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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 11720
Segunda edição
30.03.2005

Válida a partir de
29.04.2005

Conexões para unir união de tubos de cobre

por soldagem ou brasagem capilar -
Requisitos
Fittings for jointing copper tubes by capillary welding or brazing -
Specification

Palavras-chave: Tubo de cobre. Conexão. Soldagem. Brasagem.

Descriptors: Copper fitting. Soldering. Welding. Brazing.

ICS 23.040.40

Número de referência
ABNT NBR 11720:2005
17 páginas

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Sumário Página

Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Definições.......................................................................................................................................................2
4 Requisitos gerais...........................................................................................................................................2
4.1 Material ...........................................................................................................................................................2
4.2 Fabricação......................................................................................................................................................3
4.3 Fornecimento .................................................................................................................................................3
4.4 Acabamento ...................................................................................................................................................3
4.5 Ordem de compra ..........................................................................................................................................3
4.6 Acondicionamento e identificação ..............................................................................................................4
4.6.1 Acondicionamento ........................................................................................................................................4
4.6.2 Identificação...................................................................................................................................................4
4.7 Armazenamento e estocagem......................................................................................................................4
4.8 Gravação ........................................................................................................................................................5
5 Requisitos específicos..................................................................................................................................5
5.1 Dimensionais .................................................................................................................................................5
5.1.1 Diâmetros de bolsas e pontas lisas.............................................................................................................5
5.1.2 Comprimentos de bolsas e pontas lisas.....................................................................................................6
5.1.3 Espessura mínima das conexões ................................................................................................................7
5.1.4 Bolsas e pontas roscadas ............................................................................................................................8
5.1.5 Alinhamento ...................................................................................................................................................8
5.2 Físicos e químicos.........................................................................................................................................8
5.2.1 Composição química do material das conexões .......................................................................................8
5.2.2 Estanqueidade ...............................................................................................................................................9
5.2.3 Pressões de serviço ....................................................................................................................................10
5.2.4 Resistência à desincificação......................................................................................................................11
5.2.5 Resistência à corrosão sob tensão ...........................................................................................................11
6 Aceitação e rejeição ....................................................................................................................................11
Anexo A (informativo) Tipos de conexões...............................................................................................................12
A.1 Tipos de conexões ......................................................................................................................................12
A.1.1 Bucha de redução........................................................................................................................................12
A.1.2 Conector .......................................................................................................................................................12
A.1.3 Cotovelo .......................................................................................................................................................13
A.1.4 Cruzeta..........................................................................................................................................................13
A.1.5 Curva.............................................................................................................................................................13
A.1.6 Curva de 45° .................................................................................................................................................14
A.1.7 Curva de retorno..........................................................................................................................................14
A.1.8 Curva de transposição ................................................................................................................................14
A.1.9 Adaptador para reservatório ......................................................................................................................15
A.1.10 Junta de expansão ......................................................................................................................................15
A.1.11 Luva...............................................................................................................................................................15
A.1.12 Luva de redução ..........................................................................................................................................15
A.1.13 Misturador ....................................................................................................................................................15
A.1.14 Tampão .........................................................................................................................................................16
A.1.15 Tê...................................................................................................................................................................16
A.1.16 Tê 45º ou junção ..........................................................................................................................................16
A.1.17 Tê de redução ..............................................................................................................................................17
A.1.18 Tê com rosca central...................................................................................................................................17
A.1.19 União .............................................................................................................................................................17

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.

As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 11720 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Cobre (ABNT/CB-44), pela Comissão de Estudo de
Tubos e Conexões de Cobre (CE-44:000.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09,
de 30.09.2004, com o número de Projeto NBR 11720.

Esta Norma é baseada na EN 1254-1:1998.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 11720:1994), a qual foi tecnicamente
revisada.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter informativo.

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Conexões para unir união de tubos de cobre por soldagem ou

brasagem capilar - Requisitos

1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos para as conexões de cobre e ligas de cobre usadas na união, por soldagem
ou brasagem capilar, de tubos de cobre sem costura fabricados de acordo com a ABNT NBR 13206.

