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REURB DA TEORIA

À PRÁTICA

FASES DA
REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA
Sabrina Mac Fadden
 Advogada Especialista em Direito Ambiental
 Coordenadora Geral do Instituto Ibi – Estudos e
Planejamento de Uso e Ocupação do Território
 Diretora do Conselho Consultivo da CRF –
Comissão Nacional de Regularização Fundiária
E-MAIL: diretoria.consultiva@crf.org.br
RECAPITULAÇÃO

FORMAÇÃO E OBJETIVOS DAS CIDADES

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO BRASIL

POSSE PROPRIEDADE

REGULAMENTAÇÃO DO PARCELAMENTO DO SOLO NO BRASIL

PARCELAMENTOS ILEGAIS DO SOLO E PROBLEMATIZAÇÕES

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA: CONCEITO E OBJETIVOS


DIREITOS HUMANOS

https://nacoesunidas.org/ha-70-anos-adotada-a-
declaracao-universal-dos-direitos-humanos-video/

DECLARAÇÃO UNIVERSAL
DOS DIREITOS HUMANOS
(ART. 25 - HABITAÇÃO)

PACTO DE SAN JOSÉ DA


COSTA RICA

ART. 11 – DIGNIDADE
ART. 22 - RESIDÊNCIA
MARCO LEGAL DA
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

LEI 13465/2017
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
RURAL E URBANA

DECRETO 9.310/2018
DECRETO 9.309/2018 PROCEDIMENTOS PARA
PROCEDIMENTOS PARA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
REGULARIZAÇÃO URBANA E AVALIAÇÃO E
FUNDIÁRIA RURAL ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS DA
UNIÃO
LEI 13.465/2017
Dispõe sobre:
1. regularização fundiária rural;
2. regularização fundiária urbana;
3. liquidação de créditos concedidos aos assentados da
reforma agrária;
4. regularização fundiária no âmbito da Amazônia
Legal;
5. mecanismos para aprimorar a eficiência dos
procedimentos de alienação de imóveis da União;
LEI 13.465/2017
a) 8.629, de 25 de fevereiro de 1993
b) 13.001, de 20 de junho de 2014
c) 11.952, de 25 de junho de 2009
d) 13.340, de 28 de setembro de 2016
e) 8.666, de 21 de junho de 1993
f) 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
A g) 12.512, de 14 de outubro de 2011
h) 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)
i) 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil)
L j) 11.977, de 7 de julho de 2009
k) 9.514, de 20 de novembro de 1997
T l) 11.124, de 16 de junho de 2005
m) 6.766, de 19 de dezembro de 1979
n) 10.257, de 10 de julho de 2001
E o) 12.651, de 25 de maio de 2012
p) 13.240, de 30 de dezembro de 2015
R q) 9.636, de 15 de maio de 1998
r) 8.036, de 11 de maio de 1990
s) 13.139, de 26 de junho de 2015
A t) 11.483, de 31 de maio de 2007
u) 12.712, de 30 de agosto de 2012
v) Medida Provisória nº 2.220, de 4 de setembro de 2001
w) Decreto-Lei 2.398, de 21 de dezembro de 1987
x) Decreto 1.876, de 15 de julho de 1981
y) Decreto 9.760, de 5 de setembro de 1946
z) Decreto 3.365, de 21 de junho de 1941
LEI 13.465/2017
a) Lei Complementar nº 76, de 6 de julho
de 1993
Dispõe sobre o procedimento
contraditório especial, de rito sumário,
R para o processo de desapropriação de
imóvel rural, por interesse social, para
E fins de reforma agrária.
V b) Lei nº 13.347, de 10 de outubro de 2016
O Limita o reajuste das receitas
patrimoniais decorrentes da
G atualização da planta de valores, para
efeito do cálculo do valor do domínio
A pleno do terreno a que se refere o § 1º
do art. 1º do Decreto-Lei nº 2.398, de
21 de dezembro de 1987, e dá outras
providências.
LEI 13.465/2017
ÁREAS ÁREAS ÁREAS
URBANAS RURAIS PÚBLICAS

