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RESUMO
Este artigo procura traçar uma visão panorâmica da historiografia da guerra que envolveu,
de um lado, a tríplice aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai e, de outro, o
Paraguai. Partindo de uma síntese cronológica do maior conflito armado da América do Sul
e baseado, principalmente, na análise de textos de autoria de Mário Maestri (2009), Carlos
Guilherme Mota (1995) e André Amaral de Toral (2001), busca sumarizar os caminhos
historiográficos e refletir como, depois de 150 anos de seu início, e mesmo após a revisão
de uma história e uma memória oficial, alguns lugares, alguns mortos, alguns nomes,
algumas batalhas, são mais importantes. Percebemos a ausência, nos textos analisados, do
cotidiano do conflito, bem como dos distintos sujeitos históricos que o protagonizaram, tais
como as mulheres, comerciantes, negros e indígenas, entre outros, que não apareceram
como parte dos conteúdos relacionados à Guerra do Paraguai que trabalhamos neste
momento. Há um silenciamento que percorre as narrativas, notadamente marcada pela
ausência desses outros sujeitos históricos, e uma disputa ideológica entre o que, e como,
rememorar e esquecer.
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Trabalho feito como requisito para a apresentação de seminário na Disciplina História da América II
ministrada pela Professora Dra. Juliana de Mello Moraes.
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Licenciandos em História pela Universidade Regional de Blumenau – FURB. mstruve@furb.br
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Sintetizamos inicialmente uma cronologia do desenrolar da guerra (DORIOTO,
2002; LIMA, 2016; ORLÉANS, 2017), com um resumo dos principais fatos no sentido de
apresentar, mesmo que superficialmente o desenrolar dos conflitos:
Maio de 1864 - Brasil envia representante ao Uruguai, que convivia com uma guerra civil,
para discutir as ameaças sofridas por cidadãos brasileiros em território uruguaio. Os
brasileiros que tinham fazendas no interior reclamavam que sofriam assaltos violentos.
Junho de 1865 - Exército paraguaio invade o Rio Grande do Sul e ocupa Uruguaiana.
24 de maio de 1866 - Batalha de Tuiuti, que é considerada a mais importante e uma das
mais sangrentas da guerra. O exército paraguaio atacou os soldados da Tríplice Aliança que
seguiam para Humaitá. Apesar das inúmeras mortes, os aliados venceram.
Abril e maio de 1867 - Tropas aliadas invadem o Paraguai rumo à fazenda Laguna, mas
são atacadas pelos paraguaios e obrigadas a recuar. Episódio é conhecido como Retirada da
Laguna.
Julho de 1867 - Tropas brasileiras partem em direção a Humaitá, para atacar a fortaleza.
15 de agosto de 1867 - Esquadra do governo imperial segue pelo rio Paraguai e ultrapassa
a fortaleza de Curupaiti, mas não tenta passar por Humaitá. Permanece seis meses entre as
duas fortalezas e, apesar de bombardeá-las, não consegue destruí-las.
Dezembro de 1868 - Paraguaios são derrotados nas batalhas de Itororó, Avaí, e Lomas
Valentinas, no que ficou conhecido por “dezembrada”.
5 de maio de 1869 - Fundição de Ibicuí, onde eram feitas as armas do exército paraguaio,
é destruída.
1º de março de 1870 - Solano López é morto em Cerro Corá. O líder paraguaio foi ferido
com um golpe de lança pelo brasileiro José Francisco Lacerda, o Chico Diabo, e foi atingido
por um tiro de fuzil. A morte de López encerra a guerra.
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sacrifício humano no qual perdeu-se quase todo seu contingente masculino, uma
reconstrução que se “fez sob o signo da grande propriedade privada, e de maneira muito
lenta” obrigando a uma “vinculação econômica com a Argentina, para onde se dirige a maior
parte de suas exportações, e de cujo sistema de navegação fluvial depende em sua
comunicação com o ultramar" (MOTA, 1995, p. 247).
Há certo consenso: uma das causas próximas da eclosão da guerra foi a intervenção
político-militar do Brasil no Uruguai em 1864, com o objetivo de ajudar a colocar os
colorados no poder. O presidente paraguaio Francisco Solano López protestou contra a
intervenção brasileira, considerando que o esforço expansionista brasileiro e argentino
estava em marcha e acabaria por se voltar ao Paraguai. Decidiu tomar a iniciativa. Em 11
de novembro de 1864, uma canhoneira paraguaia aprisionou no rio Paraguai o navio
brasileiro Marques de Olinda, que acabou provocando o rompimento das relações
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diplomáticas entre os dois países. A guerra efetivamente se inicia em 23 de dezembro de
1864 quando López lançou uma ofensiva contra o Mao Grosso e pediu autorização, negada,
para passar com tropas pela Província de Corrientes, com o objetivo de atacar as forcas
brasileiras no Rio Grande do Sul e no Uruguai. Aparentemente ele, com o apoio dos blancos
uruguaios e das províncias argentinas adversárias de Mitre, esperava transformar o Paraguai
em uma força no jogo politico do continente, a partir de uma vitória no desguarnecido Mato
Grosso, levando o Brasil a um acordo. Essas expectativas não se realizaram. (FAUSTO,
2015)
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imperialista. “A Guerra do Paraguai seria um exemplo a mais de como a América Latina,
ao longo do tempo, tinha apenas trocado de dono, passando de mãos inglesas para norte-
americanas” (FAUSTO, 2015, p. 179).
