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DECRETO #58.701 DE 4 DE ABRIL DE 2019 Catálogo de Legislação Municipal
DECRETO #58.701 DE 4 DE ABRIL DE 2019 Catálogo de Legislação Municipal
Regulamenta os artigos 123, 140, 141 e 142 da Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002,
2002, que
dispõe sobre a organização do Sistema de Limpeza Urbana do Município de São Paulo, fixa
competências voltadas à fiscalização das posturas municipais e à aplicação das respectivas
penalidades previstas na referida lei, bem como revoga os decretos que especifica.
Regulamenta os artigos 123, 140, 141 e 142 da Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002, que
dispõe sobre a organização do Sistema de Limpeza Urbana do Município de São Paulo, fixa
competências voltadas à fiscalização das posturas municipais e à aplicação das respectivas
penalidades previstas na referida lei, bem como revoga os decretos que especifica.
BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei,
D E C R E T A:
Art. 1º Os artigos 123, 140, 141 e 142 da Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002, que dispõe
sobre a organização do Sistema de Limpeza Urbana no Município de São Paulo, ficam
regulamentados nos termos deste decreto.
CAPITULO I
Art. 2º Os grandes geradores de resíduos sólidos devem, obrigatoriamente, realizar seu cadastro na
Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB, nos termos do artigo 140 da Lei nº 13.478, de
2002, e deste decreto.
III - os condomínios de edifícios não-residenciais ou de uso misto cuja soma dos resíduos sólidos,
caracterizados como resíduos da Classe 2 pela NBR 10.004, da ABNT, gerados pelas unidades
autônomas que os compõem, totalize o volume médio diário igual ou superior a 1.000 (mil) litros;
§ 3º Para o cadastramento dos grandes geradores de resíduos sólidos definidos nos incisos I e II do §
1º deste artigo, deverão ser apresentados:
III - cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Imobiliário do Município de São Paulo, referente à
unidade em que está localizado o grande gerador;
IV - cópia do contrato ou extrato do contrato firmado com autorizatário para a prestação, em regime
privado, dos serviços de coleta, transporte, tratamento e disposição final de seus resíduos,
informando, inclusive, o local de disposição final e, no caso de grandes geradores de resíduos inertes
de construção civil, o nome do responsável pelo contrato, nome do autorizatário, prazo de vigência,
quantidade de resíduos produzidos, frequência e horário de coleta, locais coletados e de disposição
final, sem prejuízo de outras informações pertinentes, que poderão ser a qualquer tempo exigidas
pela AMLURB;
VI - declaração com as características e volume médio diário dos resíduos produzidos pelo grande
gerador, considerando-se a unidade imobiliária fiscal onde se localiza.
§ 4º Para o cadastramento dos condomínios de edifícios não residenciais ou de uso misto definidos
no inciso III do § 1º deste artigo, deverão ser apresentados:
II - declaração de que o condomínio integra programa social de triagem de material reciclável e coleta
seletiva de resíduos sólidos promovido por órgão público ou cooperativa de inclusão social e de
coleta de recicláveis, devidamente habilitado na AMLURB, cujo volume de material reciclável a ele
destinado seja igual ou superior a 10% (dez por cento) do total de resíduos sólidos gerados pelo
condomínio;
III - declaração do responsável pelo programa social de triagem de material reciclável e coleta seletiva
de resíduos sólidos, informando qual o volume médio diário de material reciclável fornecido pelo
condomínio;
IV - cópia da notificação-recibo do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU de uma das unidades
autônomas com uso não residencial;
I - uma vez identificada, por método presencial ou eletrônico, mediante aplicativos ou sistemas
devidamente homologados pela AMLURB, a quantidade de resíduos dispostos para a coleta em valor
numérico igual ou superior às definidas no § 1º deste artigo, evidenciando tratar-se de grande
gerador de resíduos sólidos, a Gerência de Fiscalização, da Diretoria de Gestão de Serviços, da
referida autarquia, deverá:
b) aplicar as multas previstas na tabela constante do Anexo VI da Lei nº 13.478, de 2002, garantida a
ampla defesa e o contraditório;
c) intimar o infrator para que, no prazo de 20 (vinte) dias úteis, apresente, na AMLURB, requerimento
para cadastramento como grande gerador de resíduos sólidos, devidamente acompanhado dos
documentos referidos nos §§ 3º, 4º ou 5º deste artigo;
III - se o infrator não requerer o seu cadastramento no prazo fixado na alínea “c” do inciso I deste §
6º, incumbirá à AMLURB adotar as seguintes providências:
b) encaminhar ofício aos órgãos municipais competentes para a adoção das providências
administrativas, civis e penais pertinentes.
