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p e rs p e c t iv a c rí t i c a na
E d u c a ç ã o F í s i c a e no Es p o r t e
LIVRO 5
CCSE / UEPA
Belém – Pará
2 02 0
© Todos os direitos reservados ao Grupo de Pesquisa RessignificaЯ.
Este livro ou parte dele pode ser reproduzido por qualquer meio mantida a fonte de origem.
M772
Ensino e didática de perspectiva crítica na educação física e no esporte
[recurso eletrônico] / Organizadores Emerson Duarte Monte, Marcos
Renan Freitas de Oliveira. – Belém, PA: CCSE/UEPA, 2020.
259 p.: Formato Digital. (Coleção Formação e Produção em
Educação, dirigida por Marta Genú Soares; v. 5).
Vários autores
Formato: PDF
Modo de acesso: World Wide Web
ISBN Digital: 978-65-00-10315-1
1. EDUCAÇÃO FÍSICA – Pesquisa – Brasil. 2. PROFESSORES –
Formação. 3. PRÁTICAS CORPORAIS. I. Monte, Emerson Duarte. II.
Oliveira, Marcos Renan Freitas de. III. Série.
CDD 22. ed. 613.7
Apresentação
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Emerson Duarte Monte e Marcos Renan de Oliveira
“A desumanização do indivíduo
perpassa por toda a história dos
corpos racializados e
marginalizados, sendo na
objetificação, na comercialização ou
na contagem estatística.”
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Imbuídos do sentimento de superação das contradições da vida
social que este livro dialoga com a fotografia “Sem título e sem nome”,
produzida em 2020 pelo artista Mauricio Igor, de 25 anos, nascido em
Belém/PA, professor de Artes Visuais. O artista expressa o processo de
desfalecimento do indivíduo e da sua pessoalidade diante de uma grave crise
econômica, política, social e sanitária que vivenciamos hodiernamente.
A fotografia permite compreender que o processo de
desumanização do ser humano se vincula à história de opressão aos corpos
racializados e marginalizados, contabilizados sob a égide dos interesses do
capital e dos governos. A identidade, a história e a individualidade dos
indivíduos são interditadas, coisificando os corpos e tornando-os apenas
estatísticas da desumanização da necropolítica do sistema do capital.
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possam expressar a diversidade, a liberdade, o direito à vida e a
solidariedade.
Nesse diapasão, este livro se configura como uma coletânea de 11
capítulos que perpassam por três blocos temáticos, os quais discutem e
integralizam as relações da Educação Física com a pandemia, com as práticas
corporais e com a educação especial. Tais blocos estão no meio de um artigo
de abertura e um de fechamento do livro.
O primeiro capítulo de autoria das professoras Cássia Hack e Celi
Nelza Zülke Taffarel, traz à tona as contribuições da Teoria Histórico-
Cultural, da Pedagogia Histórico-Crítica e da Abordagem Crítico-Superadora
do ensino da Educação Física para o desenvolvimento do trabalho educativo
em uma perspectiva que supera as teorias não críticas e as teorias crítico-
reprodutivistas. As autoras fundamentam-se no materialismo histórico
dialético para articular a teoria necessária no desenvolvimento do trabalho
educativo no campo da Educação Física.
No bloco temático que discute a relação da Educação Física com a
pandemia o primeiro capítulo é de autoria dos pesquisadores Arliene
Stephanie Menezes Pereira, Francisco Eraldo da Silva Maia, Joselita da Silva
Santiago e Symon Tiago Brandão de Souza; o segundo capítulo foi produzido
pelas professoras Rayane Mesquita Estumano, Luciane Cristina Farias de
Aguiar e Marta Genú Soares; e o terceiro foi elaborado pelas autoras Denise
Grosso da Fonseca e Roseli Belmonte Machado. Os estudos desse bloco
trazem para o debate e a crítica, as políticas públicas de enfrentamento da
pandemia, a necessidade de as escolas assumirem uma teoria pedagógica de
perspectiva crítica para o ensino dos conteúdos da cultura corporal e as
experiências e práticas da Educação Física escolar em tempos de crise
sanitária.
As práticas corporais situam-se no segundo bloco temático, com
os capítulos de Benedito Carlos Libório Caires Araújo; Wanderley dos Santos
Araújo e Marcos Renan Freitas de Oliveira e; Daniel Castilho de Souza, Fábio
Andrade Fernandes, Gláucia Lobato Kaneko e Marta Genú Soares. Os estudos
problematizam o ensino de perspectiva crítica das práticas corporais, com
centralidade para as lutas, os esportes e a ginástica, como possibilidades
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emancipadoras e contra hegemônicas nos campos da Educação Física escolar
e não escolar.
A temática da educação especial insere-se no terceiro bloco com
os capítulos de Inara Maria Rolim Tavares, Suzelli Helena Borges e Raiol
Higson Rodrigues Coelho; de Anita Franco Vilardaga e Sergio Roberto
Silveira; e de Glenda dos Santos Pinheiro; Vanessa Rodrigues Cuns, Eliane do
Socorro de Sousa Aguiar Brito e Anibal Correia Brito Neto. Os estudos
refletem sobre a formação acadêmica, a prática pedagógica de professores/as
de Educação Física para a inclusão dos alunos com deficiência na escola e as
perspectivas e desafios de uma educação inclusiva na Educação Física escolar
a partir de uma teoria pedagógica propositiva e sistematizada.
O último capítulo do livro é de autoria de Laíne Rocha Moreira e
Larici Keli Rocha Moreira e discute sobre o ensino da Educação Física na
educação infantil sob a lente da interculturalidade, que é uma perspectiva
teórica emergente do contexto das lutas contra os processos crescentes de
exclusão social e que busca a construção de práticas educativas sensíveis às
questões da diversidade cultural relativas a classe, gênero e etnia em todas as
etapas da educação básica.
No percurso formativo, crítico e propositivo das pesquisas
apresentadas neste livro, os leitores poderão analisar as temáticas
privilegiadas e problematizadas, os resultados alcançados e as sugestões para
novos estudos, sintonizados com o ensino e didática de perspectiva crítica na
Educação Física e no Esporte e a produção do conhecimento científico, como
força motriz de processos de formação humana emancipatória em tempos de
pandemia.
