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Esse importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945, com a rendição da
Alemanha e da Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu
um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de
Hiroshima e Nagasaki ─ uma ação desnecessária, que provocou a morte de milhares de
cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nessas cidades. O
objetivo dos EUA era mostrar ao mundo seu forte poderio militar e o domínio sobre armas
atômicas. Desta forma, pretendia sair da Segunda Guerra Mundial como a grande força
militar do Ocidente, fazendo oposição aos soviéticos, na sequente Guerra Fria.
Os militares brasileiros da FEB (também conhecidos como pracinhas) conseguiram, ao
lado de soldados aliados, importantes vitórias. Após duras batalhas, os militares brasileiros
ajudaram na tomada de Monte Castelo, Turim, Montese e outras cidades.
Apesar das vitórias, centenas de soldados brasileiros morreram em combate. Na Batalha
de Monte Castelo (a mais difícil), cerca de 400 militares brasileiros foram mortos.
Outras formas de participação
Além de enviar tropas para as áreas de combate na Itália, o Brasil participou de outras
formas importantes. Vale lembrar que o Brasil forneceu matérias-primas, principalmente
borracha, para os países das forças aliadas.
O Brasil também cedeu bases militares aéreas e navais para os aliados. A principal foi a
base militar da cidade de Natal (Rio Grande do Norte) que serviu de local de
abastecimento para os aviões dos Estados Unidos.
Foi importante também a participação da marinha brasileira, que realizou o patrulhamento
e a proteção do litoral brasileiro, fazendo também a escolta de navios mercantes
brasileiros para garantir a proteção contra ataques de submarinos alemães.
Você sabia? Durante as batalhas, que os militares brasileiros participaram na Segunda
Guerra Mundial, cerca de 14 mil soldados alemães se renderam aos brasileiros.