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Monografia apresentada ao
Instituto de Biociências, Letras e
Ciências Exatas da Universidade
Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” como requisito
parcial à obtenção do título de
Bacharel em Química Ambiental.
Banca Examinadora
__________________________________________________
Orientadora: Profa. Dra. Iêda Aparecida Pastre Fertonani
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
__________________________________________________
Profa. Dra. Lídia Maria de Almeida Plicas
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
__________________________________________________
Profa. Dra. Vera Aparecida de Oliveira Tiera
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Agradecimentos
Resumo
Abreviaturas
Lista de Figuras
Figura 1. Unidades estruturais dos argilominerais a) tetraedros de sílica b) octaedros de
hidróxido de alumínio (CARASTAN, 2007)............................................................................14
Figura 2. Tetraedros de silício/oxigênio formando as folhas tetraédricas e os octaedros de
alumínio/oxigênio formando as folhas octaédricas; e idealização das folhas tetraédricas e
octaédrica formando uma camada de uma argila do tipo 2:1. (SARTORI, 1998)....................15
Figura 3. Modelos estruturais de argilominerais com camadas tipo 1:1 e 2:2 (adaptado de
LUCHESE, FACERO, LENZI, 2002)......................................................................................15
Figura 4. Representação do espaço interlamelar e da distância basal das argilas esmectitas
(PEREIRA, 2008).....................................................................................................................17
Figura 5. (a) Esquema de estrutura de argila policatiônica; (b) esquema de estrutura de argila
monocatiônica; e (c) esquema de argila organofílica (PEREIRA, RODRIGUES,
VALENZUELA DIAZ, 2007)..................................................................................................19
Figura 6. Síntese da argila organofílica a partir da esmectita sódica (GROβMANN, 2004)...19
Figura 7. Modelos tradicionais de arranjo de surfactantes entre lamelas de silicatos: a)
monocamada lateral, b) bicamada lateral, c) monocamada do tipo parafínico, d) bicamada do
tipo parafínico (CARASTAN, 2007)........................................................................................20
Figura 8. Modelos de arranjo de surfactantes entre lamelas de silicatos sugeridos por Vaia: a)
moléculas curtas, isoladas entre si, b) moléculas de comprimento intermediário, c) moléculas
longas. Os círculos abertos representam segmentos CH2 e os círculos fechados corresponde ás
cabeças catiônicas (CARASTAN, 2007)..................................................................................20
Figura 9. Hidrofilicidade e hidrofobicidade da argila esmectítica sódica e da organofílica
(GROβMANN, 2004)...............................................................................................................21
Figura 10. Esquema das argilas 2:1 pilarizadas (DIEGUEZ et al., 2000)................................22
Figura 11. Esquema de uma argila 2:1 pilarizada (GUERRA, et al 2006)...............................22
Figura 12. Estrutura do íon de Keggin. Os círculos maiores representam átomos de alumínio;
os menores são átomos de oxigênio (LUNA, SCHUCHARDT, 1998)....................................24
Figura 13. Estrutura molecular da água e do tolueno, respectivamente....................................30
Figura 14. Aparelho destilador de nitrogênio...........................................................................32
Figura 15. Argilas modificadas. A numeração segue a TABELA 4.........................................36
Figura 16. Resultado do teste de Foster para os meios dispersantes. Os resultados para o teste
de Foster em água têm um desvio de ± 1 .................................................................................37
Figura 17. Teste de inchamento de Foster. Na proveta esquerda argila em tolueno e na direita
argila em água...........................................................................................................................38
9
Lista de Quadros
Lista de Tabelas
Sumário
1 Introdução.................................................................................................................12
1.1 Objetivo..............................................................................................................13
2 Revisão Bibliográfica................................................................................................14
2.1 Argila..................................................................................................................14
