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AULA 06

Exercícios - Geometria

Profº M.Sc. Carlos Roberto Santini


Exercício 01 – Sapata Isolada - Geometria
Dados:

Carga Centrada: 1420kN

Pilar: 20 x 40cm

fck=20MPa Aço CA-50

armação do pilar:
Resolução:
1. Geometria
Sapata rígida com balanços iguais

(1,05 𝑜𝑢1,1)∙ 𝑁
𝑆 𝑠𝑎𝑝 =¿
𝜎 𝑎𝑑𝑚 , 𝑠𝑜𝑙𝑜

1,1 ∙1420 2
𝑆 𝑠𝑎𝑝 =
200
7,81𝑚
=¿
Resolução:
1. Geometria
Sapata rígida com balanços iguais

1
2 √ 1
4
2
𝐵= ( 𝑏𝑝 − 𝑎𝑝 ) + (𝑏 ¿ ¿𝑝− 𝑎𝑝 ) +𝑆𝑠𝑎𝑝 ¿

1
2
1
4√ 2
𝐵= ( 0,20 −0,40 )+ ( 0,20 −0,40 ) +7,81

𝐵=2,70 𝑚
2. Altura
Sapata rígida com balanços iguais
𝑁𝐵𝑅 6118 :
sapata rígida

2,90 − 0,40
h≥ ≥ 0,83 𝑚
3

∴ 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 :h=0,85 𝑚

2,90 − 0,40 2,70 −0,20


𝑐 𝐴= =¿ 1,25 𝑚 𝑐𝐵= =1,25 𝑚
2 2
A existência do colarinho altera o ângulo e a altura .

Adotando-se umlado:

{
2∙ (h − h 0) h
𝛼0 = h0 ≥ 3
𝐴 − 𝑎𝑝 − 10 20 𝑐𝑚
h=85 𝑐𝑚 → h0 =30 𝑐𝑚
2∙ ( 85 − 30 )
𝑡𝑔 𝛼 0= ≅0,458
290 − 40 −10

𝛼0 ≅ 24,6 ° <30 ° 𝑜𝑘 ‼ ‼

2∙ h
𝑡𝑔∝= =¿0,68 ∴∝ ≅ 34,2 °
𝐴 −𝑎 𝑝
Adotando-se para a armadura longitudinal barras de 𝜙=12,5mm e
para o cobrimento 5cm:

d=85 - 5,0 – 1,25/2 = 79,38 cm


3. Verificação da Tensão no solo com as dimensões adotadas
1,1∙ 1420
𝜎 𝑠= ≅ 199,5𝑘𝑁 /𝑚2
2,90 ∙ 2,70
-:

[
𝑃𝑃 =25 ∙ 2,90 ∙ 2,70 ∙ 0,30+
0,55
3 ]
( 7,83+ √7,83 ∙ 0,15+ 0,15 ) ≅100,27 𝑘𝑁

1420+100,27
𝜎 𝑠= ≅19 4,16 𝑘𝑁 / 𝑚2 <200 𝑘𝑁 / 𝑚2
2,90 ∙ 2,70
4. Verificação do comprimento de Ancoragem das Barras de arranque do Pilar
Exercício 01 – Sapata Isolada – Geometria
CÁLCULO COM PLANILHA EXCEL
Dados:

Carga Centrada: 1420kN

Pilar: 20 x 40cm

fck=20MPa Aço CA-50

armação do pilar:
EXERCÍCIO 02 – Sapata Excêntrica
Determinar a geometria de uma sapata sabendo-se que:

Dimensões do Pilar: 0,20 x 0,40 m


Tensão admissível: 400 kN/m2

1. Combinação 01 Combinação 02
Vento é variável principal Vento não é variável
principal
EXERCÍCIO 02
Resolução:
1. Estimativa das dimensões da sapata:
Planilha Excel:
A = 2,45 m B = 2,35 m h = 0,70 m
2. Cálculo da excentricidade
𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑦 𝑀 𝑦 + 𝐻 𝑥 ∙ h 15000+ 15∙ 70
1
𝑒 𝐴=¿
𝑃
=¿ =¿
1,05 ∙ 1890
≅ 8,0𝑐𝑚
1,05 ∙ 𝑃

2 𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑦 𝑀 𝑦 + 𝐻 𝑥 ∙ h 5000+5 ∙70


