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STOICORUM ADVOCACIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PRESIDENTE DA


UNIDADE JURISDICIONAL CÍVEL DA COMARCA DE PARACATU/MG

MARIA DA SILVA CARDOSO e MARIA DA SILVA


CARDOSO – STUDIO MARIA CARDODO SOBRANVELHAS E CIA, ambas já
devidamente qualificada nos autos da Ação de Indenização para Reparação de
Danos Morais Provocados proposta por MARILEUZA DE OLIVEIRA BARROS,
já qualificada, vem com o devido respeito à presença de Vossa Excelência,
requerer a juntada de suas CONTRARRAZÕES ao recurso inominado de ID
9704453850, para que sejam os autos devidamente encaminhados à Egrégia
Turma Recursal do Grupo Jurisdicional da Comarca de Paracatu/MG.

Termos em que, respeitosamente


Pede deferimento.

Paracatu/MG, 16 de fevereiro de 2023

Advª. Náthaly Silva Pereira

OAB/MG 216.042

Adv. Dr. Fernando José Nascimento Fonseca


OAB/MG 116.096
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CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO

Recorrida : Maria da Silva Cardoso e outra

Recorrente : Marileuza de Oliveira Barros

Processo : 5003139-14.2022.8.13.0470
Recurso : Resurso Inominado
Origem : Unidade Jurisdicional da Comarca de Paracatu/MG

Egrégio Colégio Recursal

Colenda Turma

Ínclitos Julgadores

Merece ser mantida a respeitosa sentença ora recorrida, em


razão da correta apreciação das questões de fato e de direito, conforme se
demonstrará no deslinde desta peça.

I. DA TEMPESTIVIDADE

O Recurso Inominado deverá ser respondido no prazo de 10


(dez) dias, a contar da intimação da parte recorrida. Assim sendo, considerando
que a intimação ocorreu em 25/01/2023, as contrarrazões são tempestivas.

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II. DA IMPUGNAÇÃO AO PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA À


RECORRENTE

Pelo que se depreende da documentação apresentada, a


recorrente apenas declarou informalmente ser pobre, nos termos da lei, para
auferir os benefícios da Gratuidade de Justiça.

As declarações de hipossuficiência de recursos e de renda


informal (ID’s 9704447887 e 9704447917) apenas geram presunção relativa
acerca da necessidade, cabendo aos Julgadores verificar outros elementos para
decidir acerca da conessão do benefício. Além do mais, a documentação
apresentada mostra-se insuficiente para comprovar a miserabilidade alegada.

No presente caso, há inúmeras evidências de que a


recorrente tem condições de pagar as custas, senão vejamos:

A presente ação tem como discussão o ocorrido em razão


da realização de um procedimento estético, qual seja, micropigmentação labial.
A recorrente realiza procedimentos estéticos com frequência, haja vista ser uma
pessoa vaidosa.

Os gastos da recorrente com estética contrariam sua


alegada miserabilidade financeira, eis que ela ostenta sinais exteriores de
riqueza, sendo, portanto, descabida a concessão da Justiça Gratuita.

Em um simples acesso no sítio do TJMG pode-se observar

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a existência de ação, que tramita sob os autos de nº 5007901-98.2018.13.0701,
cujo objeto da lide diz respeito à realização de cirurgia plástica para implantação
de próteses de silicone nos seios, o que, evidentemente, não seria possível para
uma pessoa que se diz hipossuficiente.

Neste sentido, não podem ser aceitas as meras


declarações de pobreza da recorrente, eis que restanto comprovado que a
recorrente não vive em situação de miserabilidade, o indeferimento do pedido
de concessão da Benesse da Justiça Gratuita é medida que se impõe.

III. BREVE SÍNTESE DOS FATOS

A recorrente propôs a presente ação em face das recorridas


asseverando, em apertada síntese, que em 18/05/2022 compareceu no
estabelecimento recorrido para realização de procedimento estético no
estabelecimento recorrido.

A profissional, ora recorrida, realizou o atendimento da


cliente com a devida atenção e cordialidade, tendo realizado o procedimento de
micropigmentação labial que a cliente havia contratado.

Pois bem. A recorrente procurou o estabelecimento da


recorrida para realização de micropigmentação labial, procedimento
permanente, sem questionar se poderia efetuar o pagamento com cheque.

Vale destacar que, conforme já comprovado nos autos, nas


redes sociais da empresa recorrida constam explicitamente as formas de

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pagamento que eram aceitas. A recorrente tomou conhecimento dos serviços
prestados pela recorrida pelas redes sociais, portanto, teve conhecimento que
o parcelamento do valor dos serviços somente poderiam ser feitos via cartão
de crédito.

Acontece que ao final do atendimento, a recorrente quis


efetuar o pagamento da forma que bem lhe convinha, qual seja, com cheques
pós-datados com 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias, o que contraria a finalidade
deste título, que em regra tem ordem de pagamento à vista.

Restou devidamente comprovado que a recorrida realizou o


procedimento estético sem ter como pagá-lo, querendo, ao final, impor a forma
de pagamento.