IV - denúncias que versem sobre o enquadramento dos denunciados como grandes geradores de
resíduos sólidos serão consideradas recebidas quando enviadas pelos canais eletrônicos disponíveis
para essa finalidade.
Art. 3º O cadastramento terá a validade de 1 (um) ano, contado da data da publicação do seu
deferimento no Diário Oficial da Cidade e na página da AMLURB na internet, podendo ser renovado
por iguais períodos.
Parágrafo único. Havendo alteração na quantidade de resíduos sólidos produzidos, o grande gerador
deverá atualizar imediatamente o seu cadastro na AMLURB.
§ 2º O disposto no "caput" deste artigo não se aplica aos casos em que seja utilizado contêiner nos
padrões estipulados no inciso XI do “caput” do artigo 15 deste decreto, quando impossível a entrada
do veículo coletor no interior do grande gerador para a coleta realizada no período noturno,
compreendido entre 18 (dezoito) e 6 (seis) horas do dia seguinte.
Art. 5º Durante 5 (cinco) anos, os grandes geradores de resíduos sólidos deverão manter, em seu
poder, registros e comprovantes de cada coleta feita, da quantidade coletada e da destinação dada
aos resíduos.
CAPÍTULO II
DOS AUTORIZATÁRIOS
Art. 6º Para a obtenção de autorização para a prestação dos serviços de limpeza urbana no regime
privado referente à coleta e transporte dos resíduos sólidos caracterizados como resíduos da Classe
2 pela NBR 10.004, da ABNT, com volume superior a 200 (duzentos) litros diários, a empresa deverá
requerer o seu cadastramento à AMLURB, conforme modelo de requerimento constante do Anexo III
deste decreto, acompanhado dos documentos relativos à:
I - capacidade jurídica;
II - idoneidade financeira;
IV - capacidade técnica;
V - relação de equipamentos;
§ 1º Somente serão cadastradas, com vistas à obtenção de autorização, empresas que tenham sede
ou filial no Município de São Paulo.
§ 6º Todos os documentos deverão estar com prazo de validade em vigor na data do protocolo do
pedido de cadastramento.
I - cédula de identidade do titular da firma individual, dos sócios das sociedades simples ou
empresárias e dos diretores das sociedades anônimas;
III - ato constitutivo, estatuto social ou contrato social em vigor e respectivas alterações
subsequentes, devidamente registrados, em se tratando de sociedades empresárias;
V - arquivamento, na Junta Comercial, da publicação oficial das atas de assembleias gerais que
tenham aprovado ou alterado os estatutos em vigor, no caso de sociedades por ações, bem como da
ata da assembleia que elegeu a última diretoria em exercício;
VII - ato de registro ou autorização para funcionamento da empresa, expedido pelo órgão federal,
estadual e municipal competente, conforme a atividade exigir.
I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, exigíveis na forma da lei,
que comprovem a boa situação financeira da empresa;
III - Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União e ao
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, demonstrando sua situação regular quanto ao
cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei;
Art. 10. A comprovação da capacidade técnica será feita pela apresentação de declaração
identificando o responsável técnico pela empresa, devidamente registrado no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo – CREA-SP, para o acompanhamento da atividade.