Em tempo de ascensão de ideologias de carizes fascistas,
remontando a tragédia histórica das ditaduras italiana e alemã, a farsa criada
pelo chefe do executivo federal sobre a pandemia e as saídas por meio das
vacinas, coloca em marcha a materialização de um governo genocida. Nutrir a
nossa prática com a perspicácia exposta por Mauricio Igor em sua obra
caminha na direção da ruptura necessária com o obscurantismo e o
negacionismo signatários da fascistização.
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O alimento que dará musculatura ao nosso corpo teórico está
presente nessa obra, para fazer frente às políticas de destruição dos serviços
públicos e dos direitos sociais. A nossa unidade está delineada a partir do
programa de defesa, intransigente, da vida humana, e é com ela que
conquistaremos, no campo da prática, a liberdade da classe trabalhadora.
Portanto, é necessário permanecer com o otimismo da vontade sem deixar de
se guiar pelas análises do pessimismo da razão.
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
* Doutora em Educação (UFBA) com estágio na Università degli Studi di Cassino e del
Lazio Meridionale (Itália). Professora Adjunta na Universidade Federal do Amapá.
E-mail: cassia.hack@gmail.com
** Doutora em Educação (UNICAMP). Professora Titular na Universidade Federal da
Bahia. E-mail: celi.taffarel@gmail.com
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[...] que não é só a escola, seja ela qual for, a educar, mas a vida
inteira em sua plenitude, todo o platônico pantakhoû; o que nos
remete à complexa relação educação-sociedade, que muitos,
especialmente Marx, claramente descobriram e que hoje tem
dimensões mundiais. Se o fato educativo é um politikum e um
social, consequentemente, é também verdadeiro que toda
situação política e social determina sensivelmente a educação:
portanto, nenhuma batalha pedagógica pode ser separada da
batalha política e social.
2 Ver as “Onze Teses sobre Educação e Política” elaboradas por Saviani (2008, p. 65) e “As
teses de abril de 2011 sobre educação, consciência de classe e estratégia revolucionária”
elaboradas por Taffarel (2013).
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coletiva não ser uma utopia sem base real, tão pouco será concretizada por
ação de forças espontâneas 3.
Vivemos em uma sociedade fundada no modo de produção
capitalista, portanto, uma sociedade de classes, e classes que têm interesses
antagônicos. Compreendemos que a Educação e a Escola são determinadas
socialmente, portanto, há uma necessidade de disputar os rumos e defender
uma escolarização fundamentada essencialmente em uma teoria que seja
propositiva, que tenha a intencionalidade de contribuir para a transformação
do modo de produção e reprodução da vida, que compreenda o período de
transição em que vivemos.
compreensão antípoda à formação unilateral provocada pela reificação, pela divisão social do
trabalho, pelo trabalho alienado, e, pelas relações de classe parciais, limitadas e limitadoras,
perniciosas, enfim, estranhadas (HACK, 2017, p. 32). Para ampliar a compreensão acerca do
conceito ver Marx e Engels (2012), o conjunto da obra de Taffarel, Manacorda (2010) e
Frigotto (2012).
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6 Pasqualini e Lavoura (2020, p. 4) defendem “uma posição teórico-metodológica que pode ser
assim sintetizada: a pedagogia histórico-crítica conserva da pedagogia tradicional o princípio
da transmissão do conhecimento para todos, mas, na medida em que se baseia em outra
concepção de conhecimento, subordina-se a outra finalidade – pedagógica e política – e se
realiza a partir de outro método, tal princípio é requalificado, vislumbrando a práxis que
transforma a realidade social”.
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diretamente como quanto indicar meios pelos quais a transmissão se efetive (SAVIANI, 2008,
p. 57-59).
11 A Instrumentalização aqui denominada não está posta em sentido tecnicista, trata-se,
contudo, da apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais necessárias à luta
social que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em que vivem
(SAVIANI, 2008, p. 57). “Nas ferramentas de caráter histórico, matemático, científico,
literário, etc.” (SAVIANI, 2008, p. 64).
12 “Catarse na acepção gramsciana de “elaboração superior da estrutura em superestrutura na
consciência dos homens” (GRAMSCI, 1978, p. 53 apud SAVIANI, 2008, p. 57), ou seja, a
assimilação subjetiva da estrutura objetiva (SAVIANI, 2008, p. 60).
13 Neste ponto, ao mesmo tempo que os estudantes ascendem ao nível sintético em que, por
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14 Saviani (2012, p. 13) define o objeto da educação como a “identificação dos elementos
culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se
tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais
adequadas para atingir este objetivo”.
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18 O processo de trabalho, como atividade socialmente determinada por fins específicos, exige
a pré-ideação e, consequentemente, o desenvolvimento da consciência e de funções que
possibilitem os modos de operar necessários à sua realização, tais como planejamento,
autocontrole, análise/síntese, generalizações, abstrações, etc. (MARTINS, 2011, p. 15).
19 Ver Martins, Abrantes e Facci (2016).
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ideólogo neoliberal.
25 Existem outras concepções que delineiam o conhecimento, por exemplo, as pós-modernas
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corrida, caminhada, percurso. Por analogia tem-se uma primeira aproximação conceitual – o
currículo escolar representaria o percurso do homem no seu processo de apreensão do
conhecimento científico selecionado pela escola (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Ver sobre
as políticas curriculares e teorias curriculares em Malanchen (2016).
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28 A noção de reconceptualização não faz parte dos dicionários de língua portuguesa. Porém,
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29 Daí a referência do trabalho como princípio educativo e da apropriação crítica e criativa dos
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30 Compreendida como “[...] o fenômeno das práticas [corporais] cuja conexão geral ou
primigênia – essência do objeto e o nexo interno das suas propriedades – determinante do seu
conteúdo e estrutura de totalidade, é dada pela materialização em forma de atividades – sejam
criativas ou imitativas - das relações múltiplas de experiências ideológicas, políticas,
filosóficas e outras, subordinadas à leis histórico-sociais. O geral dessas atividades é que são
valorizadas em si mesmas; seu produto não material é inseparável do ato da produção e recebe
do homem um valor de uso particular por atender aos seus sentidos lúdicos, estéticos,
artísticos, agonísticos, competitivos e outros relacionados à sua realidade e às suas
motivações. Elas se realizam com modelos socialmente elaborados que são portadores de
significados ideais do mundo objetal, das suas propriedades, nexos e relações descobertos pela
prática social conjunta” (TAFFAREL; ESCOBAR, 2009, p. 3).
