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MZ Government Gazette Series I Dated 2010 11 24 No 47
MZ Government Gazette Series I Dated 2010 11 24 No 47
BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. Francas Industriais (ZFI), em anexo, que é parte integrante do
presente Diploma Ministerial.
AVISO Art. 2. Compete aos Directores-Gerais das Alfândegas e dos
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve Impostos propor alterações aos procedimentos previstos no
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por Regulamento referido no artigo anterior.
cada assunto, donde conste, além das indicações Art. 3. É revogado o Diploma Ministerial n.° 14/2002, de 30
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte,
de Janeiro, que aprova o Regime Aduaneiro das Zonas Francas
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim
da República». Industriais e demais legislação que contrarie o presente Diploma
Ministerial.
e) Ter armazéns adequados para a guarda e manuseamento (Responsabilidades adicionais do operador de ZFI perante
de mercadorias específicas que envolvam perigo para as Alfândegas)
a saúde pública ou risco de contaminação das restantes São responsabilidades adicionais do operador perante as
mercadorias, ou derrame. Alfândegas:
2. As empresas de ZEE devem reunir as seguintes condições a) Controlar todas as portarias autorizadas;
de funcionamento: b) Emitir os cartões de identificação para as pessoas que
a) Ter espaço e condições adequadas para o carregamento prestam serviço regular na ZFI, devendo conter a
e descarregamento de mercadorias sob supervisão das fotografia, nome, assinatura, nome do empregador e
Alfândegas; endereço na ZFI, data de emissão, assinatura do
b) Ter iluminação adequada; operador e número sequencial;
c) Ter armazéns adequados para a guarda e manuseamento c) Emitir os cartões de visitante da ZFI; e
de mercadorias específicas que envolvam perigo para d) Manter o registo actualizado contendo os detalhes
a saúde pública ou risco de contaminação das restantes referidos na alínea b) de todos os indivíduos
mercadorias, ou derrame; autorizados a entrar na ZFI.
d) Ter local para o parqueamento de viaturas ou vagões ARTIGO 3 4
utilizados no transporte internacional de mercadorias;
(Fiscalização e protecção do acesso da ZFI)
e) Ter equipamento e instrumentos adequados à
movimentação, pesagem e abertura de volumes. 1. O recinto da ZFI é designado como uma área fiscal sujeita
ao controle permanente das Alfândegas e o acesso ao mesmo é
ARTIGO 3 1 somente permitido pelo operador através de entradas e saídas
aprovadas pelas Alfândegas.
(Movimento de mercadorias do mercado interno para uma ZEE)
2. O acesso ao recinto da ZFI é permitido a:
As aquisições de mercadorias do mercado interno para as a) Meios de transporte;
ZEE consideram-se exportações, aplicando-se as normas b) Mercadorias; e
aduaneiras relativas a este tipo de regime. c) Pessoas credenciadas pelo operador ou autorizadas pelas
Alfândegas, que exibam crachá ou cartão de
CAPÍTULO III
identificação de forma visível.
(Regime Específico das Zonas Francas Industriais)
3. As pessoas referidas no número anterior são as seguintes:
ARTIGO 3 2 a) Funcionários de todas empresas autorizadas a operar na
(Condições de funcionamento) ZFI;
b) Funcionários aduaneiros ou de outras instituições
Os operadores e empresas de ZFI devem reunir as seguintes oficiais no exercício das suas funções;
condições de funcionamento: c) Visitantes creditados pelo operador ou autorizados pelas
a) Ter instalações em recintos vedados com uma barreira Alfândegas com a finalidade de movimento de entrada
segura e durável e terem entradas e saídas reservadas à ou saída da ZFI, sob controlo aduaneiro.
circulação de meios de transporte; 4. As pessoas que não se encontrem devidamente
b) Ter instalações adequadas para as Alfândegas, credenciadas, nos termos do presente artigo, devem ser
adjacentes às portarias autorizadas, incluindo apresentadas às Alfândegas pelo operador, para efeitos de
escritório para acomodação, facilidades de telefone, acreditação ou retirada das ZFI.
