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Questão 01

De acordo com o ensaio SPT, nota-se que o solo é predominantemente arenoso. Esse solo não possui grande
índice de coesão, ou seja, ele se movimenta com facilidade e é altamente permeável. Em contato com a água,
onde há lençóis freáticos, como é o caso do solo apresentado no ensaio, o solo arenoso pode permanecer
firme. Com isso, o solo arenoso requer fundações profundas com estacas. Geralmente é aplicada estacas
metálicas ou de concreto, e como não há a possibilidade de utilizar as estacas de metálicas, será utilizada a
estaca de concreto.

A estaca mais indicada para esse projeto é a estaca escavada de concreto. Além do fato de ser indicada para
solos arenosos, ela é executada com equipamento rotativo que não causa vibrações, evitando assim que haja
interferência nas fundações vizinhas.

Não é possível a execução de fundações rasas devido ao fato do lençol freático estar em um nível muito
abaixo, sendo necessária a execução de estacas profundas.

Questão 02

O ensaio de carga sobre placa é a verificação em campo das teorias, verificado a curva carga recalque
verdadeira do solo, este é o melhor método para checar a fundação.

O processo é bem simples, a viga de reação (normalmente uma viga de aço com uma disco de aço de diâmetro
entre 20 a 30 cm) e um conjunto de macacos hidráulicos aplicam a pressão para que o disco penetre no solo,
então o processo de deformação do solo acompanha o carregamento sobre a viga e o disco.

Aplicando as cargas variáveis, são analisados os processos deformatórios até um registro de suficiente de
energia elevada, posteriormente faz-se o processo de descarregamento exatamente igual aos processos de
adensamento. Os dados são armazenados e um gráfico tensão (kPa) por Recalque (mm) é gerado, assim
podemos determinar a tensão admissível dos solos.

Existem dois métodos, o primeiro método é o de tensão admissível de solos com predominância de ruptura
geral, que é dado pela fórmula:
𝜎𝑟
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
2,0
E o segundo método, tensão admissível de solos com predominância de ruptura localizada por puncionamento.
𝜎25
𝜎𝑎𝑑𝑚 → 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑢𝑚 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒 25 𝑚𝑚 (𝑟𝑢𝑝𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
≤{ 2
𝜎10 → 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑢𝑚 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒 10 𝑚𝑚 (𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒)
Tensão (kPa)

Recalque (mm)

𝜎25
→ 450
𝜎𝑎𝑑𝑚 ≤ { 2 = 225 𝑘𝑃𝑎
2 →∴ 𝝈𝒂𝒅𝒎 = 𝟐𝟐𝟓 𝒌𝑷𝒂
𝜎10 → 225 𝑘𝑃𝑎
Areia fina a média, argilosa e 𝑁𝑠𝑝𝑡 = 2.

1° método – Terzaghi

o Peso Específico:

Peso específico (kN/m³) → γ = 16 kN/m³

o Coesão:

𝑐𝑜𝑒𝑠ã𝑜 (𝑐) = 10. 𝑁 𝑘𝑃𝑎 → c = 10.2 → c = 20 𝑘𝑃𝑎

o Tensão efetiva do solo na cota de apoio da fundação:

𝑞 = 𝛾. ℎ → 𝑞 = 16.2 → 𝑞 = 32 𝑘𝑁/𝑚²

o Fato de segurança:

𝐹𝑆 = 3,0

o Fatores de Forma:

𝑆𝑐 = 1,10; 𝑆𝛾 = 0,90; 𝑆𝑞 = 1,00

o 𝑺𝒐𝒍𝒐 𝒂𝒓𝒆𝒏𝒐𝒔𝒐, 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒂𝒓 𝒐 â𝒏𝒈𝒖𝒍𝒐 𝒅𝒆 𝒂𝒕𝒓𝒊𝒕𝒐 → 𝑮𝒐𝒅𝒐𝒚 (𝟏𝟗𝟖𝟑) 𝒆 𝑻𝒆𝒊𝒙𝒆𝒊𝒓𝒂 (𝟏𝟗𝟗𝟔)


𝜑 = 28° + 0,4. 𝑁 = 28° + 0,4.2 = 28,80° = 29°
𝜑→{ → 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 𝜑 = 25°
𝜑 = √20. 𝑁 + 15° = √20.2 + 15° = 21,32° = 22°
 Teoria de Terzaghi
o Fatores de Capacidade de Carga:

𝑁𝑐 ≅ 26; 𝑁𝑞 ≅ 15; 𝑁𝛾 ≅ 14.