USO E MERCADO USO E MERCADO USO E MERCADO


OCUPAÇÃO FINANCEIRO OCUPAÇÃO FINANCEIRO OCUPAÇÃO FINANCEIRO

6 3 7 5 11 10

9 12 21
CENÁRIO DO TERRITÓRIO
CENÁRIO DO DOMICÍLIO
URBANIZAÇÃO POR REGIÃO
SISTEMÁTICA DA
LEI 13.465/2017

TÍTULO I - DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA RURAL

TÍTULO II - DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA

TÍTULO III - DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO E


ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS DA UNIÃO

TÍTULO IV - DISPOSIÇÕES FINAIS


REURB
TÍTULO II - DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I - Da Regularização Fundiária Urbana
Seção II - Dos Legitimados para Requerer a Reurb
CAPÍTULO II - DOS INSTRUMENTOS DA REURB
Seção I - Disposições Gerais
Seção II - Da Demarcação Urbanística
Seção III - Da Legitimação Fundiária
Seção IV - Da Legitimação de Posse
CAPÍTULO III - DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
Seção I - Disposições Gerais
Seção II - Do Projeto de Regularização Fundiária
Seção III - Da Conclusão da Reurb
CAPÍTULO IV - DO REGISTRO DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
CAPÍTULO V - DO DIREITO REAL DE LAJE
CAPÍTULO VI - DO CONDOMÍNIO DE LOTES
CAPÍTULO VII - DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS
CAPÍTULO VIII - DO CONDOMÍNIO URBANO SIMPLES
CAPÍTULO IX - DA ARRECADAÇÃO DE IMÓVEIS ABANDONADOS
CAPÍTULO X - DA REGULARIZAÇÃO DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA DO FUNDO DE
ARRENDAMENTO RESIDENCIAL (FAR)
CAPÍTULO XI - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA
ART. 28 DA LEI ART. 21 DO DECRETO
13465/2017 9.310/2018

CAPÍTULO III – DO PROCEDIMENTO ADMNISTRATIVO


I - requerimento dos legitimados;
II - processamento administrativo do requerimento, no qual será conferido
prazo para manifestação dos titulares de direitos reais sobre o imóvel e dos
confrontantes;
III - elaboração do projeto de regularização fundiária;
IV - saneamento do processo administrativo;
V - decisão da autoridade competente, mediante ato formal, ao qual se dará
publicidade;
VI - expedição da CRF pelo Município; e
VII - registro da CRF e do projeto de regularização fundiária aprovado perante
o oficial do cartório de registro de imóveis em que se situe a unidade
imobiliária com destinação urbana regularizada.
Parágrafo único. Não impedirá a Reurb, na forma estabelecida nesta Lei, a
inexistência de lei municipal específica que trate de medidas ou posturas de
interesse local aplicáveis a projetos de regularização fundiária urbana.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA
I - Requerimento dos legitimados
1. Articulação;
2. Qualificação dos interessados;
3. Qualificação do imóvel (localização, dados de registro,
área total)
4. Pareceres preliminares jurídico, urbanístico e
ambiental/ cadastro social
5. Dirigido à Prefeitura Municipal
Art. 14. (LEGITIMADOS):

I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, diretamente ou por meio


de entidades da administração pública indireta;
II - os seus beneficiários, individual ou coletivamente, diretamente ou por meio de
cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações
sociais, organizações da sociedade civil de interesse público ou outras associações
civis que tenham por finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento urbano ou
regularização fundiária urbana;
III - os proprietários de imóveis ou de terrenos, loteadores ou incorporadores;
IV - a Defensoria Pública, em nome dos beneficiários hipossuficientes; e
V - o Ministério Público.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA
II - processamento administrativo do requerimento, no qual será
conferido prazo para manifestação dos titulares de direitos reais
sobre o imóvel e dos confrontantes;
1. protocolo
2. Autuação
3. Processamento
 § 1º Na Reurb requerida pela União ou pelos Estados, a
classificação prevista no inciso I do caput deste artigo será de
responsabilidade do ente federativo instaurador.
 § 2º O Município deverá classificar e fixar, no prazo de até cento
e oitenta dias, uma das modalidades da Reurb ou indeferir,
fundamentadamente, o requerimento.
 § 3º A inércia do Município implica a automática fixação da
modalidade de classificação da Reurb indicada pelo legitimado
em seu requerimento, bem como o prosseguimento do
procedimento administrativo da Reurb, sem prejuízo de futura
revisão dessa classificação pelo Município, mediante estudo
técnico que a justifique.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA

REQUERIMENTO DE INSTALAÇÃO DE
REURB

SIM NÃO

COM DEMARCAÇÃO SEM DEMARCAÇÃO ART. 32, § ÚNICO –


URBANÍSTICA URBANÍSTICA LEI 13465/2017

ART.19-22 – LEI ART. 31 – LEI ART. 25, § ÚNICO –


13465/2017 13465/2017 DECRETO 9.310/2018

ART.12-15 – DECRETO ART.21-27 – DECRETO


9310/2018 9310/2018
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA

§ 8º O requerimento de instauração da Reurb ou a


manifestação de interesse nesse sentido por parte de
qualquer dos legitimados, ‘garantem’ perante o poder
público aos ocupantes dos núcleos urbanos informais
situados em áreas públicas a serem regularizados a
permanência em suas respectivas unidades imobiliárias,
preservando-se as situações de fato já existentes, até o
eventual arquivamento definitivo do procedimento.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA

III - elaboração do PROJETO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA;

ART. 30 DO
ART. 35 DA LEI
DECRETO
13465/2017
9310/2018
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA
IV - saneamento do processo administrativo
ART. 31 – LEI ART. 24 E §§ –
13465/2017 DECRETO 9.310/2018

Buscas pelo Município da titularidade do domínio dos imóveis;

Notificação pelos Municípios dos titulares de domínio, os


responsáveis pela implantação do núcleo urbano informal,
os confinantes e os terceiros interessados, para
impugnação no prazo de trinta dias, contado da data
de recebimento da notificação

Via postal, com aviso de Via edital, com prazo de trinta


recebimento, no endereço dias, do qual deverá constar, de
que constar da matrícula ou forma resumida, a descrição da
da transcrição, considerando- área a ser regularizada:
se efetuada quando I - quando o proprietário e os
comprovada a entrega nesse confinantes não forem
endereço encontrados; e
II - quando houver recusa da
notificação por qualquer motivo.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA
IV - saneamento do processo administrativo

COM IMPUGNAÇÃO X SEM IMPUGNAÇÃO

Art. 31, § 3º LRF/Art. 24, § concordância com a


7º DRFU - procedimento Reurb.
extrajudicial de
composição de conflitos.

 Art. 24, §9º/ DRFU: Apresentada a impugnação


apenas em relação a parte da área objeto da
Reurb, é facultado ao Poder Público municipal ou
distrital prosseguir com a Reurb em relação à
parcela não impugnada.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA
IV - saneamento do processo administrativo
PROCESSA A REJEITA A
IMPUGNAÇÃO IMPUGNAÇÃO
Art. 24, § 12/DRFU: Considera-se
infundada a impugnação que:
I - não indicar, de forma plausível,
onde e de que forma a Reurb
avança na propriedade do
impugnante;
II - não apresentar motivação,
ainda que sumária; ou
III - versar sobre matéria estranha
ao procedimento da Reurb em
andamento.

recurso no prazo de quinze dias, contado


da data da notificação da decisão de
rejeição.

