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RODAPÉ
Você já observou que as estradas ou pontes possuem
uma folga entre os blocos de concreto?
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EXEMPLOS DE 4
DILATAÇÃO TÉRMICA
Nas situações retratadas nas imagens acima, os objetos
envolvidos podem sofrer variações de temperatura.
Δl = lo.α. Δθ
onde,
Δl: variação do comprimento (m)
lo: comprimento inicial (m)
α: coeficiente de dilatação linear (ºC-¹) 9
Δθ: variação de temperatura (ºC)
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A LÂMINA BIMETÁLICA é um dispositivo utilizado em alguns aparelhos bem
conhecidos, como o pisca-pisca (encontrado em árvores de Natal, por
exemplo) e o ferro elétrico de passar roupas. Ela é formada por dois metais
de diferentes coeficientes de dilatação, colados fortemente. A lâmina só se
mantém retilínea na temperatura em que foi feita a colagem. Se a
temperatura variar, a lâmina encurva, pois os dois metais vão sofrer
diferentes dilatações.
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EXEMPLOS DE 13
DILATAÇÃO TÉRMICA
DILATAÇÃO SUPERFICIAL
A dilatação superficial leva em consideração a dilatação sofrida por
uma determinada superfície. É o que acontece, por exemplo, com uma
chapa de metal.
Para calcular a dilatação superficial utilizamos a seguinte fórmula:
ΔA = Ao.β.Δθ → β = 2α
Onde,
ΔA: Variação da área (m² ou cm²)
Ao: Área inicial (m² ou cm²)
β: Coeficiente de dilatação superficial (ºC-¹) 14
Δθ: Variação de temperatura (ºC)
ANEL DE GRAVESANDE
O anel de Gravesande foi
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idealizado pelo holandês Willem
Jacob’s Gravesande (1688-1742)
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
A dilatação volumétrica resulta do aumento no volume de um corpo, o
que acontece, por exemplo, com uma barra de ouro.
Para calcular a dilatação volumétrica utilizamos a seguinte fórmula:
ΔV = Vo.γ.Δθ → γ = 3α
Onde,
ΔV: Variação do volume (m³ ou cm³)
Vo: Volume inicial (m³ ou cm³)
γ: Coeficiente de dilatação volumétrica (ºC-¹)
Δθ: Variação de temperatura (ºC) 16
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EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO
21) Determine o coeficiente de dilatação linear de um corpo sólido
homogêneo cuja temperatura varia de 20ºC para 1020ºC. Não ocorrem
mudanças de fases e o seu volume sofre um aumento de 3%?
𝛂=? ∆𝐕 = 𝐕𝟎 . 𝛄. ∆𝛉
𝛉𝐢 = 𝟐𝟎℃ 𝛄
𝟎, 𝟎𝟑𝐕𝟎 = 𝐕𝟎 . 𝛄. 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝛄 = 𝟑𝛂 → 𝛂 =
∆𝛉 = 𝛉𝐟 − 𝛉𝐢 𝟑
𝛉𝐟 = 𝟏𝟎𝟐𝟎℃ 𝟎, 𝟎𝟑𝐕𝟎
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟐𝟎 − 𝟐𝟎 𝛄= 𝟑 𝐱 𝟏𝟎−𝟓
𝟑 𝟏𝟎𝟎𝟎𝐕𝟎 𝛂=
∆𝐕 = 𝟑% = ∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎℃ 𝟑
𝟏𝟎𝟎 𝛄 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟑
∆𝐕 = 𝟎, 𝟎𝟑𝐕𝟎 𝛂 = 𝟏 𝐱 𝟏𝟎−𝟓 ℃−𝟏
𝛄 = 𝟑 𝐱 𝟏𝟎−𝟓 ℃−𝟏
EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO
09) Um disco de aço homogêneo (forma circular) de raio 20mm foi
aquecido, tendo sua temperatura variado de 8ºC para 108ºC.
Determine a dilatação superficial do disco.
(Dados: α =1,5 · 10-5 ºC-1 e π = 3,14.)
