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Bibliografia.
ISBN: 978-65-81368-23-4
https://doi.org/10.37008/978-65-81368-23-4.21.07.21
ISBN 978-65-81368-23-4
www.editorabagai.com.br /editorabagai
/editorabagai contato@editorabagai.com.br
JOSINEY FARIAS DE ARAUJO
organizador
ENSINO DE CIÊNCIAS:
diálogo entre saberes e práticas
1.ª Edição - Copyright© 2021 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Bagai.
Revisão Os autores
8
O DESAFIO DA INTERDISCIPLINARIDADE
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NOS
ANOS INICIAIS
INTRODUÇÃO
1
Doutora em Educação (PUC-Rio). Pesquisadora do GEFOCC (PUC-Rio).
CV: http://lattes.cnpq.br/8254767650606079
9
Josiney Farias de Araujo (org.)
O MOVIMENTO INTERDISCIPLINAR NA
EDUCAÇÃO
10
Ensino de Ciências
11
Josiney Farias de Araujo (org.)
12
Ensino de Ciências
13
Josiney Farias de Araujo (org.)
14
Ensino de Ciências
2
Alguns autores têm evitado a expressão “senso comum” por considerarem que os conhecimentos
cotidianos emanam de diferentes fontes e a expressão pode ter um sentido restritivo, além de alguns
considerá-la depreciativa. Ao utilizarmos o termo, abolimos qualquer conotação depreciativa desse
tipo de conhecimento e o utilizamos por considerá-lo mais adequado em relação ao contexto.
15
Josiney Farias de Araujo (org.)
17
Josiney Farias de Araujo (org.)
CONSIDERAÇÕES
19
Josiney Farias de Araujo (org.)
20
Ensino de Ciências
REFERÊNCIAS
ABREU JÚNIOR, L. Conhecimento transdisciplinar: o cenário epistemológico da com-
plexidade. Piracicaba: Editora Unimep, 1996.
CHASSOT, A. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo: Cortez, 2008.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
21
CONHECIMENTO SOBRE ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL E SEGURANÇA ALIMENTAR DE
ESTUDANTES DO 9º ANO REGULAR E DA
EJA DE UMA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL
DE PALMAS, TOCANTINS
INTRODUÇÃO
3
Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social (UFT). Coordenadora Pedagógica
(SEMED - Palmas/TO). CV: http://lattes.cnpq.br/7812798136297314
4
Pós-doutorado em Microbiologia de Alimentos (UFT). Doutorado em Genética, Conservação
e Biologia Evolutiva (INPA). CV: http://lattes.cnpq.br/6085272590275332
5
Doutorado em Educação (UNESP). Professor adjunto (UFT).
CV: http://lattes.cnpq.br/3011641878605040
22
Ensino de Ciências
23
Josiney Farias de Araujo (org.)
METODOLOGIA
24
Ensino de Ciências
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Porcentagem das respostas dos alunos entrevistados sobre a seguinte per-
gunta: Você já ouviu falar de alimentos orgânicos?
Estudantes Estudantes da
Respostas regulares EJA
Total % Total %
Sim 24 40 29 63
Não 10 17 6 13
Muito pouco 26 43 11 24
TOTAL 60 100 46 100
25
Josiney Farias de Araujo (org.)
forma usual por esses estudantes, que alegaram as condições financeiras serem
obstáculos para uma melhor dieta. Os dados desse estudo apontaram ainda que
a alimentação tem influenciado de forma negativa na saúde desses estudantes.
Para esses autores, a escola se torna um local relevante para a construção e
contribuição de hábitos alimentares mais saudáveis.
Dessa forma, a política de promoção da alimentação escolar poderia,
por exemplo, permitir a construção de hortas orgânicas, incluindo atividades de
jardinagem, boas práticas no manejo de alimentos e monitoramento do estado
nutricional das crianças em idade escolar (CAMOZZI et al., 2015). Assim, o
resgate do cultivo da terra, a reflexão sobre a importância do consumo de alimentos
orgânicos e a abordagem deste tema na sala de aula poderia estimular hábitos
alimentares mais saudáveis e promover a educação nutricional da comunidade
escolar. Além disso, também poderia permitir o despertar dos valores sociais
dos estudantes, tais como senso de responsabilidade e consciência de questões
relacionadas ao meio ambiente (LUCENA et al., 2015).
Como 43% dos estudantes do 9º ano regular do ensino fundamental
relataram conhecer pouco sobre o assunto, é recomendável que haja uma maior
conscientização deste público em particular sobre alimentação e agricultura
orgânica, assim como sua importância e benefícios para a saúde e o meio
ambiente. É importante destacar que o uso intensivo de agrotóxico tem gerado
vários problemas, como a contaminação de alimentos, solo, água, animais; a
intoxicação dos agricultores; a resistência a patógenos e plantas invasoras; o
desequilíbrio biológico e a redução da biodiversidade (LUCENA et al., 2015).
Para os estudantes da 9ª ano regular que mencionaram ter conhecimentos
sobre o assunto, a alimentação orgânica refere-se a frutas como mangas, maçãs,
melancias, peras e uvas. Para os estudantes da EJA, alimentos orgânicos se
referem a alimentos naturais, plantas ou alimentos sem agrotóxicos, tais como
vegetais e frutas. Entretanto, vale a pena mencionar a fala de dois estudantes
da EJA, onde eles mencionam a dificuldade em encontrar alimentos livres de
agrotóxicos e a necessidade do uso de agrotóxicos na produção de alimentos
para a humanidade:
“Sim, mas em nosso dia-a-dia é muito difícil alimen-
tar-se sem agrotóxicos. No passado, era muito mais fácil
encontrar alimentos sem agrotóxicos” (B, 7° ano, EJA).
26
Ensino de Ciências
Estudantes Estudantes da
Respostas regulares EJA
Total % Total %
Sim 24 40 25 54
Não 19 32 9 20
Muito pouco 17 28 12 26
TOTAL 60 100 46 100
Também foi detectado neste estudo que 92% (n=55), dos estudantes do
9° ano regular do ensino fundamental acreditam que a má alimentação interfere
significativamente na vida das pessoas; para 5% (n=3) não há interferencias e
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Josiney Farias de Araujo (org.)
Estudantes Estudantes de
Respostas regulares EJA
Total % Total %
Sim 55 92 39 85
Não 3 5 4 9
Muito pouco 2 3 3 6
TOTAL 60 100 46 100
Em diálogo com esta análise, foi possível identificar que, para mais de 80%
dos estudantes das duas modalidades, a alimentação impacta a qualidade de vida
e a saúde das pessoas. Esta situação ficou evidente na fala de quatro estudantes:
“Sem uma alimentação saudável, não se pode ter uma
boa qualidade de vida” (SEGS, 9° ano regular).
“Se você não tem qualidade e alimentação saudável, não
pode ser uma pessoa saudável” (YMS, 9° ano regular).
“Sim, pode, porque uma pessoa que não come correta-
mente pode ter problemas de saúde” (B, 7° ano, EJA).
“Porque se as pessoas comem mal, é mais fácil para elas
adoecer” (DMS, 9° ano, EJA).
Alimentos saudáveis, além de evitar doenças, como alterações da pressão
arterial, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, dentre outras, trazem
benefícios como, por exemplo, o fornecimento de nutrientes essenciais para
a manutenção da saúde do organismo e uma maior disposição para realizar
várias tarefas diárias.