5. Todas as pessoas e meios de transporte, à entrada ou à b) Quando seja para utilização no processo produtivo; e
saída do recinto fiscal da ZFI, ficam sujeitos às buscas que se c) Quando estiver temporariamente na ZFI para reparação,
tornem necessárias por iniciativa das Alfândegas ou por melhoramento, ou utilização e subsequente reentrada
solicitação do operador, devidamente justificadas. no mercado interno.
ARTIGO 3 5
2. Os movimentos de mercadorias para uma ZFI, tal como
descritos neste artigo devem cumprir os princípios,
(Movimento de mercadorias do mercado interno para uma ZFI) procedimentos e condições previstas nas Regras Gerais de
1. As mercadorias podem ser movimentadas para uma ZFI Desembaraço Aduaneiro, tal como se segue:
nas seguintes circunstâncias: a) O s m o v i m e n t o s descritos nas alíneas a) e b) d o número
a) Quando a intenção é que a mercadoria faça parte duma anterior devem cumprir os requisitos para exportação;
infra-estrutura ou equipamento da ZFI, ou quando são b) Os movimentos descritos na alínea c) do número anterior
itens consumíveis na ZFI; devem cumprir os requisitos de exportação temporária.
MINISTÉRIO DA SAÚDE e) Promover a higiene individual no seio das comunidades
incluindo a demonstração da lavagem correta das
Diploma Ministerialn.o203/2010 mãos, os métodos de conservação e de tratamento da
de 24 de Novembro água;
f ) Instruir os vendedores ambulantes, dos mercados formais
A situação higiénico-sanitária a nível das, cidades e vilas é
e informais sobre manipulação dos alimentos, e sobre
complexa, tornando-se necessário reorganizar os serviços de
a postura do manipulador de alimentos;
vigilância sanitária com vista a promover bons hábitos de higiene, g) Promover Jornadas de limpeza nos bairros, mercados,
bem como intensificar as acções de prevenção e protecção da escolas, Centros de Saúde;
Saúde Pública. h) Emitir pareceres técnico-sanitários de projectos de
Neste contexto surge a necessidade de se reestruturar os abertura de estabelecimentos industriais;
Centros de Higiene Ambiental e Exames Médicos (CHAEM), i) Fazer levantamento de riscos ocupacionais nas empresas
como objectivo de responder de forma mais eficiente da sua área de jurisdição;
a necessidade de vigilância sanitária. j) Definir ou verificar os locais apropriados destinados ao
Actualmente os CHAEM, desenvolvem actividades mais tratamento e deposição final do lixo comum hospitalar
direccionadas aos exames médicos, inspecções aos e industrial e orientar o tratamento;
estabelecimentos comerciais, industriais e à colheita de amostras k) Proceder a destruição de produtos alimentares
de água para análise laboratorial. deteriorados ou impróprios para o consumo humano;
A Lei n.° 25/91, de 31 de Dezembro, que cria o Serviço l) Fazer a vigilância activa de doenças infecciosas e
Nacional de Saúde, e por força do estatuído na alínea a) do n.° 2 parasitárias abordo dos meios de transporte (aéreo,
do artigo 3 da mesma, os Centros de Higiene Ambiental e marítimo, terrestre, lacustre e fluvial);
Exames Médicos (CHAEM) são parte integrante do Serviço m) Fazer vistoria aos projectos de construção, ou alteração
Nacional de Saúde. de estabelecimentos comerciais e industriais, infra-
Com vista a inverter o actual cenário, urge rever a actual estruturas desportivas e outras;
estrutura bem como o mandato dos CHAEMs. Ao abrigo do n) Realizar acções visando combater os vectores de
disposto no artigo 4 da Lei n.° 25/91, de 31 de Dezembro, transmissão de doenças infecciosas;
conjugado com o n.° 5 do Decreto Presidencial n.° 11/95, de 29 o) Definir requisitos mínimos de higiene para a produção,
de Dezembro, determino: transporte, armazenamento, venda e consumo de água
Artigo 1. A extinção e desmembramento dos Centros de de géneros alimentícios;
Higiene e Exames Médicos (CHAEM). p) Definir requisitos de higiene e segurança no trabalho.