𝐫 = 𝟐𝟎𝐦𝐦 𝛃 = 𝟐. 𝛂
∆𝐀 = 𝐀 𝟎 . 𝛃. ∆𝛉
𝛃 = 𝟐 . ( 𝟏, 𝟓 . 𝟏𝟎−𝟓 )
𝛉𝟏 = 𝟖℃ 𝐀 𝟎 = 𝛑𝐫 𝟐 𝛃 = 𝟑, 𝟎 . 𝟏𝟎−𝟓 ℃−𝟏 ∆𝐀 = (𝟏𝟐𝟓𝟔). (𝟑, 𝟎 . 𝟏𝟎−𝟓 ). (𝟏𝟎𝟎)
𝛉𝟐 = 𝟏𝟎𝟖℃ 𝐀 𝟎 = (𝟑, 𝟏𝟒). (𝟐𝟎)𝟐 ∆𝐀 = 𝟑𝟕𝟔𝟖𝟎𝟎 . 𝟏𝟎−𝟓
∆𝛉 = 𝛉𝐟 − 𝛉𝐢
𝛂𝐚ç𝐨 = 𝟏, 𝟓 . 𝟏𝟎−𝟓 ℃−𝟏 𝐀 𝟎 = 𝟏𝟐𝟓𝟔𝐦𝐦² ∆𝐀 = 𝟑, 𝟕𝟔𝟖𝐦𝐦²
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟖 − 𝟖
𝛑 = 𝟑, 𝟏𝟒
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟎℃
∆𝐀 = ?
EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO
10) Uma chapa de zinco, cujo coeficiente de dilatação linear é 25 x 10-6°C-1,
sofre elevação de 10°C na sua temperatura. Verifica-se que a área da
chapa aumenta de 2,0 cm². Nessas condições, a área inicial da chapa
mede, em cm²:
𝛂 = 𝟐𝟓 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ℃−𝟏 ∆𝐀 = 𝐀𝟎 . 𝛃. ∆𝛉
a) 2,0 x 10²
b) 8,0 x 10² 𝛃 = 𝟐𝛂 𝟐 = 𝐀 𝟎 . 𝟓𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 . (𝟏𝟎)
c) 4,0 x 10³ 𝛃 = 𝟐 . 𝟐𝟓 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ℃−𝟏 𝟐 = 𝐀 𝟎 . 𝟓𝟎𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔
d) 2,0 x 104 𝟐
𝛃 = 𝟓𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ℃−𝟏
e) 8,0 x 104 𝐀𝟎 =
∆𝛉 = 𝟏𝟎℃ 𝟓𝟎𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔
𝐀 𝟎 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝐱 𝟏𝟎𝟔
∆𝐀 = 𝟐, 𝟎 𝐜𝐦𝟐
𝐀 𝟎 = 𝟒𝟎𝟎𝟎𝐜𝐦𝟐 = 𝟒 𝐱 𝟏𝟎𝟑 𝐜𝐦²
𝐀𝟎 = ?
Item “C”
EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO
20) Um recipiente de cobre tem capacidade de 2000cm³ a 0°C. calcule sua
capacidade a 100°C.
Dados: coeficiente de dilatação linear do cobre igual a 17.10-6°C-1.
∆𝐕 = 𝐕𝟎 . 𝛄. ∆𝛉
∆𝐕 =
∆𝛉 = 𝛉𝐟 − 𝛉𝐢
𝐕𝟎 = 𝟐𝟎𝟎𝟎𝐜𝐦³ (𝟐𝟎𝟎𝟎).( 𝟓𝟏 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ). (𝟏𝟎𝟎)
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟎 − 𝟎
𝛉𝐢 = 𝟎℃ ∆𝐕 = 𝟏𝟎 𝟐𝟎𝟎 𝟎𝟎𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟎℃ ∆𝐕 = 𝟏𝟎, 𝟐cm³
𝛉𝐟 = 𝟏𝟎𝟎℃
𝛂 = 𝟏𝟕 𝐱 𝟏𝟎−𝟔℃−𝟏 ∆𝐕 = 𝐕𝐟 − 𝐕𝐢
𝛄 = 𝟑𝛂
𝐕𝐟 = ? 𝐕𝐟 = 𝐕𝐢 + ∆𝐕
𝛄= 𝟑(𝟏𝟕 𝐱 𝟏𝟎−𝟔℃−𝟏 )
𝐕𝐟 = 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟏𝟎, 𝟐
𝛄 = 𝟓𝟏 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ℃−𝟏
𝐕𝐟 = 𝟐𝟎𝟏𝟎, 𝟐𝐜𝐦³
FIM
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