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Informe Semanal

08 de julho de 2022

IPCA foi de 0,67% em junho


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho foi de 0,67%, ficando 0,20 ponto
percentual (p.p.) acima da taxa de maio (0,47%). No ano, o IPCA acumula alta de 5,49% e, nos últimos 12
meses, de 11,89%, acima dos 11,73% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2021,
a variação havia sido de 0,53%.

A possível deflação em julho somada a algum impacto da PEC Kamikaze sobre o consumo parece ser um
ponto fora da curva de uma economia que apresenta mais riscos do que avanços. A inflação ainda estará
elevada na época da eleição, com pressão que se mantém sobre combustíveis e impacto da taxa de câmbio.
Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego tem caído, mas o segundo semestre deverá começar a sentir os
efeitos da alta de juros e do cenário internacional a caminho da recessão. A taxa de desemprego ainda estará
em patamar elevado. Esses fatores pontuais não parecem ser suficientes para surtir efeito fatal para a
campanha de Lula, mas atesta o poder da caneta presidencial e nos faz lembrar que ela nunca pode ser
ignorada.

Figura 1. Evolução do IPCA


Cresc. acm 12 meses - %
16,0 13,3
12,0 10,9
8,0

4,0

0,0

-4,0 Tradables Não Tradables


jun/14 jun/16 jun/18 jun/20 jun/22
Fonte: Banco Central. Elaboração: MB Associados.

Equipe MB Associados: José Roberto Mendonça de Barros, Cristina Mendonça de Barros, Tereza Fernandez Dias da Silva, Sérgio Vale e Wesley Paixão Bachiega e Andreza Silva.
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Este comentário foi elaborado pela equipe de consultores da MB Associados com o intuito de informar aos clientes suas análises e projeções a respeito do cenário macroeconômico.
No entanto, a MB Associados não se responsabiliza pelas ações tomadas com base nas informações aqui contidas e por eventuais perdas, diretas ou indiretas, resultantes desses
atos. Esta publicação é dirigida somente aos clientes da MB Associados. Nenhuma parte pode ser distribuída, publicada ou reproduzida por qualquer pessoa ou instituição sem
consulta prévia.
Em maio, indústria tem alta em 11 dos 15 locais pesquisados
Com o avanço de 0,3% na indústria nacional em maio, na série com ajuste sazonal, 11 dos 15 locais
pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas. As maiores altas foram no Amazonas (6,6%) e no
Mato Grosso (4,6%. Paraná (3,5%), Ceará (3,2%), Goiás (3,2%), Espírito Santo (2,8%), Santa Catarina (1,6%)
e Rio Grande do Sul (0,7%) também registraram avanços acima da média nacional (0,3%).

Figura 2. PIM: Produção industrial regional

Variação acumulada no ano em relação ao mesmo período do ano anterior - % mai/21

30 mai/22

20

10 5,2 6,2 4,5 5,5 5,0 5,9 6,1


0,9 3,0 2,7
0
-1,4 -2,8
-10 -5,9 -7,2
-20
Ceará

Paraná
São Paulo

Mato Grosso

Goiás
Pará

Pernambuco

Espírito Santo

Santa Catarina
Amazonas

Rio de Janeiro
Minas Gerais

Rio Grande do Sul


Bahia

Fonte: IBGE - PIMPF. Elaboração: MB Associados.

EUA: Payroll de junho veio acima das expectativas


O total de empregos não agrícolas na folha de pagamento aumentou em 372.000 em junho e a taxa de
desemprego permaneceu em 3,6%, informou hoje o Bureau of Labor Statistics dos EUA.

Figura 3. EUA: Taxa de desemprego


Em %
16

12

4
3,6

0
jun/18 jun/19 jun/20 jun/21 jun/22
Fonte: BLS. Elaboração: MB Associados.* Dados

Equipe MB Associados: José Roberto Mendonça de Barros, Cristina Mendonça de Barros, Tereza Fernandez Dias da Silva, Sérgio Vale, Wesley Paixão Bachiega e Andreza Silva

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Confira nossas projeções na página seguinte.

2021 2022 P 2023 P


Contas Nacionais
PIB (a preços de mercado) 4,6 1,1 0,5
Indústria
Indústria Geral (PIM) 3,9 -1,8 0,1
Comércio
Vendas no Varejo Restrito (PMC-IBGE) 1,4 2,1 2,5
Emprego
Taxa de Desemprego (%) - médio 12,2% 10,4% 10,2%
Setor Externo
Balança Comercial (MDIC) (US$ bi) 61,4 82,2 87,2
Transações Correntes (US$ bi) -28,3 -34,5 -27,2
Transações Correntes (% do PIB) -1,7 -1,9 -1,5
Câmbio e Juros
Câmbio (R$ / US$) - Médio 5,25 5,03 5,48
Câmbio (R$ / US$) - Final de Dezembro 5,46 5,30 5,50
SELIC (média no ano) 4,82 12,63 11,20
SELIC (final de período) 9,25 13,75 9,50
Inflação
IPCA 10,1 8,7 4,5
IGP-M 17,8 10,8 4,8
Contas Fiscais (% do PIB)
Déficit primário -0,7 -0,5 1,0
Dívida Bruta 80,3 77,9 83,4
Fonte: IBGE, Banco Central
(1)
Superávit (-); Déficit (+).

Equipe MB Associados: José Roberto Mendonça de Barros, Cristina Mendonça de Barros, Tereza Fernandez Dias da Silva, Sérgio Vale, Wesley Paixão Bachiega e Andreza Silva

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