Na década de 1990 e início dos anos 2000, a partir de historiadores como Francisco
Doratioto (2002) e Ricardo Salles (1990), surgiu uma nova explicação “menos ideológica,
mais coerente e bem apoiada em documentos” (FAUSTO, 2015, p. 179), centrada nas
relações entre os países envolvidos no conflito e procurando entender cada um desses países
a partir e sua fisionomia própria, sem negar a grande influência do capitalismo inglês na
região e ao mesmo tempo chamando a atenção para o processo de formação dos Estados
nacionais da América Latina e da luta entre eles para assumir uma posição dominante no
continente.
O Paraguai termina a guerra exaurido. Um país de sobreviventes. O Brasil também
sofreu os efeitos da guerra, e a inflação, produzida pelos empréstimos tomados da Inglaterra
e emissão de papel-moeda elevaram o custo de vida, e a emergência do Exército como força
organizada e ideologicamente marcada por ideias positivistas e republicanas. “Nascia então
um novo tipo de oficial militar caracterizado por um autoritarismo progressista, defensor da
abolição da escravidão” (MOTA, 1995, p. 252).
Na perspectiva de uma História contemporânea da América Latina que contemple a
historicidade específica do subcontinente em sua longa duração a revisão desse momento-
chave da história sul-americana torna-se fundamental para consolidar a própria ideia de
América Latina. Afinal, como afirma Carlos Guilherme Mota
Nessa encruzilhada reside o nó histórico de nosso passado comum e traumático que
espera por mais estudos e reflexões. Um nó histórico-ideológico que, uma vez
desatado, permitirá talvez o arranque para um futuro crítico e democrático, no qual
as disputas sejam equacionadas em fóruns internacionais legítimos, abertos e
modernos. (MOTA, 1995, p. 253)
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Umas das principais obras desse período é a Retirada da laguna: episódio da Guerra
do Paraguai, Alfredo de Escragnolle-Taunay, 1871. Ela:
O revisionismo veio com, como o próprio nome diz, revisar a historiografia sobre a
guerra do Paraguai,
“Em um sentido lato, o revisionismo historiográfico, como interpretação
contraditório às explicações justificadoras do Império e da Argentina ministra, é
contemporâneo à própria guerra, expressando-se sobretudo através de intelectuais
argentinos, que denunciaram o confronto como agressão do Império e do
Unitarismo liberal portenho contra os direitos provinciais argentinos e autonomia
uruguaia e paraguaia” (MAESTRI, 2009, p. 4)
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- La Guerra del Paraguay: gran negócio! (Guerra do Paraguai: a grande tragédia rio-
platense), León Pomer, 1968.
- Ensaio sobre a ditadura do Paraguai [1814 – 1840], Raul de Andrade e Silva, 1978
- Genocídio americano: a Guerra do Paraguai, Júlio José Chiavenetto,1979.
O Genocídio americano, foi uma das mais célebres obras do período, com seu autor
retomando algumas teses revisionistas que superavam as apresentações factuais nacional-
patriótica
Um novo exército, ligado aos interesses gerais da nação, porta voz das camadas
médias, populares, escravas. Tinham como base a crítica aos princípios das forças armadas
imperiais, suas práticas desiguais, bem como seu caráter elitista e autoritário. Percebe-se
uma influência popular sobre a visão e representação das tropas imperiais. Para exemplificar
isso, utiliza-se do posicionamento não-nacional de Caxias ao reiterar a hierarquia existente
no exército, causando conflito entre “inferiores” e “superiores” nos acampamentos,
demonstrando oposição social, a essa atitude.
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3.5 - Restauração historiográfica
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decisão de López, consequência de realizar o “sonho de construir um império” (MAESTRI,
2009, P. 14). Questiona principalmente a tese da responsabilidade direta ou indireta do
imperialismo britânico, assim como o fato das políticas sul-americanas de se voltar a ela.
Contra argumenta a partir das “vantagens do relacionamento dos latino-americanos com o
capital inglês”.