Art. 11. Para a obtenção da autorização prevista no artigo 6º deste decreto, além dos documentos
referidos nos artigos 7º a 10 deste decreto, a empresa deverá também apresentar os seguintes:
II - declaração, em papel timbrado da empresa, devidamente assinada por seu representante legal,
de que possui os veículos e equipamentos automotores nas condições discriminadas no artigo 13
deste decreto, necessários para a execução dos serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos
caracterizados caracterizados como resíduos da Classe 2 pela NBR 10.004, da ABNT, com volume
superior a 200 (duzentos) litros diários;
III - declaração, em papel timbrado da empresa, devidamente assinada por seu representante legal,
de que firmou contrato com a empresa prestadora dos serviços de tratamento e disposição final dos
resíduos sólidos caracterizados como resíduos da Classe 2 pela NBR 10.004, da ABNT, com volume
superior a 200 (duzentos) litros diários, quando for o caso, explicitando as características e
quantidades contratadas, juntamente com cópia do auto de licença ambiental, emitido pelo órgão
competente, do estabelecimento do qual fará uso para a disposição final dos resíduos sólidos.
Art. 12. A circulação dos veículos para a realização das coletas e transporte de resíduos executadas
pelos autorizatários deverá obedecer a legislação de trânsito vigente.
Art. 13. De acordo com o disposto no § 2º do artigo 130 da Lei nº 16.871, de 15 de Fevereiro 2018, a
coleta e transporte de resíduos sólidos deverá ser realizado por veículo apropriado, devidamente
identificado com a capacidade máxima e sua finalidade, observadas as seguintes regras:
b) conter dispositivo mecânico ou hidráulico que possibilite a distribuição e compressão dos resíduos
no interior da carroceria e sua posterior descarga, conforme especificações constantes da NBR
12.980, de 1993, da ABNT;
c) ter capacidade volumétrica compatível com a realização das coletas mínimas de 6m³ (seis metros
cúbicos);
II - para os resíduos secos, os veículos deverão, a critério da empresa transportadora, ser do tipo:
III - o veículo deverá ter compartimento de carga do tipo carroceria de madeira ou metálica aberta,
além de ser dotado de gaiola metálica ou baú;
IV - à exceção do tipo baú, o compartimento de carga deverá ser provido de lona, tela ou outro
dispositivo eficaz para a cobertura durante a operação, de modo a impedir o derramamento de
resíduos na via pública, sob pena de aplicação das sanções cominadas pela legislação de trânsito,
bem como pelos artigos 180 e 181 da Lei nº 13.478, de 2002;
V - a idade dos veículos do tipo coletor compactador deverá ser inferior a 5 (cinco) anos e a dos
equipamentos automotores deverá ser inferior a 10 (dez) anos;
VII - os veículos deverão ser de uso exclusivo dos serviços referidos neste decreto, vedada a sua
utilização para outros fins;
VIII - os veículos deverão atender os limites ambientais quanto à poluição do ar e sonora, em estrita
observância à legislação pertinente.
Art. 14. Para a obtenção da autorização para a prestação dos serviços de limpeza urbana no regime
privado referente ao tratamento e disposição final dos resíduos sólidos caracterizados como resíduos
da Classe 2 pela NBR 10.004, da ABNT, com volume superior a 200 (duzentos) litros diários, a
empresa deverá requerer o seu próprio cadastramento à AMLURB.
Parágrafo único. O cadastramento a que se refere o "caput" deste artigo será regulamentado
mediante portaria, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de publicação deste decreto.