𝑒 =
𝐴 = = ≅ 2,4 𝑐𝑚
𝑃 1,05 ∙ 𝑃 1,05 ∙ 2100
𝐴 245
6
=
6
≅ 40,8 𝑐𝑚 →𝑛 ã 𝑜 h á 𝑡𝑟𝑎 çã 𝑜𝑛𝑎𝑏𝑎𝑠𝑒
EXERCÍCIO 02
3. Verificação das Tensões no solo

3.1 Combinação 01 – VVP (vento é variável principal)

1,05 ∙ 𝑃
𝐴∙ 𝐵 (
1+ 6 ∙
𝐴 )
𝑒 𝐴 1,05 ∙ 1890
=¿
2,45 ∙ 2,25 ( 1+6 ∙
0,08
2,45)=430,53 𝑘𝑁 /𝑚
2

𝜎 𝑚 á 𝑥 ≤ 1,15. 𝜎 𝑎𝑑𝑚 → 430,53 <1,15 ∙ 400=460 𝑘𝑁 /𝑚2 𝑜𝑘 ‼ !

1.05 ∙ 1890 2
≅ 360< 400 𝑘𝑁 /𝑚 𝑜𝑘 ‼ !
2,45 ∙ 2,25
EXERCÍCIO 02
3.2 Combinação 02 – VVS (vento variável secundária)

𝜎
2
𝑚 á𝑥 =
𝐴∙ 𝐵 (
1,05 ∙ 𝑃
1+6 ∙
𝐴)
𝑒 𝐴 1,05 ∙ 2100
= (
2,45 ∙ 2,25
1+6 ∙
0,024
2,45)≅ 423,51𝑘𝑁 / 𝑚
2

2
𝜎𝑚 á 𝑥 ≤ 𝜎 𝑎𝑑𝑚 → 423,51> 400 𝑘𝑁 /𝑚
2
→𝑛 ã 𝑜 𝑜𝑘 ‼ !

ESTIMAR NOVAS DIMENSÕES PARA A SAPATA

A = 2,55 m B = 2,35 m h = 0,75 m


EXERCÍCIO 02
4. Nova Verificação das Tensões no solo
4.1 Cálculo das novas excentricidades - Combinação 02 – VVS

2 𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑦 𝑀 𝑦 + 𝐻 𝑥 ∙ h 5000+5 ∙75


𝑒 =
𝐴 = = ≅ 2,4 𝑐𝑚
𝑃 1,05 ∙ 𝑃 1,05 ∙ 2100

4.1 Verificação com as novas dimensões - Combinação 02 – VVS

𝜎 2
𝑚 á𝑥 =¿
𝐴∙ 𝐵 (
1,05 ∙ 𝑃
1+ 6 ∙
𝐴) = (
𝑒 𝐴 1,05 ∙ 2100
2,55 ∙ 2,35
1+6 ∙ )
0,024
2,55
≅ 388,74 𝑘𝑁 / 𝑚

2
𝜎𝑚 á 𝑥 ≤ 𝜎 𝑎𝑑𝑚 → 388,7< 400 𝑘𝑁 /𝑚 2 → 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 𝑜𝑘 ‼ !
EXERCÍCIO 03 - PROPOSTO
Estimar a geometria de uma sapata sabendo-se que:

Dimensões do Pilar: 0,20 x 0,40 m


Tensão admissível: 400 kN/m2
1. Combinação 01 Combinação 02
Vento é variável principal Vento não é vaiável
principal
Exercício 4 – Sapata com dupla Excentricidade
Estimar a geometria de uma sapata sabendo-se que:

Dimensões do Pilar: 0,20 x 0,40 m

Tensão admissível: 400 kN/m2

1. Combinação 01 Combinação 02
Vento é variável principal Vento não é variável principal
EXERCÍCIO 04
1. Estimativa das dimensões da sapata
Planilha
EXCEL:
A = 2,40 m B = 2,20 m h=0,70 m ho = 0,25 m
2. Cálculo das excentricidades – combinação 1 -VVP
1 𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑦𝑀 𝑦 + 𝐹 𝑥 ∙ h 250+(−15) ∙ 0,70
𝑒 𝐴=
𝑃
¿ =¿
1,05 ∙1890
≅ 0,12𝑚
1,05 ∙ 𝑃

1 𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑥 𝑀 𝑥 − 𝐹 𝑦 ∙ h 150 −(−25)∙ 0,70


