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UNIVERSADADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

João Victor de Almeida Paula:


202172100A

Indivíduo, Sociedade e Cultura

Juiz de Fora, MG
23 de dezembro 2021

A Biomassa é considerada uma fonte de energia sustentável pelo fato,


principalmente, dela ser extraída dos vegetais que realizam a fotossíntese e
que podem fornecer através deste processo a modificação em uma energia
elétrica possibilitando uma alternativa totalmente viável no que diz respeito ao
âmbito ambiental, por ser considerada um meio energético limpo e renovável e
também ter um impacto socioeconômico com maior rentabilidade por abranger
novos caminhos para sociedade menos favorecida. 
Dessa maneira, é nítido que os países que possuem uma incidência
solar favorável serão mais propícios a implementarem a energia da biomassa
em seus países, isto é, a maioria das nações que compõem a América Latina
por estarem próximos a linha do equador provocando em um clima tropical
propício para o desenvolvimento dos vegetais e de florestas mais robustas.
Nesse sentido, como o petróleo é a reserva energética mais utilizada e
valorizada no mundo desde a sua descoberta está a cada dia se esgotando por
ser considerado um recurso finito, uma vez que sua importância é disputada
pelos grandes países imperialistas como os EUA é localizada no Oriente Médio
irá invariavelmente nos próximos anos migrasse a atenção para a América
Latina em relação a biomassa como fonte primordial na energia elétrica
substituindo o petróleo que a cada dia agride mais o meio ambiente.
No que se refere a produção de energia da biomassa, o Brasil por deter
uma diversificação de biomas, além de possuir a maior floresta tropical do
mundo fazendo com que o país seja considerado também com maior potencial
bioenergético do mundo. Por isso, ficar refém das hidroelétricas e
termoelétricas como um dos principais fornecedores de energia elétrica para
abastecer um vasto território nacional desperdiçando um bem natural que
deveria ser melhor incentivado e explorado pelos órgãos responsáveis como o
governo federal ainda mais nos momentos de seca que estão cada vez mais
frequentes, mostrando a necessidade de uma alternativa energética
sustentável e com uma maior rentabilidade que o Brasil possui com abundância
para realização desta transição.
Nesse sentido, na região sudeste mais especificamente no Estado das
Minas Gerais se produz em larga escala o álcool nas fazendas como um
produto tradicional autossuficiente que poderia ser utilizado como uma forma
de alterar a fonte energética dos automóveis com uma linha mais moderna,
tendo em vista a escassez prevista do petróleo que provavelmente está se
esgotando, ou seja, possui um prazo de validade já esperado. Diante disso, os
órgãos governamentais deveriam aproveitar esta qualidade regional na
produção do álcool e propor as principais empresas multinacionais como a
Ford, Volkswagen e entre outros a fabricarem carros com combustível a etanol,
visto que essa prática contribuirá não somente para o meio ambiente mudando
a perspectiva de uma extração energética do petróleo que não é renovável, um
meio que também não é limpo, que auxilia na destruição da camada de ozônio,
por uma fonte energética limpa e altamente sustentável, mas também
possibilitará a criação de emprego nestas fazendas para assim produzir a
quantidade necessária do álcool com intuito de realizar esta atividade,
contribuindo para um novo cenário modificando o desenvolvimento da estrutura
socioeconômica de Minas Gerais. 
Além disso, uma região que possui uma vasta diversificação dos biomas
que abrange não somente o território nacional corresponde a região norte, com
destaque principalmente para a produção da cana de açúcar componente
essencial do álcool em que se torna o elemento no que se refere a potencial
energético muito eficaz, isto é, a cana de açúcar é fabricada num alcance de
maior perspectiva da produção dependendo de um instrumento tecnológico
mais rebuscado chega a 10,17MW, segundo os dados fornecidos pela ANEEL (
Agencia Nacional de Energia Elétrica), oferecendo um destaque mais
apropriado ao Estado do Pará, que produz cerca de 72% desta produção no
norte do país. Dessa forma, fazendo com que fique nítido a importância do
Estado para a produção desse bem natural que precisa ser melhor estimulado
nas questões que vão além da extração da cana para a elaboração, que é a
possibilidade mais do que viável de se pensar no desenvolvimento
socioeconômico do fruto para assim ter uma alternativa num projeto futuro de
âmbito nacional com a finalidade de substituir o petróleo como fonte energética.
Referências Bibliográficas:

CONSIGLIO, M; CRISTIANO da SILVA, M; C de A MONTEIRO, M, B;


PISSETA, M; TEIXEIRA COELHO, S. Panorama do Potencial de Biomassa no
Brasil. Projeto BRA/00/029 – CAPACITAÇÃO DO SETOR ELETRICO
BRASILEIRO EM RELAÇÃO Á MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA. AGÊNCIA
NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA, dez. 2002.

VASCONCELLOS, G. Biomassa – Eterna Energia do Futuro. Editora Senac


São Paulo

    

        
 

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