Para 37% (n=22) dos estudantes do 9° ano regular do ensino fundamen-
tal, a equipe técnica de saúde deveria ser a responsável pelo ensino do tema
da alimentação saudável na comunidade escolar. No entanto, para 30% (n =
28
Ensino de Ciências
18) desses estudantes, a família que deveria ser a responsável por isso; e 33%
(n=20) desses discentes acreditam que a escola deveria discutir sobre este tema
durante as aulas. Para 41% (n=19) dos estudantes da EJA, a equipe técnica de
saúde deveria ser a responsável por inserir o tema da alimentação saudável na
comunidade escolar, e 46% (n=21) pensam que deveria ser responsabilidade da
família e 13% (n=6), acreditam que esta obrigação deveria ser da escola (Tabela 4).
Tabela 4. Percentual das respostas dos estudantes entrevistados, sobre a seguinte
questão: Em sua opinião quem deveria ser responsável por ensinar sobre alimenta-
ção saudável?
Estudantes Estudantes de
Respostas regulares EJA
Total % Total %
Escola 20 33 6 13
Família 18 30 21 46
Equipe Técnica 22 37 19 41
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Josiney Farias de Araujo (org.)
30
Ensino de Ciências
Estudantes Estudantes de
Respostas regulares EJA
Total % Total %
Sim 26 43 33 72
Não 15 25 4 9
Muito pouco 19 32 9 19
TOTAL 60 100 46 100
Fonte: Elaborado pelos autores, 2016.
Dessa forma, podemos constatar que para a maioria dos estudantes entre-
vistados, a Ciências contribuiu para o conhecimento sobre alimentação saudável e
segurança alimentar. No entanto, como afirma Accioly (2009), promover discussões
pedagógicas sobre alimentação saudável e segurança alimentar nas salas de aula
deve ser visto como um processo a ser desenvolvido de forma interdisciplinar e
intersetorial. Portanto, não deve ser uma prática exclusiva do ensino de ciências
e biologia, mas deve abranger outras disciplinas do currículo escolar. Esse tema
pode ser abordado em disciplinas como a arte, com o uso da dramatização sobre
o assunto; nas disciplinas de geografia e história, com base no papel econômico
e cultural da alimentação; na língua portuguesa através do estímulo à produção
textual relacionada à alimentação; e na educação física, onde o desempenho da
alimentação para a manutenção da saúde corporal poderia ser enfatizado.
Além disso, estes dados reforçam a tese de que novas tecnologias de
informação e comunicação também podem permitir a disseminação de informa-
ções relacionadas à alimentação saudável e alertar a sociedade sobre os perigos
de comer alimentos industrializados, incentivando assim a adoção de hábitos
alimentares mais saudáveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
6
Agradecemos ao Curso de Ciências Biológicas EaD da Universidade Federal de Tocantins
- UFT, Brasil; aos estudantes entrevistados e toda a equipe da escola municipal pesquisada, em
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Josiney Farias de Araujo (org.)
Palmas, Tocantins.
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Ensino de Ciências
REFERÊNCIAS
ACCIOLY, E. A escola como promotora da alimentação saudável. Ciência em Tela,
Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 1-9, 2009.
FAO/WHO. Basic texts on food hygiene. Roma: Codex Alimentarius Comission, 1997.
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Josiney Farias de Araujo (org.)
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POTENCIAL SUSTENTÁVEL DA
APLICABILIDADE DA MORINGA OLEIFERA
NA COAGULAÇÃO E LIMPEZA DE RIOS E
LAGOS NA CIDADE DE MACAPÁ-AP
INTRODUÇÃO
7
Doutor em Ensino (UNIVATES). CV: http://lattes.cnpq.br/0850235689773120
8
Acadêmico Licenciatura em Letras (UEAP). CV: http://lattes.cnpq.br/0208805025903622
9
Especialista em Docência do Ensino Superior (GEA).
CV: http://lattes.cnpq.br/0641379492183029
10
Especialista em administração, orientação e supervisão escolar (GEA).
CV http://lattes.cnpq.br/5588742033873111
11
Especialista em Administração Educacional (SEMED). CV: http://lattes.cnpq.br/1174947284582130
12
Mestranda em Biodiversidade (GEA). CV: http://lattes.cnpq.br/0722682330108844
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Josiney Farias de Araujo (org.)
REFERENCIAL TEÓRICO
13
Em 2016, a ONU propôs aos líderes mundiais 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) para que, coletivamente, a humanidade pudesse dissociar o crescimento econômico da
pobreza, da desigualdade e das mudanças climáticas.
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Ensino de Ciências
A qualidade da água vem sendo, nos dias atuais, uma das grandes preo-
cupações e, certamente, será a maior problemática a ser enfrentada nos próxi-
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Josiney Farias de Araujo (org.)
mos anos. A água é essencial para a existência da vida. Entretanto, esse recurso
hídrico tem sido usado de maneira não sustentável, acarretando graves problemas
ambientais como a carência e baixa qualidade originando riscos à saúde humana.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (2011), todos os anos, dois milhões
de pessoas vêm a óbito após ingerir comida e água contaminadas.
A Moringa oleífera é um exemplo de alternativa sustentável e ecológica
como coagulante natural para rios e lagos, e vem sendo empregada, em sua
grande maioria, nas regiões brasileiras com escassez de água representa grande
dificuldade para a população. Soriani (2015) constatou que a Moringa oleífera
é planta que apresenta uma proteína catiônica, cerca de 40 %, de alto peso
molecular que desestabiliza as partículas presentes na água e flocula os coloides.
Assim, quando o pó das sementes da Moringa oleifera é acrescentado
à água turva, essas proteínas liberam cargas positivas, o que atrai as partículas
carregadas negativamente como barro, argila, bactérias e outras partículas tóxicas
presentes na água (PEREIRA et al., 2014). Desta forma, quando as proteínas
se ligam com as cargas negativas, as partículas se acrescentam e ocorre a for-
mação de flocos, a dinâmica desse processo é chamada de floculação. Assim, as
partículas acabam por sedimentar-se (PEREIRA et al., 2014).
Para Siqueira (2015), o tratamento da água com a semente triturada pode
ser efetivado em diferentes lugares, a baixo custo e sem o emprego de energia
elétrica. Deste modo, a utilização da Moringa olifera pode ser uma alternativa
sustentável no tratamento simplificado de águas superficiais para abastecimento
humano e melhoria de ambientes aquáticos.
Piveli e Kato (2006) corroboram ainda como aportes teóricos ao afir-
marem que a presença da turbidez gera a diminuição de intensidade dos raios
luminosos que penetram no corpo d’água, assim, influindo nas características
do ecossistema aquático, e quando as partículas se sedimentam, compõem ban-
cos de iodo onde a digestão anaeróbica leva à formação de gases metano e gás
carbônico, principalmente, além de nitrogênio gasoso e do gás sulfídrico, que
apresentam características malcheirosos. Desta maneira, a elevação dessa variável
desequilibra a cadeia trófica, originando modificações nos ciclos biodinâmicos,
interferindo na velocidade e na intensidade da ação fotossintética, acarretando
prejuízos aos peixes (ALCÂNTARA, 2006).
