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MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA

LEI COMPLEMENTAR Nº 621, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2012.

Dispõe sobre a organização do Sistema Municipal


de Proteção e Defesa do Consumidor – SMDC;
institui o Departamento Municipal de Proteção e
Defesa do Consumidor – PROCON, o Conselho
Municipal de Defesa do Consumidor –
COMDECON, a Comissão Permanente de
Normatização – CPN, o Fundo Municipal de
Defesa dos Direitos Difusos – FMDD e o Conselho
Gestor do FMDD; dá outras providências.

O Prefeito do Município de Concórdia.

Faço saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei.

Art. 1º A organização do Sistema Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – SMDC; do


Departamento Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON, do Conselho Municipal
de Defesa do Consumidor – COMDECON, da Comissão Permanente de Normatização – CPN, do
Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos – FMDD e do Conselho Gestor do FMDD, passa a
vigorar com a seguinte redação:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º Fica organizado o Sistema Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – SMDC, nos
termos do art. 5º, inciso XXXII e do art. 170, inciso V, da Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988, do art. 150, parágrafo único, inciso IV da Constituição do Estado de Santa Catarina
de 1989, da Lei Federal nº 8.078, de 11 de novembro de 1990 e alterações – Código de Defesa do
Consumidor e no Decreto Federal nº 2.181, de 20 de março de 1997;

Art. 3º Ficam instituídos os órgãos do SMDC:

I – Departamento Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON

II – Conselho Municipal de Defesa do Consumidor – COMDECON;

III – Comissão Permanente de Normatização – CPN.

Parágrafo único. Integram o SMDC os órgãos federais, estaduais e municipais e as entidades


privadas que se dedicam à proteção do consumidor.

Art. 4º Ficam instituídos, com gestão exclusiva pela Secretaria Municipal de Administração, os
seguintes órgãos do SMDC:

I – Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos – FMDD;


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II – Conselho Gestor do FMDD.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

Art. 5º São atribuições do Departamento Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor –


PROCON:

I – coordenar e executar a política municipal de defesa do consumidor;

II – fiscalizar e aplicar as sanções administrativas previstas no art. 56 do Código de Defesa do


Consumidor e no Decreto Federal nº 2.181, de 20 de março de 1997;

III – atuar no procedimento administrativo como instância de instrução e julgamento;

IV – receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por


entidades representativas, pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado;

V – prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

VI – desenvolver palestras, campanhas, feiras, debates e outras atividades correlatas, visando


informar e conscientizar os consumidores;

VII – contribuir com o tema “educação para o consumo” nas disciplinas já existentes no Sistema
Municipal de Ensino, possibilitando a formação de uma nova mentalidade nas relações de consumo;

VIII – incentivar e apoiar a criação de órgãos e organizações comunitárias de defesa do


consumidor;

IX – fiscalizar os preços, o abastecimento, a quantidade e a segurança de bens e serviços;

X – disponibilizar aos consumidores mecanismos que possibilitem informar os menores preços dos
produtos básicos;

XI – manter cadastro atualizado de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e


serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente, conforme disposto no art. 44 do Código de
Defesa do Consumidor, remetendo cópia ao PROCON Estadual e ao Departamento de Proteção e
Defesa do Consumidor – DPDC do Ministério da Justiça;

XII – expedir notificações aos fornecedores para que, sob pena de desobediência, prestem
informações sobre questões de interesse do consumidor, resguardado o segredo industrial;
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XIII – solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnica para a


consecução de seus objetivos;

XIV – fiscalizar as denúncias efetuadas, encaminhando à assistência judiciária e/ou ao Ministério


Público as situações não resolvidas administrativamente.

Art. 6º A estrutura organizacional do PROCON é composta por:

I – Chefia de Departamento;

II – Serviço de Atendimento ao Consumidor;

III – Serviço de Fiscalização;

IV – Serviço de Assessoria Jurídica;

V – Serviço de Apoio Administrativo.