PROCEDIMENTO
EXTRAJUDICIAL DE
COMPOSIÇÃO DE
CONFLITOS
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA

V - decisão da autoridade competente, mediante ato


formal, ao qual se dará publicidade; e
VI - expedição da CRF pelo Município

APROVA X REPROVA

FUNDAMENTA
E FORMULA
EXIGÊNCIAS

ATENDIMENTO

EMISSÃO DA CRF
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA
Art. 38/ DRFU. A CRF é o ato administrativo de aprovação da Reurb que
acompanhará o projeto de regularização fundiária aprovado e conterá,
no mínimo:
I - o nome do núcleo urbano regularizado;
II - a localização do núcleo urbano regularizado;
III - a modalidade da Reurb;
IV - os responsáveis pelas obras e pelos serviços constantes do
cronograma;
V - a indicação numérica de cada unidade regularizada, quando
possível; e
VI - a listagem dos ocupantes que houverem adquirido a unidade, por
meio de título de legitimação fundiária ou de ato único de registro, que
conterá o nome do ocupante, estado civil, profissão, CPF, RG, e filiação.
Parágrafo único. A CRF, na hipótese de Reurb somente para titulação
final dos beneficiários de núcleos urbanos informais já registrados
junto ao cartório de registro de imóveis, dispensa a apresentação do
projeto de regularização fundiária aprovado.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA
VII - registro da CRF e do projeto de regularização
fundiária aprovado perante o oficial do cartório de
registro de imóveis em que se situe a unidade
imobiliária com destinação urbana regularizada

REQUERIMENTO DE
REGISTRO DE CRF

PRAZO DE 15 DIAS
PARA EXIGÊNCIAS

REGISTRO
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA

Decreto 9.310/2018 – previsões complementares

 Art. 21. § 1º: O termo de compromisso será assinado,


também, por duas testemunhas, de modo a formar título
executivo extrajudicial na forma estabelecida no inciso III do
caput do artigo 784, da Lei 13.105, de 16 de março de 2015
(CPC).
Título executivo extrajudicial

 § 3º Na elaboração do projeto de regularização fundiária, fica


dispensada a apresentação da Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART ou do Registro de Responsabilidade Técnica -
RRT quando o responsável técnico for servidor ou empregado
público.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA

 § 2º A elaboração do projeto de regularização fundiária é


obrigatória para qualquer Reurb, independentemente do
instrumento que tenha sido utilizado para a titulação,
EXCETO:

I - na hipótese prevista no art. 69 da Lei nº 13.465, de 2017, e

parcelamentos anteriores a 1979

II - quando se tratar de núcleos urbanos já regularizados e


registrados em que a titulação de seus ocupantes se encontre
pendente.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA URBANA

REGISTRO

ART. 42, § 10./LRF: O oficial do cartório de registro de


imóveis, após o registro da CRF, NOTIFICARÁ o Incra, o
Ministério do Meio Ambiente e a Receita Federal do
Brasil do Ministério da Fazenda, para que cancelem,
parcial ou totalmente, os registros existentes no
Cadastro Ambiental Rural - CAR e nos demais cadastros
relacionados a imóvel rural, relativamente às unidades
imobiliárias regularizadas.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA RURAL
ART. 2º DA LEI ART. 2º DO DECRETO
13465/2017 9.309/2018

Aplica-se à regularização fundiária de:


I - ocupações fora da Amazônia Legal nas áreas rurais do INCRA e da
União sob gestão do INCRA, exceto quanto ao disposto no art. 11 da Lei
nº 11.952, de 2009 (gratuidade e dispensa de licitação até 01 módulo
rural); e
II - áreas remanescentes de projetos com características de colonização
criados pelo INCRA, dentro ou fora da Amazônia Legal, anteriormente a
10 de outubro de 1985.
§ 1º O disposto neste Decreto aplica-se subsidiariamente a outras áreas
não descritas no art. 3 da Lei nº 11.952, de 2009 , sob domínio da União
na Amazônia Legal, que serão regularizadas por meio dos instrumentos
previstos na legislação patrimonial.
§ 2º Para fins do disposto no inciso II do caput , consideram-se os
seguintes projetos com características de colonização:
(...)
VIII - outros projetos definidos em ato do dirigente máximo do INCRA.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA RURAL