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Ensino de Ciências
METODOLOGIA
TIPO DE PESQUISA
CARÁTER DA PESQUISA
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Josiney Farias de Araujo (org.)
RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Ensino de Ciências
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Josiney Farias de Araujo (org.)
MAPA CONCEITUAL
14
São representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos
ligados por palavras. São utilizados para auxiliar a ordenação e a sequenciação hierarquizada dos
conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aprendizado significativo do aluno.
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Ensino de Ciências
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Josiney Farias de Araujo (org.)
CONSIDERAÇÕES
44
Ensino de Ciências
REFERÊNCIAS
ALCÂNTARA, E. H. Análise da turbidez na planície de inundação de Curuaí (PA,
Brasil) integrando dados telemétricos de imagens MODIS/TERRA. INPE, 2006.
ANWAR, F. et. al. Moringa oleifera: a food plant with multiple medicinal uses. Phy-
totherapy Research, 2007.
CHASSOT, A. Alfabetização científica. 6ª Ed. Rio Grande do Sul: Editora Unijuí, 2014.
EDWARDS, B. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
45
Josiney Farias de Araujo (org.)
PIVELI, Roque Passos; KATO, Takayuki Mário. Qualidade das águas e poluição:
Aspectos Físico-químico, 2006.
46
QUEBRA-CABEÇA E JOGO DE TABULEIRO
SOBRE O CRÂNIO DOS VERTEBRADOS:
APRENDENDO COM JOGOS
PEDAGÓGICOS
INTRODUÇÃO
15
Graduando em Ciências Biológicas (UNEMAT). CV: http://lattes.cnpq.br/3710061389597391
16
Graduanda em Ciências Biológicas (UNEMAT). CV: http://lattes.cnpq.br/5256871091861274
17
Doutorado em Zoologia (UFPR). Professor (UNEMAT).
CV: http://lattes.cnpq.br/9473229586446780
47
Josiney Farias de Araujo (org.)
48
Ensino de Ciências
nos pesquisadores nas última décadas, visto que essa estrutura, por se tratar de
uma parte protetora dos órgão sensoriais, e estudá-la tanto assim só é possível
devido sua função, que devida a pouca flexibilidade para mudanças evolutivas
tornando essa porção do esqueleto bastante conservadora e consequentemente
de grande importância para análises filogenéticas (MAIOLINO; VALENTE;
2009), o que ajuda a Ciência a tentar achar a resposta de onde a humanidade veio
e qual o ancestral comum que liga os seres vivos em uma grande cadeia evolutiva.
Diante disso, para se explicar esse conteúdo em sala de aula, principalmente
no Ensino Fundamental, a proposta dos jogos didáticos vem para favorecer e
propor uma melhoria no ensino (CAMPOS et al., 2003). No entanto, uma
das principais barreiras em se utilizar os jogos didáticos no processo de ensi-
no-aprendizagem está em superar as estratégias tradicionais na educação, visto
que as crianças do século XXI estão a todo momento em contato com as mais
diversas inovações tecnológicas, assim, fazer com que os jogos sejam atrativos se
torna um desafio a mais para o educador que precisa propiciar a aprendizagem
mais significativa, tornando o aluno mais participativo, colaborativo e motivado
(GARCIA; NASCIMENTO, 2017).
Vale ressaltar também que, quando o aluno se sente motivado e entusias-
mado, os jogos se tornam ferramenta ideal para o processo de aprendizagem,
já que a medida que o aluno aprende o conteúdo passado pelo professor ele
também desenvolve e enrique sua personalidade por meio da experiência social
e pessoal no ato de jogar e brincar (CAMPOS et al., 2003).
Além disso, o ato de ensinar ciências contribui para que os alunos tenham
contato com a cultura científica desde cedo, o que lhes permite enxergar o mundo
de forma mais crítica e com maior discernimento, além de contribuir para a criação
de valores e habilidades que formação seu caráter e personalidade. Outro ponto
que se destaca no ensino de ciências para crianças é que o mesmo pode despertar a
curiosidade e a imaginação pela área científica, fazendo com que mais jovens se inte-
ressem em seguir uma carreira cientifica (VIECHENESKI; CARLETTO, 2013).
Pensando nisso e com base na leitura do livro de (USBERCO et al.,
2011), livro didático destinado para o ensino de Ciências para ser ministrado
no 6° ano é que decidimos desenvolver um jogo dinâmico, de forma didática
e intuitiva para o ensino do sistema esquelético com ênfase no crânio, para ser
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Josiney Farias de Araujo (org.)
DESENVOLVIMENTO
Fonte: os autores.
51
Josiney Farias de Araujo (org.)
Figura 2 – Modelo do tabuleiro com todas as partes do jogo construído para ser
utilizado pelos estudantes.
Fonte: os autores.
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Ensino de Ciências
CONSIDERAÇÕES
Atualmente o ensino não é mais como alguns anos atrás, onde nas salas de
aula havia somente o professor falando e aluno anotando. E de fato, precisamos
rever estas formas de ensinar frente a uma nova geração de alunos que também
não aprendem mais apenas como as gerações passadas. Nesse sentido, a inovação
no processo de ensino é necessária e, para se renovar o ensino de Ciências por
exemplo, necessitamos de uma renovação epistemológica dos professores, e nem
sempre essa inovação precisa ser algo de difícil acesso ou muito tecnológico.
Nesse sentido, o uso de jogos didáticos no processo de ensino traz inú-
meros benefícios para o desenvolvimento dos estudantes, pois além de trabalhar
o desenvolvimento psicocognitivo, as relações interpessoais com professores e
demais alunos, de ajudar na aquisição de novas posturas e ações dentro da sua
comunidade/sociedade, este tipo de ação também ser utilizada como uma valiosa
ferramenta facilitadora de ensino, pois é uma estratégia que tira os estudantes
da rotina de aulas “expositivas tradicionais”. Considerando isso, os jogos didá-
ticos podem ser um diferencial nas aulas, principalmente no Ensino Básico,
por associar aprendizado (pautado na construção do conhecimento) e diversão.
Vale ressaltar que os jogos a serem utilizados devem ser pensados e ela-
borados de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017),
para que o jogo não perca seu foco e propósito de ensinar de forma significativa,
pois caso não haja um bom planejamento, o uso do jogo pode ser entendido pelo
aluno apenas como um momento de brincadeira, sem o intuito pedagógico de
aprendizagem que é esperado.
53
Josiney Farias de Araujo (org.)
REFERÊNCIAS
ANDRADE-FILHO, Eládio Pessoa de; PEREIRA, Francisco Carlos Ferreira. Ana-
tomia Geral. 1. ed. Sobral: Inta, 2015.
CAMPOS, Luciana Maria Lunardi et al. A produção de jogos didáticos para o ensino de
ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. Caderno dos Núcleos
de Ensino, v. 47, p. 47-60, 2003.
GARCIA, Lilian Fialho Costa; NASCIMENTO, Patrícia Maria Pereira. O jogo didático
no ensino de ciências: uma análise do jogo “descobrindo o corpo humano”. Anais XI
Encontro de Pesquisa em Educação em Ciências, p. 1-11, 2017.
USBERCO, João et al. Companhia das Ciências. v. 6. São Paulo. Editora: Saraiva, 2011.
VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para quê ensinar ciên-
cias para crianças. Revista brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 6, n. 2, 2013.