Art. 15. São obrigações dos autorizatários destinados à coleta, transporte, tratamento e/ou disposição
final de resíduos sólidos de que trata este decreto:
I - fornecer à AMLURB, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, por meio eletrônico, relação atualizada
dos geradores aos quais prestará os serviços, contendo as respectivas quantidades de resíduos,
frequências e horários de coleta, conforme modelo constante do Anexo IV deste decreto;
II - identificar todos os locais utilizados para o tratamento e/ou disposição final dos resíduos, dentro
do Município de São Paulo ou fora dele;
III - fornecer todos os dados necessários ao controle e à fiscalização de sua atividade pela AMLURB,
na forma por ela estabelecida;
IV - informar, em até 3 (três) dias úteis, à AMLURB, toda vez que rescindir ou suspender, por qualquer
motivo, contrato de prestação de serviços de coleta e transporte firmado com grandes geradores de
resíduos sólidos cadastrados na referida autarquia;
V - apresentar, à AMLURB, relação nominal dos veículos e equipamentos utilizados para a prestação
dos serviços e cópia dos correspondentes Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo ou
documento equivalente;
VI - responsabilizar-se pela veracidade das informações prestadas nas declarações exigidas no artigo
11, incisos II e III, bem como pela constante atualização dos dados fornecidos à AMLURB;
VII - manter em seu poder, durante 5 (cinco) anos, registros e comprovantes de tratamento e/ou
disposição final dada aos resíduos coletados;
VIII - fornecer, aos grandes geradores, cópia dos comprovantes de cada coleta e destinação final
realizada;
XI - utilizar contêiner plástico ou metálico, com tampa e capacidade volumétrica mínima de 240
(duzentos e quarenta) litros e identificação conforme o Anexo V deste decreto, nos casos de
permanência de resíduo em logradouro público até a sua coleta;
XII - utilizar os veículos e equipamentos com código de barras tipo QR code ou código QR, para
integração dos dados aos sistemas de informação;
XIII - executar os serviços nos mesmos horários estabelecidos para a coleta de resíduos sólidos ou
nos horários autorizados pela AMLURB, nas regiões onde houver restrições, consoante a legislação
de trânsito vigente.
Art. 16. A autorização para a prestação dos serviços não terá vigência sujeita a termo final,
extinguindo-se somente por cassação, caducidade, decaimento, renúncia ou anulação, nos termos
dos artigos 132 a 138 da Lei nº 13.478, de 2002.
Art. 17. A extinção da autorização será declarada pela AMLURB mediante ato administrativo e
dependerá de procedimento prévio, garantido o contraditório e a ampla defesa.
Art. 18. Os resíduos sólidos coletados e transportados pelos autorizatários somente poderão ser
destinados nos locais previamente aprovados e que atendam o disposto na Lei nº 13.478, de 2002,
nas normas técnicas específicas e na legislação ambiental vigente.
Parágrafo único. O grande gerador poderá fazer o transporte do próprio resíduo, desde que atenda a
todas as exigências previstas neste decreto e obtenha seu cadastro de autorizatário.
II - a realização do tratamento e/ou a disposição final dos resíduos sólidos em estabelecimentos sem
licenciamento ambiental;
Parágrafo único. Na hipótese prevista no inciso VI do “caput” deste artigo, o prazo para a suspensão
será equivalente ao da penalidade aplicada pela Administração Pública.
CAPÍTULO III
Art. 24. Os estabelecimentos caracterizados como grandes geradores de resíduos sólidos cujas
ações ou omissões importem violação ao estabelecido nos artigos 140, 141 e 142 da Lei nº 13.478,
de 2002, em qualquer de suas formas, ficarão sujeitos às seguintes sanções, em consonância com o
artigo 181 e seguintes da referida lei:
I - na primeira infração: multa prevista no Anexo VI da Lei nº 13.478, de 2002, alterado pelas Leis nº
13.522, de 19 de fevereiro de 2003, nº 14.752, de 29 de maio de 2008, e nº 15.244, de 26 de julho
de 2010;
II - na primeira reincidência: multa prevista no Anexo VI da Lei nº 13.478, de 2002, alterado pela Lei nº
13.522, de 2003, com as modificações posteriores, e suspensão temporária da atividade pelo prazo
de 5 (cinco) dias;
III - na segunda reincidência: multa prevista no Anexo VI da Lei nº 13.478, de 2002, alterado pela Lei
nº 13.522, de 2003, com as modificações posteriores, e suspensão temporária da atividade pelo
prazo de 15 (quinze) dias;
IV - na terceira reincidência: multa prevista no Anexo VI da Lei nº 13.478, de 2002, alterado pela Lei
nº 13.522, de 2003, com as modificações posteriores, e cassação do alvará ou do auto de licença de
funcionamento do estabelecimento.
