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ADICIONAR UM

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RODAPÉ
Você já observou que as estradas ou pontes possuem
uma folga entre os blocos de concreto?

Que os trilhos de trem não são contínuos?

Ou, ainda, que os fios da rede elétrica nunca são


colocados de forma esticada?

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EXEMPLOS DE 4
DILATAÇÃO TÉRMICA
Nas situações retratadas nas imagens acima, os objetos
envolvidos podem sofrer variações de temperatura.

De modo geral, os corpos, ao serem aquecidos, têm suas


dimensões aumentadas. A esse fenômeno damos o nome de
dilatação térmica. Em um dia quente, por exemplo, algumas
portas podem oferecer mais dificuldade para ser abertas, pois a
madeira se expande.

Na prática, há muitas situações nas quais os efeitos da dilatação


térmica precisam ser compensados. Por exemplo, um pedreiro,
ao assentar uma cerâmica no piso, deixa sempre um espaço
entre as peças que é chamado juntas de dilatação térmica. 5
Novamente, para compreendermos o aumento nas
dimensões de um corpo quando aquecido, precisamos
analisá-lo microscopicamente. Já sabemos que o
aumento da temperatura é associado a um aumento da
agitação das partículas que formam o corpo.

Esse aumento o da velocidade das partículas faz com que


elas se desloquem e ainda mais em torno de suas
posições médias, levando-as a se afastarem mais umas
das outras e aumentando o espaço entre elas. Se o
espaço entre as partículas do corpo aumenta, o volume
final também aumenta. 6
Dilatação Térmica: É a variação que ocorre nas
dimensões de um corpo quando submetido a uma
variação de temperatura. A dilatação dos sólidos é
classificada em: linear, superficial e volumétrica.

Um aumento de temperatura faz com que aumente a


vibração e o distanciamento entre os átomos que
constituem um corpo sólido. Em consequência disso,
ocorre um aumento nas suas dimensões.
A dilatação térmica acontece em Sólidos e Fluidos.
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EXEMPLOS DE 8
DILATAÇÃO TÉRMICA
DILATAÇÃO LINEAR
A dilatação linear leva em consideração a dilatação sofrida por um corpo
apenas em uma das suas dimensões. É o que acontece, por exemplo, com
um fio, em que o seu comprimento é mais relevante do que a sua espessura,
Para calcular a dilatação linear utilizamos a seguinte fórmula:

Δl = lo.α. Δθ

onde,
Δl: variação do comprimento (m)
lo: comprimento inicial (m)
α: coeficiente de dilatação linear (ºC-¹) 9
Δθ: variação de temperatura (ºC)
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A LÂMINA BIMETÁLICA é um dispositivo utilizado em alguns aparelhos bem
conhecidos, como o pisca-pisca (encontrado em árvores de Natal, por
exemplo) e o ferro elétrico de passar roupas. Ela é formada por dois metais
de diferentes coeficientes de dilatação, colados fortemente. A lâmina só se
mantém retilínea na temperatura em que foi feita a colagem. Se a
temperatura variar, a lâmina encurva, pois os dois metais vão sofrer
diferentes dilatações.

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EXEMPLOS DE 13
DILATAÇÃO TÉRMICA
DILATAÇÃO SUPERFICIAL
A dilatação superficial leva em consideração a dilatação sofrida por
uma determinada superfície. É o que acontece, por exemplo, com uma
chapa de metal.
Para calcular a dilatação superficial utilizamos a seguinte fórmula:

ΔA = Ao.β.Δθ → β = 2α

Onde,
ΔA: Variação da área (m² ou cm²)
Ao: Área inicial (m² ou cm²)
β: Coeficiente de dilatação superficial (ºC-¹) 14
Δθ: Variação de temperatura (ºC)
ANEL DE GRAVESANDE
O anel de Gravesande foi
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idealizado pelo holandês Willem
Jacob’s Gravesande (1688-1742)
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
A dilatação volumétrica resulta do aumento no volume de um corpo, o
que acontece, por exemplo, com uma barra de ouro.
Para calcular a dilatação volumétrica utilizamos a seguinte fórmula:

ΔV = Vo.γ.Δθ → γ = 3α

Onde,
ΔV: Variação do volume (m³ ou cm³)
Vo: Volume inicial (m³ ou cm³)
γ: Coeficiente de dilatação volumétrica (ºC-¹)
Δθ: Variação de temperatura (ºC) 16
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EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO
21) Determine o coeficiente de dilatação linear de um corpo sólido
homogêneo cuja temperatura varia de 20ºC para 1020ºC. Não ocorrem
mudanças de fases e o seu volume sofre um aumento de 3%?

𝛂=? ∆𝐕 = 𝐕𝟎 . 𝛄. ∆𝛉
𝛉𝐢 = 𝟐𝟎℃ 𝛄
𝟎, 𝟎𝟑𝐕𝟎 = 𝐕𝟎 . 𝛄. 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝛄 = 𝟑𝛂 → 𝛂 =
∆𝛉 = 𝛉𝐟 − 𝛉𝐢 𝟑
𝛉𝐟 = 𝟏𝟎𝟐𝟎℃ 𝟎, 𝟎𝟑𝐕𝟎
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟐𝟎 − 𝟐𝟎 𝛄= 𝟑 𝐱 𝟏𝟎−𝟓
𝟑 𝟏𝟎𝟎𝟎𝐕𝟎 𝛂=
∆𝐕 = 𝟑% = ∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎℃ 𝟑
𝟏𝟎𝟎 𝛄 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟑
∆𝐕 = 𝟎, 𝟎𝟑𝐕𝟎 𝛂 = 𝟏 𝐱 𝟏𝟎−𝟓 ℃−𝟏
𝛄 = 𝟑 𝐱 𝟏𝟎−𝟓 ℃−𝟏
EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO
09) Um disco de aço homogêneo (forma circular) de raio 20mm foi
aquecido, tendo sua temperatura variado de 8ºC para 108ºC.
Determine a dilatação superficial do disco.
(Dados: α =1,5 · 10-5 ºC-1 e π = 3,14.)

