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Semana 03
Disponível no link:
http://www.portalbrasileirodecinema.com.br/montagem/ensaios/04_03.php
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Os primeiros filmes da história do cinema não tinham
montagem. Eram pequenas bobinas de filme, cada
uma, com pouco menos de um minuto, que
registravam fixamente o mesmo enquadramento.
Ao registrar aspectos cotidianos da cidade de Paris,
no final do século XIX, os irmãos Lumiére foram os
precursores do cinema.
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“
O ato lógico da ideia de montagem,
ordenar cenas e planos para passar a
ideia de continuidade, não foi algo
construído com simplicidade.
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Os pioneiros americanos como Edwin Porter e D. W. Griffith
estabeleceram as bases fundamentais para a continuidade
de ação de uma trama, alcançando seus efeitos dramáticos.
É a partir da criação de múltiplos pontos de vista, ângulos e
distâncias da câmera em relação àquilo que ela filma —
tudo isso agregado e transformado em algo coerente e
natural na montagem — que o cinema começa a ser visto
como arte autônoma.
D.W. Griffith
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David W. Griffith é considerado o pai da
montagem cinematográfica no sentido moderno.
As suas contribuições para a evolução da
montagem foram inúmeras, destacando-se: a
alternância de planos para criar impacto
emocional, incluindo o grande plano geral, o
close-up (grande plano), câmara subjetiva (o
ponto de vista da personagem ou do ator) e o
travelling (deslocamento lateral da câmera), os
flashback (retrocessos temporais) e as variações
"Intolerância" (1916)
de montagem, as mudanças de ritmo, entre
outras. D.W. Griffith
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Efeito Kulechov
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Um dos cinestas mais importantes desta escola
foi Sergei Eisenstein. Ele buscava a força rítmica
e intelectual da montagem, como é possível ver
em filmes como “O Encouraçado Potemkin”, ou
“A Greve”, ambos produzidos em 1925.
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2. Montagem Rítmica
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4. Montagem Atonal
O uso simultâneo de todas as três
montagens acima – Métrica, Rítmica e
Tonal – em uma mesma combinação.
Ausência de movimento de tensão e
relaxamento (presente nas três formas de
montagem anteriores), resultando numa
montagem mais livre.
A montagem atonal nasce do conflito
entre o “tom geral do fragmento” (sua
dominante) e a atonalidade.
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5. Montagem intelectual
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Vamos falar um pouco de Pudovkin!
01. Contraste
● O contraste parte da ideia de que duas imagens
diferentes, quando combinadas, forçam o público a
estabelecer uma comparação entre elas.
02. Paralelismo
● Dentro do paralelismo, a ideia é que as cenas mostradas
sejam complementares e que evoluam conforme o tempo
passa ou o filme avança. O paralelismo guarda muita
semelhança com o contraste, ainda que seu foco não
seja o confronto entre as cenas que são montadas.
4. Simultaneidade
● A simultaneidade é o princípio de montagem mais emocional e que
trabalha com mais de uma linha temporal ou narrativa da história.
Ele trata de maneira simultânea um ou mais personagens, de
maneira que elas possam se juntar num momento posterior ou de
maior clímax.
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Referências:
http://www.portalbrasileirodecinema.com.br/montagem/ensaios/04_03.php
https://www.avmakers.com.br/blog/conheca-as-tecnicas-fundamentais-de-montagem/
https://www.marxists.org/portugues/eisenstein/1929/12/montagem.htm
http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-canelas-cinema.pdf
https://www.rosebud.club/post/16022020
https://filmdesign.com.br/montagens-de-eisenstein/
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Mas espera só mais
um pouco...
“CURTA DA VEZ”
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