Art. 2. A criação de Centro de Higiene Ambiental (CHA), que Art. 5. Compete aos Centros de Exames Médicos (CEM):
responderão pelas acções de Educação para a Saúde, promoção a) Realizar Exames Médicos para condução de veículos,
para a saúde, Inspecção e Fiscalização Sanitária e de Centro de para efeitos de viagens para o estrangeiro, para emissão
Exames Médicos (CEM), que se dedicarão aos exames médicos, de boletins de sanidade assim como outros exames
à saúde ocupacional e as vacinações; médicos especializados;
Art. 3. Os Centros de Higiene Ambiental (CHA) e os Centros b) Realizar exames médicos, pré-ocupacionais, periódicos,
de Exames Médicos (CEM) subordinam-se às Direcções de pós-ocupacionais;
Saúde das Cidades e Vilas; c) Proceder a vacinação contra a febre amarela, tétano e
Art. 4. Compete aos Centros de Higiene Ambiental (CHA): raiva no âmbito da implementação do Regulamento
a) Executar todas as actividades de inspecção e fiscalização Sanitário Internacional.
sanitária em cordenação com a Inspecção Nacional Art. 6. As competências e funções, meios humanos, materiais
das Actividades Económicas nos, termos do Decreto e financeiros transitam dos Centros de Higiene Ambiental e
n.° 46/2009, de 19 de Agosto; Exames Médicos (CHAEM) para os Centros de Higiene
b) Realizar palestras e outras acções de educação para a Ambiental CHA, e Centros de Exames Médicos CEM.
saúde nas escolas; mercados, unidades militares e Art. 7. As receitas cobradas pela prestação de serviços bem
paramilitares, estabelecimentos prisionais, bairros, como os critérios para a sua utilização nos termos do presente
unidades sanitárias, empresas e outros locais de Diploma Ministerial serão definidos por Diploma Ministerial
aglomeração de pessoas sobre: higiene pessoal e conjunto dos Ministros da Saúde, Finanças e da Indústria e
colectiva, conservação e manipulação dos alimentos, Comércio,
tratamento da água, tratamento do lixo, doenças Art. 8. No prazo de seis meses a contar da data da publicação
transmissíveis e não transmissíveis; no Boletim da República, serão elaborados e aprovados os
c) Visitar as comunidades para verificar a conservação da Regulamentos Internos e a respectiva Estrutura Orgânica dos
água e alimentos, e incentivar a construção e o uso Centros de Higiene Ambiental (CHA) e dos Centros de Exames
Médicos (CEM).
correcto das latrinas, e tratamento e deposição final
Art. 9. O presente Diploma Ministerial entra em vigor seis
do lixo;
meses após a sua publicação no Boletim da República.
d) Promover acções de formação, informação e educação,
aos trabalhadores, entidades patronais e sindicatos no Maputo, 5 de Outubro de 2010. - O Ministro da Saúde,
âmbito da Saúde Ocupacional; Paulo Ivo Garrido.
Diploma Ministerialn.o204/2010 2. Departamento de Pesquisa
de 24 de Novembro Este Departamento tem a função de coordenar todos os Macro-
Projectos depesquisa d o INS.
Havendo necessidade de se proceder à alteração do Estatuto
Orgânico d o Instituto Nacional d e Saúde, adiante designado 3. Departamento de Ensino, Informação e Comunicação
por INS, aprovado pelo Diploma Ministerial n.° 89/2004, d e 12 Este Departamento coordena e realiza acções de formação
de Maio, ao abrigo das competências q u e me são atribuídas por contínua e pós-graduada, e realiza a divulgação de informação
Lei determino: para a saúde.
O Departamento de Ensino, Informação e Comunicação inclui
Artigo 1. O I N S passa a ter a seguinte estrutura: único. A Repartição da Biblioteca Nacional de Saúde.