Com a recusa da 1ª recorrida, a recorrente se alterou e


proferiu palavras de ofensa, com cunho racista e gordofóbico, tornando
necessário o acionamento da Polícia Militar para tentar apaziguar a situação.

Na peça inaugural a recorrente alegou que a 1ª recorrida a


manteve em cárcere privado até a chegada da Polícia Militar, mas os vídeos da
ação policial que foram juntadas nos autos, bem como sua clara confissão em
audiência de que o fato não ocorreu, comprovaram que isso não aconteceu,
tendo a recorrente confessado seu erro (inverdades). Por fim, por intermédio e
cautelosa e educada mediação dos Policiais Militares, a 1ª recorrida aceitou os
cheques da recorrente como forma de pagamento.

No momento que a guarnição policial deixou o local, a


recorrente se alterou e proferiu xingamentos explícitos contra a requerida, o
que foi claramente comprovado em audiência de instrução e julgamento (ID
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9641750890), com o depoimento das testemunhas arroladas.

Consubstanciado às provas documentais juntada aos autos,


o juízo julgou improcedente o pedido inicial e procedente em parte o pedido
contraposto, in verbis:

“Ante ao exposto, JULGO IMPROCEDENTES os


pedidos contidos na inicial.

Noutro vértice, JULGO PARCIALMENTE


PROCEDENTE o pedido contraposto, para
CONDENAR a parte requerente a efetuar o
pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a
requerida, a título de danos morais, valor este que
deverá ser acrescido de a correção monetária juros
de mora a partir da data do arbitramento do valor
indenizatório, nos termos da súmula nº 362 do STJ.”

A recorrente, portanto, inconformada com a sentença,


apresentou Recurso Inominado ao ID 9704447887, razão pela qual se faz
necessária as presentes contrarrazões.

IV. DA NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DA SENTENÇA

Meritíssimos Julgadores, a r. sentença de ID 9651717644,


não merece qualquer tipo de retoque por parte desta Egrégia Turma Recursal,
por ter sido minuciosa quanto à descrição dos fatos ocorridos reclamados pela
recorrente. O recurso inominado interpossto não merece acolhimento,
conforme será demonstrado sem dificuldades.

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É notável que não há amparo legal às pretensões do


recurso em questão. Trata-se de uma simulação de conflito, que a própria
recorrente criou ao agendar um procedimento estético sem ter condições de
pagar. Ao final de tudo, ainda se alterou e humilhou a recorrida, proferindo
palavras de baixo calão, com teor racista e gordofóbico, conforme restou
comprovado pelo depoimento das testemunhas na audiência de instrução e
julgamento.

Os argumentos da recorrente, desde a inicial, são


desamparados, reiterados por meio de petições com palavras poéticas, mas
sem razão alguma.

A recorrente adentrou ao Judiciário em busca de um ganho


financeiro, pleiteando dano moral como forma de alimentar um ganho em cima
de um acontecimento simples do cotidiano. No presente caso, foi comprovado
que a recorrente quem ofendeu a honra da recorrida, mas tentou inverter a
situação e propôs a presente demanda pleiteando danos morais.

O Magistrado, com a máxima cautela e conhecimento no


seu julgamento, não identificou existência de dano moral em favor da
recorrente, evitando assim um enriquecimento sem causa da recorrente, que
por sinal foi a real causadora do dano. Assim, identificou no caso concreto a
melhor forma de reparar a honra da 1ª recorrida, servindo a sentença como
forma de repulsar a reincidência do ato praticado pela recorrente, visto que
esta apenas se oportunizou do Poder Judiciário para tentar aumentar seus
ganhos financeiros com a presente ação. Mera demanda oportunista.

Logo, resta evidente a correta aplicação da Justiça a partir


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da leitura da sentença prolatada pelo Magistrado de Primeiro Grau, não
havendo necessidade, nem amparo legal para modificação.

V. DA ALEGAÇÃO DE SUSPEIÇÃO DO DEPOIMENTO DAS


TESTEMUNHAS OUVIDAS

O recorrente alega que as duas testemunhas ouvidas se


enquadram na suspeição de suas declarações, mencionando que o Magistrado
se ateve tão somente às oitivas das testemunhas intimamente ligadas às
recorridas para decidir o feito.

Afirma que os depoimentos das testemunhas foram


comandados por repertórios idênticos, utilizando-se do termo “testemunhas de
poleiro” ao se referir às provas produzidas pelas recorridas. Além do mais,
acusou-as de falso testemunho ao dizer que elas forjaram palavras de baixo
calão para ecoarem aos ouvidos do Julgador

Estes advogados informam que as medidas cabíveis estão


sendo tomadas no tocante às acusações feitas pelo procurador da recorrente.

Das arguições da recorrente, nota-se que ela deduz que as


testemunhas foram “compradas”, acusações totalmente descabidas e
alucinadas.

Vejamos que a requerente quis tanto, de alguma forma, tirar


proveito com o ingresso da presente ação que os fatos poéticos narrados na
inicial foram totalmente o oposto do acontecimento real. Foi uma situação
criada pela própria recorrida a fim de auferir indenização por danos morais e
consequente enriquecimento sem causa.