Esta Norma também abrange as conexões que permitem unir os tubos de cobre a tubos ou peças roscadas.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5019:2001 – Produtos e ligas de cobre – Terminologia

ABNT NBR 5883:1982 – Solda branda – Especificação

ABNT NBR 13206:2004 – Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos –
Requisitos

ASTM B32:2003 – Standard specification for solder metal

ASTM E53:2002 – Standard test methods for determination of copper in unalloyed copper by gravimetry

ASTM E62:2004 – Standard test methods for chemical analysis of copper and copper alloys (Photometric methods)

ISO 7-1:1994 – Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads – Part 1: Dimensions, tolerances
and designation

ISO 7-2:2000 – Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads – Part 2: Verification by means of limit
gauges

ISO 228-1:2000 – Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads – Part 1: Dimensions,
tolerances and designation

ISO 228-2:1987 – Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads – Part 2: Verification by
means of limit gauges

ISO 6509:1981 – Corrosion of metals and alloys – Determination of dezincification resistance of brass

ISO 6957:1988 – Copper alloys – Ammonia test for stress corrosion resistance

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3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 5019 e as seguintes:

3.1 bolsa lisa: Parte fêmea de uma conexão onde se insere a extremidade de um tubo ou de uma outra
conexão, para que se possa proceder à união de ambas as partes por meio de soldagem.

3.2 ponta lisa: Parte macho de uma conexão que deve ser introduzida em uma bolsa lisa de outra conexão,
para que possam unir-se por meio de soldagem.

3.3 bolsa roscada: Parte fêmea de uma conexão, dotada de filetes de rosca, para fixação, através de
movimento rotativo, de outra conexão com rosca macho ou peça de utilização.

3.4 ponta roscada: Parte macho de uma conexão, dotada de filetes de rosca, para fixação, através de
movimento rotativo, de outra conexão com rosca fêmea ou de peça de utilização.

3.5 conexão: Qualquer peça que combine um ou mais dos elemento descritos em 3.1 a 3.4 e que tenha como
finalidade a união, interrupção, ramificação ou mudança de direção de tubos ou a acoplagem à instalação de
peças de utilização específicas.

3.6 desincificação: Processo de corrosão gerado pela dissociação dos constituintes da liga de cobre,
particularmente o latão, onde o zinco é seletivamente removido.

NOTA Este fenômeno ocorre como o resultado de longa exposição em meios aquosos, poluídos, ou com alto teor de
cloretos livres, ou alterações elevadas de acidez e alcalinidade e em águas com temperatura e dureza elevadas em contato
com metais mais nobres (condições favoráveis para condução de íons que favorecem o processo de corrosão).

3.7 diâmetro nominal: Diâmetro solicitado de uma conexão e que serve de base para aplicar as tolerâncias
correspondentes.

3.8 soldagem (soldering) e brasagem (brazing): Operações em que partes de metal são conectadas pela
ação de capilaridade de uma quantidade de metal de enchimento em estado líquido, numa temperatura de fusão
inferior à das partes a serem conectadas.

3.8.1 soldagem (soldering) ou solda branda (soft soldering): Junção pelo processo de capilaridade que
utiliza um metal de enchimento com temperatura de fusão inferior a 450°C.

3.8.2 brasagem (brazing) ou solda forte (hard soldering): Junção pelo processo de capilaridade que utiliza
um metal de enchimento com temperatura de fusão superior a 450°C.

4 Requisitos gerais

4.1 Material

As conexões devem ser fabricadas com o tipo de cobre indicado na tabela 1.

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Tabela 1 — Tipos de cobre e ligas de cobre

Ligas 1) Designação comercial Tipo de cobre e ligas de cobre

C12200 Cu DHP Cobre desoxidado, alto teor residual de fósforo
C83600 CuSn5Pb5Zn5 Liga de cobre, estanho, chumbo e zinco
C84400 CuSn3Pb7Zn8 Liga de cobre, estanho, chumbo e zinco
C85400 2) CuSn1Pb3Zn28 Liga de cobre, estanho, chumbo e zinco
2)
C85700 CuSn1Pb1Zn36 Liga de cobre, estanho, chumbo e zinco
C37700 2) CuZn39Pb2 Liga de cobre, zinco e chumbo
2)
C36000 CuZn36Pb3 Liga de cobre, zinco e chumbo
1)
A liga anotada está associada aos códigos de liga definidos pelo CDA (Cooper Development Association).
2)
As ligas são suscetíveis à desincificação em certos tipos de água, especialmente quando aquecidas (ver 3.6).

4.2 Fabricação

As conexões devem ser produzidas por processo de conformação a quente (forjadas), conformação a frio
(estampadas), fundidas ou usinadas, e devem utilizar as ligas confome tabela 2.