2.2 Argilas Organofílicas..........................................................................................18
2.3 Argilas Pilarizadas.............................................................................................21
3 Materiais e Métodos.................................................................................................25
3.1 Equipamentos....................................................................................................25
3.2 Materiais............................................................................................................25
3.2.1 Reagentes e Solventes...............................................................................25
3.2.2 Argilas.........................................................................................................26
3.3 Preparação das Soluções..................................................................................26
3.3.1 Soluções pilarizante....................................................................................26
3.3.2 Soluções de hidróxido de sódio 40%..........................................................27
3.3.3 Soluções de ácido clorídrico 0,02 mol/L.....................................................27
3.3.4 Soluções de ácido bórico 4%......................................................................27
3.4 Metodologia de modificação das argilas...........................................................28
3.4.1 Purificação de Argila e Fracionamento.......................................................28
3.4.2 Intercalação com surfactante......................................................................29
3.4.3 Pilarização...................................................................................................29
3.5 Metodologia da Avaliação dos Resultados.......................................................29
3.5.1 Teste de Inchamento de Foster..................................................................29
3.5.2 Determinação da Capacidade Troca Catiônica da Argila...........................31
4 Resultados e Discussão...........................................................................................33
4.1 Purificação e Fracionamento.............................................................................33
4.2 Intercalação de surfactante...............................................................................33
4.3 Pilarização.........................................................................................................34
4.4 Teste de Inchamento de Foster.........................................................................37
4.5 Determinação da Capacidade de Troca Catiônica............................................39
5 Conclusão.................................................................................................................41
Referências.................................................................................................................42
12
1 Introdução
1.1 Objetivo
2 Revisão Bibliográfica
2.1 Argila
Figura 3. Modelos estruturais de argilominerais com camadas tipo 1:1 e 2:2 (adaptado de
LUCHESE, FACERO, LENZI, 2002)
Quadro 2. Classificação de alguns argilominerais segundo o tipo de camada, carga elétrica nas
camadas, subgrupo e respectivas espécies
Subgrupo
Tipo ou
Grupo (carga (Trioctraédrico
arranjo das Espécies
elétrica/fórmula unitária) ou
camadas
Dioctraédrico)
Tri Talco
Pirofilita-Talco (~ 0)
Di Pirofilita
Saponita, hectorita
Tri
Stevendita
2:1 Esmectita (0,2 - 0,9) Montmorilonita,
Di
beidelita, nontronita
Tri Vermiculita
Vermiculitas (0,6 – 0,9)
Di Vermiculita
Antigorita, crisólita,
Tri
amesita, cronstedtita
1:1 Calulinita-serpentina (~ 0)
Caulinita, diquita,
Di
nacrita, haloisita
Fonte: SARTORI, 1998
Figura 5. (a) Esquema de estrutura de argila policatiônica; (b) esquema de estrutura de argila
monocatiônica; e (c) esquema de argila organofílica (PEREIRA, RODRIGUES, VALENZUELA
DIAZ, 2007).
Figura 8. Modelos de arranjo de surfactantes entre lamelas de silicatos sugeridos por Vaia: a)
moléculas curtas, isoladas entre si, b) moléculas de comprimento intermediário, c) moléculas
longas. Os círculos abertos representam segmentos CH2 e os círculos fechados corresponde
ás cabeças catiônicas (CARASTAN, 2007).
.
Figura 10. Esquema das argilas 2:1 pilarizadas (DIEGUEZ et al., 2000)
Figura 12. Estrutura do íon de Keggin. Os círculos maiores representam átomos de alumínio;
os menores são átomos de oxigênio (LUNA, SCHUCHARDT, 1998)
3 Materiais e Métodos
3.1 Equipamentos
3.2 Materiais
3.2.2 Argilas
volume com água destilada. A solução foi colocada em sonicador por 30 minutos
para dissolução total do sólido.
