ALMIR SARMENTO & FILHOS

A D V O C A C I A
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL

MERITÍSSIMA VARA DO TRABALHO
COMARCA DA CIDADE DE CAMAQUÃ - RS

Processo nº. 0020178-98.2020.5.04.0141.

MARLISE CRISTINA MARTINS DA SILVA, nos autos da ação trabalhista em que

move contra INCONFIDÊNCIA LOCADORA DE VEÍCULOS E MÃO-DE-
OBRA LTDA., vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por seu procurador,
infra-assinado, inconformado, data venia, com a r. sentença prolatada na presente
Reclamatória Trabalhista, interpor o presente RECURSO ORDINÁRIO de acordo
com as razões anexas, que requer sejam recebidas, e encaminhadas ao crivo do
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 4ª. Região !

Nestes Termos, e
Pede Deferimento.

Porto Alegre, 08 de novembro de 2021.

Adv. ALMIR SARMENTO Silva Filho

OAB-RS 26.940

Avenida Borges de Medeiros, nº 453, Conjunto 104, Centro Histórico, Porto Alegre/RS
(51) 3013-1928 / 3226-0303 / 9875-0370 / almirsarmento@hotmail.com
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EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO !

Razões de
Recurso Ordinário.

EMÉRITA TURMA !

DOS SALÁRIOS DO PERÍODO SEM ENCAMINHAMENTO AO INSS – A r.

sentença indeferiu o pedido da recorrente com relação ao pedido de pagamento dos
salários desde a rescisão contratual até a concessão do benefício previdenciário de
auxílio-doença. Alega o r. Juízo que a recorrente se encontrava apta para o trabalho,
conforme entendimento do laudo pericial e afirmação da própria recorrente.

Contudo, merece reforma a r. sentença neste particular. A recorrente estava com um

quadro grave quando de sua despedida, com síndrome rara chamada de SÍNDROME
NEFRÓTICA (CID N04.8) e a doença de Hansen (Lepra CID A30.9). É fato que
ficou em auxílio doença de agosto de 2017 a janeiro de 2018 e em 12 de abril de 2018
foi despedida sem justa causa.

Observa-se pelo descrito pelo próprio laudo pericial e informado pela testemunha que
a recorrente quando de sua despedida estava em tratamento de médica dermatologista.

Não pode ser ignorado o fato de que a testemunha convidada pela então autora,
referiu com muita clareza que a recorrente laborava “inchada”. Como pode a
recorrente em tal situação ser considerada apta para o trabalho?

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Ademais, o fato da recorrente referir que se sentia apta para o trabalho pouco quer
dizer uma vez que a autora não é médica para apresentar tal análise. Não bastasse isso,
o laudo pericial é simplista, pois levou em consideração apenas o parecer da
recorrente.

Assim, postula a recorrente a reforma da r. sentença.

ANTE O EXPOSTO, com base na fundamentação supra, requer o conhecimento e

provimento do presente recurso a reforma da r. sentença no ponto focado, conforme
fundamentos acima expressos, como medida de inteira JUSTIÇA!

Nestes termos,
Pede deferimento.

Porto Alegre, 08 de novembro de 2021.

Adv. ALMIR SARMENTO Silva Filho

OAB-RS 26.940

Avenida Borges de Medeiros, nº 453, Conjunto 104, Centro Histórico, Porto Alegre/RS
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