Tabela 2 — Processos de fabricação e ligas utilizadas

Ligas Processo de fabricação

C12200 Estampagem
C83600 Fundição
C84400 Fundição
C85400 Fundição
C85700 Fundição
C37700 Forja
C36000 Usinagem

4.3 Fornecimento

As conexões devem ser fornecidos em peças unitárias.

4.4 Acabamento

As conexões devem ser limpas e isentas de cavidades, fendas, rebarbas e porosidade que prejudiquem sua
utilização posterior. A superfície interna deve ser suficientemente lisa, para não oferecer resistência excessiva ao
fluxo do fluido.

4.5 Ordem de compra

O comprador, em sua ordem de compra, deve assinalar o seguinte:

a) diâmetro nominal da conexão;

b) material da conexão (liga);

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c) tipo da conexão (ver anexo A);

d) quantidade desejada por diâmetro nominal, em peças;

e) número desta Norma.

4.6 Acondicionamento e identificação

4.6.1 Acondicionamento

As conexões devem ser separadas segundo dimensões e tipo, e ser acondicionadas de tal maneira que não
sofram danos durante o manuseio e o transporte normais, podendo também ser acondicionadas conforme
comprador e fornecedor.

4.6.2 Identificação

Cada unidade de transporte deve conter no mínimo as seguintes indicações:

a) nome ou marca do fabricante;

b) número da ordem de compra.

Outras informações podem ser acrescentadas, a critério do fabricante, como, por exemplo:

a) diâmetro nominal da conexão;

b) material da conexão (liga);

c) tipo da conexão (ver anexo A);

d) quantidade desejada por diâmetro nominal, em peças;

e) número desta Norma.

4.7 Armazenamento e estocagem

No armazenamento e estocagem das conexões, devem ser tomados os seguintes cuidados:

a) estocar as conexões em locais limpos e secos;

b) não deixar as conexões em contato direto com o solo;

c) não deixar as conexões de cobre e ligas de cobre em contato com materiais de aço ou ferro;

d) não deixar que as conexões entrem em contato com produtos químicos e fiquem expostas num mesmo local
que tais materiais;

e) evitar choques mecânicos das conexões que possam ovalizá-las ou amassá-las.

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4.8 Gravação

4.8.1 As conexões devem ser gravadas de forma clara e permanente com o nome ou marca comercial do
fabricante.

4.8.2 Outras informações podem ser gravadas ou marcadas, a critério do fabricante, como, por exemplo:

a) diâmetro nominal;

b) número desta Norma.

5 Requisitos específicos

5.1 Dimensionais

5.1.1 Diâmetros de bolsas e pontas lisas

Os diâmetros de bolsas e pontas lisas devem estar de acordo com a tabela 3. A verificação destas dimensões
deve ser feita com os calibradores cujas medidas estão relacionadas nas tabelas 4 e 5.

Tabela 3 — Diâmetro interno de bolsas e externo de pontas lisas

Dimensões em milímetros

∅ Interno de bolsa ∅ Externo de ponta

∅ Nominal
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
10 9,585 9,675 9,475 9,565
15 15,065 15,155 14,955 15,045
22 22,075 22,185 21,945 22,055
28 28,075 28,185 27,945 28,055
35 35,090 35,230 34,930 35,070
42 42,090 42,230 41,930 42,070
54 54,090 54,230 53,930 54,070
66 66,800 67,030 66,630 66,770
79 79,500 79,730 79,330 79,470
104 104,900 105,130 104,730 104,870

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Tabela 4 — Dimensões de calibradores para bolsas lisas

Lado passa Lado não passa

∅ Nominal
Mínimo Máximo Máx. desgaste Mínimo Máximo
10 9,587 9,589 9,582 9,674 9,676
15 15,068 15,070 15,061 15,154 15,156
22 22,078 22,082 22,071 22,183 22,187
28 28,078 28,082 28,071 28,183 28,187
35 35,094 35,098 35,085 35,228 35,232
42 42,094 42,098 42,085 42,228 42,232
54 54,095 54,099 54,085 54,228 54,232
66 66,805 66,809 66,795 67,028 67,032
79 79,505 79,511 79,494 79,727 79,733
104 104,905 104,911 104,894 105,127 105,133