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31 Clássico na acepção de algo que é referência para os demais, que resistiu ao tempo, ou seja,
permanente, que não coincide com o tradicional e também não se opõe ao moderno. O clássico
é aquilo que se firmou como fundamental, como essencial. Ver em Saviani (2012) e Saviani e
Duarte (2012).
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uma coisa com sua transformação em outra coisa (CHEPTULIN, 2004), e, neste sentido,
constatamos que as condições objetivas precisam ser construídas para superar na totalidade o
que determinada a negação e a fragmentação do conhecimento.
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REFERÊNCIAS
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SUCHODOLSKI, B. Fundamentos de
pedagogia socialista. Barcelona: Laia,
1974.
TAFFAREL, C. N. Z. Entrevista –
Pedagogia Histórico-Crítica. Germinal:
Marxismo e Educação em Debate,
Salvador, v. 7, n. 1, p. 253-285, jun.
2015.
TAFFAREL, C. N. Z. Pedagogia
Histórico-Crítica e Metodologia de
Ensino Crítico-Superadora da Educação
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INTRODUÇÃO
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33 Para entender melhor sobre essa questão dos mercados de animais exóticos na China e o
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34 Frase extraída de rede social. Não colocamos nomes por prezar a ética na pesquisa.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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NERY, Carmen. PIB cresce 1,1% e fecha PEREIRA, Arliene Stephanie Menezes
2019 em R$ 7,3 trilhões. IBGE - Pereira. A tendência Crítico-Superadora
Instituto Brasileiro de Geografia e como sobrevelação na Educação Física
Estatística. 2020. Disponível em: para o atual momento político
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/ag brasileiro: dilemas e reflexões. In:
encia-noticias/2012-agencia-de- BRITO NETO, Anibal.; BRITO, Eliane
noticias/noticias/27007-pib-cresce-1-1- Aguiar (org.). Cultura Corporal:
e-fecha-2019-em-r-7-3-trilhoes. Acesso política, formação e prática pedagógica.
em: 30 abr. 2020. Belém, PA: CCSE/UEPA, 2019. p. 7-24.
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Impactos socioeducacionais
em época de pandemia:
análise crítica sobre o ensino e a didática
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EPIDEMIOLOGIA:
IMPACTOS SOCIOCULTURAIS DO CORONAVÍRUS
36Chamada “peste negra” devido as manchas escuras que apareciam na pele dos enfermos em
decorrência da doença.
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parcela dos alunos que não tem acesso à internet, onde estudar e realizar as
atividades propostas pelos professores sem sair de casa fica difícil de ser
realizada”. Logo, ratificamos a segregação do acesso dos alunos com as novas
tecnologias de aprendizagem.
O professor do Ensino Médio E6 apresenta seu ponto de vista e
este resume a opinião dos outros seis professores quando diz que:
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CONCLUSÃO
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Abstract: This study will deal with an experience report. It describes the pedagogical
practices of teachers from the State Public Schools in Manaus (AM) carried out
during the implementation of the “Aula em Casa” Program. The interpreting subjects
are (seven) teachers who taught distance classes (EaD) in the period from
03/23/2020 to 08/15/2020. Composed by 2 (two) teachers working in the lower
elementary school; 3 (three) in elementary school and 2 (two) in high school who
had their identity preserved by the adoption of codes. The data collection occurred
through the application of semi-structured interviews. The theoretical contribution
supported content interpretation. It reveals that when the school listens to the
demands of teachers and students, they work with the perspective of solving local
problems that may be regional, meeting the specificities regarding the conditions of
each teaching unit. Most teachers agree on the challenges in implementing the
distance education system in this period, pointing out the existence of social
inequality that limits the access to the technological tools necessary for the distant
study. It concludes that only science, prudence and social organization can create
conditions to face and overcome the lethal implications caused by the pandemic.
Keywords: Education. Amazon. COVID-19.
REFERÊNCIAS
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GOULART, A. C. Revisitando a
espanhola: a gripe pandêmica de 1918
no Rio de Janeiro. História, Ciências,
Saúde-Manguinhos, v. 12, n. 1, p. 101-
42, jan./abr. 2005.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICA DE
SAÚDE (OMS). Organização Mundial de
Saúde. COVID-19 (doença causada pelo
novo Coronavírus). Folha Informativa, 6
abr. 2020. Disponível em:
https://www.paho.org/pt/covid19.
Acesso em: 13 jun. 2020.
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Resumo: Este artigo trata de uma pesquisa de natureza qualitativa que teve como objetivo
compreender o modo como a Educação Física escolar tem se posicionado no cenário das
aulas remotas, em tempos de distanciamento social, frente à pandemia de COVID-19. Foi
desenvolvida através da aplicação de questionário, elaborado na plataforma de
formulário Google, composto por 20 questões, abertas e fechadas, cujas informações
indicaram categorias de análise sobre: principais dificuldades dos professores; possíveis
mudanças nas aulas de Educação Física e avaliação. A pesquisa indicou que a realidade
vivida pelos docentes tem demandado outros saberes, envolvendo outras metodologias e
conteúdos, que as diferenças e desigualdades sociais se explicitaram e se aprofundaram e
que a avaliação parece estar em suspensão, nos levando a refletir sobre a perspectiva de
um inédito viável.
Palavras-chave: Educação Física escolar. Distanciamento social. Ensino remoto.
CENÁRIOS DA PANDEMIA
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Assim, a partir desse breve olhar sobre o que tem sido a Educação
Física, buscamos referências para compreender como está sendo hoje, em
circunstâncias de distanciamento social e encontros remotos. Portanto, pano
de fundo, a partir do qual nós, pesquisadoras do Grupo de Estudos em
Docência e Avaliação em Educação Física da Escola de Educação Física
Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(GEDAEF/ESEFID/UFRGS), atentas a essas novas configurações, usamos
quando nos propusemos a acompanhar os acontecimentos atuais com o
intuito de avaliar, refletir e orientar futuras ações.
