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GUILHERME GOBIRA SANTOS E SILVA

OAB/MG 103.439
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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO

DA 9ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO

HORIZONTE.

PROCESSO Nº 1717860-90.2013.8.13.0024

ROCHA FARMA COMERCIO LTDA,

já devidamente qualificado nos autos da ação cível que move em

face de LUCIANO ALVES ROCHA, vem perante Vossa

Excelência, apresentar tempestivamente suas ALEGAÇÕES

FINAIS por memoriais, pelas razões e fatos expostos a seguir:

I- BREVE SINTESE DOS FATOS

Trata-se de ação cível, onde a empresa

Requerente pleiteia a indenização do valor de R$ 2.346.745,25 (dois

milhões, trezentos e quarenta e seis reais, setecentos e quarenta e

cinco centavos), relativos as perdas e danos causados pelo

Requerido.

Tal prejuízo se deu em razão do Requerido

ter se aproveitado da confiança que lhes foi transferida por parte do

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sócio da empresa Requerente, quando dolosamente desviou valores

da conta bancária da empresa em benefício próprio, causando

prejuízos financeiros, colocando ainda em cheque a credibilidade da

empresa, justamente pelo desfalque financeiro junto à seus credores.

Fora devidamente apresentado réplica às

contestações. Fls. 259/285, sendo produzidas todas as provas

admitidas no presente caso, onde há de se aplicar o direito.

II- DOS ELEMENTOS DAS

RAZÕES FINAIS DO MÉRITO

A priori, lembra-se que as partes acima de

tudo, são irmãos, fator que por obvio auferia extrema confiança

entre as partes. Assim, a procuração outorgada se deu justamente

dessa relação familiar, nas quais o sócio da empresa Requerente

jamais imaginou que tal fato aconteceria.

Ademais, mesmo com a existência da

outorga na procuração, estamos diante de uma fraude e má fé, de

modo que tal instrumento perdeu totalmente sua finalidade.

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Tal situação foi tão grave, que fez com que

a empresa Requerente tivesse que encerrar suas atividades, haja vista

que não teve alternativa senão restar inadimplente junto à alguns

fornecedores, conforme já demonstrado nos autos.

Nesse sentir, estamos diante de uma

conduta evidentemente ilícita, nas quais geraram o dever de

indenização quanto a conduta pratica pelo Requerido.

Assim, pela vasta documentação acostada e

produzidas nos autos, fica evidente o nexo de causalidade entre a

conduta do Requerido e o prejuízo gerado à empresa Requerente,

ocasião que se encaixa perfeitamente no Art. 927 do Código Civil e

demais decisões perante dos tribunais:

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.

EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. CURSO DE


POS-GRADUAÇÃO. ESPECIALIZAÇÃO.
PROGRESSÃO NA CARREIRA PROFISSINAL.
RELAÇÃO CONSUMO. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. DANO MORAL. REQUISITOS
COMPROVADOS. MAJORAÇÃO. DANOS
MATERIAIS. A imposição do dever de indenizar
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objetivamente exigirá a ocorrência da conduta do agente,


dano e nexo causal. Demonstrada a presença dos requisitos
legais impõe-se o dever reparatório. O valor a ser atribuído
à titulo de danos morais, deverá atender aos critérios de
razoabilidade e proporcionalidade. A condenação em danos
materiais em valores diversos da sentença depende de sua
comprovação pelo apelante, sob penal de ser desprovida a
pretensão recursal.
(TJ-MG - AC: 10000212783146001 MG, Relator: Luiz
Artur Hilário, Data de Julgamento: 27/09/2022, Câmaras
Cíveis / 9ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
04/10/2022)

No caso em testilha, não há dúvidas que o

Requerido agiu ilicitamente se aproveitando da relação que tinha

com o sócio da empresa, para enriquecer-se e consequentemente

empobrecer a empresa Requerente.

Além do mais, pela simples análise dos

autos, tanto em defesa quanto em documentação, o Requerido tenta

a todo momento fazer o MM. Juiz acreditar que todo valor foi em

benefício da parte autora e não em benefício próprio. O que não é

verdade!

Ademais, não se deve esquecer que o

socio da empresa Requerente passou por momentos de intensas

dificuldades, entre perdas de seu ente querido, problemas de saúde e

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ainda teve que suportar com tamanha traição por parte do Requerido,

em que lhe foi depositado confiança.

III- DA PROVA PERICIAL

Restou incontroverso a culpa e má fé do

Requerido.

Em primeiro momento, já é possível

observar que a todo momento o Requerido tentou embaraçar a prova

pericial, com alegações infundadas, trazendo quesitos sem qualquer

pertinência no deslinde da ação.

Ou seja, enquanto a empresa autora

forneceu todas as informações necessárias para colaborar com o bom

desempenho da prova pericial, o Requerido simplesmente manteve

sua conduta inflexível.

No mais, em vários momentos restou

prejudicada análise pericial, justamente em razão da inércia das

empresas envolvidas, nas quais simplesmente não atenderam quanto

as diligências necessárias e quando cumpridas, o fizeram de forma

totalmente genérica.