𝜎𝑟
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
→ 𝜎𝑟 = 𝑐. 𝑁𝐶. 𝑆𝐶 + 0,5. 𝛾. 𝐵. 𝑁𝛾. 𝑆𝛾 + 𝑞. 𝑁𝑞. 𝑆𝑞

→ 𝜎𝑟 = (20.26.1,10) + (0,5.16. 𝐵. 14.0,90) + (32.15.1,0) → 𝜎𝑟 = 572 + 100,80. 𝐵 + 480


→ 𝜎𝑟 = 100,80. 𝐵 + 1052

→𝜎 𝜎𝑟 100,80. 𝐵 + 1052 = 33,60. 𝐵 + 350,67


= = →𝜎
𝑎𝑑𝑚 𝑎𝑑𝑚
𝐹𝑆 3,0
𝑃 𝜎𝑟
𝜎 = = →𝜎 1300 → 𝜎 1300 = 33,60. 𝐵 + 350,67 → 𝜎 1655,21
= = = = 33,60. 𝐵 + 350,67
𝑎𝑑𝑚 𝐴 𝐹𝑆 𝑎𝑑𝑚 𝜋. 𝐵2 𝑎𝑑𝑚 𝜋. 𝐵2 𝑎𝑑𝑚 𝐵2
( ) ( )
4 4
→ 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 33,60. 𝐵3 + 350,67. 𝐵2 − 1655,21 = 0 → 𝐵 = 1,995 𝑚 → 𝑩 = 𝟐, 𝟎𝟎 𝒎

o Ruptura Local

Cap. 4 - Página 11

𝑁𝑐′ ≅ 15; 𝑁𝛾′ ≅ 5; 𝑁𝑞′ ≅ 6;


𝜎𝑟
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
→ 𝜎𝑟 = 𝑐′. 𝑁𝐶′. 𝑆𝐶 + 0,5. 𝛾. 𝐵. 𝑁𝛾′. 𝑆𝛾 + 𝑞. 𝑁𝑞′. 𝑆𝑞
→ 𝜎𝑟 = (20.15.1,10) + (0,5.16. 𝐵. 5.0,90) + (32.6.1,0) → 𝜎𝑟 = 330 + 36. 𝐵 + 192
→ 𝜎𝑟 = 36. 𝐵 + 522

→𝜎 𝜎𝑟 36. 𝐵 + 522 = 12. 𝐵 + 174


= = →𝜎
𝑎𝑑𝑚 𝑎𝑑𝑚
𝐹𝑆 3,0
𝑃 𝜎𝑟
𝜎 = = →𝜎 1300 → 𝜎 1300 = 12. 𝐵 + 174 → 𝜎 1655,21
= = = = 12. 𝐵 + 174
𝑎𝑑𝑚 𝐴 𝐹𝑆 𝑎𝑑𝑚 𝜋. 𝐵2 𝑎𝑑𝑚 𝜋. 𝐵2 𝑎𝑑𝑚 𝐵2
( ) ( )
4 4
→ 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 12. 𝐵3 + 174. 𝐵2 − 1655,21 = 0 → 𝐵 = 2,822 𝑚 → 𝑩 = 𝟐, 𝟖𝟓 𝒎

∴ 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 12.2,85 + 174 → 𝝈𝒂𝒅𝒎 = 𝟐𝟎𝟖, 𝟐𝟎 𝒌𝑷𝒂 𝒐𝒖 𝟎, 𝟐𝟏 𝑴𝑷𝒂