CAMINHOS METODOLÓGICOS
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37 Portaria MEC nº 343, de 17 de março de 2020, dispõe sobre a substituição das aulas
presenciais por aulas em meios digitais [...]. Alterada pela Portaria MEC nº 395, de 15 de abril
de 2020, que prorroga por mais 30 dias, e a Portaria nº 473, de 12 de maio de 2020, com mais
uma prorrogação.
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REFLEXÕES FINAIS
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Abstract: This study uses qualitative research to understand how school Physical
Education has positioned itself in the remote classroom scenario, in times of social
distance because of the COVID-19 pandemic. It was developed through the
application of a questionnaire, elaborated on the Google form platform, composed by
open and closed questions, whose information indicated categories of analysis on
main difficulties of teachers; possible changes in Physical Education classes and
assessment. It reveals that the reality experienced by teachers has demanded other
knowledge, involving different methodologies and contents. It also concludes that
social differences and inequalities have become explicit and deepened and that the
evaluation seems to be in suspension, leading us to reflect on the perspective of an
unprecedented viable.
Keywords: School Physical Education. Social distancing. Remote teaching.
REFERÊNCIAS
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Resumo: Esse texto tem por objetivo apontar as relações entre modelo econômico e os
processos estéticos de ressignificação das lutas corporais na sociedade capitalista. Para
tanto, nos debruçamos sobre uma síntese histórica da transição do Japão feudal para a
industrialização acelerada, com ênfase na estrutura escolar instituída naquele país, em
especial, as atividades pedagógicas relativas à cultura corporal nas aulas de Educação
Física.
Palavras-chave: Cultura Corporal. Economia. Educação Física. Formação Profissional.
Lutas.
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40 Yamamoto Kichizaemon foi ordenado pelo seu pai, Jin'-emon, a abater um cachorro quando
tinha cinco anos, e aos quinze foi mandado executar um criminoso. Todos, naquele tempo,
com quatorze ou quinze anos, eram ordenados a decepar sem falhas. Quando o senhor
Katsushige era jovem, foi ordenado pelo senhor Naoshige a praticar matança com uma espada.
Dizia-se, naquele tempo, que ele havia sido feito para abater mais de dez homens
sucessivamente. Há muito tempo atrás essa prática foi seguida, especialmente pelas elites, mas
hoje em dia, nem as crianças das classes mais baixas praticam execuções, e isso é uma
negligência extrema. Dizer que se pode prescindir desta sorte de coisas, ou que não há mérito
em matar um condenado, ou que isso é um crime, ou que é uma profanação, isso é dar
desculpas. Em suma, não se pode pensar que por uma pessoa ter valores fracos em relação às
lutas [martial, preferi traduzir dessa forma], sua atitude é apenas aparar as unhas e ser
atraente? Se alguém investigar o espírito de um homem que acha essas coisas desagradáveis,
verá que esta pessoa se entrega à engenhosidade como desculpa para não matar, porque se
sente enervado. Mas Naoshige fez dessas as suas ordens exatamente porque isso é algo que
deve ser feito (tradução nossa).
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43 “Uma das primeiras medidas tomadas pelo novo governo, ainda em 1869, foi o hanseki
hôkan, ou seja, a devolução de todas as terras dos daimyô, os poderosos lordes feudais, para o
imperador, com o objetivo de verdadeiramente unificar o país […]. Assim, toda a terra do
Japão passou a pertencer ao imperador e os súditos dos lordes se tornaram súditos do
imperador. Os daimyô passaram a fazer parte da nobreza, chamada de kazoku, e se tornaram
administradores imperiais das terras (KOBAYASHI, 2010, p. 239).
44 “Dois anos depois, em 1871, foi baixado o haihan chiken, que extinguiu todos os feudos,
introduzindo o conceito de província como unidades administrativas, e destituiu todos os
governantes feudais. Esses governantes foram obrigados a se mudar para Tóquio e servir
diretamente ao imperador, que se tornou o chefe de Estado japonês de fato” (KOBAYASHI,
2010, p. 240).
45 Como apresenta Kobayashi (2010), a grande mudança “[…] aconteceu na divisão das classes
sociais. Se até então havia quatro classes, a partir da Era Meiji passaram a existir três: kazoku
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Araújo (2020)
48“[…] Cultura Corporal como categoria teórica que nos permite apreender no pensamento,
compreender, explicar cientificamente o real concreto, sendo, portanto, um objeto de estudo e
ensino que se compõe de outros objetos de estudo e ensino – Esporte, Jogo, Dança, Ginástica,
Luta, entre outros –, o que nos permite, uma vez apreendida sua estrutura lógico histórica,
propor, em especial no sistema educacional, como tratar o conhecimento específico da cultura
corporal na escola e nas aulas de Educação Física, visando elevar o pensamento teórico dos
estudantes, na perspectiva da emancipação humana e da omnilateralidade” (TAFFAREL, 2016,
p. 5).
49 Segundo Almeida (2005, p. 31-32, negrito nosso): “De 1800 a 1900, distinguiram-se quatro
zonas com formas distintas de encarar as atividades físicas. Dessas, três encontravam-se
vinculadas diretamente com a evolução da recém nascida Ginástica, a saber: a Escola Alemã,
referência marcante para o posterior Movimento do Norte, marcou o nascimento da Ginástica
com Guts Muths, conhecido como pai da Ginástica […]; A Escola Sueca, como principal
representante dos Países Nórdicos – se constituiu como principal referência do posterior
Movimento do Centro. Seu principal representante foi Pedro Enrique Ling (1776-1839) […]; A
Escola Francesa, ou Movimento do Oeste, se desenvolveu a partir de um conjunto de
contribuições e referências recíprocas; A Escola Inglesa é a que se distingue dos outros três
movimentos. As necessidades das atividades físicas nesse contexto foram desenvolvidas tendo
como base os jogos, as atividades atléticas e o desporto”.
