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ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA DRA.

ANNA LAURA DE ALMEIDA


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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO


DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO FRANCISCO/MG

PROCESSO n° 0020255-93.2016.8.13.0611

GABRIEL DA ROCHA FERREIRA, devidamente já


qualificado nos autos da Ação de Cobrança de Seguro DPVAT, que move
desfavor de Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT vem,
perante Vossa Excelência, por sua advogada abaixo assinada,
apresentar CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO,
interposto pela requerida, pelos seguintes substratos fáticos e jurídicos
que ora passa a expor.

Requer, outrossim, o recebimento das presentes


contrarrazões, a fim de que seja negado seguimento ao recurso de
apelação, e na remota hipótese de recebimento, a remessa das
contrarrazões anexas ao Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Termos em que,
Pede deferimento.

São Francisco/MG, 09 de Agosto de 2022.

ANNA LAURA DE ALMEIDA


OAB/MG 150.505

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Avenida Oscar Caetano n° 1.473-A, Aparecida,
São Francisco/MG – CEP. 39.300-000
Telefone: (38) 9-99785615
E-mail: annalaura_adv@hotmail.com
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EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCESSO: 0020255-93.2016.8.13.0611
APELANTE: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO - DPVAT
APELADO: GABRIEL DA ROCHA FERREIRA
AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT

RAZÕES DE CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO,

EMINENTES JULGADORES

1. RESUMO PROCESSUAL

O apelado ingressou com ação de danos materiais em face


da Seguradora Líder Dos Consórcios do Seguro – DPVAT, o que foi
julgada parcialmente procedente.

Em contestação, a Seguradora Líder alegou que o apelado


não possui direito ao seguro DPVAT, tendo em vista não efetuou o
pagamento do Seguro DPVAT.

Encerrada a fase instrutória, o processo foi concluso para


sentença.

O MM. Juízo julgou procedente ação, com análise de mérito,


nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC, condenando a parte ré a
pagar ao autor a quantia de R$ 675,00 (seiscentos e setenta e cinco
reais), com correção monetária desde a data do evento danoso
(18/03/2014)(STJ, Súmula 580) e os juros de mora de 1% a.m. desde a
citação (súmula nº 426, STJ).

Condeno a parte ré em honorários advocatícios do autor no


percentual de 10% (dez por cento) do valor da condenação.

Assim, inconformada com a r. sentença, a Seguradora Líder


interpôs recurso de apelação no tocante de que o autor foi vítima de
acidente e proprietário do veículo do qual não havia recolhido o valor do
prêmio do Seguro DPVAT.

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É, em rápidas linhas, a súmula fática necessária.

2. DOS FUNDAMENTOS DAS CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO

O recurso de apelação interposto pela Seguradora Líder não


merece ser provido, pois a matéria foi examinada em sintonia com as
normas e princípios legais e constitucionais aplicáveis, inadmitindo,
data máxima vênia, qualquer espécie de modificação, sob pena de
atentar contra o melhor Direito.

O STJ editou a súmula 257 onde diz que “a falta de


pagamento do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais
Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestre (DPVAT) não é
motivo para a recusa do pagamento da indenização.

Dessa forma, o inadimplemento não poderá ser causa de


impedimento de recebimento do seguro DPVAT.

3. DOS REQUERIMENTOS

Diante de todo o exposto, requer-se o não conhecimento e


provimento do Recurso de Apelação, a fim de manter vigente a sentença
prolatada em todo os seus termos, dando à recorrente medida de justa
compensação pelo dano sofrido ilegalmente.

Termos em que,
Pede deferimento.

São Francisco/MG, 09 de Agosto de 2022.

ANNA LAURA DE ALMEIDA


OAB/MG 150.505

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