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Faço saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei.
CAPÍTULO I
Art. 2º Fica organizado o Sistema Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – SMDC, nos
termos do art. 5º, inciso XXXII e do art. 170, inciso V, da Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988, do art. 150, parágrafo único, inciso IV da Constituição do Estado de Santa Catarina
de 1989, da Lei Federal nº 8.078, de 11 de novembro de 1990 e alterações – Código de Defesa do
Consumidor e no Decreto Federal nº 2.181, de 20 de março de 1997;
Art. 4º Ficam instituídos, com gestão exclusiva pela Secretaria Municipal de Administração, os
seguintes órgãos do SMDC:
CAPÍTULO II
VII – contribuir com o tema “educação para o consumo” nas disciplinas já existentes no Sistema
Municipal de Ensino, possibilitando a formação de uma nova mentalidade nas relações de consumo;
X – disponibilizar aos consumidores mecanismos que possibilitem informar os menores preços dos
produtos básicos;
XII – expedir notificações aos fornecedores para que, sob pena de desobediência, prestem
informações sobre questões de interesse do consumidor, resguardado o segredo industrial;
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I – Chefia de Departamento;
Art. 7º O Chefe do PROCON, membro nato do COMDECON, será nomeado por ato do Chefe do
Poder Executivo.
Art. 8º Os serviços técnicos e auxiliares do PROCON serão executados por servidores públicos
municipais e por estagiários.
Parágrafo único. As funções dos servidores de que trata o caput deste artigo, serão discriminadas no
regimento interno do PROCON.
CAPÍTULO III
IV – acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Defesa dos Direitos
Difusos – FMDD;
V – elaborar, revisar e atualizar as normas municipais mencionadas no art. 55, § 1º, do Código de
Defesa do Consumidor;
I – 1 (um) representante do Poder Executivo Municipal, designado pelo Chefe do Poder Executivo;
VIII – 1 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – Subseção de Concórdia;
X – 3 (três) representantes de entidades civis que estejam constituídas a pelo menos 1 (um) ano e
incluam entre suas finalidades a proteção ao consumidor, meio ambiente ou ao patrimônio artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico;
§ 1º Para cada membro efetivo será indicado 1 (um) suplente que assumirá, com direito a voto, nas
ausências ou impedimentos do titular.
§ 2º As sessões plenárias instalar-se-ão com a maioria de seus membros, que deliberarão pela
maioria dos votos dos presentes.
CAPÍTULO IV
Parágrafo único. As propostas da CPN serão encaminhadas aos poderes Executivo e Legislativo
municipais, acompanhadas dos respectivos pareceres técnicos.
CAPÍTULO V
Art. 15. O Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos – FMDD atuará em conformidade com
o disposto na Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 e será administrado pela Secretaria Municipal de
Administração.
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Art. 16. O FMDD tem por objetivo ressarcir e prevenir danos causados à coletividade, relativos ao
meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valores artísticos, estéticos, históricos, turísticos
e paisagísticos ou qualquer outro interesse difuso ou coletivo no âmbito do Município.
I – na recuperação de bens;
Parágrafo único. Na hipótese do inciso III deste artigo, deverá o COMDECON considerar a
existência de fontes alternativas para custeio da perícia, sua relevância, urgência e evidências de sua
necessidade.
Art. 19. Os recursos do FMDD serão depositados em contas especiais de instituições financeiras, à
disposição do Conselho Gestor.
§ 1º O FMDD acordará com as instituições financeiras, para que no prazo de 10 (dez) dias,
comuniquem ao Conselho Gestor os depósitos realizados a crédito do Fundo, com especificação da
origem, sob pena de multa contratual.
§ 3º O saldo credor do FMDD, apurado em balanço no término de cada exercício financeiro, será
transferido para o exercício seguinte.
CAPÍTULO VI
II – aprovar e firmar convênios e contratos, objetivando atender ao disposto no inciso I deste artigo;
III – examinar e aprovar projetos de reconstituição de bens lesados, objetivando aplicar os recursos
do FMDD, inclusive os de caráter científico e de pesquisa;
V – elaborar seu Regimento Interno, que, dentre outras atribuições, versará acerca da organização
dos votos do Conselho Gestor.
I – 1 (um) representante do Poder Executivo Municipal, designado pelo Chefe do Poder Executivo;
§ 1º Para cada membro efetivo será indicado um suplente que assumirá, com direito a voto, nas
ausências ou impedimentos do titular.
§ 2º O Conselho Gestor será presidido pelo representante indicado pelo Chefe do Executivo
Municipal.
§ 3º Os membros do Conselho Gestor do FMDD serão indicados pelos órgãos e entidades que
representam, na forma de seus estatutos, e serão investidos nas funções de Conselheiro, por ato do
Chefe do Poder Executivo.
§ 4º O mandato da direção e dos membros do Conselho Gestor do FMDD será de 2 (dois) anos,
sendo vedada a recondução total de seus membros e permitida 1 (uma) recondução por igual
período.
§ 5º Será dispensado do Conselho Gestor do FMDD o Conselheiro que, sem motivo justificado,
deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas ou a 6 (seis) alternadas, no período de 1 (um)
ano.
Art. 22. As reuniões ordinárias do Conselho Gestor do FMDD serão públicas e mensais.
§ 2º As sessões plenárias instalar-se-ão com a maioria de seus membros, que deliberarão pela
maioria dos votos dos presentes.
§ 5º O Conselho Gestor do FMDD poderá rever e criar novas contas, sempre respeitando os
objetivos descritos no art. 16 desta Lei.
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CAPÍTULO VII
Art. 23. No desempenho de suas funções, os órgãos do SMDC poderão firmar convênios, no âmbito
de suas respectivas competências, com os seguintes órgãos e entidades:
IV – Delegacias de Polícia;
Parágrafo único. O Poder Executivo Municipal poderá firmar convênios com outros municípios e
ou associações de municípios, visando estabelecer mecanismos de cooperação e atuação, em
conjunto, para implementação do SMDC, com competência para atuar em toda a extensão territorial
destes.
Art. 25. O exercício das funções de membro do COMDECON, da CPN e do Conselho Gestor do
FMDD não será remunerado, sendo considerado de relevante interesse público municipal.
Art. 26. Cabe ao Poder Executivo Municipal fornecer apoio administrativo, recursos humanos e
materiais necessários para o funcionamento dos órgãos instituídos por esta Lei.
Art. 27. As atribuições e competências dos órgãos de que trata esta Lei serão fixadas por ato
próprio.
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Art. 28. A Lei Complementar nº 212, de 12 de dezembro de 2001 e alterações, que dispõem sobre a
Organização Administrativa do Município, terão os seguintes dispositivos alterados ou acrescidos:
VI – a alínea “c” do inciso III do art. 58 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 29. As alterações desta Lei ficam apropriadas nos Anexos I e II da Lei Complementar nº
212/2001.
Art. 30. Os recursos necessários à execução desta Lei correrão por conta de dotações próprias do
orçamento do Município.
Art. 32. Ficam revogadas as Leis Complementares nºs. 229, de 30 de abril de 2002; 489, de 6 de
julho de 2007 e 537, de 28 de julho de 2009.
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JOÃO GIRARDI
Prefeito Municipal