54
Ensino de Ciências
Nota: informações deste capítulo foram publicadas como Resumo Expandido durante
a Semana de Biologia de Tangará da Serra 2021/1 (SEBIOTAS 2021).
55
PALMEIRA BOCAIUVA: CIÊNCIAS
DE SABERES E PRÁTICAS COM OS
CHIQUITANO
18
Mestre em Ciências Ambientais (UNEMAT). Pedagogo. Servidor (Vila Bela da Santíssima
Trindade – MT). CV: http://lattes.cnpq.br/8461506995455809
56
Ensino de Ciências
57
Josiney Farias de Araujo (org.)
58
Ensino de Ciências
Imagem I – Palmeira Bocaiuva preservada em meio aos cultivares - Roça; Imagens II,
III e IV – Palmeira Bocaiuva e Moradia; Imagem V - Palmeirais Bocaiuva preservada
em pastagem pecuária, detalhe a outras espécies palmeiras mortas.
FIGURA 03 –MANEJO
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Josiney Farias de Araujo (org.)
FIGURA 04 –MANEJO
FIGURA 05 –MANEJO
Imagem I: Bebida Chicha de Bocaiuva; II e III – Frutos sendo assado para consumo.
60
Ensino de Ciências
61
Josiney Farias de Araujo (org.)
amêndoas produzia óleo. Quase todas essas práticas já não são praticadas com
intensidade, restringindo somente os frutos e castanhas são consumidos in natura.
FIGURA 06–DESAFIOS A ESPÉCIE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BALÉE, W. Footprints of the Forest. Ka’apor Ethnobotany – the Historical Ecology of
Plant Utilization by an Amazonian People. Columbia University Press. New York, 1994.
BALSLEV, H. Bernal, R e Fay, M.F. Palms: emblems of tropical forests. The Linnean
Society of London, Botanical Journal of the Linnean Society, 182, 195–200, 2016.
COUVREUR T. L. P.; FOREST, F.; BAKER. W. J. Origin and glo- bal diversification
patterns of tropical rain forests: inferences from a complete genus-level phylogeny of
palms. BMC Biology 9:44, 2011.
DRANSFIELD, J.; et al. Genera palmarum: the evolution and classification of palms.
U.K.: Kew Publishing, 2008.
FUENTES, A.; KILLEEN, T. J.; JARDIN, A. Guia de los Arboles y Arbustos del
Bosque Seco Chiquitano, Bolívia. Editora FAN, Santa Cruz de la Sierra, 2003.
HENDERSON, A. Evolution and ecology of palms. New York: NYBG Press, 2002.
63
Josiney Farias de Araujo (org.)
______. Os índios das águas pretas: modo de produção e equipamentos produtivos. São
Paulo: Companhia das Letras: Editora da Universidade de São Paulo, 1995.
SILVA, M. et al. Nomes vulgares de plantas amazônicas. Manaus, INPA; CNPQ, 1977.
64
EDUCAÇÃO AMBIENTAL UMA PROPOSTA
DE CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
- O CASO DA ESCOLA ESTADUAL CARLOS
IRIGARAY FILHO
INTRODUÇÃO
19
Especialista em Educação, Docência do Ensino Superior (UNIDOCTUM). Professor (SEDUC/
MT). CV: http://lattes.cnpq.br/5165828772886933
20
Especialista em Educação, PROEJA. Professora (SEDUC/MT).
65
Josiney Farias de Araujo (org.)
DESENVOLVIMENTO
Podemos assim dizer que dos objetivos pautados para a educação ambien-
tal, a sensibilização ambiental é um processo que nos faz olhar numa direção
antes distante do campo de motivação e que insere o sujeito num mundo que
se quer ver (re)descoberto, ou simplesmente notado.
No Brasil o histórico da Educação Ambiental, se inicia no período
colonial, no entanto era marcado por práticas informais, no entanto com ações
e relevância que garantiam a continuidade e proteção da fauna e flora. “A
educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação
do conhecimento sobre o meio ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e
utilização sustentável dos seus recursos”. (SILVA, 2012, p. 04).
A década de 2000 inicia-se com uma forte discussão sobre a prática da
E.A. e o cumprimento de tratados realizados na década anterior. Intensificam
também as formações de multiplicadores, assim como os eventos de níveis,
locais, regionais, nacionais e internacionais, bem como as produções cientificas
nessa área. Outro ponto culminante é a intensificação das leis que resguardam
e garantam a continuidade da vida no planeta, ambientalmente equilibrada.
Segundo a UNESCO, “Educação ambiental é uma disciplina bem esta-
belecida que enfatiza a relação dos homens com o ambiente natural, as formas
de conservá-lo, preservá-lo e de administrar seus recursos adequadamente”
(UNESCO, 2005, p. 44). Sendo a EA um processo educativo e político a busca
por estratégias pedagógicas é um exercício diário onde o conhecimento científico
ora adquirido é tão importante quanto a vivência popular, o fazer cotidiano nos
mais diversos territórios.
Na pratica o projeto em 2011, foi pensado para as duas maiores escolas
no município a Escola Estadual Carlos Irigaray filho e a Escola Municipal
Professora Elzinha Lizardo Nunes. Tendo como público alvo os alunos do
ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos – EJA. O
66
Ensino de Ciências
projeto tinha como nome “RE” FLORESTAR – fase I. e sua natureza prioritária
era meio ambiente e sociedade. E tinha como ponto de partida sensibilizar a
comunidade local da importância da nossa flora do cerrado que vem sendo
devastada pela ação do homem à procura de melhores sobrevivência e especulação
financeira. Visava também conhecer as plantas de origem de nossa comunidade
e sua importância na alimentação e cultura local, visava também o incentivo à
pratica do reflorestamento e sustentabilidade. As mudas desta etapa do projeto,
foram adquiridas através de parcerias com o viveiro municipal e Coordenação
de Meio Ambiente no município; Contando com a participação dos alunos e
da comunidade local. Os alunos e a comunidade, envolvidos tiveram noções
teóricas sobre legislação ambiental, monitoramento de água, preservação do
cerrado com materiais produzidos pelos professores envolvidos.
Dando sequência ao projeto já iniciado no ano letivo anterior, foi pro-
posto que voltasse mais especificamente para o município de Alto Taquari e
suas mazelas ambientais, em consonante a isso os alunos envolvidos foram
exclusivamente da Escola Estadual Carlos Irigaray Filho, sendo alunos do ensino
fundamental, ensino médio e EJA.
Teve como tema do projeto Produção de Biocombustíveis em Alto Taquari
– MT, e sua natureza prioritária: Meio Ambiente, Conservação e Preservação
Ambiental. Onde foi planejado e estudado os efeitos causados pela Usina em
nosso município e suas práticas em nossa região, bem como sensibilizar a comu-
nidade local de sua importância econômica, social e ambiental para o meio em
que vivem. Propôs e elaborou exsicatas com os exemplares de nossas plantas
nativas. Fazendo com que fiquem registrados estas plantas tão importantes para
o equilíbrio biológico, manutenção das espécies e das comunidades em primeiro
plano no que se refere à alimentação e sustentabilidade.
Como metodologia o projeto foi de incentivo a observar práticas de
produção da usina ETH. Unidade Alto Taquari, e mecanismos de práticas de
educação ambiental, pesquisas bibliográficas em livros, jornais, TV, revistas,
in net, que mediante essas pesquisas foi possível fazer análises do processo de
produção de biocombustíveis.