𝐫 = 𝟐𝟎𝐦𝐦 𝛃 = 𝟐. 𝛂
∆𝐀 = 𝐀 𝟎 . 𝛃. ∆𝛉
𝛃 = 𝟐 . ( 𝟏, 𝟓 . 𝟏𝟎−𝟓 )
𝛉𝟏 = 𝟖℃ 𝐀 𝟎 = 𝛑𝐫 𝟐 𝛃 = 𝟑, 𝟎 . 𝟏𝟎−𝟓 ℃−𝟏 ∆𝐀 = (𝟏𝟐𝟓𝟔). (𝟑, 𝟎 . 𝟏𝟎−𝟓 ). (𝟏𝟎𝟎)
𝛉𝟐 = 𝟏𝟎𝟖℃ 𝐀 𝟎 = (𝟑, 𝟏𝟒). (𝟐𝟎)𝟐 ∆𝐀 = 𝟑𝟕𝟔𝟖𝟎𝟎 . 𝟏𝟎−𝟓
∆𝛉 = 𝛉𝐟 − 𝛉𝐢
𝛂𝐚ç𝐨 = 𝟏, 𝟓 . 𝟏𝟎−𝟓 ℃−𝟏 𝐀 𝟎 = 𝟏𝟐𝟓𝟔𝐦𝐦² ∆𝐀 = 𝟑, 𝟕𝟔𝟖𝐦𝐦²
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟖 − 𝟖
𝛑 = 𝟑, 𝟏𝟒
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟎℃
∆𝐀 = ?
EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO
10) Uma chapa de zinco, cujo coeficiente de dilatação linear é 25 x 10-6°C-1,
sofre elevação de 10°C na sua temperatura. Verifica-se que a área da
chapa aumenta de 2,0 cm². Nessas condições, a área inicial da chapa
mede, em cm²:
𝛂 = 𝟐𝟓 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ℃−𝟏 ∆𝐀 = 𝐀𝟎 . 𝛃. ∆𝛉
a) 2,0 x 10²
b) 8,0 x 10² 𝛃 = 𝟐𝛂 𝟐 = 𝐀 𝟎 . 𝟓𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 . (𝟏𝟎)
c) 4,0 x 10³ 𝛃 = 𝟐 . 𝟐𝟓 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ℃−𝟏 𝟐 = 𝐀 𝟎 . 𝟓𝟎𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔
d) 2,0 x 104 𝟐
𝛃 = 𝟓𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ℃−𝟏
e) 8,0 x 104 𝐀𝟎 =
∆𝛉 = 𝟏𝟎℃ 𝟓𝟎𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔
𝐀 𝟎 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝐱 𝟏𝟎𝟔
∆𝐀 = 𝟐, 𝟎 𝐜𝐦𝟐
𝐀 𝟎 = 𝟒𝟎𝟎𝟎𝐜𝐦𝟐 = 𝟒 𝐱 𝟏𝟎𝟑 𝐜𝐦²
𝐀𝟎 = ?
Item “C”
EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO
20) Um recipiente de cobre tem capacidade de 2000cm³ a 0°C. calcule sua
capacidade a 100°C.
Dados: coeficiente de dilatação linear do cobre igual a 17.10-6°C-1.
∆𝐕 = 𝐕𝟎 . 𝛄. ∆𝛉
∆𝐕 =
∆𝛉 = 𝛉𝐟 − 𝛉𝐢
𝐕𝟎 = 𝟐𝟎𝟎𝟎𝐜𝐦³ (𝟐𝟎𝟎𝟎).( 𝟓𝟏 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ). (𝟏𝟎𝟎)
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟎 − 𝟎
𝛉𝐢 = 𝟎℃ ∆𝐕 = 𝟏𝟎 𝟐𝟎𝟎 𝟎𝟎𝟎 𝐱 𝟏𝟎−𝟔
∆𝛉 = 𝟏𝟎𝟎℃ ∆𝐕 = 𝟏𝟎, 𝟐cm³
𝛉𝐟 = 𝟏𝟎𝟎℃
𝛂 = 𝟏𝟕 𝐱 𝟏𝟎−𝟔℃−𝟏 ∆𝐕 = 𝐕𝐟 − 𝐕𝐢
𝛄 = 𝟑𝛂
𝐕𝐟 = ? 𝐕𝐟 = 𝐕𝐢 + ∆𝐕
𝛄= 𝟑(𝟏𝟕 𝐱 𝟏𝟎−𝟔℃−𝟏 )
𝐕𝐟 = 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟏𝟎, 𝟐
𝛄 = 𝟓𝟏 𝐱 𝟏𝟎−𝟔 ℃−𝟏
𝐕𝐟 = 𝟐𝟎𝟏𝟎, 𝟐𝐜𝐦³
FIM

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