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ALMIR SARMENTO & FILHOS

A D V O C A C I A
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL


MERITÍSSIMA 7ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE7 - RS

Proc. nº: 0020275-44.2022.5.04.0007.

LUANA AVILA DE OLIVEIRA, já qualificada nos autos do processo


trabalhista em que litiga contra CONDOMINIO RESIDENCIAL ARY
TARRAGO, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, através
de seu procurador, infra-assinado, manifestar-se acerca dos documentos
juntados pelas defesa, o que para tanto diz e requer o que adiante segue:

DOS DOCUMENTOS

Ressalta a reclamante tudo quanto afirmado na exordial. Ademais, nenhum


documento juntado pelas Reclamadas tem condão de desmentir o alegado na
exordial. Acrescenta, ainda, que tudo quanto afirmado será provado
posteriormente também por meio de prova testemunhal em audiência de
instrução.

Avenida Borges de Medeiros, 453, sala 104, Porto Alegre-RS - CEP.: 90.020-022
(51) 3013-1928 – 3029-4095 – 9875-0370 / almirsarmento@hotmail.com
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1. DA ANOTAÇÃO ERRÔNEA NA CTPS DA AUTORA - A reclamante


reafirma que foi contratada em 28 de março de 2019 e, no entanto, somente
em 04 de abril de 2019 teve o registro do contrato de trabalho na CTPS.
Nesse sentido impugna os documentos juntados pela reclamada,
especialmente o contrato de trabalho e termo de rescisão, etc., por não
corresponder à realidade.

2. DA NULIDADE DO PEDIDO DE DEMISSÃO – O pedido de


demissão apresentado pela reclamante deve ser declarado nulo, uma vez que
houve vício de consentimento no ato jurídico. No caso, a autora foi coagida a
pedir demissão por várias razões: 1) não recebeu vale-transporte quando
necessitou por longo período, o que obrigava a reclamante a gastar do próprio
bolso para ir trabalhar e voltar para a casa; 2) a reclamante não recebeu os
valores de férias; 3) foi coagida explicitamente por seus superiores para pedir
demissão, uma vez que foi orientada a pedir demissão, e caso não o fizesse foi
ameaçada de que seria impedida de entrar no local de trabalho, o que de fato
ocorreu na semana seguinte, quando a empregadora chamou a polícia para a
obreira. 4) questionada sobre a falta de vales-transportes, seus superiores
disseram que se a autora estivesse insatisfeita deveria pedir as contas; 5) foi
referido pelo seu superior que a reclamante seria burro se não assinasse o
pedido de demissão; 6) por fim, convocada para comparecer à empresa e
assinar sua rescisão, os superiores disseram que se a autora não pedisse
demissão teria seu Termo de Rescisão zerado.

A reclamante não negou na exordial de que inicialmente residia próxima ao


trabalho e, por isso, optou por não receber vale-transporte. Contudo,

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posteriormente, quando passou a residir longe do trabalho informou seus


empregadores e solicitou o pagamento de vales-transportes, o que não foi
realizado, descumprindo o empregador com sua obrigação legal.

Quanto ao questionamento da contestação sobre o motivo da procuração


constar endereço da solicitação de emprego, a reclamante esclarece que não
perdeu a propriedade de sua residência, no entanto, àquela época foi obrigada
a residir mais longe, como comprovará por meio de prova testemunhal.

3. DA INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO – Reafirma a reclamante


que realizava constantes limpezas de banheiros de uso de funcionários e do
público geral. Além disso, manuseava lixo orgânico. Fatos que serão
comprovados por meio de prova testemunhal.

4. DAS FÉRIAS – Reafirma a reclamante que não recebeu as férias de


2019/2020 e 2020/2021. A autora impugna os recibos de férias pois não
correspondem à realidade.

Assim, requer a reclamante seja julgada PROCEDENTE a presente


reclamação trabalhista, a fim de ver condenada a reclamada a pagar à autora o
requerido na exordial.

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N. Termos, e
P. Deferimento.

Porto Alegre, 06 de dezembro de 2022.

Adv. ALMIR SARMENTO Silva Filho


OAB RS 26 940

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