LEGITIMADOS
Art. 5o Para regularização da ocupação, nos termos desta Lei, o
ocupante e seu cônjuge ou companheiro deverão atender os
seguintes requisitos:
I - ser brasileiro nato ou naturalizado;
II - não ser proprietário de imóvel rural em qualquer parte do
território nacional;
III - praticar cultura efetiva;
IV - comprovar o exercício de ocupação e exploração direta,
mansa e pacífica, por si ou por seus antecessores, anterior a 22
de julho de 2008;
V - não ter sido beneficiado por programa de reforma agrária
ou de regularização fundiária de área rural, ressalvadas as
situações admitidas pelo Ministério do Desenvolvimento
Agrário.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA RURAL

PROCEDIMENTOS – ARTIGO 5º/ DRFR


I - cadastro das ocupações e identificação ocupacional por
Município ou por gleba;
II - memorial descritivo dos perímetros das ocupações, com a
devida Anotação de Responsabilidade Técnica, com as
coordenadas dos vértices dos limites do imóvel rural,
georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro; e
II - memorial descritivo dos perímetros das ocupações, com a
devida Anotação de Responsabilidade Técnica, com as
coordenadas dos vértices dos limites do imóvel rural,
georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro;
III - formalização de processo administrativo, previamente à
titulação, com os documentos e as peças técnicas descritos nos
incisos I e II, e aprovado pelo órgão competente.
IV - juntada do Cadastro Ambiental Rural - CAR.
FASES DA REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA RURAL

CADASTRAMENTO

CERTIDÃO DE
RECONHECIMENTO DE
OCUPAÇÃO

TÍTULOS DE CONCESSÃO DE
DOMÍNIO DIREITO REAL DE USO

CONDIÇÃO RESOLUTIVA PELO PRAZO DE 10 ANOS

REGISTRO
SÓ É DONO QUEM
REGISTRA

Art. 1.245, CC/2002: Transfere-se entre vivos a propriedade


mediante o registro do título translativo no Registro de
Imóveis.

§ 1º: Enquanto não se registrar o título translativo, o


alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

§ 2º: Enquanto não se promover, por meio de ação


própria, a decretação de invalidade do registro, e o
respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser
havido como dono do imóvel.
AGRADECEMOS A ATENÇÃO!
POS SCRIPT

1) Decreto 3.365, de 21 de junho de 1941; Dispõe sobre desapropriações por utilidade


pública.

2) Decreto 9.760, de 5 de setembro de 1946: Dispõe sobre os bens imóveis da União e dá


outras providências.

3) 6.015, de 31 de dezembro de 1973: Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras


providências.

4) 6.766, de 19 de dezembro de 1979: Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá


outras Providências

5) Decreto 1.876, de 15 de julho de 1981: Dispensa do pagamento de foros e laudêmios


os titulares do domínio útil dos bens imóveis da União, nos casos que especifica, e
dá outras providência.

6) Decretos-Leis n º 2.398, de 21 de dezembro de 1987: Dispõe sobre foros, laudêmios e


taxas de ocupação relativas a imóveis de propriedade da União, e dá outras
providências.
POS SCRIPT

7) 8.036, de 11 de maio de 1990: Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá


outras providências.

8) 8.629, de 25 de fevereiro de 1993: Dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos


constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição
Federal.

9) 8.666, de 21 de junho de 1993: Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

10) 9.514, de 20 de novembro de 1997: Dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário,


institui a alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências.

11) 9.636, de 15 de maio de 1998: Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e


alienação de bens imóveis de domínio da União, altera dispositivos dos Decretos-Leis nos 9.760,
de 5 de setembro de 1946, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987, regulamenta o § 2o do art. 49
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências.

12) 10.257, de 10 de julho de 2001: Estatuto da Cidade: Regulamenta os arts. 182 e 183 da
Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.