2° Método – Teixeira

Esse método foi desenvolvido para sapatas quadradas assentes à 1,5 m de profundidade em solos de areia pura e peso
específico de 18 kN/m³. Sendo assim, não sendo adequado a situação proposta, pois nossa sapata é retangular de acordo
com a base da coluna assentes à 2 m de profundidade e com peso específico de 16 kN/m³.
𝑁
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 0,05 + (1 + 0,4. 𝐵).
100
𝐵𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = 2,85 𝑚
𝑁 2
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 0,05 + (1 + 0,4. 𝐵). → 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 0,05 + (1 + 0,4.2,85). → 𝝈𝒂𝒅𝒎 = 𝟎, 𝟎𝟗𝟐𝟖 𝑴𝑷𝒂
100 100

3° Método – NBR 6122 (ABNT, 2019)

Esse método somente é válido quando o Nspt estiver no intervalo de 5 ≤ N ≤ 20, não sendo válido para a situação
proposta, pois o Nspt de acordo com o ensaio é = 2.

Contudo, esse método é uma recomendação de Alonso (1983) para fundações rasas e que o Nspt ≤ 20.
Nspt (médio) 2+3+2+4+4
𝜎𝑎𝑑𝑚 = MPa → = → = 𝟎, 𝟑 𝑴𝑷𝒂
𝜎 𝑎𝑑𝑚
𝝈 𝒂𝒅𝒎
50 50

4° Método (Semi-empírico) – Correlação de Mello (MARINHO,2021)

Esse método somente é valido quando o valor de para valores de Nspt estiver no intervalo 4 ≤ Nspt ≤ 16, não sendo
válido para a situação proposta, pois o Nspt de acordo com o ensaio é = 2.

𝜎𝑎𝑑𝑚 = 0,1. (√𝑁 − 1) 𝑀𝑃𝑎 → 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 0,1. (√2 − 1) → 𝝈𝒂𝒅𝒎 = 𝟎, 𝟎𝟒𝟏 𝑴𝑷𝒂

5° Método - Proposição de Vesic (CINTRAETAL.,2011)

𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 𝐹𝑖𝑛𝑎 → Nspt = 2

Não foram fornecidos os valores de B e L, para aplicar o Método e Vesic os valores adotados serão de 𝑩 = 𝟐, 𝟖𝟓 𝒆 𝑳 = 𝟒.

𝜎𝑟 = 𝑐. 𝑁𝑐. 𝑆𝑐 + 0,5. 𝛾. 𝐵. 𝑁𝛾. 𝑆𝛾 + 𝑞. 𝑁𝑞. 𝑆𝑞


o 𝑺𝒐𝒍𝒐 𝒂𝒓𝒆𝒏𝒐𝒔𝒐, 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒂𝒓 𝒐 â𝒏𝒈𝒖𝒍𝒐 𝒅𝒆 𝒂𝒕𝒓𝒊𝒕𝒐 → 𝑮𝒐𝒅𝒐𝒚 (𝟏𝟗𝟖𝟑) 𝒆 𝑻𝒆𝒊𝒙𝒆𝒊𝒓𝒂 (𝟏𝟗𝟗𝟔)
𝜑 = 28° + 0,4. 𝑁 = 28° + 0,4.2 = 28,80° = 29°
𝜑→{ → 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 𝜑 = 25°
𝜑 = √20. 𝑁 + 15° = √20.2 + 15° = 21,32° = 22°
Cap. 4 - Página 15 ou Livro página 33

𝑁𝑐 = 25
‫ = 𝑞𝑁 ﻟ‬20,72
l
𝑁𝛾 = 10,88
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 → 𝜑 = 25° 𝑁
❪ 𝑞 = 0,51
l 𝑁𝑐
𝗅𝑡𝑔𝜑 = 0,47

Cap. 4 - Página 16

𝐵 𝑁𝑞 2,85
‫ = 𝑐𝑆ﻟ‬1 + ( ) . ( ) = 1 +
𝐿 𝑁 𝑐 4 . 0,51 = 1,36
l 𝐵 2,85
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 →
. 0,47 = 1,33
𝑆𝑞 = 1 + ( ) . 𝑡𝑔𝜑 = 1 + 4
❪ 𝐿 𝐵 2,85
l = 0,72
𝑆𝛾 = 1 − 0,4. ( ) = 1 − 4
𝗅0,4. 𝐿
o Coesão:

𝑐𝑜𝑒𝑠ã𝑜 (𝑐) = 10. 𝑁 𝑘𝑃𝑎 → c = 10.2 → c = 20 𝑘𝑃𝑎

o Tensão efetiva do solo na cota de apoio da fundação:

𝑞 = 𝛾. ℎ → 𝑞 = 16.2 → 𝑞 = 32 𝑘𝑁/𝑚²

𝜎𝑟 = 𝑐. 𝑁𝑐. 𝑆𝑐 + 0,5. 𝛾. 𝐵. 𝑁𝛾. 𝑆𝛾 + 𝑞. 𝑁𝑞. 𝑆𝑞 → 𝜎𝑟 = (20.25.1,36) + (0,5.16.2,85.10,88.0,72) + (32.20,72.1,33)

→ 𝜎𝑟 = 680 + 178,61 + 881,84 → 𝜎𝑟 = 1740,45 𝑘𝑃𝑎


𝜎𝑟
1740,45
𝜎𝑎𝑑𝑚 = → 𝜎𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆 → 𝝈𝒂𝒅𝒎 = 𝟓𝟖𝟎, 𝟏𝟓 𝒌𝑷𝒂 𝒐𝒖 𝟎, 𝟓𝟖 𝑴𝑷𝒂
3,0
 Pilar P1
o Partir da relação inicial a = 2b e adotar ∆𝑃 = 0, ou seja, R1 = P1

𝐴 = 𝑃1 → 𝑎. 𝑏 = 𝑃1 → 2𝑏. 𝑏 = 𝑃1 → 𝑏 = √ 𝑃1 → 𝑏 = √ 1300 → 𝒃 = 𝟏, 𝟕𝟕 𝒎 = 𝟏, 𝟖𝟎 𝒎 = 𝟏𝟖𝟎 𝒄𝒎


1 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜎𝑎𝑑𝑚 2. 𝜎𝑎𝑑𝑚 2.208,20

180 cm
o Com b determinado, obtém-se o valor da excentricidade (e) e o valor do acréscimo de carga ∆𝑷:
𝑏−𝑏0 180−25
𝑒= = = 77,50 𝑐𝑚
2 2

𝑒 = 90 − 12,5 = 77,50 𝑐𝑚 (𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑎)


𝑒
∆𝑃1 = 𝑃1.
𝑑
→ 𝑑 = (630 − 12,5 + 10) + 12,5 + 2,5 − (77,5 + 12,5 + 2,5) = 550 𝑐𝑚
𝟕𝟕, 𝟓𝟎
→ ∆𝑷𝟏 = 𝟏𝟑𝟎𝟎. = 𝟏𝟖𝟑, 𝟐𝟎 𝒌𝑵
𝟓𝟓𝟎
o Com ∆𝑷 determinado, obtém-se de R e a área final da sapata:

𝑅 = 𝑃1 + ∆𝑃1 = 1300 + 183,20 = 1483,20 𝑘𝑁


𝑅
𝑨′ = 𝒂. 𝒃 → 1483,20
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑎. 𝑏 → = 𝑎. 1,80 → 𝑎 = 3,96 𝑚 = 4 𝑚 𝑜𝑢 400 𝑐𝑚
208,20
o Checagem
𝑎
𝐴 ≤ 2,5 − 𝑜𝑘
𝑏
𝑎=
{𝑎 𝑏 ≥ 2,5 − 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑟 𝑛𝑜𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑏
𝑏
𝑎 400
=
𝑏 180 = 2,22 < 2,5 → 𝑶𝑲!