Tabela 5 — Dimensões de calibradores para pontas lisas

∅ Nominal Lado passa Lado não passa

Mín. Máx. Máx. desgaste Mín. Máx.
10 9,560 9,564 9,568 9,473 9,477
15 15,039 15,043 15,049 14,953 14,957
22 22,047 22,053 22,059 21,942 21,948
28 28,047 28,053 28,059 27,942 27,948
35 35,061 35,067 35,075 34,927 34,933
42 42,061 42,067 42,075 41,927 41,933
54 54,059 54,067 54,075 53,926 53,934
66 66,759 66,767 66,785 66,626 66,634
79 79,457 79,467 79,476 79,325 79,335
104 104,857 104,867 104,876 104,725 104,735

5.1.2 Comprimentos de bolsas e pontas lisas

O comprimento das bolsas e pontas lisas (ver figuras 1 e 2) deve estar de acordo com a tabela 6.

Figura 1 — Bolsa Figura 2 — Ponta

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Tabela 6 — Comprimentos mínimos das bolsas

e pontas lisas
Dimensões em milímetros

Comprimento da Comprimento da
∅ Nominal
bolsa - L1 ponta - L2
10 7,8 9,8
15 10,6 12,6
22 15,4 17,4
28 18,4 20,4
35 23,0 25,0
42 27,0 29,0
54 32,0 34,0
66 33,5 36,5
79 34,0 37,0
104 45,5 48,5

5.1.3 Espessura mínima das conexões

A espessura mínima das conexões (ver figuras 3 e 4), de acordo com processo de fabricação, está dada
na tabela 7.

Figura 3 — Espessura de parede das conexões Figura 4 — Espessura de parede das conexões
forjadas ou fundidas estampadas

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Tabela 7 — Espessura mínima de parede das conexões

Dimensões em milímetros

Conexões
∅ Nominal Conexões fundidas Conexões forjadas
estampadas
10 0,6 1,0 1,0
15 0,7 1,2 1,2
22 0,9 1,5 1,4
28 0,9 1,8 1,5
35 1,0 1,8 1,6
42 1,1 2,0 1,8
54 1,2 2,3 2,0
66 1,2 2,4 2,0
79 1,6 2,7 2,2
104 2,1 3,0 2,5
NOTAS
1 A espessura da parede na região do anel de solda pode ser reduzida como segue:
- até 10% para conexões estampadas;
- até 30% para conexões fundidas ou forjadas.
2 As espessuras consideradas não se aplicam à região dos carimbos.

5.1.4 Bolsas e pontas roscadas

As dimensões das bolsas e pontas roscadas, bem como a forma da rosca, devem estar de acordo com
as ISO 7-1, ISO 7-2, ISO 228-1 e ISO 228-2.

5.1.5 Alinhamento

Os eixos de bolsas e pontas devem coincidir com os eixos teóricos da conexão, com tolerância de 2°.

5.2 Físicos e químicos

5.2.1 Composição química do material das conexões

As conexões devem estar de acordo com os requisitos de composição química relacionados na tabela 8 para o
tipo de cobre e liga de cobre especificado e estar isentas de impurezas que possam prejudicar a sua utilização
posterior. A análise deve ser feita conforme ASTM E53 ou ASTM E62, ou utilizando-se método de ensaio por
espectrometria.

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Tabela 8 — Composição química

Valores em porcentagem

Ligas Cu Sn Pb Zn Fe Sb Ni S P Al Si
min.
99,9 0.015 -
C12200 - - - - - - - - -
0.040
(Cu + Ag)

84,0 - max. max. max. max. max. max. max.

C83600 4,0 - 6,0 4,0 - 6,0 4,0 - 6,0
86,0 0,30 0,25 1,0 0,08 0,05 0,005 0,005

78,0 - max. max. max. max. max. max. max.

C84400 2,3 - 3,5 6,0 - 8,0 7,0 - 10,0
82,0 0.4 0,25 1,0 0,08 0,02 0,005 0,005

65,0 - 24,0 - max. max. max. max.

C85400 0,5 - 1,5 1,5 - 3,8 - - - 0,35 0,05
70,0 32,0 0,7 1,0

58,0 - 0,50 - 32,0 - max. max. max. max.