𝑒 =
𝐵 = = ≅ 0 , 084 𝑚
𝑃 1,05 ∙ 𝑃 1,05 ∙1890
𝑒 𝐴 𝑒 𝐵 0,13 0,084 1
+ =¿
𝐴 𝐵 2,40
+
2,20
≅ 0,0 ¿9 =0,16
6 →𝑛 ã𝑜 há𝑡𝑟𝑎 çã 𝑜𝑛𝑎𝑏𝑎𝑠𝑒

2.2 Combinação 2 - VVS

2 𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑦 𝑀 𝑦 + 𝐹 𝑥 ∙ h 150+(5 ∙0,70)


𝑒 =
𝐴 = = ≅ 0,07 𝑚
𝑃 1,05 ∙ 𝑃 1,05 ∙ 2100

2 𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑥 𝑀 𝑥 − 𝐹 𝑦 ∙ h 50 −15 ∙ 0,70


𝑒 =
𝐵 = = ≅ 0,018 𝑚
𝑃 1,05 ∙ 𝑃 1,05 ∙ 2100

𝑒 𝐴 𝑒 𝐵 0,07 0,018 1
+ = + ≅ 0,04 < =0,16 𝑛 ã 𝑜h á 𝑡𝑟𝑎çã 𝑜𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒
𝐴 𝐵 2,40 2,20 6
3. Verificação das Tensões no solo
3.1 Combinação 01 - VVP

𝜎 1
𝑚 á𝑥 =¿ 𝑃
𝐴∙𝐵 (
∙ 1+6 ∙
𝑒𝐴
𝐴
+6 ∙
𝑒𝐵
𝐵 )
≤ 1,15 ∙ 𝜎 𝑎𝑑𝑚

𝜎 1𝑚 á 𝑥 =
1,05 ∙ 1890
2,40 ∙ 2,20 (
∙ 1+6 ∙
0,12
2,40
+6 ∙ )
0,084
2,20
/𝑚 2
≅ 575> 460 𝑘𝑁não
ok !!!

Novas dimensões:
A = 2,65 m B = 2,45 m h = 0,75 m

𝜎 1𝑚 á 𝑥 =
1,05 ∙ 1890
2,65 ∙ 2,45 (
∙ 1+6 ∙
0,12
2,65
+6 ∙
0,084
2,45 )
≅ 452< 460 𝑘𝑁 / 𝑚
ok !!!
2
1 𝑃 1,05 ∙1890 2
𝜎 𝑚𝑒𝑑 = = ≅ 306 < 400 𝑘𝑁 / 𝑚 ok !!!
𝐴∙ 𝐵 2,65 ∙2,45

3.2 Combinação 02 - VVS

não ok !!!

Novas Dimensões:
𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑦 𝑀 𝑦 + 𝐹 𝑥 ∙ h 150+(5 ∙0,80)
2
𝑒 = 𝐴 = = ≅ 0,07 𝑚
𝑃 1,05 ∙ 𝑃 1,05 ∙ 2100

2 𝑀 𝑡𝑜𝑡 , 𝑥 𝑀 𝑥 − 𝐹 𝑦 ∙ h 50 −15 ∙ 0,80


𝑒 =
𝐵 = = ≅ 0,017 𝑚
𝑃 1,05 ∙ 𝑃 1,05 ∙ 2100
3.2.1 Combinação 02 - VVS

𝜎 2
𝑚 á𝑥 =¿ 𝑃
𝐴 ∙𝐵 (
∙ 1+6 ∙
𝑒𝐴
𝐴
+6 ∙
𝑒𝐵
𝐵 )

ok !!!
EXERCÍCIO 05
Definir a seção da superfície de contato de uma sapata submetida
a uma carga normal de 120 tf e dois momentos perpendiculares
de 12 tf.m e 9 tf.m, sabendo-se que a tensão admissível no solo é
de 20 :
𝑀 𝑦 =12 𝑡𝑓 . 𝑚

𝑀𝑦 12
𝑒𝑥= = =0,10 𝑚
𝑁 120

𝑀𝑥 9
𝑒 𝑦= = =0,075 𝑚
𝑁 120
EXERCÍCIO 05
CÁLCULO DA ÁREA DE REFERÊNCIA (considerando apenas a carga
normal): 𝑁 120 2
𝐴 𝑟𝑒𝑓 = = = 6,0 𝑚
𝑎∙𝑏 20
 1ª tentativa: adotando-se a = 3,5 m e b = 2,5 m
𝑒 𝑥 𝑒 𝑦 0,10 0,075 1
+ = + ≅ 0,059< →𝑛 ã 𝑜 h á 𝑡𝑟𝑎 çã 𝑜𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒
𝑎 𝑏 3,5 2,5 6
120 9 2,5 12
𝜎= ± ∙ ± =13,71 ± 2,46 ± 2,35
2,5 ∙3,5 3,5 ∙ 2,53 2 2,5 ∙ 3,5
3