Art. 7º O Chefe do PROCON, membro nato do COMDECON, será nomeado por ato do Chefe do
Poder Executivo.

Art. 8º Os serviços técnicos e auxiliares do PROCON serão executados por servidores públicos
municipais e por estagiários.

Parágrafo único. As funções dos servidores de que trata o caput deste artigo, serão discriminadas no
regimento interno do PROCON.

Art. 9º O Chefe do Departamento do PROCON encaminhará ao Promotor de Justiça do


Consumidor os Autos de Infração nos quais se verifique, em tese, a presença de crimes de ação
penal pública, ofensa a direitos constitucionais do cidadão, interesses difusos, coletivos ou
individuais homogêneos.

CAPÍTULO III

DO CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Art. 10. São atribuições do Conselho Municipal de Defesa do Consumidor – COMDECON:

I – planejar, elaborar e propor a política municipal de defesa do consumidor;

II – atuar na formulação de estratégias e no controle da política municipal de defesa do consumidor;

III – estabelecer diretrizes a serem observadas na elaboração de projetos e programas de proteção e


defesa do consumidor;
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IV – acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Defesa dos Direitos
Difusos – FMDD;

V – elaborar, revisar e atualizar as normas municipais mencionadas no art. 55, § 1º, do Código de
Defesa do Consumidor;

VI – promover atividades e eventos que contribuam para orientação e proteção do consumidor;

VII – elaborar seu regimento interno.

Art. 11. O COMDECON é composto por representantes do poder público e entidades


representativas, assim discriminados:

I – 1 (um) representante do Poder Executivo Municipal, designado pelo Chefe do Poder Executivo;

II – 1 (um) representante do Ministério Público Estadual;

III – pelo Chefe do PROCON;

IV – 1 (um) representante da Associação Empresarial de Concórdia – ACIC;

V – 1 (um) representante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Concórdia – CDL;

VI – 1 (um) representante da União Municipal das Associações de Moradores de Concórdia –


UMAMC;

VII – 1 (um) representante dos serviços municipais de Vigilância Sanitária e Epidemiológica;

VIII – 1 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – Subseção de Concórdia;

IX – 1 (um) representante da Organização Municipal das Associações Rurais de Concórdia –


OMARC;

X – 3 (três) representantes de entidades civis que estejam constituídas a pelo menos 1 (um) ano e
incluam entre suas finalidades a proteção ao consumidor, meio ambiente ou ao patrimônio artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico;

XI – 1 (um) representante do Poder Legislativo Municipal.

§ 1º Para cada membro efetivo será indicado 1 (um) suplente que assumirá, com direito a voto, nas
ausências ou impedimentos do titular.

§ 2º A direção do COMDECON será exercida por 1 (um) Presidente e 1 (um) Vice-Presidente


executivos, eleitos pelo voto direto de seus membros.
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§ 3º Os membros do COMDECON serão indicados pelos órgãos e entidades que representam e


serão investidos nas funções de Conselheiro, por ato do Chefe do Poder Executivo Municipal.

§ 4º O mandato da direção e dos membros do COMDECON será de 2 (dois) anos, permitida a


recondução por igual período.

§ 5º Será dispensado do COMDECON o Conselheiro que, sem motivo justificado, deixar de


comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas ou a 6 (seis) alternadas, no período de 1 (um) ano.

§ 6º Os membros do COMDECON serão indicados pelos órgãos e entidades que representam, na


forma de seus estatutos, e serão investidos nas funções de Conselheiro, por ato do Chefe do Poder
Executivo.

Art. 12. As reuniões ordinárias do COMDECON serão públicas e mensais.

§ 1º O Chefe do Poder Executivo Municipal, o Promotor de Justiça do Consumidor e o Chefe do


PROCON poderão convocar os Conselheiros para reuniões extraordinárias.

§ 2º As sessões plenárias instalar-se-ão com a maioria de seus membros, que deliberarão pela
maioria dos votos dos presentes.

