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A ALDEIA DOS DUENDES

O clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos
Espíritos da Natureza", nos dá uma ideia que como realmente é uma
aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e
algumas faias:

“Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere,


existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas
passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície”.

Avisto certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina.


O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e
cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente
pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam,
podem-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de
descrever um deles, escolhido ao acaso.

Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um


velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de
dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção
folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é
coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade
antiga. Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica,
muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes.

Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito


pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas
"evoluindo" por aqui.

Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato


de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza;
embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las. Um deles
aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à
minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É
muito mais magra que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e
dele se desprendem uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o
chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para trás) e um pouco
de verde em seu costume marrom.

É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés
acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e
alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo.

Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da


floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho
acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis.

Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o


queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um
arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a
flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as
posições.

Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de
imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho
verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao
contato provavelmente perderia o equilíbrio.

Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui
menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são
claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.

Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e


esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas
peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior
de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada
dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada
exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do
que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente
quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas
e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver.

Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e


mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme.
Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de
seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece
não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-
suficientes. As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer
membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a
passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem
alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas.

Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de


trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. “Parecem ser
menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais
desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes
com os quais já me deparei.”

O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de


duendes que nunca anteriormente tinha visto.

O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se


apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis a nível ETÉREO (um
estado mais sutil que o gasoso).

A matéria que a forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por
coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma
se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando
um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente
humano.

Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias


preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas
sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura
humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.

COMUNICANDO-SE COM DUENDES E GNOMOS

Em primeiro lugar, quero deixar claro, que são nossos bloqueios mentais que
nos leva a pensar que para manter contato com os seres da natureza,
precisamos de um grau de altíssimo desenvolvimento espiritual, ou que
precisamos estar livres, isentos de falhas ou conflito pessoais ou de termos o
dom da clarividência. Com exceção de alguns (como os silfos), as portas da
comunicação com os espíritos elementais (Devas), estão abertas a todos que
sentem amor pela Natureza.

Entretanto, sempre é bom obedecer-se a alguns passos para que o contato se


estabeleça com sucesso:

 1.  Ter um interesse verdadeiro no trabalho com os espíritos da Natureza, de


um ponto de vista que supere a satisfação do "ego".
 2. Abordar a Natureza com um sentimento de admiração, curiosidade e
respeito.
 3. Estar aberto às possibilidades em termos energéticos, psicológicos, mentais
e espirituais que a comunicação com os Espíritos da Natureza pode trazer.
 4. Cultivar uma consciência e sensibilidade com relação ao mundo natural que
nos permitam "entrar em sintonia" com as energias de todos os reinos da
Natureza, animais, vegetais, minerais e dos outros elementos: água, ar, fogo,
terra.

A ligação com o Reino Dévico ajuda-nos a encontrar o nosso próprio lugar no


mundo natural com o objetivo de ajudar e proteger o meio ambiente e de
favorecer a evolução humana. A nossa verdadeira compreensão dos problemas da
Vida Natural cria uma forte ligação com a Mãe Terra (Gaia), ajudando os
elementais em seu serviço criativo para renovar e assegurar a sobrevivência dos
homens.

 ORAÇÃO AOS ELEMENTAIS


 
Pequeninos guardiães 
Seres de luz infinita
De dia me tragam a paz 
De noite os dons da magia 
Invisíveis guardiães
Protejam os quatro cantos da minha alma 
Os quatro cantos da minha casa 
Os quatro cantos do meu coração.

NOME DOS DUENDES E GNOMOS

. ABATURC: É o duende protetor do trabalho.

BASY: É o duende do dinheiro, que nos ajuda nos jogos de azar e nos protege da
justiça. Se tuas preferências são jogos ou possui questões na justiça, ele te
protegerá de inimigos e dívidas.

BERGFOLK: É um duende doméstico escandinavo de diminuto tamanho. Possui


um comprido nariz e pode tornar-se invisível, ou por vontade própria, adotar a
forma de um animal ou objeto. É de grande ajuda com as tarefas domésticas. Em
toda a casa que existe um Bergfolk há muita alegria, ordem e boas energias.

BERGMALLEN: É um duende que habita nas montanhas Suíças. Possui uma


estatura muito diminuta e é invisível para o olho humano. É um perito em ervas
medicinal e gosta de dançar a luz da lua. Com um Bergmallen morando em seu
lar, seguramente ele será muito alegre. O duende também ajudará a tomarmos
boas decisões e a encontrar um bom terapeuta.
BOGGART: É um duende inglês doméstico. É muito travesso e aficionado em
assustar as famílias movendo objetos da casa. Gosta de apresentar-se na forma
de animais. Possui a virtude de conceder desejos.