113
Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
50 Pronome de tratamento japonês, Sama (様), utilizado para tratar pessoas de altíssima
posição ou importância, como imperadores e deuses. Isso aponta a importância de Sensei
Kano, que foi peça fundamental na formulação educacional que serviria de transição
capitalista à moda japonesa.
51 Dirigiu-se a Baizei Narai, velho cavalheiro do governo do antigo shogun e frequentador da
família Kano, que havia aprendido jiu-jitsu com o grande mestre Imai da escola Kiushin-ryu.
Jigoro implora para que ele o ajude em seu projeto e a resposta foi negativa: “Imagine! Seria
uma traição para com seu pai você aprender uma arte completamente vulgar – depois, você
terá que levar a sério seus estudos e não deve perder tempo com coisas insignificantes”.
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Araújo (2020)
54 Segundo Awi (2012), as somas do UFC: “Produzem cerca de trinta eventos ao vivo por ano
e, expõem sua marca em produtos de ginástica, roupas, videogames, bonecos, DVDs, cartão de
crédito, livros e revistas. Compraram um torneio decadente por US$2 milhões e hoje não o
vendem por menos de US$1,3 bilhão, valor estimado da marca UFC em 2009, segundo a revista
de negócios Forbes. Em entrevista dada ao jornal americano USA Today em 2011, Mike
Ozanian, editor-executivo da revista, estimou que o evento fatura anualmente algo em torno
de US$300 milhões. Uma enquete promovida pela empresa de marketing esportivo Turnkey
Sports, que ouviu 110 executivos americanos, apontou o UFC como a marca esportiva mais
valiosa dos Estados Unidos, à frente da NFL (futebol americano) e da NBA (basquete), por
exemplo. Seus eventos chegam pela televisão a seiscentos milhões de lares em 145 países e em
22 idiomas. Muitos leigos chegam a pensar que o esporte se chama UFC, e não MMA, assim
como lâmina de barbear virou gilete e fotocópia, xerox” (AWI, 2012, p. 21-22).
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
objeto que podem ou não vir a se realizar”. A realização, por sua vez, é
constituída da concretização de múltiplos fatores, e, nesse sentido, o
resultado depende intrinsecamente do fim que se almeja construir. Vejamos
como Tonet elabora essa questão:
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C O NT EÚD O S E D UC A Ç ÃO
DANÇA
C L Á S SI CO S FÍ S IC A
ESPORTE JOGO
CULTURA
CORPORAL
GINÁSTICA LUTA
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
A luta, por sua vez, não pode ser entendida como algo à parte, ela
é produto humano (no sentido que trazemos para o debate), produto das
relações necessárias à vida enquanto gênero, síntese da contradição entre
realidade objetiva e intenção subjetiva humana. Nesse sentido, precisamos
localizar na história a necessidade e seus efeitos no transcurso da
humanidade (existência, produção, reprodução e sociedade). Esse exercício
nos apresenta a sua expressão nuclear, não visível de imediato, mas o seu
movimento, que o faz ser o que é! Retomando com Kosik (1976), afastamo-
nos da pseudoconcreticidade sobre o fenômeno das lutas.
Para Kosik, a pseudoconcreticidade seria uma impressão
56 Citando Saviani (2005, p. 75), “No meu discurso, distingui entre a pedagogia geral, que
envolve essa noção de cultura como tudo o que o homem produz, tudo o que o homem
constrói, e a pedagogia escolar, ligada à questão do saber sistematizado, do saber elaborado,
do saber metódico. A escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo
do saber sistematizado, do saber metódico, científico. Ela necessita organizar processos,
descobrir formas adequadas a essa finalidade. Esta é a questão central da pedagogia escolar.
Os conteúdos não representam a questão central da pedagogia, porque se produzem a partir
das relações sociais e se sistematizam com autonomia em relação à escola”.
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
58 Este exercício de buscar o conceito a partir da contradição entre a expressão externa e sua
essência interna (1ª contradição), e posteriormente, a partir a contradição interna – que é
composta pela intenção, subdividida em matar/cooperar (no caso das lutas) –, orienta-se pelos
passos indicados por Marx, em seu prefácio d’O Capital: “[...] Porque é mais fácil estudar o
corpo desenvolvido do que a célula que o compõe [...]” (MARX, 2013, p. 78).
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Abstract: This study aims to point out the relationship between the economic model
and the processes of re-signifying bodily struggles in the capitalist society. It
performs a historical synthesis of the transition from feudal Japan to accelerated
industrialization. It emphasizes the school structure instituted in that country, in
particular, the pedagogical activities related to body culture in Physical Education
classes.
Keywords: Corporal Culture. Economy. Physical Education. Professional training.
Struggles.
REFERÊNCIAS
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
Resumo: O artigo apresenta a análise dos limites, das contradições e das possibilidades
do trato do conhecimento esporte na educação física escolar a partir da produção do
conhecimento sobre o tema. Assim, para cumprir com esse objetivo, inicialmente, foi
realizada uma pesquisa bibliográfica e exploratória do tipo temática com a finalidade de
encontrar fontes referentes ao tema de estudo, publicadas em livros, periódicos
científicos brasileiros e dissertações. Desse modo, em busca de respostas à temática
proposta, o aporte teórico-metodológico é composto pelos autores: Bracht (2000),
Colavolpe (2010), Tubino (2001), Soares et al. (2012), Oliveira (2001), entre outros. Cabe
ressaltar que a metodologia utilizada nesta pesquisa é a do materialismo histórico
dialético. Logo, a partir dos resultados, é fato que o conteúdo esporte ainda se apresenta
de forma hegemônica nas aulas de educação física, quase que exclusivamente na
dimensão de esporte de rendimento, por isso, é apontado que o trato desse conhecimento,
a partir da teoria educacional histórica-crítica e da abordagem pedagógica crítico-
superadora, é uma possibilidade emancipatória para a sua transformação, reinvenção e
promoção na escola.
Palavras-chave: Educação Física. Esporte. Conhecimento.