13) Medida Provisória nº 2.220, de 4 de setembro de 2001: Dispõe sobre a concessão de uso
especial de que trata o § 1o do art. 183 da Constituição, cria o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Urbano - CNDU e dá outras providências.
POS SCRIPT

14) 10.406, de 10 de janeiro de 2002: Código Civil

15) 11.124, de 16 de junho de 2005: Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de


Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e
institui o Conselho Gestor do FNHIS

16) 11.483, de 31 de maio de 2007: Dispõe sobre a revitalização do setor ferroviário, altera
dispositivos da Lei no 10.233, de 5 de junho de 2001, e dá outras providências.

17) 11.952, de 25 de junho de 2009: Dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações
incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da Amazônia Legal; altera as Leis
nos 8.666, de 21 de junho de 1993, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973; e dá outras
providências.

18) 11.977, de 7 de julho de 2009: Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida –
PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; altera o
Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941, as Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964,
6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 10.257, de 10 de julho de
2001, e a Medida Provisória no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

19) 12.512, de 14 de outubro de 2011: Institui o Programa de Apoio à Conservação Ambiental


e o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais; altera as Leis nºs 10.696, de 2 de
julho de 2003, 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e 11.326, de 24 de julho de 2006.
POS SCRIPT

20) 12.651, de 25 de maio de 2012: Novo Código Florestal: Dispõe sobre a proteção da
vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro
de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro
de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto
de 2001; e dá outras providências.

21) 12.712, de 30 de agosto de 2012: Altera as Leis nºs 12.096, de 24 de novembro de 2009,
12.453, de 21 de julho de 2011, para conceder crédito ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, 9.529, de 10 de dezembro de 1997, 11.529, de
22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os setores que
especifica, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 7.972, de 22 de dezembro de 1989, 12.666,
de 14 de junho de 2012, 10.260, de 12 de julho de 2001, 12.087, de 11 de novembro de 2009,
7.827, de 27 de setembro de 1989, 10.849, de 23 de março de 2004, e 6.704, de 26 de
outubro de 1979, as Medidas Provisórias nºs 2.156-5, de 24 de agosto de 2001, e 2.157-5, de
24 de agosto de 2001; dispõe sobre financiamento às exportações indiretas; autoriza a União
a aumentar o capital social do Banco do Nordeste do Brasil S.A. e do Banco da Amazônia S.A.;
autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e
Garantias S.A. - ABGF; autoriza a União a conceder subvenção econômica nas operações de
crédito do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia - FDA e do Fundo de Desenvolvimento do
Nordeste - FDNE; autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de
comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto; revoga dispositivos das Leis
nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.865, de 30 de abril de 2004, e 12.545, de 14 de
dezembro de 2011; e dá outras providências.
POS SCRIPT

22) 13.001, de 20 de junho de 2014: Dispõe sobre a liquidação de créditos concedidos aos
assentados da reforma agrária; concede remissão nos casos em que especifica; altera as Leis
nºs 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, 11.775, de 17 de setembro de 2008, 12.844, de 19 de
julho de 2013, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, 12.806, de 7 de maio de 2013, 12.429, de 20 de
junho de 2011, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 8.918, de 14 de julho de 1994, 10.696, de 2
de julho de 2003; e dá outras providências.

23) 13.105, de 16 de março de 2015: Código de Processo Civil

24) 13.139, de 26 de junho de 2015: Altera os Decretos-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de


1946, nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987, a Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, e o
Decreto-Lei nº 1.876, de 15 de julho de 1981; dispõe sobre o parcelamento e a remissão de
dívidas patrimoniais com a União; e dá outras providências.

25) 13.240, de 30 de dezembro de 2015: Dispõe sobre a administração, a alienação, a


transferência de gestão de imóveis da União e seu uso para a constituição de fundos; altera a
Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, e os Decretos-Lei nº s 3.438, de 17 de julho de 1941,
9.760, de 5 de setembro de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, e 2.398, de 21 de dezembro
de 1987; e revoga dispositivo da Lei nº 13.139, de 26 de junho de 2015.

26) 13.340, de 28 de setembro de 2016: Autoriza a liquidação e a renegociação de dívidas de


crédito rural; altera a Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001; e dá outras providências.

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