Os objetivos e cronogramas propostos foi cumprido parcialmente, sendo
que era previsto uma visita a unidade local da usina, porém não foi possível realizar
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CONSIDERAÇÕES
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Ensino de Ciências
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais.
Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde. Secretaria de Educação Fun-
damental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
DCN http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=-
15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 22 jun. 2021.
PNEA - http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/lei9795.pdf
Acesso em: 24 jun. 2021.
75
ANATOMICAL DESCRIPTION OF
GYNOECIUM OF OXYPETALUM
APPENDICULATUM MART. (APOCYNACEAE/
ASCLEPIADOIDEAE): TAXONOMIC AND
REPRODUCTIVE IMPLICATIONS
INTRODUCTION
The flowers of Apocynaceae are considered the most complex among the
angiosperms, due to the occurrence of unions between the floral elements of the
same whorl and between elements of different whorls, this process being called
synorganization (WIEMER et al., 2012; ENDRESS, 2016; ENDRESS et al.,
2014; ENDRESS et al., 2007). This synorganization culminates in the origin
of a new floral structure, the gynostegium, formed by the union of androecium
and gynoecium, which guarantees an optimization in the reproduction process
(ENDRESS, 2016; ENDRESS et al., 2014; VIEIRA et al., 2012; ENDRESS,
1982). The gynostegium is widespread in the genera of the subfamily Ascle-
piadoideae, being cited as an artifact of taxonomic significance in the group
(ENDRESS, 2016; VALENTE & COSTA, 2005; ENDRESS & BRUYNS,
2000; KUNZE, 1994; LIEDE & KUNZE, 1994). The most significant diffe-
rence is the longitudinal conformation of the anthers around the stylet and the
stigma, ensuring peculiar characteristics to each species (RAPINI et al., 2011;
KUNZE & WANNTORP, 2008).
Oxypetalum R.Br. is the largest neotropical genus of Asclepiadoideae
with approximately 130 species, all exclusively Neotropical, being its center of
diversity in Argentina, Brazil, and Paraguay (KELLER et al., 2021; MARTIN
et al. 2017). This genus is included in the Clade MOOG, group formed by the
21
Doutor em Botânica Aplicada (UFLA). CV: http://lattes.cnpq.br/1080176434102436
22
Doutora em Botânica Aplicada (UFLA). CV: http://lattes.cnpq.br/7427539615822124
23
Doutor em Botânica Aplicada (UFLA). CV: http://lattes.cnpq.br/5115619055593854
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Ensino de Ciências
77
Josiney Farias de Araujo (org.)
DEVELOPMENT
METHODS
Flowers are pentameric, that is, five sepals and five petals that alternate
with each other. The latter alternates with the five corona elements and the five
stamens; the calyx is dialysepalous with green sepals; the corolla is gamopetalous
and lobed at the apex, the petals have double coloring, their abaxial surface is
yellowish-green and the adaxial is yellowish-green with prevailing vinaceous
tinges (Figure 1A); the corona is greenish-cream (Figure 1A) with rounded
78
Ensino de Ciências
lobes located around the gynostegium which are fused at the base but free at
the apex (Figure 1A – C, AB).
The pentagonal gynostegium is composed by the fusion of anthers to
the style head (Figure 1B-E); gynostegium apex is prolonged into a vinaceous,
bifid appendage ramified above the median portion (Figure 1B-C). Each of the
five anthers is covered with an appendage named denticle (Figure 1B - DE);
the filament is subsessile (Figure 1B); the anthers present a winged, laterally
suboblong expansion called anther wing. The junction of two adjacent wings
forms a guide rail.
Gynoecium comprises two carpels fused at style and style head, with
free ovaries. The five receptive parts of stigma are located on the gynostegium,
more precisely behind the translators (see retinaculum - brownish) (Figure
1B, E - GI).
79
Josiney Farias de Araujo (org.)
The gynoecium is composed of two carpels, free in the ovary and stylus
and fused at the apex of the stylus and stigma forming the gynostegium (Figure
2A). Around the gynostegium five anthers are enshrined.
In the region corresponding to the ovary base uni-stratified epidermis
were noticed, cells of variable shape and size presenting a larger diameter in the
periclinal direction covered by a thin, smooth cuticular layer in some striated
stretches. Occurrence of numerous multicellular trichomes, with a frequency
of 1-2 smaller cells at the base (Figure 2A). The five anthers are juxtaposed in
the apical portion of the stylet, part that already corresponds to the head of the
gynostegium (Figure 2B).
In the central part, two carpels separated from each other by a central
opening are observed. The dorsal walls of the ovary, close to the vascular bundles,
are not delimited because their cells are still closely related to the cells of the
peripheral parenchymal tissue. The ventral walls of the carpels, juxtaposed to
the central opening, as well as the placental regions are made up of a compact
parenchyma of smaller cells, with thin walls, without meatus (Figure 2C, D, E).
Placental regions have two pairs of vascular bundles and laticifers also
occur. Some ovules are also seen. The two carpels are free from each other in the
basal region (Figure 2C, D). The carpel walls are covered by two epidermis: an
adaxial or external epidermis, uni-stratified, contiguous to the inner wall of the
gynostegium with cells of rectangular section, with larger diameter in the anti-
cline direction, covered by a thin and smooth cuticle, and the abaxial epidermis
or internal lining in the internal wall of the locule, it is also uni-stratified, with
rectangular cells with a larger diameter in the periclinal direction, covered by
a thin and smooth cuticular layer. The median part of the carpel wall presents
several layers of small parenchymal cells, heterodimensional, with thin walls
and with rare meatus (Figure 2E, F).
The placenta is constituted in its internal part by a parenchymal tissue, a
nourishing tissue, with small cells, approximately cubic, of thin wall, with meatus
and secondary compounds between them (Figure 2C, D). At the ovule insertion
sites, the placental wall consists of an epidermis of cells rich in cellular content,
of variable shape and size, with a relatively thick cuticle. This epidermis can be
continuous or create projections for the fixation of the ovule, thus forming the
80
Ensino de Ciências
funicles. Carpels show marginal placentation, with the eggs developing on the
inner or abaxial surface (Figure 2E, F).
In the region that corresponds to the base of the stylets of the two
carpels, the stylets are not merged, and in cross section they show an oval to
circular contour, showing two collateral libero-woody bundles, one for each
81
Josiney Farias de Araujo (org.)
stylus, and are surrounded by some secondary compounds (Figure 2G). They
consist of a unified stratified epidermis with small cells of uniform shape and
size, thin membranes, smooth cuticle. Below the epidermis, a parenchyma is
located with several layers of relatively small, heterodimensional cells and few
intercellular spaces. In this parenchyma, and occupying opposite positions in
the two stylets, remains of placental epidermal tissue, forming the stylet canal,
surrounded by smaller cells, constituting the nourishing tissue.
At the level of the membranous appendages, it is observed the stigma,
of subcircular section, with uni-stratified epidermis, of papillary cells, covered
by a striated cuticle. The parenchyma with several layers of heterodimensional
cells, with small intercellular spaces just below the epidermis becomes more
uniform up to the center, where it involves the two vascular bundles of the
stylets, fused there in one, and surrounded by elements of the liber; in the
parenchyma band that joins the mentioned bundles, small groups of elements
of the internal liber are observed. At a higher level, the stigma begins to divide,
appearing bifid, towards the apex.