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Além do mais, a requerente não foi capaz de comprovar
suas alegações iniciais. Na fase de instrução processual arrolou os Policiais
Militares que atenderam a ocorrência para testemunharem o caso, mas os
referidos servidores não compareceram na audiência de instrução e
julgamento, por mero descaso do procurador, que poderia tê-los intimado e não
o fez.

Temia a requerente pela confirmação, pelos Policiais


Militares, de seu ânimo elevado, idem as ofensas lançadas à 1ª recorrida na
situação em comento?

Em sentença, o Juízo a quo expressou:

“A parte requerente, instada a produzir provas, não foi


capaz de comprovar a veracidade de suas alegações
iniciais, o que, no entendimento deste juízo, poderia ter
feito através de testemunhas e/ou provas
documentais.”

A inércia da recorrente em comprovar suas alegações no


momento em que lhe era oportuno resultou na comprovação real dos fatos.

VI. DOS DANOS MORAIS CONCEDIDOS NO PEDIDO CONTRAPOSTO

Analisando detidamente os autos, o Magistrado entendeu


que “após analisar todas as provas carreadas nos autos, bem como a oitiva
das testemunhas, não restou comprovado que a requerida coagiu a requerente
a efetuar o pagamento, tampouco utilizou de palavras de baixo calão com
intuito de ofender a honra ou dignidade da requerente.”

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Além do mais, é nítido, pelo depoimento das testemunhas e
até mesmo pela leitura das manifestações da recorrente que quem se exaltou
foi ela mesma.

O que pode ser verificado do ajuizamento da presente ação


é claramente o intuito da recorrente em utilizar-se do Poder Judiciário a fim de
tentar obter alguma indenização em dinheiro.

Certo é que, nos dias atuais, os órgãos do Poder Judiciário


já tem se acautelado em relação à demandas neste sentido, principalmente os
Juizados Especiais, dada a má-fé de algumas pessoas em tentar obter
indinizações por situações simples ou mesmo inexistente. Os danos morais não
podem ser concedidos à parte que sofrer um mero dissabor do cotidiano. Para
tanto, tem-se que o Judiciário tem se tornado mais rígido para análise e
condenação em indenização por danos morais.

A recorrente alega que a 1ª recorrida não lhe avisou quanto


à forma de pagamento que era aceito em seu estabelecimento, mas tal questão
era clara em todas as redes sociais (que a própria recorrente contatou).

Da sentença, o Juízo a quo expressou que “embora não


mereça ser objeto de apreciação nesta sentença, ficou comprovado nos autos
que o estabelecimento comercial possuía aviso claro de que não aceitava
cheque como forma de pagamento, aviso este que não foi observado pela
requerente”

Restou comprovado que a recorrente agiu com intenções


maléficas quando procurou o estabelecimento recorrido para realizar
procedimento estético sem ter ao menos como pagar, e que, após querer
realizar o pagamento da forma que melhor lhe convinha, se alterou e proferiu

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graves ofensas à 1ª recorrida.

A determinação do Juízo a quo em julgar improcedentes os


pedidos iniciais e reconhecer em parte o pedido contraposto, ordenando que a
recorrente proceda com o pagamento de indenização por danos morais em favor
das recorridas é medida justa e efetiva.

O valor arbitrado a título de indenização por danos morais


perfaz a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e está em consonância com a
gravidade dos fatos averiguados, com as consequências deles decorrentes e de
forma alguma causará desfalque no patrimônio da recorrente. Noutro giro,
poderá servir para inibi-la de novamente praticar condutas semelhantes à esta,
qual seja, utilizar do Poder Judiciário para tentar obter algum ganho financeiro
fácil.

Ademais, da leitura das razões e pedidos contidos no


recurso inominado, presume-se que a recorrente se arrependeu do
ajuizamento da presente ação, eis que pugna pela improcedência de seus
próprios pedidos iniciais, corroborando a tese de que provocou o Poder
Judiciário com objetivo único de angariar algum proveito econômico.

A sentença não merece qualquer tipo de reapreciação, pois


o mérito foi analisado na medida certa, de forma a condenar a recorrente ao
pagamento de indenização em danos morais em favor das recorridas, pelas
ofensas proferidas, sendo o valor da indenização justo e equivalente, de maneira
tal que servirá de lição à recorrente e não ocasionará o enriquecimento sem
causa da parte beneficiada. A condenação em danos morais imposta à
recorrente servirá como medida educativa e disciplinar, a fim de evitar condutas
levianas similares.

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Assim sendo, não há que se falar em reanálise da decisão
que julgou procedente o pedido contraposto, sendo que a sentença deve ser
mantida em sua integralidade, por seus próprios fundamentos.

VII. CONCLUSÃO

Pelos fatos e fundamentos acima expendidos, requer que


seja negado provimento ao recurso inominado interposto pela recorrente e que
seja mantida a r. Sentença do Juiz de Direito em todos os seus termos e
fundamentos, de forma a garantir a Justiça e inibir o uso do Poder Judiciário
para angariar alguma vantagem financeira de maneira fácil e ardil.

Termos em que, respeitosamente


Pede deferimento.

Paracatu/MG, 16 de fevereiro de 2023

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