§ 3º Ocorrendo falta de quórum mínimo para instalação do plenário, automaticamente será


convocada nova reunião, que acontecerá após 48 (quarenta e oito) horas, com qualquer número de
participantes.

CAPÍTULO IV

DA COMISSÃO PERMANENTE DE NORMATIZAÇÃO

Art. 13. No interesse da preservação da vida, saúde, segurança, informação e bem-estar do


consumidor, as normas municipais relativas à produção, industrialização, distribuição e consumo de
produtos e serviços serão propostas e revisadas pela Comissão Permanente de Normatização – CPN,
em conformidade com disposto no art. 55, § 3º do Código de Defesa do Consumidor.

Parágrafo único. As propostas da CPN serão encaminhadas aos poderes Executivo e Legislativo
municipais, acompanhadas dos respectivos pareceres técnicos.

Art. 14. A CPN será integrada pelos representantes do COMDECON.

CAPÍTULO V

DO FUNDO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DIFUSOS

Art. 15. O Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos – FMDD atuará em conformidade com
o disposto na Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 e será administrado pela Secretaria Municipal de
Administração.
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Art. 16. O FMDD tem por objetivo ressarcir e prevenir danos causados à coletividade, relativos ao
meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valores artísticos, estéticos, históricos, turísticos
e paisagísticos ou qualquer outro interesse difuso ou coletivo no âmbito do Município.

Art. 17. Constituem receitas do FMDD:

I – os rendimentos decorrentes de depósitos bancários e aplicações financeiras, observadas as


disposições legais;

II – as contribuições e doações de pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

III – as transferências orçamentárias provenientes de outras entidades públicas;

IV – as multas administrativas, inclusive as previstas no § 1º do art. 19 desta Lei;

V – outras receitas que vierem a ser destinadas ao FMDD;

VI – o produto da arrecadação das condenações judiciais de que tratam os arts. 11 e 13 da Lei


Federal 7.347, de 24 de julho de 1985 e alterações e dos Termos de Ajustamento de Conduta
realizados pelo Ministério Público ou PROCON;

VII – os valores destinados ao Município em virtude da aplicação da multa prevista no inciso I do


art. 56 e no paragrafo único do art. 57 do Código de Defesa do Consumidor.

Art. 18. Os recursos do FMDD serão aplicados:

I – na recuperação de bens;

II – na promoção de eventos educativos, científicos e na edição de material informativo


especificamente relacionados com a natureza da infração ou do dano causado;

III – no custeio de exames periciais, estudos e trabalhos técnicos necessários à instrução de


inquérito civil ou procedimento investigatório preliminar, instaurados para a apuração de fato
ofensivo a interesse difuso ou coletivo;

IV – na aquisição de equipamentos e material permanente para utilização do PROCON e demais


órgãos de fiscalização das áreas do meio ambiente, de proteção do consumidor, de bens de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e da ordem urbanística;

V – aquisição de veículo de pequeno porte para o exercício da fiscalização;

VI – para pagamento de cursos de capacitação técnica dos funcionários do PROCON,


privilegiando-se os cursos voltados à prática de atendimento/encaminhamento das questões afetas
ao funcionamento dos órgãos mencionados no inciso IV deste artigo;
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VII – para equipar salas de educação ambiental.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso III deste artigo, deverá o COMDECON considerar a
existência de fontes alternativas para custeio da perícia, sua relevância, urgência e evidências de sua
necessidade.

Art. 19. Os recursos do FMDD serão depositados em contas especiais de instituições financeiras, à
disposição do Conselho Gestor.

§ 1º O FMDD acordará com as instituições financeiras, para que no prazo de 10 (dez) dias,
comuniquem ao Conselho Gestor os depósitos realizados a crédito do Fundo, com especificação da
origem, sob pena de multa contratual.

§ 2º Fica autorizada a aplicação financeira das disponibilidades do FMDD em operações ativas, de


modo a preservá-la contra eventual perda do poder aquisitivo da moeda.

§ 3º O saldo credor do FMDD, apurado em balanço no término de cada exercício financeiro, será
transferido para o exercício seguinte.