C85700 0,8 - 1,5 - - - 0,8 0,05
64,0 1,5 40,0 0,7 1,0

58,0 - max.
C37700 - 1,5 - 2,5 restante - - - - - -
61,0 0,30

60,0 - max.
C36000 - 2,5 - 3,7 restante - - - - - -
63,0 0,35

5.2.2 Estanqueidade

5.2.2.1 Ensaio de tipo (qualificação do produto)

As conexões devem ser submetidas à pressão hidrostática interna mínima de 1,5 vez a máxima pressão de
serviço conforme tabela 10. A conexão deve ser soldada num tubo de acordo com instruções do fabricante para
ser submetido à este ensaio. A pressão de ensaio deve ser aplicada gradualmente e mantida por no mínimo
15 min, à temperatura ambiente, sem apresentar vazamentos.

As conexões por estampagem (liga C12200) devem ser recozidas a 800°C durante o tempo indicado na tabela 9,
antes de se efetuar o ensaio.

Tabela 9 — Recozimento

Maior diâmetro nominal – D Tempo de recozimento

mm min
D ≤ 28 1
D > 28 2

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5.2.2.2 Ensaio de rotina (verificação de fabricação)

As conexões fundidas (ligas C83600, C84400, C85400, C85700) devem ser submetidas a ensaios de pressão
hidrostática ou pneumática para verificação de integridade após fabricação.

No caso de ensaio de pressão pneumática, as conexões devem ser submetidas a uma pressão interna mínima de
0,5 MPa e ser imersas integralmente em água, sem apresentar vazamentos.

No caso de ensaio de pressão hidrostática, as conexões devem ser submetidas a uma pressão interna mínima de
1,5 vez a máxima pressão de trabalho conforme tabela 10, à temperatura ambiente, sem apresentar vazamentos.

5.2.3 Pressões de serviço

As uniões por soldagem ou brasagem capilar de tubos e conexões de cobre, com dimensões especificadas nesta
Norma, são apropriadas para as condições de serviço apresentados na tabela 10.

Tabela 10 — Pressões máximas de serviço

Pressão de serviço
MPa
Temperatura
Uniões por Exemplos de tipo de solda máxima Faixa de diâmetro nominal
°C mm
15 a 28 35 a 54 66 a 104
30 1,6 1,6 1,0
I - Pb/Sn 50/50 % ou
65 1,0 1,0 0,6
60/40 %
110 0,6 0,6 0,4
Soldagem
30 2,0 2,5 1,6
II - Sn/Ag 95/5 %
65 2,5 1,6 1,6
III - Sn Cu 3% max 0,4% min.
110 1,6 1,0 1,0
IV - Ag/Cu livre de Cd com 30 2,5 2,5 1,6
40% a 55% de Ag
Brasagem 65 2,5 1,6 1,6
VI - Cu/P 94/6% ou Cu/P/Ag
92/6/2% 110 1,6 1,0 1,0

NOTAS
1 No processo de soldagem, o coeficiente de segurança é 5 quando o comprimento da união soldada é plena e 2,5
quando o comprimento da união soldada é 60% do comprimento total da bolsa da conexão.
2 No processo de soldagem, o metal de enchimento é fundido pelo calor das peças a serem unidas e não pela
ação direta da chama.
3 Para aplicações específicas são permissíveis temperaturas e pressões mais elevadas pelo uso de metais de
enchimento e fluxos apropriados, recomendados pelo fabricante.
4 As soldas constantes nesta tabela atendem às seguintes especificações: ABNT NBR 5883 e ASTM B32 -
Tipos I, II e III.

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5.2.4 Resistência à desincificação

As conexões que são fabricadas com ligas que possuam mais que 10% de zinco e que são suscetíveis ao
processo de desincificação (ver tabela 1) devem atender aos requisitos de resistência à desincificação quando
testadas conforme ISO 6509.

5.2.5 Resistência à corrosão sob tensão

As conexões que são fabricadas com ligas de cobre devem ser resistentes à corrosão sob tensão e não
apresentar fissuras quando ensaiadas conforme ISO 6957.

6 Aceitação e rejeição
O fornecedor deve demonstrar por meios adequados (ensaios de laboratório, certificação de produtos e outros) a
conformidade dos produtos com relação a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma.

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Anexo A
(informativo)

Tipos de conexões

A.1 Tipos de conexões

São apresentados a seguir os tipos de conexões regularmente fabricados. A relação apresentada é ilustrativa e
não tem a pretensão de ser exaustiva. Outros tipos de conexão podem ser desenvolvidos que não aqueles abaixo
apresentados, desde que atendam aos requisito prescritos nesta Norma.