The pentagonal gynostegium found in Oxypetalum appendiculatum is
widespread in the “Clado MOOG” of Asclepiadoideae. The gynostegium of
Asclepiadoideae represents a highly synorganized complex structure, in which
the fusion between the anthers and the stylus head is preserved in numerous
evolutionary changes (DEMARCO, 2017; RAPINI et al., 2011; KUNZE
& WANNTORP, 2008; KUNZE, 2005). The adnation of the anthers to the
gynoecium gives a unique conformation capable of individualizing species of
Oxypetalineae with precision (KUNZE & WANNTORP, 2008).
Another important aspect in the delimitation of taxa in this group is
the bifid attachment of the gynostegium. In a study carried out by Silva et al.,
(2008), 25 species of Oxypetalum had their segregation reinforced by the bifid
attachment, where characteristics such as the length, the turning and the color of
this region provide taxonomic subsidies. Oxypetalum insigne var. insigne (Decne.)
Malme and Oxypetalum globolsum C. Ezcurra & C. M. Martin are some of the
few species in the group that do not have a bifid conformation of the annex,
but are globose (SILVA et al., 2008; MARTIN et al., 2017). The gynostegium
crown, together with the bifid attachment, strongly differentiated from the stem
82
Ensino de Ciências
CONSIDERATIONS
83
Josiney Farias de Araujo (org.)
taxon and other species of this genus, in addition to promoting probably better
reproductive efficiency.
REFERENCES
DEMARCO, D. Floral glands in asclepiads: structure, diversity and evolution. Acta
Botanica Brasilica. n. 31, p. 477-502, 2017.
84
Ensino de Ciências
KUNZE, H., WANNTORP, L. Corona and anther skirt in Hoya (Apocynaceae, Mar-
sdenieae). Plant Systematics and Evolution. n. 271, p. 9-17, 2008.
KUNZE, H. Morphology and evolution of the corolla and corona in the Apocynaceae
s. l. Botanische Jahrbücher fur Systematik. n. 126, p. 347–383, 2005.
KUNZE, H. Morphology of the stamen in the Asclepiadaceae and its systematic rele-
vance. Botanische Jahrbücher fur Systematik. n. 118, p. 547–579, 1996.
LIEDE, S., KUNZE, H. A descriptive system for corona analysis in Asclepiadaceae and
Periplocaceae. Plant Systematics and Evolution. n. 185, p. 275 – 284, 1994.
O’BRIEN, T.P.; FEDER, N. & MCCULLY, M.E. Polychromatic staining of plant cell
walls by toluidine blue O. Protoplasma. v. 59, p. 368-373, 1964.
RAPINI, A.; KOCH, I.; KINOSHITA, L.S.; SIMÕES, A.O., SPINA, A.P. Apocynaceae.
In: Forzza, R.C. et al. (eds.). Lista de espécies da flora do Brasil. Jardim Botânico do
Rio de Janeiro. 2021. Disponível em <http://floradobrasil. jbrj.gov.br/2021/FB000048>.
85
Josiney Farias de Araujo (org.)
SILVA, N.M.F.; VALENTE, M.C.; PEREIRA, J.F.; FILHO, G.M.A. & ANDRADE,
L.R. Morfoanatomia de espécies brasileiras de Oxypetalum (Asclepiadoideae-Apocyna-
ceae). Rodriguésia. v. 59, p. 915-948, 2008.
WIEMER, A.P., SÉRSIC, A.N., MARINO, S., SIMÕES, A.O., COCUCCI, A.A.
Functional morphology and wasp pollinations of two South American asclepiads
(Asclepiadoideae – Apocynaceae). Annals of Botany. n. 109, p. 77-93, 2012.
86
VALORIZANDO OS SABERES
TRADICIONAIS DO ARTESANATO DE
ARGILA DA COMUNIDADE ÁGUA BOA II
EM ATIVIDADES DE ENSINO DE CIÊNCIAS
INTRODUÇÃO
24
Licencianda em Educação do Campo (UFMG). CV: http://lattes.cnpq.br/8641099571625832
25
Mestre em Educação e Docência (UFMG). CV: http://lattes.cnpq.br/1524304388085935
26
Doutora em Educação (UFMG). Professora (UFMG). CV: http://lattes.cnpq.br/8502422679229022
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Josiney Farias de Araujo (org.)
88
Ensino de Ciências
27
Buiões, termo popular utilizado pelas artesãs para referenciar a um tipo de jarro semelhante
com o bule. O buião era colocado com água no canto do fogão à lenha para aproveitar a temperatura,
enquanto faziam o cozimento dos alimentos a água esquentava.
28
A entrevista foi realizada em abril de 2020 para levantamento dos dados discutidos neste trabalho.
As falas da entrevistada foram gravadas, posteriormente transcritas e adequadas às normas cultas.
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Josiney Farias de Araujo (org.)
até hoje, não acabou. É uma cultura de muitos anos e de muito valor para comunidade.
Minha bisavó fazia, depois veio as tias e eu faço até hoje vasilha de barro é uma
característica daqui. Minha mãe até aprendeu a fazer algumas peças comigo. Tudo
o que conquistei antes de me casar e no início do meu casamento foi fazendo vasilha:
comprei cama, colchão e outras coisinhas fazendo vasilha pra mim e trabalhando para
os outros para fazer um [pé de] meia”.
A fala da artesã perpassa os diversos fatores da vida desses sujeitos
influenciadas pelo artesanato: a materialidade de sua vivência – subsistência e
fonte de renda, a tradição no manejo da argila e sua importância na constitui-
ção cultural e comunitária. Contudo, esse trabalho vem sendo ameaçado não
só pela diminuta quantidade de artesãs, mas também pelo escasseamento da
matéria-prima nas proximidades de Água Boa II. Além disso, são utilizados
dois tipos de argila29 que são encontrados, geralmente, em terrenos de terceiros
com diferentes tipos de solo. Deste modo, os ceramistas passaram a depender
da anuência dos proprietários das terras onde são encontrados os tipos de argila
para obter a matéria-prima.
O transporte da argila também se mostra como mais um obstáculo para
o trabalho, pois as artesãs levam os sacos de argila em carrinhos de mão, bicicleta
ou carro de boi, sendo esse um trabalho físico muitas vezes árduo, somado à
extração e à coleta da lenha para a queima das peças. Ao chegarem em casa com
a argila, é necessário colocá-la ao Sol para que fiquem totalmente secas, misturar
os dois tipos de argila, pisar e peneirar. Logo após, à mistura em pó, é adicionada
água até que se obtenha uma massa homogênea para a produção das cerâmicas.
A moldagem à mão das peças foi culturalmente passada de geração para geração,
tendo os ceramistas como ferramentas a sua criatividade e as sucatas encontradas
em seu próprio quintal: gravetos, palitos, sabugo de milho e “cuiteba”30.
Diante dessas considerações, acreditamos que a escola possa buscar for-
mas de ensinar voltadas para as especificidades desses sujeitos, atentando para
uma necessidade de ensino básico de qualidade, disponível para os diferentes
29
Segundo as artesãs a utilização dos dois tipos de argila (branca e preta) é importante para
qualidade das peças. A argila preta seria a responsável pela firmeza ao moldar a peça e a branca
pela maciez e para que as peças fiquem mais lisas.
