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À G\D\G\A\D\U\

A\ R\ L\ S\ “Colunas de Piratininga nº 3780”


Federada ao Grande Oriente do Brasil
Jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil São Paulo

R\E\A\A\

O Alfabeto Maçônico

TRABALHO EM
ELEVAÇÃO

Bruno Azevedo Neumann


CIM xxxxx

A\M\

20/04/2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................... 3

2. A ORIGEM DO ALFABETO MAÇÔNICO....................................................................................................................3

3. ALFABETO TEMPLÁRIO E ALFABETO MAÇÔNICO..............................................................................................3

4. DICIONÁRIO DA MAÇONARIA..................................................................................................................................5

5. COMO DECIFRAR O ALFABETO MAÇÔNICO (CRIPTOGRAFIA).........................................................................5

6. CONCLUSÃO................................................................................................................................................................. 6

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho de elevação de Aprendizes Maçons, iremos abordar o surgimento do alfabeto


maçônico, seus tipos utilizados no dicionário e características de como decifrar a linguagem.

2. A ORIGEM DO ALFABETO MAÇÔNICO

A origem do alfabeto maçônico deu-se ao alquimista alemão Heinrich Cornelius Agrippa


Von Nettsheim. Nettsheim nasceu em 1486 em Colônia, na Alemanha e passou boa parte de
sua vida na França e na Itália, dedicando-se à teologia, medicina, direito e forças armadas.
Era um estudioso em ciências ocultas. Em 1506, ajudou a fundar uma sociedade secreta em
Paris, voltada para os estudos da Astrologia, Magia e Cabala.

O sistema de codificação mono alfabética utilizada há certo tempo pela maçonaria fora
atribuída pelo alemão. Em 1533, Nettsheim publica o “De Occulta Philosophia” e, no
capítulo 30, a codificação é descrita. Nos dias de hoje, esta (codificação) é conhecida como
Codificação Pig Pen – tradução literal “Porco no Chiqueiro” – e deriva do fato de que cada
letra (os porcos) é colocada numa casa (chiqueiro).

Este alfabeto foi frequentemente utilizado nos séculos XVII (17) e XVIII (18), onde que
atualmente, alguns praticantes das Ordens Maçônicas ainda o utilizam para poder se
identificar ou se comunicar. Em tempo, ainda o utilizam mais por tradicionalismo a assegurar
a confidencialidade.

3. ALFABETO TEMPLÁRIO E ALFABETO MAÇÔNICO

Mesmo havendo similaridade entre Templários e Maçons, a Maçonaria é originária de


organizações que existiram há mais tempo, bem antes da criação das Cruzadas, onde surgiu a
Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.

Em tempos mais longínquos da Idade Média (~779 A.C.), existiram as “Guildas”, onde eram
corporações de Ofício de forma hierárquica. Funcionavam como comércio e artesanato dentro
de suas funções, além das construções de Templos e Catedrais. Os seus integrantes eram
divididos entre:

 Aprendizes;
 Artesãos;
 Mestres.

A comunicação entre eles eram por meio de palavras e sinais exclusivos de cada categoria.

Anos mais tarde, os Templários viriam a ser a mais poderosa organização religiosa, política e
militar da Idade Média, onde se dedicavam também a construção de Templos, notadamente
vistos em Portugal, Inglaterra e França. Em seus ritos secretos, utilizavam um alfabeto
codificado visando sigilo e confidencialidade das grandes negociações que realizavam.

Já a Maçonaria conhecida desde os dias de hoje, fora constituída por volta de 1717, quando
reunidas 4 das grandes 12 lojas da Inglaterra, constituindo sua primeira Constituição. Tanto a
Maçonaria quanto os Templários em sua forma contemporânea, adotam tal comportamento
sigiloso, tal como feito no passado. Atualmente, o Vaticano apenas reconhece duas
representações templárias, exceto a Maçonaria não sendo reconhecida como organização
Cristã.