A.1.1 Bucha de redução

Peça reta que tem uma ponta e uma bolsa menor. Pode ser curta, apresentando rosca ou não, ou longa, sem
rosca (figura A.1).

Figura A.1 — Bucha de redução – Ponta e bolsa (PB)

A.1.2 Conector

Peça reta que tem uma bolsa lisa e uma ponta roscada ou uma bolsa lisa e uma bolsa roscada (figuras A.2, A.3, A.4
e A.5).

Figura A.2 — Conector – Bolsa e fêmea (BF)

Figura A.3 — Conector – Bolsa e macho (BM)

Figura A.4 — Conector – Ponta e fêmea (PF)

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Figura A.5 — Conector – Ponta e macho (PM)

A.1.3 Cotovelo

Peça para fazer ligação em âmgulo de 90º, com mudança brusca de direção (figuras A.6 e A.7).

Figura A.6 — Cotovelo – Bolsa e bolsa (BB)

Figura A.7 — Cotovelo – Bolsa e ponta (BP)

A.1.4 Cruzeta

Peça que tem quatro bolsas cujos eixos estão no mesmo plano e em ângulos de 90º (figura A.8).

Figura A.8 — Figura - Cruzeta

A.1.5 Curva

Peça para fazer ligação em ângulo de 90º, com mudança suave de direção (figuras A.9 e A.10).

Figura A.9 — Figura – Curva - Bolsa e bolsa (BB)

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Figura A.10 — Curva – Bolsa e ponta (BP)

A.1.6 Curva de 45°

Peça para fazer ligação em ângulos de 45º (figuras A.11 e A.12).

Figura A.11 — Curva 45° - Bolsa e bolsa (BB)

Figura A.12 — Curva 45° - Bolsa e ponta (BP)

A.1.7 Curva de retorno

Peça para unir tubos paralelos (figura A.13).

Figura A.13 — Curva de retorno

A.1.8 Curva de transposição

Peça que permite o cruzamento de um tubo sobre um outro no mesmo plano (figura A.14).

Figura A.14 — Curva de transposição

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A.1.9 Adaptador para reservatório

Peça reta em que um dos lados é composto por pontas e dois flanges roscados para passagem nas paredes do
reservatório (figura 15).

Figura A.15 — Adaptador para reservatório

A.1.10 Junta de expansão

Peça reta utilizada para absorver esforços de dilatação ou contração, sem mudança de direção (figura A.16).

Figura A.16 — Junta de expansão – Ponta e ponta (PP)

A.1.11 Luva

Peça que tem duas bolsas lisas, com ou sem encosto, para unir dois tubos, sem mudança de direção (figura A.17).

Figura A.17 — Luva

A.1.12 Luva de redução

Peça em que uma das bolsas tem o diâmetro menor do que o da outra (figura A.18).

Figura A.18 — Luva de redução

A.1.13 Misturador

Peça com três bolsas, cujos eixos estão no mesmo plano, sendo a bolsa lisa e as duas bolsas roscadas, situadas
no mesmo eixo (figura A.19).

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Figura A.19 — Misturador

A.1.14 Tampão

Peça em forma de copo para fechar a extremidade de um tubo (figura A.20).

Figura A.20 — Tampão

A.1.15 Tê

Peça que tem três bolsas iguais cujos eixos estão no mesmo plano, sendo dois em linha reta e o terceiro em
ângulo de 90º (figura A.21).

Figura A.21 — Tê

A.1.16 Tê 45º ou junção

Peça que tem três bolsas iguais, lisas, cujos eixos estão no mesmo plano, sendo dois em linha reta e o terceiro em
ângulo de 45º (figura A.22).

Figura A.22 — Tê 45° ou junção

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A.1.17 Tê de redução

Peça em que uma bolsa, ou todas as bolsas, têm diâmetros diferentes (figura A.23).

Figura A.23 — Tê de redução

A.1.18 Tê com rosca central

Peça com três bolsas iguais, cujos eixos estão no mesmo plano, sendo duas lisas no mesmo eixo e a terceira com
rosca em ângulo de 90º (figura A.24).

Figura A.24 — Tê com rosca central

A.1.19 União

Peça desmontável, utilizada para unir dois tubos de cobre, ou um tubo de cobre e um tubo roscado (figura A.25).

Figura A.25 — União

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