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Ora, as diligências foram embaraçadas

principalmente no momento de comprovar que o valor retirado da

conta bancária era de fato destinado em benefício da empresa

Requerente.

Ou seja, o Requerido teve a oportunidade

provar suas alegações, mas em nenhum momento as fez. Sabemos

que a principal função do Requerido ao defender-se, é trazer aos

autos conduta impeditiva e modificativa quanto ao pleito da parte

contrária, fato que não aconteceu nem em defesa tampouco em

prova pericial.

IV- DO DEVER DE INDENIZAR

É certo que a lesão aos elementos

integrantes da esfera jurídica alheia acarreta ao ofensor, a

necessidade de reparação dos danos ocasionados.

Assim, a responsabilidade civil compele o

responsável em arcar com as consequências, que inclusive no

presente caso foi cometida de forma dolosa.

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Há que se verificar previamente para a

induzir a responsabilidade, a existência de dano na esfera jurídica do

lesado, entendendo-se por dano qualquer lesão injusta a

componentes dos complexos de valores protegidos pelo Direito, bem

como o nexo de causalidade existente entre o dano e a conduta

lesiva (desvio do dinheiro).

No plano do direito civil para a

configuração do dever de indenizar segundo a lição de Caio Mario

da Silva Pereira, faz-se a necessária concorrência dos seguintes

fatores:

Em primeiro lugar, a verificação de uma conduta


antijurídica, que abrange comportamento contrário a
direito, por comissão ou por omissão, sem necessidade de
indagar se houve ou não o propósito de malfazer; b) em
segundo lugar, a existência de um dano, tomada a
expressão no sentido de lesão a um bem jurídico, seja este
de ordem material ou imaterial, de natureza patrimonial ou
não patrimonial; c) e em terceiro lugar, o estabelecimento
de um nexo de causalidade entre um e outro, de forma a
precisar-se que o dano decorre da conduta antijurídica, ou,
em termos negativos, que sem a verificação do
comportamento contrário a direito não teria havido o
atentado ao bem jurídico [ ... ]

Ademais, o código civil institui:

Art. 670. Pelas somas que devia entregar ao mandante ou


recebeu para despesa, mas empregou em proveito seu,
pagará o mandatário juros, desde o momento em que
abusou.

Art. 668. O mandatário é obrigado a dar contas de sua


gerência ao mandante, transferindo-lhe as vantagens
provenientes do mandato, por qualquer título que seja.

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Ora, o Requerido recebeu a procuração

para que pudesse ter domínio de atos e para gerir os benefícios da

outorga em benefício da empresa Requerente e não em benefício

próprio. Por obvio os interesses anteriormente pactuados foram

evidentemente desvirtuados, sendo plenamente nulos.

Podemos fazer analogia ao caso do

advogado, que se aproveita dos poderes que lhe foram conferidos na

procuração, para ultrapassar os limites da confiança de seu cliente.

Vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO COBRANÇA C/C


INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL – CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ADVOCATÍCIO –
APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE VALORES
PERTENCENTES AO CLIENTE, RECEBIDOS PELO
ADVOGADO EM RAZÃO DO PATROCÍNIO DE AÇÃO
JUDICIAL – ATO ILÍCITO – RESPONSABILIDADE
CIVIL CARACTERIZADA – QUEBRA DE DEVERES
ÉTICO-PROFISSIONAIS – DANO MORAL
CONFIGURADO – SENTENÇA REFORMADA –
RECURSO PROVIDO. Se não há respaldo legal, tampouco
contratual para que o advogado/mandatário retenha valor
devido ao cliente/mandante em virtude do patrocínio de
ação judicial, a retenção configura ato ilícito que se traduz
em apropriação indébita de valores pertencentes ao cliente,
e al conduta, por perpetrar quebra dos deveres ético-
profissionais, torna cabível a condenação do advogado ao
pagamento de indenização por danos morais em razão da
inescusável violação ao dever de confiança.
(TJ-MT 10274457420178110041 MT, Relator: JOAO
FERREIRA FILHO, Data de Julgamento: 23/03/2021,
Primeira Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
31/03/2021)

APELAÇÃO CÍVEL. Ação de obrigação de fazer. compra


e venda de veículo com reserva de domínio. existência de
uma série de contratos verbais envolvendo as partes do
processo e terceiro. princípio da boa-fé objetiva.
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inobservância. quebra da confiança e frustração de legítima


expectativa gerada no decorrer das tratativas realizadas nas
fases negociais. responsabilidade civil contratual. dever de
indenizar por perdas e danos. ato ilícito praticado por
terceiro alheio ao negócio. retomada indevida do bem.
exercício arbitrário das próprias razões. responsabilidade
civil extracontratual configuradA. dever de indenizar pelo
dano moral sofrido. manutenção do valor fixado na
sentença de acordo com os critérios da proporcionalidade e
razoabilidade. ÔNUS SUCUMBENCIAL.
REDISTRIBUIÇÃO. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. (TJPR - 4ª Câmara Cível -
0001656-41.2017.8.16.0174/1 - União da Vitória - Rel.:
DESEMBARGADORA ASTRID MARANHÃO DE
CARVALHO RUTHES - J. 27.10.2020)
(TJ-PR - APL: 000165641201781601741 União da Vitória
0001656-41.2017.8.16.01741 (Acórdão), Relator: Astrid
Maranhão de Carvalho Ruthes, Data de Julgamento:
27/10/2020, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação:
28/10/2020)

APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR


DANOS MORAIS E MATERIAIS – CAUSÍDICOS
CONTRATADOS PELO AUTOR/APELADO QUE
TERIAM SE APROPRIADO DE VALORES DE
DIREITO DO OUTORGANTE – SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA – INSURGÊNCIA DO REQUERIDOS –
CERCEAMENTO DE DEFESA – NÃO OCORRÊNCIA –
PROVA ORAL DISPENSÁVEL PARA O DESLINDE DO
FEITO – NARRATIVA DA DEFESA, DE QUE PERDEU
CONTATO COM O CLIENTE, QUE RECAI NA
NECESSIDADE DE AJUIZAMENTO DE AÇÃO DE
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO PARA
DESONERAR OS DEVEDORES DA OBRIGAÇÃO –
PRELIMINAR AFASTADA – MÉRITO – DESCONTO
DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E
SUCUMBENCIAIS NA CONDENAÇÃO IMPOSTA
PELO JUIZ A QUO – PARCIAL RAZÃO –
NECESSIDADE DE DESCONTAR O PORCENTUAL DE
20% REFERENTES AOS HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS CONTRATADOS ENTRE AS
PARTES, CONFORME TORNOU-SE
INCONTROVERSO NO FEITO, A FIM DE NÃO
PROPICIAR O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO
CONTRATANTE – ARTIGO 884 DO CÓDIGO CIVIL –
SENTENÇA REFORMADA NESTA PARTE –
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA – VERBA NÃO
PREVISTA NO ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO E
QUE DÁ ORIGEM AO PRESENTE FEITO –
IMPOSSIBILIDADE DE DESCONTO DESTA VERBA
EM FACE DO AUTOR/CREDOR – DANOS MORAIS –
OCORRÊNCIA – QUEBRA DA CONFIANÇA NA
RELAÇÃO CLIENTE-ADVOGADO QUE, NOS
TERMOS DOS AUTOS, GERA INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS – ABALOS DE ORDEM SUBJETIVA
QUE SUPERAM O MERO ABORRECIMENTO –
PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
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JUSTIÇA – REDUÇÃO DO QUANTUM


INDENIZATÓRIO – NÃO CABIMENTO – PATAMAR
FIXADO PELO JUIZ A QUO QUE ATENDE O
CARÁTER REPARADOR E SANCIONATÓRIO DA
MEDIDA, OBSERVANDO AINDA SUA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE –
MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO DOS
APELANTES AOS ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA –
ARTIGO 86, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL – RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. (TJPR - 12ª C. Cível -
0003870-35.2020.8.16.0033 - Pinhais - Rel.:
DESEMBARGADORA ROSANA AMARA GIRARDI
FACHIN - J. 09.08.2021)
(TJ-PR - APL: 00038703520208160033 Pinhais 0003870-
35.2020.8.16.0033 (Acórdão), Relator: Rosana Amara
Girardi Fachin, Data de Julgamento: 09/08/2021, 12ª
Câmara Cível, Data de Publicação: 09/08/2021)

Assim, toda e qualquer relação de qualquer

natureza que seja, deve ser embasada na ética, moral e profissional,

de modo que, uma vez ocorrendo a quebra dessa confiança entre as

partes, nasce a responsabilidade em restituir todo valor que tomou

posse de forma ilícita.

Ademais, a responsabilidade só será

afastada quanto houver a ocorrência de culpa de terceiro ou quando

aquele que é acusado conseguir comprovar que não houve ato ilícito.

O que não é o caso, haja vista que ficou

comprovado que o Requerido agiu a todo momento em má fé,

inclusive, tentando embaraçar toda movimentação processual.

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V- DOS PEDIDOS E

REQUERIMENTOS FINAIS

Em face do sucintamente exposto, e mais

pelas razões, em memoriais ora apresentados, que este douto Juízo

certamente saberá lançar sobre o tema, requer-se a total

procedência de todos os pedidos da presente ação, nos termos da

inicial, postulando provimento jurisdicional declaratório-

condenatório, em que se declare a culpa do Requerido e o direito da

empresa Requerente, compilando o Requerido ao pagamento dos

importes devidos;

2.) Requer ainda, a improcedência de todos os pedidos formulados

pelo Requerido.

3.) Requer a condenação do Requerido ao ônus de sucumbência, e

honorários advocatícios.

Nestes termos

Pede o deferimento.

Belo horizonte, X de maio de 2023

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