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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE SOCIAIS EXATAS E SOCIAIS APLICADAS


Curso de Licenciatura em Matemática
[22.1] Teoria e Prática em Educação Matemática
Docente: Prof. Dr. Arlandson Matheus Silva Oliveira
Discente: Eudes Mathaus Moura Queiroga

FREITAS, Rita Lobo; IGLIORI, Sonia Barbosa Camargo. Teorias de Educação


Matemática: contribuições na formação do futuro pesquisador. Revista
Eletrônica de Educação Matemática, v. 13, n. 2, p. 95-115, 2018.

RESUMO:
Em suma, utilizando do próprio artigo a ser fichado, tal texto tem como
principal proposito nos apresentar um estudo sobre os fatores teóricos de
diferentes autores, que por sua vez, têm influência direta e impacto nas
discussões de problemas de ensino e aprendizagem de matemática. Onde seu
real objetivo é determinar as contribuições de tais pesquisas para a formação
de um potencial pesquisador em educação matemática.

CITAÇÃO 01:
Nesse sentido (IGLIORI et al, 2004) define prática social como
um conjunto composto pelos seguintes elementos: uma
comunidade; um conjunto de ações realizadas pelas pessoas dessa
comunidade em um espaço e tempo determinados; um conjunto de
finalidades orientadoras de tais ações e um conjunto de
conhecimentos produzidos por tal comunidade. (FREITAS e
IGLIORI, 2018, p.99).

COMENTARIO:
Dentro da educação matemática (EM), o princípio da pratica social está
diretamente atrelado a etino-matemática, pois de modo análogo, buscam o
entendimento da matemática através de diferentes culturas, que apresentam
maneiras diferentes de lidar com problemas e situações matemáticas
cotidianas e de explicar eventos e fenômenos naturais e sociais, assim
apresentando diferentes finalidades orientadoras de ações e um conjunto de
conhecimentos produzidos por tal comunidade.

CITAÇÃO 02:
A EM se apoia na Educação e na Matemática e em inúmeras
outras disciplinas, que interagem com esses dois domínios, isso
compõe uma complexidade do desenvolvimento de teorias que
definem a Educação Matemática. (FREITAS e IGLIORI, 2018,
p.101).

COMENTARIO:
Com o desenvolvimento tecnológico e evolução humana propriamente
dita, inúmeras mudanças ocorreram no comportamento da sociedade. Tais
mudanças refletem diretamente no setor de educação, onde, é nos
apresentado um meio situacional onde os alunos demonstram cada vez menos
interesse na matemática pura e abstrata, os mesmos alunos atualmente e
vivem em uma sociedade predominantemente tecnológica e em constante
evolução, demonstrando interesse por cursos onde a metodologia se baseia
exclusivamente em apresentações e recursos orais em sua grande maioria.
Assim, aulas não interdisciplinares que em suma seus únicos recursos são a
lousa e o lápis de quadro não atraem grande parcela dos discentes. No geral,
porém, os professores não estão preparados para atuar nessa nova realidade.

CITAÇÃO 03:
De acordo com Sriraman e English (2010) é natural e
necessária a diversidade do número de teorias utilizadas no ensino
de Matemática, a partir de diferentes domínios do conhecimento:
cognitivo, sociológico, antropológico e das neurociências, dada a
complexidade dos processos de ensino e aprendizagem de
situações matemáticas, além do aumento significativo na
complexidade conceitual da disciplina. (FREITAS e IGLIORI, 2018,
p.102).

COMENTARIO:
Uma prática pedagógica eficaz é o resultado de uma abordagem teórica
muito rica, apoiada em pesquisas progressivas e na aplicação de
determinados conceitos no cotidiano dos professores. Vale ressaltar que os
educadores só podem ensinar na prática depois de adquirirem os
conhecimentos necessários para repassar aos seus alunos. Pesquisar e
recorrer a diferentes teorias de educação e desenvolvimento abre a
possibilidade de compreensão e transmissão de conteúdos por meio de
métodos e técnicas voltadas para a aprendizagem de textos factuais e
atualizados. Neste novo modelo educacional os alunos querem aprender
rápido, nos dando apenas alguns minutos de atenção, cansam rápido e não
buscam compreender aquilo que é passado no “modo tradicional”.

CITAÇÃO 04:
[...]nossas mentes abrigam preconceitos inculcados pela educação e pela
tradição, ou por outras influências. (FREITAS e IGLIORI, 2018, p.104).

COMENTARIO:
Preconceito, no sentido vivo da palavra é qualquer opinião ou sentimento
concebido sem exame crítico, assim, o preconceito voltado a disciplina de
matemática vem das aulas tradicionais, más abordagens passadas e
influencias externas, pois, por se tratar de uma matéria abstrata, relatar e
elucidar definições e aplicações inimagináveis para jovens e adolescentes faz
com que considerem a matemática como uma matéria desnecessária, assim,
como educadores, é nosso dever trazer novas praticas voltadas a educação,
utilizando da modelagem, etno - matemática ou qualquer outra tendencia em
educação matemática para salientar a extrema importância desta matéria que
sofre tanta repreensão pela mão dos alunos.
CITAÇÃO 05:
De acordo com Duval (2003, p. 14) “os objetos matemáticos,
começando pelos números, não são objetos diretamente
perceptíveis ou observáveis com a ajuda de um instrumento. O
acesso aos números está ligado à de um sistema de representação
que os permite designar”. (FREITAS e IGLIORI, 2018, p.112).

COMENTARIO:
Inicialmente nos anos iniciais de formação intelectual, aprendemos a
contar, não utilizando os números propriamente ditos, mas sim coisas, como
frutas, animais entra outros modelos frequentemente usados na educação
básica, para assim contarmos números, pois, a abstração presente no mais
básico da matemática que é a contagem já confundiria crianças em formação,
de modo análogo, após ingressarmos na educação fundamental II ou até no
ensino superior, onde estudamos novos conceitos ainda mais abstratos,
sempre buscamos formas de assimilar tais conceitos a conhecimentos já
adquiridos, a ações, funções ou matérias do cotidiano. Portanto a afirmação
dada por Duval nos mostra um paradigma muitas vezes pouco repensado pela
maioria dos tutores em educação matemática.

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