CAPÍTULO VI

DO CONSELHO GESTOR DO FUNDO MUNICIPAL DE


DEFESA DOS DIREITOS DIFUSOS

Art. 20. São atribuições do Conselho Gestor do FMDD:

I – zelar pela aplicação dos recursos do FMDD;

II – aprovar e firmar convênios e contratos, objetivando atender ao disposto no inciso I deste artigo;

III – examinar e aprovar projetos de reconstituição de bens lesados, objetivando aplicar os recursos
do FMDD, inclusive os de caráter científico e de pesquisa;

IV – definir a aplicação dos recursos do FMDD;

V – elaborar seu Regimento Interno, que, dentre outras atribuições, versará acerca da organização
dos votos do Conselho Gestor.

Art. 21. O Conselho Gestor do FMDD será composto por:

I – 1 (um) representante do Poder Executivo Municipal, designado pelo Chefe do Poder Executivo;

II – 1 (um) representante do Fundo Municipal de Saúde – FMS;

III – 1 (um) representante do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS;


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IV – 1 (um) representante da Fundação Municipal de Defesa do Meio Ambiente – FUMDEMA;

V – 1 (um) representante da União Municipal das Associações de Moradores de Concórdia –


UMAMC;

VI – 1 (um) representante do COMDECON.

§ 1º Para cada membro efetivo será indicado um suplente que assumirá, com direito a voto, nas
ausências ou impedimentos do titular.

§ 2º O Conselho Gestor será presidido pelo representante indicado pelo Chefe do Executivo
Municipal.

§ 3º Os membros do Conselho Gestor do FMDD serão indicados pelos órgãos e entidades que
representam, na forma de seus estatutos, e serão investidos nas funções de Conselheiro, por ato do
Chefe do Poder Executivo.

§ 4º O mandato da direção e dos membros do Conselho Gestor do FMDD será de 2 (dois) anos,
sendo vedada a recondução total de seus membros e permitida 1 (uma) recondução por igual
período.

§ 5º Será dispensado do Conselho Gestor do FMDD o Conselheiro que, sem motivo justificado,
deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas ou a 6 (seis) alternadas, no período de 1 (um)
ano.

§ 6º Os órgãos e entidades relacionadas neste artigo poderão, a qualquer tempo, propor a


substituição de seus respectivos representantes, obedecendo ao disposto no parágrafo 2º deste
artigo.

Art. 22. As reuniões ordinárias do Conselho Gestor do FMDD serão públicas e mensais.

§ 1º O Chefe do Poder Executivo Municipal, o Promotor de Justiça do Consumidor e o Chefe do


Departamento do PROCON poderão convocar os Conselheiros para reuniões extraordinárias.

§ 2º As sessões plenárias instalar-se-ão com a maioria de seus membros, que deliberarão pela
maioria dos votos dos presentes.

§ 3º Ocorrendo falta de quórum mínimo para instalação do plenário, automaticamente será


convocada nova reunião, que acontecerá após 48 (quarenta e oito) horas, com qualquer número de
participantes.

§ 4º O Presidente do Conselho Gestor do FMDD publicará mensalmente os demonstrativos da


receita e da despesa gravadas nos recursos do Fundo.

§ 5º O Conselho Gestor do FMDD poderá rever e criar novas contas, sempre respeitando os
objetivos descritos no art. 16 desta Lei.
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CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23. No desempenho de suas funções, os órgãos do SMDC poderão firmar convênios, no âmbito
de suas respectivas competências, com os seguintes órgãos e entidades:

I – Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor – DPDC, do Ministério da Justiça;

II – Programa Estadual de Defesa do Consumidor – PROCON, mantido pela Secretaria de Estado


da Justiça e Cidadania;

III – Juizados Especiais;

IV – Delegacias de Polícia;

V – Serviços de Vigilância Sanitária e Epidemiológica;

VI – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO;

VII – associações civis do Município;

VIII – Receita Federal;

IX – Fundação do Meio Ambiente – FATMA;

X – Conselhos de Fiscalização de Exercícios Profissionais;

XI – instituições de ensino técnico e superior.