3.4.3 Pilarização
4 Resultados e Discussão
Tabela 2. Massa inicial de argila, concentração do surfactante e massa final de argila após o
processo de intercalação para os determinados sistemas
Sistema Massa inicial (g) [CTABr] (mol/L) Massa final (g)
KSF-bCTABr 1,2034 ± 0,0001 (2,23 ± 0,03) x 10-5 0,7905 ± 0,0001
KSF-aCTABr 1,2004 ± 0,0001 (1,99 ± 0,06) x 10-3 0,9687 ± 0,0001
KSFpilc-Al-bCTABr 1,2075 ± 0,0001 (2,47 ± 0,03) x 10-5 0,9086 ± 0,0001
KSFpilc-Al-aCTABr 1,2009 ± 0,0001 (1,98 ± 0,06) x 10-3 0,9720 ± 0,0001
KSFpilc-Ni-bCTABr 1,2069 ± 0,0001 (2,39 ± 0,03) x 10-5 0,8803 ± 0,0001
KSFpilc-Ni-aCTABr 1,2005 ± 0,0001 (1,99 ± 0,06) x 10-3 0,9742 ± 0,0001
4.3 Pilarização
Tabela 4. Massa inicial de argila, solução e razão OH/cátion do agente pilarizante utilizado e massa
final após o processo de calcinação
Sistema Massa inicial (g) Solução Razão OH/cátion Massa final (g)
KSFpilc-Al-bCTABr 0,9086 ± 0,0001 1B 2,010 ± 0,003 0,6413 ± 0,0001
KSFpilc-Al-aCTABr 0,9720 ± 0,0001 1C 2,125 ± 0,003 0,7582 ± 0,0001
KSFpilc-Ni-bCTABr 0,8803 ± 0,0001 2C 1,992 ± 0,003 1,9172 ± 0,0001
KSFpilc-Ni-aCTABr 0,9742 ± 0,0001 2A 1,978 ± 0,003 1,6788 ± 0,0001
KSFpilc-Al 1,0127 ± 0,0001 1A 1,964 ± 0,003 0,7010 ± 0,0001
KSFpilc-Ni 1,0052 ± 0,0001 2B 1,957 ± 0,003 1,7882 ± 0,0001
Figura 16. Resultado do teste de Foster para os meios dispersantes. Os resultados para o teste
de Foster em água têm um desvio de ± 1
38
Figura 17. Teste de inchamento de Foster. Na proveta esquerda argila em tolueno e na direita
argila em água
2006). Como a CTC da KSF é muito baixa presume-se que tal argila apresente
dificuldade em realizar a troca catiônica, dessa forma esse dado complementa os
dados do inchamento de Foster quando se conclui que o surfactante não ocupa o
espaço interlamelar.
A TABELA 7 mostra que os valores de CTC para os sistemas KSFpilc-
Al-aCTABr e KSFpilc-Al é (11 ± 1) meq/100 g complementando, assim, os dados de
inchamento de Foster, que também foi o mesmo para esse sistemas, corroborando a
hipótese de que durante a calcinação o surfactante foi eliminado.
O sistema KSF-aCTABr apresentou um aumento da CTC, (18 ± 1)
meq/100 g, em relação ao sistema KSFpur, podendo indicar que o surfactante
melhora a capacidade de troca catiônica.
A CTC do sistema KSFpilc-Ni-aCTABr foi a menor, (4 ± 1) meq/100 g
de argila, porque nesse sistemas a massa pesada para a determinação apresenta
Ni-argila misturada com óxido de níquel não intercalado, reforçando a idéia de que
foi produzido óxido de níquel preto durante a calcinação da argila.
41
5 Conclusão
Referências
OSAWA, T. et al. Study of the Properties of Nickel Oxide and Nickel as Precursors
for the Tartaric Acid-NaBr-modified Nickel Catalyst. Catalysis Letter, v. 100, n. 3-4,
p. 189-194, 2005.
PLEE, D.; GATINEAU, L.; FRIPIAT, J.J. Pillaring Process of Smectites with and
without Tetrahedral Substitution. Clays and Clay Minerals, v. 35, n. 2, p. 81-88,
1987.