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DEFINIÇÃO DE ESPORTE
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Abstract: The article presents the analysis of limits, contradictions and possibilities
of dealing with the sports content in School Physical Education based on the
knowledge production on the subject. Thus, it was carried out bibliographic and
exploratory research to find sources related to the theme published in books,
Brazilian scientific journals and dissertations. The authors composing the theoretical
and methodological contribution are Bracht (2000), Colavolpe (2010), Tubino
(2001), Soares et al. (2012), Oliveira (2001), among others. It uses the dialectical
historical materialism as methodology. It points out that the sports content still
presents itself in a hegemonic way in Physical Education classes, almost exclusively
in the dimension of performance sport. It concludes that dealing with this content
based on the historical-critical educational theory and critical-overcoming
pedagogical approach is an emancipatory possibility for its transformation,
reinvention and promotion at school.
Keywords: Physical Education. Sport. Knowledge.
REFERÊNCIAS
152
Araújo e Oliveira (2020)
TAFFAREL, C. N. Z. Desporto
educacional: realidade e possibilidades
das políticas governamentais e das
práticas pedagógicas nas escolas
públicas. Movimento, Porto Alegre, v. 6,
n. 13, p. 15-35, 2º semestre 2000.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à
pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo:
Atlas, 1987.
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INTRODUÇÃO
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1. TREINAMENTO RESISTIDO:
ORIGEM E APLICAÇÃO
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60 Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) o conceito saúde é definido como “um estado
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3 PLANEJAMENTO:
ELEMENTOS TÉCNICO-DIDÁTICOS PARA AVALIAÇÃO E CONTROLE EM TREINAMENTO
RESISTIDO
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que se deva obter informações acerca do estado físico do aluno de forma bem
minuciosa, este tipo de avaliação só pode ser realizado com uma equipe
multiprofissional.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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CONCLUSÃO
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Abstract: The didactic processes necessary to safeguard the health and prolong the
benefits of training was not always the focus of the application of strength training.
The organization of teaching work in this environment is directly related to the
effectiveness of training, as stated by Bompa (2001) and Santarém (2012). This
article carries out field research that uses bibliographic study and strives for the
qualitative approach with content analysis of the collected data. The study was
developed for two weeks with the observation of the didactics of the training
application. It concludes that there is a need to obtain pedagogical and biological
knowledge so that when prescribing the training, the teacher has didactic elements
for effective intervention with a training plan built together with the student to
guarantee their health condition.
Keywords: Resistance Training. Didactic Planning. Reflective Practice.
REFERÊNCIAS
175
Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
176
Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
Resumo: Este estudo compreende a teoria pedagógica Educação de Corpo Inteiro nas suas
possibilidades e ressignificações para a educação especial. Esta proposta surgiu a partir
das vivências investigativas propostas pelo Programa de Residência Pedagógica vinculado
ao Curso de Licenciatura em Educação Física, Campus de Tucuruí da Universidade do
Estado do Pará, no subprojeto Práticas Pedagógicas da Educação Física: para além da
pedagogia do toma a bola. Objetiva verificar as contribuições da Teoria Educação de
Corpo Inteiro na Educação Física brasileira para a Educação Especial. Este objetivo maior
se desdobrou nos seguintes objetivos específicos: a) (re) conhecer o percurso da Educação
Especial; b) identificar possibilidades pedagógicas para a Educação Especial por meio da
Teoria Pedagógica Educação de Corpo Inteiro. O estudo utilizou-se da pesquisa de cunho
bibliográfico exploratório, pelo fato de ter como principal finalidade desenvolver,
esclarecer e tentar relacionar conceitos e ideias para a formulação de temas
ressignificados na apropriação de atividades lúdico pedagógicas como tecnologias
educativas para a educação especial sob os parâmetros da Educação de Corpo Inteiro. A
partir dos dados analisados ao longo do estudo, foi possível evidenciar as contribuições
da Teoria Pedagógica Educação de Corpo Inteiro para a Educação Especial,
fundamentadas nos princípios desta teoria, tais como: alfabetização corporal, cognição,
motricidade, socialização e afetividade. A partir dos quais foi possível estabelecer uma
relação pedagógica entre a educação especial e a ressignificação de temáticas e dos
conteúdos propostos na teoria Educação de Corpo Inteiro.
Palavras-chave: Educação Especial. Educação de Corpo Inteiro. Ressignificações.
INTRODUÇÃO
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64 Obras de João B. Freire não encontradas: Caderno de Educação Física: a primeira infância
(1985). De cuerpo y alma (1997). O Jogo dentro e fora da Escola (2005). Iniciação Esportiva;
esporte escolar (2005). De Dedos Cruzados (2014).
185
Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
corpo e mente presente na escola, sobre a qual expôs sua insatisfação diante
do sistema de ensino tradicional. Freire afirma que "corpo e mente devem ser
entendidos como componentes que integram um único organismo. Ambos
devem ter assento na escola, não um (a mente) para aprender e o outro (o
corpo) para transportar, mas ambos para emanciparem-se" (FREIRE, 1989, p.
13).
A partir de sua insatisfação perante o sistema educacional, o
autor fez críticas à imobilidade corporal nas escolas, no que diz respeito às
aulas serem ministradas em um determinado espaço que mantenha os alunos
por horas em apenas uma posição; a escola não deve trabalhar apenas a
mente como fator de aprendizagem, mas também utilizar como instrumento o
corpo.
Freire contrapõe os pressupostos de educação tradicional com
uma proposta educacional emancipatória que possibilite indagações, troca de
ideias, ação, criatividade e ludicidade, favorecendo os educandos quanto aos
aspectos relacionados ao respeito, justiça, solidariedade, motricidade,
confiança e cooperação nas aulas de Educação Física.
Nesse sentido, a escola deve ser um espaço construído em torno
da compreensão do mundo, dos objetos, da criação, do senso comum, do
ensino e da aprendizagem (FREIRE, 2009), numa relação dialógica entre o
saber formal e informal, conforme anuncia a seguir,
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2003).
As interações quanto aos aspectos socializadores, devem
proporcionar à criança, convívios sociais visando os desejos e interesses da
maioria. Consequentemente, essa ação transige ou diminui a vontade própria,
para que se estabeleça um grau de socialização conciliável com o mundo. As
relações sociais devem ser levadas em conta como uma análise qualitativa
observada pelo educador nas verbalizações entre as crianças e o educador
(FREIRE, 1997).