Parágrafo único. O Poder Executivo Municipal poderá firmar convênios com outros municípios e
ou associações de municípios, visando estabelecer mecanismos de cooperação e atuação, em
conjunto, para implementação do SMDC, com competência para atuar em toda a extensão territorial
destes.

Art. 24. Consideram-se colaboradores do SMDC as instituições de ensino e as entidades públicas ou


privadas que desenvolverem estudos e pesquisas relacionadas ao mercado de consumo.

Art. 25. O exercício das funções de membro do COMDECON, da CPN e do Conselho Gestor do
FMDD não será remunerado, sendo considerado de relevante interesse público municipal.

Art. 26. Cabe ao Poder Executivo Municipal fornecer apoio administrativo, recursos humanos e
materiais necessários para o funcionamento dos órgãos instituídos por esta Lei.

Art. 27. As atribuições e competências dos órgãos de que trata esta Lei serão fixadas por ato
próprio.
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Art. 28. A Lei Complementar nº 212, de 12 de dezembro de 2001 e alterações, que dispõem sobre a
Organização Administrativa do Município, terão os seguintes dispositivos alterados ou acrescidos:

I –fica substituída a expressão “Comissão de Defesa do Consumidor – CODECON”, para:


“Conselho Municipal de Defesa do Consumidor – COMDECON” e inseridas as expressões:
“Comissão Permanente de Normatização – CPN” e “Conselho Gestor do Fundo Municipal de
Defesa dos Direitos Difusos”, constantes no inciso III do art. 1º;

II – fica acrescida a expressão: “coordenar e executar a política municipal de proteção e defesa do


consumidor”, ao art. 6º;

III – o art. 17 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 17. O CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR – COMDECON,


órgão colegiado de apoio específico ao Chefe do Poder Executivo Municipal, tem suas funções,
atribuições e estrutura definidas pela Lei Complementar que o institui.” (NR)

IV – ficam acrescidos os arts. 17-A e 17-B, com a seguinte redação:

“Art. 17-A. A COMISSÃO PERMANENTE DE NORMATIZAÇÃO – CPN, órgão colegiado


de apoio específico ao Sistema Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – SMDC e ao
Chefe do Poder Executivo Municipal, tem suas funções, atribuições e estrutura definidas pelo
COMDECON.

Art. 17-B. O CONSELHO GESTOR DO FUNDO MUNICIPAL DE DEFESA DOS


DIREITOS DIFUSOS, órgão colegiado de apoio específico ao Fundo Municipal de Defesa dos
Direitos Difusos e ao Chefe do Poder Executivo Municipal, tem suas funções, atribuições e
estrutura definidas pela Lei que o institui.” (AC)

VI – a alínea “c” do inciso III do art. 58 passa a vigorar com a seguinte redação:

“c) Chefe do Departamento Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor.” (NR)

Art. 29. As alterações desta Lei ficam apropriadas nos Anexos I e II da Lei Complementar nº
212/2001.

Art. 30. Os recursos necessários à execução desta Lei correrão por conta de dotações próprias do
orçamento do Município.

Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 32. Ficam revogadas as Leis Complementares nºs. 229, de 30 de abril de 2002; 489, de 6 de
julho de 2007 e 537, de 28 de julho de 2009.
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LEI COMPLEMENTAR Nº 621, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2012.

Centro Administrativo Municipal de Concórdia.

JOÃO GIRARDI
Prefeito Municipal

BEATRIZ FÁTIMA C. DA SILVA ROSA


Secretária Municipal de Administração

JOAQUIM PEDRO B. BICCA NETO SEGUNDO


Secretário Municipal de Finanças

Publicado nesta SECRETARIA


MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO
(Diretoria Administrativa), em 16 de
fevereiro de 2012.

ELISETE MARIA PEDOTT


Diretora Administrativa

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