30
Popularmente as artesãs da comunidade Água Boa II, chamam a ferramenta cuité de cuiteba. O
nome comum é cuité, que significa, pequena vasilha feita do fruto da cuieira, cabaça de que se faz cuias.
90
Ensino de Ciências
DESENVOLVIMENTO
ATIVIDADE 1
Do barro à arte e ciência. Vamos conhecer!
Identificar os conhecimentos prévios dos
estudantes relacionados à argila e seus
Objetivo objetos. Introduzir as questões e conteúdos
científicos associados à produção artesanal
de peças em argila.
(EF02CI01) Identificar de que materiais
(metais, madeira, vidro etc.) são feitos os
objetos que fazem parte da vida cotidiana,
como esses objetos são utilizados e com
Habilidades da Base Nacional Comum quais materiais eram produzidos no passado.
Curricular (EF02CI02) Propor o uso de diferentes
materiais para a construção de objetos de uso
cotidiano, tendo em vista algumas pro-
priedades desses materiais (flexibilidade,
dureza, transparência etc.).
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Josiney Farias de Araujo (org.)
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Ensino de Ciências
ATIVIDADE 2
Argila riqueza do solo!
31
Disponível em https://youtu.be/xNWW337ycTo. O vídeo foi feito por uma das autoras deste
trabalho, considerando o consentimento de uso de imagens. Ele está disponível na plataforma
do YouTube.
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Josiney Farias de Araujo (org.)
Retirado de CHAGAS, Aécio Pereira. Argilas as essências da terra. São Paulo: Moderna,
1996. p. 12-26.
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Ensino de Ciências
Materiais
• 1 pá;
• 1 peneira;
• 1 saco plástico;
• 1 copo de vidro.
1. Identifique a(s) área(s) que deseja realizar a(s) coleta(s) da(s) amos-
tra(s). Escolha um local que não apresenta vestígios de fertilizantes
ou corretivos. Justifique por que essa área chamou sua atenção.
2. Com o auxílio de uma pá cave um pouco de terra (quantidade
suficiente para preencher um copo de 175 ml). Em seguida, peneire
a amostra, armazenando-a em um saco plástico. Registre, em seu
caderno, o que foi retirado da amostra no processo de peneiração.
• Como uma atividade de investigação, o professor convidaria os
estudantes a pensar em um experimento associado às propriedades
do solo e suas relações com a água, discutidas no texto introdutório
de Aécio Pereira Chagas. Desta forma, os estudantes entrariam em
contato com o “fazer científico”, propondo hipóteses de investigação,
testando-as e discutindo os dados encontrados coletivamente a fim
de legitimá-los.
ATIVIDADE 3
DA ARTE À CIÊNCIA!
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Josiney Farias de Araujo (org.)
96
Ensino de Ciências
CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, C. O. Mulheres e grupos produtivos: uma análise na cooperativa de
agricultores familiares agroextrativistas de Água Boa II. Trabalho de Conclusão de
Curso (Licenciatura em Educação do Campo) – Faculdade de Educação, Universidade
Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte: p. 65. 2019.
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Josiney Farias de Araujo (org.)
de http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2016/2016_artigo_arte_uel_nelcibentogarcia.pdf. Acesso em 29 de junho de 2021.
98
EMPREENDEDORISMO VERDE: UM
ENSINO DE CIÊNCIAS DIFERENCIADO
INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
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Ensino de Ciências
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ETAPA 01
ETAPA 02
ETAPA 03
ETAPA 04
ETAPA 05
Cada sala do 9º ano foi dividi em dois grupos, para isso eu levei em
consideração o número da chamada, de 1 a 16 foram denominados “empreen-
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Ensino de Ciências
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Josiney Farias de Araujo (org.)
Figura 02. Nota de 100 Pindoramas; Produção de objetos para a venda e o Banco
Budaruiche.
Fonte: O autor.
106
Ensino de Ciências
CONSIDERAÇÕES
107
Josiney Farias de Araujo (org.)
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso (1998). As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas:
Papirus. Araújo, Luís Fernando Ferreira De; Moraes, Ana Cláudia Maciel De; Mes-
sias, Rose Mary. O ensino da metodologia ativa na aprendizagem visivel em relação
ao professor-aluno na sala de aula. In Práticas Pedagógicas E Saberes Curriculares:
Experiências, Desafios e Conquistas [Recurso Eletrônico] / [Org.] Cleber Bianchessi.
.Ed. – Curitiba, PR: Bagai, 2020.
ROSA, Sanny S. da. Construtivismo e mudança. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994.
108
CHICHA: UMA BEBIDA CULTURAL DA
ETNIA CHIQUITANA
33
Mestre em Ciências Ambientais (UNEMAT). Pedagogo e servidor (Vila Bela da Santíssima
Trindade – MT). CV: http://lattes.cnpq.br/8461506995455809
109
Josiney Farias de Araujo (org.)
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Ensino de Ciências
111
Josiney Farias de Araujo (org.)
112
Ensino de Ciências
rituais fúnebres. É uma bebida dos vivos, dos mortos, dos ancestrais e divindades,
considerada como abençoada.
Relatos memoráveis entre os Chiquitano mencionam utilizações de
troncos de madeira “os Cochos”, feitos Cedro (Cedrela Fissilis Vell) ou Chimbuva
(Enterolobium contortisiliquum (vell.) Morong), onde esses “Cochos” tinham
espaços intervalos denominados “Gavetas”, em rituais festivos como carnaval,
grandes quantidades eram servidas “centenas de litros”.
Para elaboração da Chicha de Bocaiuva, são racionados os ofícios pelos
gêneros masculinos procurar junto ao bosque e subtrair a matérias da palmeira
e feminina preparação da bebida no espaço doméstico. No processo escolha da
palmeira, são selecionados espécimes jovens com até cinco anos de período e com
primeiras frutificações realizadas, depois de derrubada, as partes aproveitáveis
para confecção bebida são recolhidas (Meristema apical: correspondente ao
palmito), o estipe é utilizado nas construções de moradias (paredes), os frutos
consumidos in natura e as folhas produção de cordas ou forragem animal.
No espaço doméstico os preparativos compreendem em processar o
palmito num pilão para fragmentação/trituração e melhor cozimento, sobre
um recipiente com água em alta temperatura, onde é fervido e retirado as
impurezas dos processos que após cozimento de média uma hora é resfriado
para ser novamente separada as impurezas por um coador e logo com tempe-
ratura natural é servida para o consumo. Assim como outras bebidas similares
de origem vegetal: mandioca ou milho, a Chicha de Bocaiuva com processo de
fermentação se tornando alcoólica, produzindo embriaguez com alto consumo.
Destaca-se um sentimento de compromisso entre os Chiquitano e a
entidade protetora dos vegetais (Dono do bosque) que influencia na escolha do
exemplar de palmeira a ser cortado, já ter frutificado ao menos uma vez e ter
contribuído para as novas gerações de espécies seguindo os ciclos biológicos da
espécie, fatos determinantes nunca despercebido.
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Josiney Farias de Araujo (org.)
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Ensino de Ciências
CONSIDERAÇÕES FINAIS
115
Josiney Farias de Araujo (org.)