12 12
𝜎 𝑚𝑎𝑥 =18,52𝑡𝑓 / 𝑚2
→ a sapata pode ser um pouco reduzida
EXERCÍCIO 06 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
Calcular as tensões de contato para a sapata da fig. Abaixo, que está
CONTATO
assentada sobre a rocha e é solicitada por uma carga de 1500 kN:
Quando a sapata está assentada sobre rocha, a distribuição de tensões deve
ser triangular e a tensão máxima tomada como .

𝑁 1500
𝜎 𝑥,𝑦= = =375 𝑘𝑁 /𝑚 2
𝐴 2∙2

𝜎 𝑚𝑎𝑥 =2∙ 𝜎 𝑚 é 𝑑𝑖𝑎=2 ∙ 375=750 𝑘𝑁 / 𝑚2=7,5 𝑘𝑔𝑓 / 𝑐𝑚2


EXERCÍCIO 06 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
CONTATO
Diagrama de tensões no solo:
EXERCÍCIO 07 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
Calcular as tensões de contato para a sapata da fig. Abaixo, que está
CONTATO
assentada sobre a rocha e é solicitada por uma carga de 900 kN e um
momento, em torno de “y” de 180 kN.m:

carga localizada no núcleo central


EXERCÍCIO 07 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
CONTATO

Entretanto a sapata está sobre a rocha!!!


EXERCÍCIO 07 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
CONTATO

Como a sapata está sobre a rocha, a tensão máxima deve ser :


EXERCÍCIO 08 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
Calcular as tensões de contato para a sapata da fig. abaixo, sabendo-
se que as solicitações são:
CONTATO

𝑁 =1200 𝑘𝑁
𝑀 𝑥 =180 𝑘𝑁 ∙ 𝑚

𝑀 𝑦 =300 𝑘𝑁 ∙ 𝑚
EXERCÍCIO 08 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 1. Cálculo das excentricidades:
CONTATO

𝑀 𝑦 300
𝑒𝑥= = =0,25 𝑚
𝑁 1200

𝑀 𝑥 180
𝑒 𝑦= = =0,15 𝑚
𝑁 1200
EXERCÍCIO 08 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 2. Verificação da zona em que se encontra:
CONTATO

– ZONA NC

 3. Cálculo das Tensões


EXERCÍCIO 08 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
CONTATO
EXERCÍCIO 09 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
Calcular as tensões de contato para a sapata da fig. abaixo, sabendo-
se que as solicitações são:
CONTATO

𝑁 =1200 𝑘𝑁
𝑀 𝑥 = 0 𝑘𝑁 ∙ 𝑚

𝑀 𝑦 =720 𝑘𝑁 ∙ 𝑚
EXERCÍCIO 09 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 1. Cálculo das excentricidades:
CONTATO

𝑀 𝑦 720
𝑒𝑥= = =0,60 𝑚
𝑁 1200

𝑒 𝑦 =0

 2. Verificação da zona em que se encontra:


EXERCÍCIO 09 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 3. Cálculo das Tensões
CONTATO
Como a carga está fora do NC, a
equação 01 não pode ser utilizada
Como a carga está sobre o eixo “x”, são

𝒆𝒙 válidas as expressões:

𝟑𝒆′ 𝒙

𝟑 𝒆′ 𝒙 =𝟑 ∙𝟎 , 𝟗=𝟐 ,𝟕𝟎 𝒎
EXERCÍCIO 09 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
CONTATO
𝑵 𝟐𝑵 𝟐 ∙ 𝟏𝟐𝟎𝟎 𝟐
𝝈 𝒎𝒂𝒙 =𝟐 ∙ 𝝈 𝒎𝒆𝒅 =𝟐 ∙ = = =𝟒𝟒𝟒 𝒌𝑵 /𝒎
𝑨 𝟑 𝒆 ′ 𝒙 ∙ 𝒃 𝟑∙ 𝟎 , 𝟗∙ 𝟐