Finaliza sua defesa ao imperialismo, ressaltando a importância do Brasil e Argentina
para os interesses capitalistas britânicos e a pouca relevância do Paraguai, segundo
MAESTRI, justamente por suas divergências econômicas. Afirmando, desse modo, que os
responsáveis pelo conflito foram as próprias nações envolvidas.
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conhecimento histórico sobre a Guerra ao propor a necessidade da elucidação do caráter das
sociedades em luta, em geral, e do Paraguai, em especial [...]” (MAESTRI, 2009, P.16).
Entretanto, MAESTRI critica a obra de Doratioto devido à sua homogeneização
sobre as nações envolvidas no conflito. Ressalta como o autor não registra as diferenças
existentes entre o Brasil e o Paraguai, citando como exemplo a escravidão, que enquanto no
Império, este era o sistema vigente, o Paraguai era um país com homens livres, enfatiza
como essa questão modifica a visão dos soldados sobre o combate, pois os paraguaios
lutavam pela manutenção de sua autonomia e liberdade, enquanto os brasileiros
considerando-se ainda escravos, não sabiam o que isso significava, obtendo êxito, somente
por conta das forças desiguais do Império.
Finaliza o artigo com sua análise sobre o conflito, em síntese critica a ação do Estado
Imperial e Argentino para com as nações vizinhas e defende que tanto o Uruguai, quanto o
Paraguai, tinham o direito de persistir na luta pelo que defendiam.
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continuou a ser manipulado, ainda que pelo silêncio. O documento é uma coisa que
fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (para evocar a etimologia) que ele
traz devem ser em primeiro lugar analisados desmistificando-lhe o seu significado
aparente. O documento é monumento. Resulta do esforço das sociedades históricas
para impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente – determinada imagem de
si próprias.
(LE GOFF, 2012, p. 521-522)
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Diz-se de, ou pessoa que não compra as coisas, para obtê-las gratuitamente dos outros.
https://www.dicio.com.br/filante/
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nas fofocas sociais, porém com a guerra, entre 1865 e 1867, dominando a pauta, mas depois
deste período inicial, mesclando-se em igualdade com os outros assuntos. Publicações como
as cariocas Semana Ilustrada e A Vida Fluminense e o paulista Cabrião, se celebrizaram
por sua cobertura imagística da guerra, no entanto, a imprensa ilustrada era, de certo modo,
oportunista, procurando estar em sintonia com a opinião pública sobre a guerra. Quando a
guerra tornou-se impopular, a partir de 1866, a imprensa ilustrada passou a atacá-la; quando
a proximidade da vitória a tornou popular, a imprensa mudou de opinião. Depois de cinco
anos de críticas, à continuidade da guerra, aos custos humanos e econômicos, ao sistema de
alistamento compulsório e a prepotência dos oficiais, a imprensa ilustrada mudou
radicalmente de opinião ao receber, em triunfo, as tropas vitoriosas que voltavam do
Paraguai, em 1870. “A guerra transformou-se em passado, e os que nela serviram se
tornaram exemplos de patriotismo” (TORAL, 2001, p. 62).
Na Argentina, onde, como no Brasil, as revistas ilustradas eram um negócio de um
homem solitário, com o principal desenhista assumindo, ao mesmo tempo, as funções de
editor e articulista, durante o governo Mitre gozavam de uma ampla liberdade de imprensa
em um clima de reunificação nacional, destacavam-se dois jornais ilustrados publicados em
Buenos Aires: El Mosquito e El Correo del Domingo
El Mosquito (1862-86) que se definia como “periódico satírico, burlesco” e mostrou-
se implacável no tratamento da guerra criticando tanto aos governantes argentinos, quanto
as autoridades brasileiras, ridicularizadas por sua, alegada, morosidade e por sua origem
racial, com um macaco de uniforme retratando militares brasileiros (TORAL, 2001).
El Correo del Domingo, apesar de ilustrado, não publicava charges ou piadas sobre
autoridades ou sobre a guerra e não seguia uma linha “jocosa”, e definia-se como “um jornal
literário semanal ‘sério’, mais patriota e literário que crítico” (TORAL, 2001, p, 66).
Tornou-se responsável pela divulgação pioneira de numerosas imagens inéditas da Guerra
do Paraguai que seriam, posteriormente, copiadas e republicadas por mais de um século.