O educador tem sua afetividade colocada em evidência durante a
realização da atividade de Educação Física. A afetividade diz respeito ao
espaço de sentimentos, das emoções, por onde é possível transitar medo,
sofrimento, interesse e alegria. Assim, Freire (1997), propõe que “é preciso
mais que um conhecimento metódico de técnicas de dar aula para formar um
educador, seja em sala de aula, seja no pátio de Educação Física. Uma relação
educativa pressupõe o conhecimento de sentimentos próprios e alheios”
(FREIRE, 1997, p. 171).
Esse conhecimento a mais que Freire nos fala, é potencializado
quando tratamos com a Educação Física na Educação Especial. Para
Magalhães et al. (2016) as atividades nas aulas de Educação Física,
proporcionam aos alunos com deficiência, ganhos significativos de
autoconfiança e autoestima, contribuindo para autonomia e independência,
visando a melhoria do desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e motor,
além de estabelecer uma relação educativa que estimula a interação com o
meio.
A relação educativa que respeita o sentimento próprio e alheio é
uma das características a serem consideradas no processo da educação não
excludente, na qual seja possível a inclusão de crianças com deficiência
respeitando as diferenças e priorizando a participação ativa nas aulas de
Educação Física.
A Educação Física, neste contexto, encarrega-se de estabelecer
bases para a efetivação da inclusão e sua prática observando políticas
estabelecidas, diante a superação de um passado excludente. A área inclusiva
abarca diferentes dimensões e características dos escolares, garantindo o
189
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TEMAS
1. Sensibilização Corporal 12. Atividades de Percepção Corporal
2. Jogos Simbólico 13. Relaxamentos
3. Jogos de Construção 14. Alongamentos
4. Jogos de Regras 15. Lutas
5. Rodas Cantadas 16. Ginásticas
6. Brincadeiras Populares 17. Danças
7. Ginástica Geral 18. Atividades Alternativas
8. Dança Folclórica 19. Esportes Individuais
9. Lutas Simples 20. Esportes com Raquetes
10. Jogos Pré-Desportivos 21. Esportes sobre Rodas
11. Atividades de Fundamentação do
22. Esportes com Bolas
Esporte
Fonte: Freire e Scaglia (2003).
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
mandou dizer” presente no conteúdo (BP), dá-se uma prática alternativa para
a inclusão de crianças com deficiência, uma vez que favorece a promoção da
autoconfiança e a integração destas no processo de ensino (MEIRA et al.,
2016).
A sétima atividade corresponde ao “cabo de guerra” incluído no
conteúdo (LT) propõe uma relação harmônica entre os participantes,
privilegiando o aspecto da socialização com ênfase em criar ideias de
conflitos que incitem a soluções de problemas corroborando para que haja
respeito a tudo e a todos (VARGAS et al., 2015).
A oitava atividade “voleibol com lençol” no conteúdo (JP) é
enfatizada como um elemento pedagógico que busca fortalecer o aspecto da
socialização, do cumprimento das regras, da cooperação mútua, ser generoso
e solidário, saber interagir em grupo, valorizar o companheiro nas diversas
situações, ter tomada de consciência, favorecendo então o desenvolvimento
da autoestima, autonomia, criatividade e formação do caráter (MIRANDA,
2013).
A nona primeira atividade “basquetebol adaptado” incluído no
conteúdo (FE) propõe modificações quanto ao tamanho da bola e a cesta para
a qual será arremessada. Melo (2013) ressalta a importância de se trabalhar
esse esporte com aspectos da ludicidade, de forma que o aprendizado seja
compreendido de maneira prazerosa e atraente, beneficiando a participação
efetiva de todos os alunos.
A décima atividade “judô”, incluído no conteúdo (LT) possibilita
uma nova maneira de implementação pedagógica colaborando para a
participação de pessoas com deficiência, potencializando a sua corporeidade
e interação com o meio ao qual está inserido, acrescentando a aplicabilidade,
princípios norteados por essa arte marcial e a especificidades de cada
praticante (ANTUNES et al., 2017).
A décima primeira atividade é a “ginástica rítmica” incluída no
conteúdo (GT) corrobora para o aprimoramento das capacidades motoras,
que envolvem a locomoção, manipulação e estabilização. Rodrigues (2008)
ressalta que a somatória desses aspectos para a educação especial possibilita
o processo de integração e aprendizado, de certa forma está prática facilita o
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
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Vilardaga e Silveira (2020)
como este é um desafio constante e que exige muito dos profissionais nele
envolvidos.
A educação formal e a escola são historicamente consideradas
como privilégios de determinados grupos sociais, aos quais poucas pessoas
tinham acesso. O recente processo de democratização da educação e o
desenvolvimento do conceito da Educação Inclusiva como uma educação que
inclua a todos (desde o surgimento da chamada Educação Especial, em
meados do século XIX, até sua evolução para os dias atuais) ampliam,
entretanto, este acesso à educação básica para grande parte da população.
Se por um lado a abertura das escolas a todos os públicos é um
grande e importante passo em direção ao ideal da Educação Inclusiva, por
outro nos deparamos com um cenário escolar ainda mais complexo e
pluricultural e com relatos de forte despreparo profissional, de uma teoria
que não foi capaz de se relacionar com a prática – ou uma prática incapaz de
refletir sobre suas repercussões dentro desse contexto vivo e heterogêneo
que se tornou a escola.
O questionamento a respeito de como melhor conduzir, então, os
processos de formação de professores, de modo a fornecer uma estrutura
mínima que os prepare para lidar com a realidade escolar dentro dessa nova
perspectiva inclusiva, é uma pergunta que move diversos pesquisadores da
área da Educação.
Uma possibilidade estudada é a de maior integração entre teoria e
prática dentro do processo de formação docente. Este pensamento que se
fortaleceu principalmente a partir da década de 1980, quando educadores
inconformados com o distanciamento entre estes dois polos aprofundaram
pesquisas no sentido de reformular os cursos de formação, focando que “no
fazer pedagógico o ‘o que ensinar’ e o ‘como ensinar’ deve ser articulado ao
‘para que’ e ‘para quem’ e em ‘quais circunstâncias’, expressando a unidade
entre conteúdos teóricos e instrumentos do currículo” (PIMENTA, 1995, p.
60).