𝑀𝑦

𝐴
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
Calcular as tensões de contato para a sapata da fig. abaixo, sabendo-
se que as solicitações são:
CONTATO

𝑁 =1200 𝑘𝑁
𝑀 𝑥 =180 𝑘𝑁 ∙ 𝑚

𝑀 𝑦 =600 𝑘𝑁 ∙ 𝑚
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 1. Cálculo das excentricidades:
CONTATO

𝑀 𝑦 600
𝑒𝑥= = =0,50 𝑚
𝑁 1200

𝑀 𝑥 180
𝑒 𝑦= = =0,15 𝑚
𝑁 1200
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 2. Verificação da zona em que se encontra:
CONTATO
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 3. Verificação se a resultante das forças não está na zona 4:
CONTATO

( ) ( )
2 2
𝑒𝑥 𝑒𝑦 1
+ ≤
𝑎 𝑏 12,96

Portanto a resultante das forças não está na zona 4.


Observa-se que, se caísse, a sapata teria que ter suas
dimensões aumentadas, de forma orientada pelas
excentricidades.
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 4. Zona em que se encontra a resultante das forças
CONTATO
A resultante pode estar nas zonas 1, 2 ou 3.

Um croqui em escala é de grande ajuda.


No caso de se errar tal região, pode-se notar pela incoerência dos
resultados.

N
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 5. Cálculo da posição da Linha Neutra
CONTATO
Supondo-se que a resultante encontra-se na ZONA 1

( √ )
2
3 3 3
𝑡= + −12 =2,72 𝑚
12 0,5 0,5 2
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE

( √ )
CONTATO
2 2 2
2
𝑠= + −12 =4,37 𝑚
12 0,15 0,15 2

s=4,37m

t=2,72m
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 6. Distância dos pontos I, III e IV à Linha Neutra
CONTATO

s=4,37m

Tirando-se as medidas em
escala, obtém-se:

t=2,72m
EXERCÍCIO 10 - CÁLCULO DE TENSÕES DE
 7. Cálculo da tensão máxima
CONTATO

 7. Cálculo das tensões intermediárias


𝜎 𝐼 𝜎 𝐼𝐼𝐼 𝜎 𝑚𝑎𝑥 𝜎𝐼 𝜎 𝐼𝐼𝐼 501
= = → = =
𝑑1 𝑑 𝐼𝐼𝐼 𝑑 𝑚𝑎𝑥 2,10 0,97 3,33

𝜎 𝐼 =316 𝑘𝑁 / 𝑚2 𝜎 𝐼𝐼𝐼 =146 𝑘𝑁 / 𝑚2 𝜎 𝐼𝐼 =0


Exercício 11
𝑒𝑥 𝑒𝑦
𝜼𝒙 =𝟎 ,𝟏𝟐 𝜶=𝟑𝟔 °
𝑁 𝑥= 𝑁 𝑦 = 𝝀𝟏 =𝟎, 𝟒𝟒 Zona C
𝐴 𝐵 𝜼𝒚 =𝟎,𝟎𝟗 𝝀 𝟒=𝟎 , 𝟏𝟎
c) Verificações
c1. quanto à área comprimida – ao menos 2/3 da área total

( ) ( ) 1
2 2
𝑒𝑥 𝑒𝑦 1 2 2
+ ≤ → η +η ≤
𝑥 𝑦
𝑎 𝑏 12,96 12,96

2 1 2
0,12 +0,09 ≤ → 0,023< 0,077 𝑜𝑘 ‼ !
12,96

c2. Verificação quanto à tração na base

𝑒𝑥 𝑒𝑦 1
+ ≤ →𝑛 ã 𝑜 h á 𝑡𝑟𝑎 çã 𝑜 𝑏𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒
𝑎 𝑏 6
• Bibliografia
• BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos, Sapatas de Fundação, Notas de
Aula da Disciplina Estruturas de Concreto III, Universidade
Paulista, Campus Bauru.

• CAMPOS, João Carlos de, Elementos de Fundações em Concreto,


ed. Oficina de Textos, São Paulo, 2015.

• CARVALHO, ROBERTO CHUST, PINHEIRO, LIBÂNIO


MIRANDA, Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de
Concreto Armado, v.2, ed. Pini, São Paulo, 2009.

• PIANCASTELLI, ÉLVIO MOSCI, Fundações Superficiais –


Dimensionamentos Geométrico e Estrutural, rev.01, Escola de
Engenharia da UFMG, Minas Gerais 2014.

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