Se no Brasil e na Argentina a imprensa era livre e independente, no Paraguai os
jornais, inclusive os ilustrados, eram, publicações mantidas pelo governo e refletiam suas
opiniões de forma direta, sendo os redatores funcionários públicos ou oficiais e soldados do
exército (TORAL, 20010. Os textos eram submetidos à uma censura rígida, exercida
pessoalmente por Solano López, que lia tudo que seria publicado e, normalmente,
encomendava artigos. “Até o final da guerra, nunca existiu imprensa particular e autônoma
no país” (TORAL, 2001, p. 68). No Paraguai, o exército, como a maioria da população, era
alfabetizado, fruto do sistema educacional implantado desde o tempo de Francia. O
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Cabichuí era publicado pela “Imprenta del Ejercito”, em precárias oficinas instaladas junto
aos quartéis-generais de López em Paso Pucu e San Fernando, os demais jornais paraguaios,
El Centinela e Cacique Lambaré, totalmente ditado em guarani, eram publicados pela
“Imprenta Nacional” em Assunção. apesar de todas as dificuldades materiais impostas pelo
bloqueio aliado, que cortou o abastecimento de papel e tinta. Os textos das legendas dos
desenhos no Cabichuí e em outras publicações paraguaias apareciam escritos não só em
espanhol, mas em guarani e português e eram deliberadamente espalhadas nos
acampamentos aliados como propaganda. “A imagem, pensada e produzida como arma de
combate, era encarada, sem mais delongas, como instrumento de propaganda das ações do
governo López, num contexto de guerra total ou, se quisermos, um ‘instrumento de defesa
nacional’” (TORAL, 2001, p. 70)
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Ramos. Na Argentina, basicamente Cándido López. No Paraguai, Saturio Ríos e Aurélio
García não deixaram senão alguns poucos retratos antes de serem tragados pela guerra
(TORAL, 2001).
A pintura feita contemporaneamente à Guerra do Paraguai no Brasil representa um
projeto de romantismo moral e heroico que buscava os elementos fundadores da nação,
realizando uma articulação entre as concepções do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro – IHGB – e as artes visuais produzidas a partir da Academia Imperial de Belas
Artes produzindo uma afirmação pictórica de nacionalidade (ROSSETTO, 2005) sendo, em
sua maioria, subsidiadas pelo Estado e pelas Forças Armadas, os grandes interessados em
estabelecer uma iconografia nacional. Vitor Meireles e Pedro Américo representariam, entre
1860 e 1870, estes ideais artísticos no Brasil de produzir uma arte, capaz de expressar temas
regionais numa linguagem universal e consagrada, na qual os episódios de história pátria,
sejam convertidos em símbolos de nacionalidade, que destinavam-se a criar uma imagem
patriótica para ser apreciada e vivenciada dentro do país, mas também eram destinados a
projetar o país no exterior a ideia do Brasil como nação com um território unificado,
pacificado e centralizado pelo imperador (TORAL, 2001). A figura do imperador seria a
garantia da harmonia interna, da coexistência fraterna de seus elementos constitutivos, por
meio da miscigenação e da confraternização racial (ROSSETTO, 2005).
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Antes da mais nada, não esperamos esgotar as reflexões sobre a Guerra do Paraguai
neste texto, muito pelo contrário, esperamos que ele seja apenas um início. O conflito
denominado oficialmente no Brasil de Guerra do Paraguai (1864-1870) foi, ao longo dos
séculos, alvo de inúmeras e diferenciadas manipulações históricas e historiográficas. A
Guerra do Paraguai, como qualquer outra guerra, não deve ser celebrada nem comemorada.
Mas, por outro lado, também não deve ser esquecida. Toda guerra é tormentosa e em
qualquer conflito armado o que há de pior na natureza humana - que é bastante violenta -
costuma se revelar com uma sinceridade assustadora. E é importante não esquecer
justamente para que não volte a acontecer.
Para finalizar, registramos a ausência do cotidiano do conflito, bem como dos
distintos sujeitos históricos que o protagonizaram, tais como as mulheres (enfermeiras,
prostitutas, esposas, mães, soldados etc.), comerciantes, negros e indígenas, entre outros,
que não apareceram como parte dos conteúdos relacionados à Guerra do Paraguai que
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trabalhamos neste momento. Somam-se a esses, o enorme contingente de Voluntários da
Pátria envolvidos nos combates e suas famílias que ficaram no Brasil, e os milhões de
soldados e habitantes Paraguaios vítimas do conflito, além dos veteranos de guerra destes
países. Há um silenciamento que percorre as narrativas, notadamente marcada pela ausência
desses sujeitos históricos e que transita entre a rememoração e o esquecimento. Nosso
próximo desafio será o de lembrar a estes “excluídos da história”, assim como apresentar
uma narrativa comprometida com a análise histórica da realidade na qual nos inserimos.
REFERÊNCIAS:
DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra: Nova história da Guerra do Paraguai. 2ª. ed.
rev. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14ª.ed. atual. e ampl. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2015.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 6ª. ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2012.
ORLÉANS, Gastão de, Conde d’Eu. Diário do Conde d’Eu, comandante em chefe das
tropas brasileiras em operação na República do Paraguai. Rio de Janeiro / São Paulo: Paz
e Terra, 2017.
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