planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor. Portanto, a distribuição física e o transporte são componentes que fazem parte do sistema logístico.
2 – Há uma ênfase, cada vez maior, das
empresas no fluxo de caixa. A agilização da atividade logística leva a uma rapidez da geração de caixa pelas empresas. São interfaces da logística com as finanças: a rápida transformação de pedidos em faturamento, a redução do investimento em estoques em processos e inventários finais, a conexão via EDI com os bancos agilizando cobranças, a integração com fornecedores criando condições de um fluxo de caixa mais preciso, entre outras. Cap. 14 – A abordagem logística
3 – Qualidade: existem diversas técnicas e
modelos de qualidade, como as ISO9000, por exemplo. Mas é com base nas respostas dos clientes a uma série de perguntas sobre o produto que a engenharia de projeto vai definir a qualidade do modelo e a engenharia de produção vai criar o sistema operacional da fábrica para conseguir a qualidade de conformação. Confiabilidade: está ligada à disponibilidade do bem adquirido (exemplo: qual o tempo médio entre falhas). Flexibilidade: capacidade da empresa, produto ou sistema logístico se adaptar às diferentes exigências e preferências de seus clientes, sem entretanto reduzir os níveis de qualidade e conformidade.
4 – Além dos elementos do já conhecido
“custo Brasil”, isto é, perdas geradas por falta de infra-estrutura adequada para Cap. 14 – A abordagem logística
distribuição de produtos, tais como:
péssimas condições da rede viária e portuária, falta de armazéns e silos, outras perdas decorrentes de “operações padrão” e prejuízos advindos da “indústria de boatos”, surgem agora fatos novos gerados pela extensão e intensidade do nosso comércio internacional. No Brasil e na América do Sul em geral há grande ênfase no modal rodoviário, o que gera uma grande perda de competitividade por estarem subestimados outros modais com custo muito menor, eficiência e confiabilidade maiores, e que são utilizados por nossos concorrentes nos Estados Unidos e países europeus, principalmente os modais hidroviários e ferroviários. Cap. 14 – A abordagem logística
5 – Para enfrentar a ameaça de falta de
contêineres, é preciso que as transportadoras marítimas e terrestres mantenham um sistema de informações do posicionamento dos contêineres confiável e facilmente atualizável, à medida que eles passam por depósitos e portos ao longo de sua rota. As tecnologias que podem ser utilizadas para isso são: código de barras, RFDI, GPS. Portanto, o adminsitrados dispõe de três opções para a solução deste problema: a) dotar sua empresa de um sistema compatível de rastreamento; b) optar por operadores logísticos classe universal; c) investir na compra de contêineres ou fazer o aluguel antecipado contra previsão de exportações. Para se prevenir contra atrasos em entregas internacionais, a empresa deve: rever o relacionamento com fornecedores; repensar a política de estoques; realizar backups de processos e conhecimentos. Cap. 14 – A abordagem logística
6 – Para responder a esta questão, o aluno
deverá pesquisar em jornais e revistas atuais quais as ameaças terroristas correntes, bem como a ação das empresas e governos para se prevenir contra elas.
Estudo de Caso – Questões para Discussão
(p. 376)
1 – Na Philip Morris, a dimensão de fluxo é
representada pela preocupação na mudança das embalagens, que está ligada aos processos de suprimento, transformação e distribuição. A dimensão de atividades equivale aos processos necessários para essa atividade de distribuição, como os administrativos e operacionais. A dimensão de domínios é representada pela própria tomada de decisão dos gestores. Na Elektro, a dimensão de fluxo apresentava sérios problemas, com o baixo nível de atendimento aos clientes. Cap. 14 – A abordagem logística
A dimensão de atividades está ligada à
centralização dos estoques. A dimensão de domínios se reflete na decisão de terceirização de várias atividades junto ao operador logístico. Na CSN, a dimensão de domínios foi caracterizada pela reengenharia logística na região sul do Brasil. Na dimensão de fluxo, a distribuição física feita por caminhões foi alterada para transporte ferroviário. Na dimensão de atividades, foi necessário criar uma área de armazenagem na capital gaúcha e são utilizadas ferramentas que permitem o monitoramento “on line” da carga.
2 – Os principais pontos básicos em que a
logística se baseia são a movimentação dos produtos (presente nos três casos apresentados), a movimentação das informações (especialmente importante o caso da CSN), o tempo (importante para o caso da CSN e também da Elektro, onde o nível de atendimento no tempo certo era muito baixo) o custo (preocupação essencial de todas, mas principalmente da Philip Morris) e o nível de serviços (presente no caso da Elektro). Cap. 14 – A abordagem logística
Os componentes da logística são:
- Área comercial: essencial na Philip Morris, com o grande número de pedidos de clientes; - Operação Industrial: presentes na Philip Morris e CSN, apesar de não estarem diretamente vinculadas à solução apresentada no texto; - Fornecedores: na Elektro, a grande redução dos estoques implica em um relacionamento próximo e confiável com os fornecedores; - Administração e Finanças: nos 3 casos foi importante o envolvimento da área administrativa e financeira, com investimentos e utilização de técnicas de gestão eficazes; - Distribuição Física: foi o cerne dos 3 estudos de caso, em especial o da CSN, onde a distribuição física para a região sul foi reformulada; Cap. 14 – A abordagem logística
3 – São indicados os seguintes indicadores
para a CSN: - Indicador de suprimentos = número de entregas no prazo / número de entregas - Indicador de manufatura = unidades programadas / unidades produzidas - Indicadores de distribuição = número de ordens entregues / número total de ordens colocadas Número de reclamações de clientes / número total de transações.