Abaixo, segue o alfabeto maçônico ilustrado, conforme abordado neste capítulo:

Na sequência, segue a versão dos Templários, criada com base na criptografia chamada
“Atbash”, muito utilizada na língua hebraica. A cifra Atbash consiste em substituir a primeira
letra de uma palavra pela última, só que invertido, conforme exemplo:

Normal: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
Código: z y x w v u t s r q p o n m l k j i h g f e d c b a

Abaixo, segue o alfabeto templário ilustrado, conforme abordado neste capítulo:

4. DICIONÁRIO DA MAÇONARIA
O “A” É a primeira letra do alfabeto. Quando seguido da tri-pontuação (A∴), expressava a
abreviatura da palavra Arquiteto. Hoje se usa “Arquit∴”

Abreviatura é a escrita Maçônica, que dificulta sua leitura aos profanos, como A∴R∴L∴S∴
(Augusta e Respeitável Loja Simbólica), ou Aug∴ e Resp∴Loj∴Simb∴, ou Gr∴Or∴, Grande
Oriente, Ir∴do; membro da.

5. COMO DECIFRAR O ALFABETO MAÇÔNICO (CRIPTOGRAFIA)

O alfabeto é inscrito em um quadrado formado por duas linhas paralelas verticais, cortadas
por duas linhas horizontais igualmente paralelas. Este quadrado produz nove caixas, tanto
abertas quanto fechadas. Elas contêm o alfabeto comum. Observe os círculos vermelhos e a
posição das letras do alfabeto.

Muitas letras são diferenciadas por um ou dois pontos. Para tirar dessa figura o alfabeto
maçônico, basta remover essas letras e representar em seu lugar as caixas onde elas estão,
seja sem ponto, ou com um ou dois pontos.

Estas nove caixas assim divididas formam, com a ajuda de pontuação, que as distingue no seu
uso duplo e triplo, os caracteres da escrita maçônica. Estas foram rapidamente suplantadas
por alfabetos, onde a dupla pontuação foi abandonada em favor da cruz de St. Andrew, onde
as letras são dispostas nas caixas segundo uma regra regular simples.

A adoção do alfabeto maçônico fora mais utilizado logo após a introdução da maçonaria na
França. Ele rapidamente se tornou muito popular e foi publicado em muitas divulgações.
O princípio do alfabeto maçônico aparece por volta dos anos 1745 com as primeiras
divulgações do catecismo francês dos maçons por Louis Travenol, vulgo Gabanon em 1744
no Sceau Rompu em 1745 e no Anti-Maçons em 1748. Depois de 1744, o alfabeto maçônico
foi reproduzido nas divulgações e também é encontrado nos principais manuais do século
XIX.

6. CONCLUSÃO

Neste trabalho de elevação de Aprendizes Maçons sobre o alfabeto maçônico, podemos


concluir que a criptografia* de cifras é um método utilizado desde a Idade Média para
proteger a informação e evitar vazamentos de dados confidenciais para mal uso, uso indevido
ou uso inapropriado para denegrir uma imagem, uma sociedade, ideias e patentes intelectuais
acarretando em diversas perdas, como perdas econômicas.

Desde a sua introdução, o alfabeto maçônico evoluiu, e é por isso que existem muitas
variações.

* (conjunto de princípios e técnicas empr. para cifrar a escrita, torná-la ininteligível para os que não tenham
acesso às convenções combinadas; criptologia.)

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://alemdoultimograu.blogspot.com/2012/08/a-origem-do-alfabeto-maconico.html

https://www.rlmad.net/secmaconaria/int-mac/alfabeto-maconico/

http://filhosdehiran.blogspot.com/2010/09/alfabeto-templario-e-alfabeto-maconico.html

https://pt.scribd.com/doc/509839/DICIONARIO-DA-MACONARIA

https://bibliot3ca.com/o-alfabeto-maconico-mensagem-codificada-o-legado-do-quadrado-
magico-do-mundo-antigo/

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