Quais estratégias os cursos de preparação profissional têm
utilizado para melhor integrar a teoria e a prática no processo de formação
docente? Como os alunos dos cursos de graduação avaliam a própria
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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MÉTODO
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participantes no questionário.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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65 A expressão “todxs”, como escrita pela participante, foi mantida a fim de preservar a ideia
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A carga horária exigida é bem pequena, o que nos faz ter contato
com alguns casos e perceber algumas dinâmicas, mas, ainda
assim, é insuficiente para nos aprofundarmos. (J.S., 22 anos).
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CONCLUSÃO
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Abstract: Inclusive School Physical Education is a current topic of study in the field
of Education, and it is in constant discussion. Also, there is a lot of difficulty on the
part of the active teachers to recognize it and apply it in the school routine, with
questions about the preparation provided by the initial training courses. The study
aimed to evaluate whether the training of licensed professionals in Physical
Education allows their actions within the perspective of school inclusion, focusing
on how undergraduate courses the theoretical-practical emphases are distributed in
their content and assessing whether there is an articulation between them. The
instruments used for research and data collection were: a) sources dealing with
Inclusive Education, internships and pedagogical practices combined with teacher
training; b) application of an online questionnaire with open and closed questions.
The participants were student graduated on Physical Education (from 2012) and
future teachers who took courses that deal with the themes involved under the field
of Inclusive Physical Education. It observed the importance given to the strategies of
approximation between theory and practice in the professional training process, as
well as the difficulties encountered in this application.
Keywords: School Physical Education. Inclusion. Teacher training. Internship.
Pedagogical practice.
REFERÊNCIAS
224
Vilardaga e Silveira (2020)
225
Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
226
Pinheiro, Cuns, Brito e Brito Neto (2020)
INTRODUÇÃO
227
Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
2012).
Contudo, apesar da promulgação de ordenamentos legais em prol
de um sistema educacional inclusivo, as experiências vividas ao longo do
currículo formativo, em especial no âmbito dos estágios curriculares
obrigatórios, revelaram indicadores didático-pedagógicos indiferentes ao
tema da inclusão. No que se refere ao acompanhamento das aulas de
Educação Física escolar, tanto a prática pedagógica realizada em sala de aula
quanto aquela desenvolvida em espaços abertos não sinalizavam
ressignificações ou mesmo ajustes pontuais por parte dos professores que
exerciam a atividade docente. Nesse cenário, os alunos com TEA ficavam
restritos ao acompanhamento especializado, de modo completamente alheio
ao conjunto dos alunos e às vivências com os elementos da cultura corporal
proposta pelo professor.
Portanto, devido à contradição entre o universo da prática
pedagógica e os princípios veiculados na legislação educacional brasileira,
com destaque para a recente publicação da Base Nacional Comum Curricular,
que reiteram o necessário “compromisso com os alunos com deficiência,
reconhecendo a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de
diferenciação curricular” (BRASIL, 2018, p. 16), passamos a problematizar os
desafios para a materialização de processos inclusivos de alunos com TEA
nas aulas de Educação Física escolar.
Dessa forma, o objetivo geral do estudo se configurou em analisar
os limites e as possibilidades da prática pedagógica de professores de
Educação Física escolar envolvidos em processos de inclusão de alunos com
TEA. Para tanto, os objetivos específicos se desdobraram em: caracterizar o
TEA e as decorrências das peculiaridades deste transtorno para os processos
de inclusão escolar; discutir as principais dificuldades enfrentadas por
professores de Educação Física na inclusão deste grupo específico; e
descrever as principais estratégias metodológicas utilizadas pelos professores
de Educação Física neste processo pedagógico inclusivo.
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MATERIAL E MÉTODOS
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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(conclusão)
Estudo Objetivos Procedimentos
Apresentar atividades pedagógicas Estudo de Caso com o registro
curriculares desenvolvidas nas aulas audiovisual e do depoimento das
de educação física dentro de uma mães dos alunos com TEA acerca da
Pezzuol escola pública regular do Estado de integração destes no
(2017) São Paulo que favoreçam o processo desenvolvimento das aulas de
de aprendizagem e inclusão de educação física do ensino
alunos com TEA. fundamental II, em uma escola
pública do estado de São Paulo.
Destacar a práxis de inclusão de Pesquisa de campo com aplicação de
indivíduos acometidos pelo questionário à seis professores de
Silva e
Transtorno do Espectro Autista – Educação Física que atuam na
Vala
TEA nas aulas de educação física de Educação Infantil e Ensino
(2017)
cinco escolas municipais de Fundamental I e que possuem
Sorriso/MT. alunos autistas.
Analisar se as práticas corporais Estudo de caso realizado a partir de
aplicadas nas aulas de Educação dez aulas com a participação de um
Física escolar auxiliam na interação aluno de sete anos de idade com
Silva e do aluno com espectro autista; diagnóstico do espectro autista, em
Oliveira investigar os efeitos das aulas no uma escola pública da rede estadual
(2018) comportamento do aluno; e no alto Tietê/SP. Utilizou-se como
observar como as brincadeiras instrumento de coleta de dados a
podem auxiliar no seu observação e aplicação da Escala de
desenvolvimento sócio afetivo. Avaliação do Autismo na Infância.
Fonte: Artigos utilizados na pesquisa.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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Pinheiro, Cuns, Brito e Brito Neto (2020)
PEZZUOL, M. L. M. Contribuições da
educação física escolar na inclusão de
alunos com transtorno do espectro
autista (TEA) no ensino público regular
do estado de São Paulo – um estudo de
caso. Qualif – Revista Acadêmica,
Cubatão, Ano 1, v. 1, p. 1-12, ago./dez.
2017.
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Ensino e didática de perspectiva crítica na Educação Física e no esporte
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
67 Corrente teórica, cujos principais escritos surgiram com as pesquisas de McLaren (2000) –
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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Moreira e Moreira (2020)
MOREIRA, L. R. Formação de
professores na Região Xingu: Interfaces
do multi/interculturalismo na Educação
Física. 2017. Dissertação (Mestrado em
Educação) – Centro de Ciências Sociais
e Educação, Universidade do Estado do
Pará, Belém, PA, 2017.
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