 Pilar P3

O eixo do pilar P3

o Partir da relação inicial a = 2b e adotar ∆𝑃 = 0, ou seja, R1 = P1

𝐴 = 𝑃3 → 𝑎. 𝑏 = 𝑃3 → 2𝑏. 𝑏 = 𝑃3 → 𝑏 = √ 𝑃3 → 𝑏 = √ 2200 → 𝒃 = 𝟐, 𝟐𝟗𝟗 𝒎 = 𝟐, 𝟑𝟎 𝒎 = 𝟐𝟑𝟎 𝒄𝒎


3 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜎𝑎𝑑𝑚 2. 𝜎𝑎𝑑𝑚 2.208,20
230 cm
180 cm
o Com b determinado, obtém-se o valor da excentricidade (e) e o valor do acréscimo de carga ∆𝑷:

𝑏−𝑏0 230−30
𝑒= 2 = 2 = 100 𝑐𝑚
𝑒 = 115 − 15 = 100 𝑐𝑚 (𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑎)
𝑒
∆𝑃3 = 𝑃3.
𝑑
→ 𝑑 = 550 − 15 + 10) + 15 + 2,5 − (100 + 15 + 2,5) = 445 𝑐𝑚
(
𝟏𝟎𝟎
→ ∆𝑷3 = 𝟐𝟐𝟎𝟎. = 𝟒𝟗𝟒, 𝟑𝟖 𝒌𝑵
𝟒𝟒𝟓
o Com ∆𝑷 determinado, obtém-se de R e a área final da sapata:

𝑅 = 𝑃3 + ∆𝑃3 = 2200 + 494,38 = 2694,38 𝑘𝑁


𝑅
𝑨′ = 𝒂. 𝒃 → 2694,38
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑎. 𝑏 → = 𝑎. 2,30 → 𝑎 = 5,627 𝑚 = 5,65 𝑚 𝑜𝑢 565 𝑐𝑚
208,20
o Checagem
𝑎
𝐴 ≤ 2,5 − 𝑜𝑘
𝑏
𝑎=
{𝑎 𝑏 ≥ 2,5 − 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑟 𝑛𝑜𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑏
𝑏
𝑎 565
=
𝑏 230 = 2,46 < 2,5 → 𝑶𝑲!

 Pilar P2
∆𝑃1 ∆𝑃3 183,20 494,38
𝑁𝐵𝑅 6122 → 𝑃′ = 𝑃 − − → 𝑃′ = 1200 − − → 𝑃′ = 1200 − 91,60 − 247,19
2
2 2
2 2 2 2 2
→ 𝑃2′ = 861,21 𝑘𝑁

𝑎 − 𝑎0 = 𝑏 − 𝑏0 → 𝑎 − 50 = 𝑏 − 20 → 𝒂 = 𝒃 + 𝟑𝟎 [𝒄𝒎]
𝑃 861,21
𝑎. 𝑏 =
𝜎𝑎𝑑𝑚 → (𝑏 + 30). 𝑏 = 208,20 → 𝑏 + 30𝑏 = 4,14 𝑚 → 1 𝑚 = 10000 𝑐𝑚 → 𝒃 + 𝟑𝟎𝒃 = 𝟒𝟏𝟒𝟎𝟎 [𝒄𝒎 ]
2 2 2 2 𝟐 𝟐

𝑏′ = 189,02 𝑐𝑚 = 𝟏𝟗𝟎 𝒄𝒎
𝑏2 + 30𝑏 = 11400 → 𝑏 + 30𝑏 − 11400 = 0 → {
2
𝑏′′ = −219,02 𝑐𝑚
∴ 𝑎 = 𝑏 + 30 → 𝑎 = 190 + 30 → 𝒂 = 𝟐𝟐𝟎 𝒄𝒎
Checagem
𝑎
220
< 2,5 → = 1,16 < 2,5 𝑂𝐾!
𝑏 190

565 cm

400 cm

220 cm
180 cm 230 cm
190 cm
Como não foi disponibilizado pelo exercício a tensão admissível, adotei tensão admissível igual a 𝝈𝒂𝒅𝒎 = 𝟎, 𝟓𝟎 𝑴𝑷𝒂

 Utilizar o ensaio SPT do exercício 01;

 Escolher a tipologia construtivas (estacas ou tubulões);

Tubulões

 Justificar sua escolha de tipologia;

 Definir as posições da cota de apoio;


 Determinar a carga de fundações profundas;

 Se for de estacas, determinar pelo menos 2 métodos;


 Se for de tubulões, determinar pelo menos 3 métodos;
 Elaborar memorial de cálculo para o dimensionamento geométrico.

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