§ 2º Para fins de caracterização do estabelecimento como grande gerador de resíduos sólidos, será
observado, quando for o caso, o procedimento previsto neste decreto.
Art. 25. Na hipótese de descumprimento das disposições constantes da Lei nº 13.478, de 2002, e
deste decreto ou de execução inadequada da prestação dos serviços, a AMLURB poderá extinguir a
autorização nos termos dos artigos 16 e 17 deste regulamento, sem prejuízo da aplicação das
penalidades previstas na referida lei.
Art. 26. A competência para a aplicação das sanções de suspensão temporária da atividade e de
cassação do alvará ou do auto de licença de funcionamento será exercida exclusivamente pelas
Subprefeituras ou, quando for o caso, pela Secretaria Municipal de Licenciamento.
Art. 28. A Secretaria Municipal das Subprefeituras e a AMLURB poderão editar portaria conjunta para
estabelecer procedimentos que melhor otimizem a articulação entre os órgãos e autoridades
municipais competentes para a fiscalização e aplicação das sanções previstas na Lei nº 13.478, de
2002, com as alterações posteriores, e neste decreto, bem como baixar normas complementares que
se fizerem necessárias ao cumprimento de suas disposições.
CAPÍTULO IV
Art. 30. Cuidando-se de cominação de multa, uma vez cadastrado o respectivo auto, far-se-á a
notificação do infrator para, no prazo nela determinado, pagar o valor da multa ou apresentar defesa,
sob pena de sua subsequente inscrição na dívida ativa do Município, observadas as seguintes
regras:
b) feita a análise da defesa, a respectiva decisão deverá ser publicada no Diário Oficial da Cidade,
encaminhando-se nova notificação ao infrator, na hipótese do seu não acolhimento, dela fazendo
constar o prazo para pagamento ou interposição de recurso;
c) não sendo acolhida a defesa, poderá o interessado interpor um único recurso dirigido ao
Subprefeito competente, até a data do vencimento do prazo para o seu pagamento constante da
Notificação-Recibo – NR-02;
CAPÍTULO V
Art. 32. Os pedidos de cadastramento de que trata este decreto serão submetidos à AMLURB que,
em caso de deferimento, expedirá o respectivo certificado, contendo a data de validade, o nome da
empresa cadastrada, o número de sua inscrição no CNPJ, o endereço e a atividade autorizada.
Art. 33. Os grandes geradores de resíduos sólidos e os autorizatários terão o prazo de 90 (noventa)
dias, contados da data de publicação deste decreto, para se adequarem às suas disposições e às da
Lei nº 13.478, de 2002, sob pena de incorrerem nas penalidades nelas previstas.
§ 1º O disposto no “caput” deste artigo aplica-se também aos grandes geradores de resíduos sólidos
que tenham frota própria para a remoção de seus resíduos.
§ 2º Os grandes geradores de resíduos sólidos com cadastros ora em vigor deverão adequá-los às
disposições deste decreto no prazo de até 90 (noventa) dias, contados da data de sua publicação,
sem ônus para os autorizatários que tenham efetivado seu cadastro nos últimos 12 (doze) meses.
Art. 35. As despesas decorrentes da execução deste decreto correção por conta das dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 36. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogados os Decretos nº 45.668,
de 29 de dezembro de 2004, nº 46.004, de 29 de junho de 2005, nº 46.958, de 1º de fevereiro de
2006, nº 48.251, de 4 de abril de 2007, e nº 51.907, de 5 de novembro de 2010.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 4 de abril de 2019, 466º da fundação de São
Paulo.
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo
Alterações
1. Resolução AMLURB nº 137/2019 - Prorroga até o dia 31/10/2019 o prazo para adequação dos
cadastros dos operadores dos sistemas de limpeza urbana estabelecidos no artigo 33º do
Decreto, bem como no artigo 20 da Resolução nº 130/AMLURB/2019 e Resolução
134/AMLURB/2019.
Correlações