REFERÊNCIAS
BURGOS, F. Bericht/welchen na majestat den koning von spanier im jahr 1703. R. P.
Franciscus Brugos, Deren Paraguarischen Missionen Societatis Jesu bestellter general
– Procurator, von denen in Sud – America neu-gestiffteten Missionen abgestattet hat.
Bericht/Von denen Missionibus so. Jesu bey denen Schikiten and anderen na dene
Flussen Parana und Uruguay gelegenen Volckern. En: Josef Stocklein (ed.) Der Neue
Welt-Bott, IV. Theil, Brief Nun 90. p. 41-48, 1728.
FAULBAUM, F. V. A sagrada Chicha dos Incas, nas crônicas de Cuzco. 30º Simpósio
nacional de história. ANPuh – Brasil. Recife, 2019.
116
Ensino de Ciências
Amazonen-Strom/wie auch einigen nachrichten von der landschaft Guiana, in der neuen
welt [1726]. Alles aus dem Spanisch – und franzoisischen in das Teutsche ubersetzet /
von einem aus erwehnter gesellschaft. Ubersetzt von Chr. Edschlager, herausgegeben
von geronimo herrán. Wienn 1729: Paul Straub.] 1996.
SCHMIDT, M. Estudos de Etnologia Brasileira, São Paulo, Cia Editora Nacional. 1942.
___________. Brief Nr. 18a: P. Martin Schimid an P. Joseph Schumacher SJ, S. Raphael
Chiquitos, 10. Oktober 1744. S. 90-97. En: Rainald P. Fischer (ed.), P. martin Schimid
SJ, 1694-1772. Siene Briefe und sein Wirken. Brief Nr. 19a: P. Martin Schimid na Franz
Schimid OFM Cap, S. Raphael Chiquitos, 10. Oktober 1744. S. 100-105. En: Rainald
P. Fischer (ed.), P. martin Schimid SJ, 1694-1772. Siene Briefe und sein Wirken. 1988.
117
Josiney Farias de Araujo (org.)
SILVA, V. C da. Carnaval: alegria dos imortais ritual, pessoa e cosmologia entre os
Chiquitano no Brasil. Tese doutorado em antropologia social Universidade de São
Paulo. São Paulo, 2015.
118
ENSINO DE FUNDAMENTOS DA
TERMODINÂMICA POR MEIO DE
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS E DOS
TRÊS MOMENTOS PEDAGÓGICOS (3MP)
INTRODUÇÃO
Este capítulo tem como objetivo utilizar a metodologia ativa dos Três
Momentos Pedagógicos (3MP), atrelada à prática pedagógica de atividades
experimentais investigativas e ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) em
sala de aula referente ao ensino dos fundamentos da Termodinâmica. Ambas
as propostas de abordagem didática favorecem e estimulam a integração dos
conhecimentos de vida e da escola (científicos), no aluno, além de fomentar a
interação professor-aluno e aluno-aluno (ALMEIDA e LEITE, 2019). Elas serão
usadas no 3º momento da metodologia dos 3MP, na aplicação do conhecimento.
Segundo Hohenfeld e Penido (2009), o laboratório no ensino de Física
tem caráter motivacional e suas principais características são ilustrar e ajudar
a compreensão dos conteúdos teóricos; tornar esse conteúdo interessante e
agradável e desenvolver a capacidade de observação e reflexão dos alunos. Além
disso, as demonstrações experimentais propiciam uma melhor interação entre
os estudantes e o fenômeno que ali se visualiza, contribuindo assim para uma
melhor compreensão do que o professor pretende ensinar.
34
Especialista em Ensino de Ciências com ênfase em Física (UFPA).
CV: http://lattes.cnpq.br/8818936445383453
35
Especialista em Ensino de Ciências com ênfase em Física (UFPA).
CV: http://lattes.cnpq.br/1208495374051029
36
Doutora em Química (UFPA). CV: http://lattes.cnpq.br/7775719656891332
37
Mestre em Ecologia (UFPA). CV: http://lattes.cnpq.br/0143599709679036
38
Doutor em Engenharia Elétrica (UFPA). CV: http://lattes.cnpq.br/5067093267673117
119
Josiney Farias de Araujo (org.)
120
Ensino de Ciências
RELATOS DE EXPERIÊNCIA
121
Josiney Farias de Araujo (org.)
Quadro 1 – Síntese dos 3MP para as atividades realizadas nas aulas de Física.
122
Ensino de Ciências
123
Josiney Farias de Araujo (org.)
pV = nRT (1)
p1V1 p2V2
=
T1 T2 (2)
124
Ensino de Ciências
125
Josiney Farias de Araujo (org.)
A Fig. 2(a-d) exibe o corpo do barquinho que ficou a critério da criatividade de cada grupo.
Fig. 2- Os barquinhos construídos pelas 4 equipes.
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Ensino de Ciências
Fig. 4- (a) Exposição inicial, pelo professor, do experimento virtual a ser realizado; (b)
alunos no laboratório de informática na aula com o phet simulação.
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Josiney Farias de Araujo (org.)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Ensino de Ciências
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Josiney Farias de Araujo (org.)
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Ensino de Ciências
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Josiney Farias de Araujo (org.)
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. A. e LEITE, C., “A Prática dos Três Momentos Pedagógicos: Buscando
Nuances Entre a Problematização e a Pergunta”, XXIII Simpósio Nacional de Ensino
de Física – SNEF, 2019.
SENA, M. J. C., SILAS, A. e SILVA, R., “Um Laboratório Didático Virtual de Física
Pela Amazônia”, Revista do Professor de Física, Brasília, vol. 2, n. 1, 2018.
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SOBRE O ORGANIZADOR
CV: http://lattes.cnpq.br/0143599709679036
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3431-3916
E-mail: josineyaraujo@yahoo.com.br
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ÍNDICE REMISSIVO R
resumo 17, 55
A S
aprendizagem 7, 11-12, 25, 32, 45, 47, sustentabilidade 7, 36, 65, 67, 69-70, 74-75,
49-50, 53-54, 74, 102, 108, 119, 121, 104-105, 125-126
125, 131-132 T
B texto 7-8, 13-14, 94-95
bastante 9, 14-15, 18, 47, 49, 89, V
101, 107, 123
valorizar 12, 97
C
ciências 2, 5-9, 11-13, 15-19, 21, 24,
30-31, 33, 47-50, 53-56, 63, 69, 74-75,
87, 91, 97-103, 106-107, 109, 119, 121,
125, 132-133
D
desafio 5, 7, 9, 12, 49
E
ensino 2, 5-13, 17-19, 21, 23-28, 30-32,
35, 39, 42, 47, 49-50, 53-55, 63, 65-67,
70-71, 74, 87, 90-91, 97, 99, 101-102, 108,
119-121, 123, 131-133
F
figura 41-43, 50-52, 58-60, 62, 92, 105-
107, 114-115
M
metodologia 8-10, 24, 39, 64, 67-71, 87,
108, 118-119, 127-128, 131-133
N
natureza 67, 70, 72-74, 87, 93, 96,
102-103, 107
P
pesquisa 10, 13-14, 18, 21, 23-24, 32, 34-36,
39-44, 46, 53-55, 58, 68, 99, 120, 132
Q
questão 10, 15, 17, 29, 44, 57, 68, 92,
101, 110, 121
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Este livro foi composto pela Editora Bagai.
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