BROWNIE: Esse é o nome de um dos duendes domésticos mais clássicos das


ilhas Britânicas. Recebe diversos apelidos segundo a região ou local onde habita.
Possui o aspecto que um homenzinho muito pequeno, é muito peludo,
apresentando pele escura, rosto enrugado, por vezes, não apresentam nariz e não
possuem os dedos separados. Somente o polegar separa-se dos outros quatro
dedos que estão unidos em um só. Ele é muito serviçal e gosta de brincar com os
cachorros.

Adora comer pequenos pedaços de pão de centeio e beber cerveja preta. O


Brownie possui a virtude de atrair boas energias e converter uma situação
desfavorável em favorável.

BUSGOSU: É um duende dos bosques asturianos, aparentado do clássico e


mitológico fauno. Seu rosto, tronco e mãos são de aparência humana, mas da
cintura para baixo é similar a uma cabra. É um ser inofensivo que possui
propriedades protetoras para o bosque e ajuda todo àquele que se perde nele,
indicando-lhes a saída. Ele é a personificação da bondade. Com um Busgosu ao
seu lado não terá medo de seguir em frente, pois ele sempre lhe indicará o melhor
dos caminhos.

CLAUS: É o duende que nos outorga bem-estar e equilíbrio.

CLION: Esse duende nos outorga muita força e nos protege com seu círculo
magnético que nos energiza.

DRAGAMM: É o duende que se dedica à proteção e cuidado dos minerais e metais


preciosos. Possui a virtude de atrair bens e valores materiais, esse dentro de seu
estado natural. Com Dragamm conseguirás bens materiais e alcançará uma boa
posição social.

EDOSS: É o duende que nos ajuda a trabalharmos a falta de confiança de nós


mesmos, como também, os sentimentos de inveja e ciúmes que obscurecem
nossa aura. O descrédito pessoal pode levar-nos a desejos destrutivos. Edoss com
seus raios de arco-íris nos traz harmonia e segurança.

ELIO: É um gnomo que nos ajuda a melhorar a autoestima, nos transbordando de


forças e energias, necessárias para sairmos de depressões ou superarmos grandes
desilusões.

EUNSECH: É um duende muito poderoso, que tem por atributo afastar pessoas
maliciosas de nossas vidas. Possui uma grande força interior e uma paciência
infinita, ajudando-nos nos momentos mais difíceis. Com Eunsech sempre obterás
muita paz.

GIAFAR: É o gnomo ativador de energias, necessária para quando estamos


passando por um período de muito stress. Devemos invocá-lo quando estamos
com nossas defesas baixas e nos sentimos sem energia.
GINN: É um duende árabe que se alimenta de fumo. É muito útil aos homens,
ensinando-lhes ciência e medicina ou inspirando-lhes poesia. Com Ginn
encontrarás inspiração e criatividade.

GORGO: Desde que São Patrício o curou, Gorgo dedicou sua existência para nos
libertar do mal. Ele nos ajuda nas tarefas de purificação e libertação. Gorgo te
ajudará a libertar-te de toda a negatividade.

HARUKO: Esse duende doméstico tem um poder surpreendente e cuida da família


que escolheu para viver, não permitindo que nada nem ninguém lhes causem
algum dano.

HATMIE: É o duende encarregado de cuidar da saúde dos humanos.

HERSHEY: É o duende que cura nossas dolências físicas, espirituais e psíquicas,


atuando com o poder ancestral da Deusa Danann. Com Hershey sentirás bem-
estar físico e mental que permitirá desenvolver tudo que desejas.

IGOR: É um gnomo da abundância muito poderoso e ao iniciar um Novo Ano, é


interessante chamá-lo para nos trazer prosperidade e harmonia.

JEFTE: É o duende que deve ser invocado para acomodar situações de trabalho e
dinheiro.

JENNY é o gnomo do amor e dos apaixonados, mas que detesta mentiras e


enganos. Só o chame quando houver problemas de índole amorosa ou de
desunião, com o seu cônjuge ou familiar.

JURRY: É o duende que habita o dormitório das crianças para protegê-las.

KOBOLD: É um duende germano que vive no interior das árvores sagradas.


Entretanto, quando escolhem uma casa para viver, se escondem nos lugares mais
escuros e não se movem dali. Ele dedica-se a proteger as dinastias duêndicas da
raça humana. Adotando um Kobold encontrarás a força de vontade para alcançar
as tuas metas, inteligência para aplicar em teus estudos, atrair riquezas e amores.

LUGH: É o rei dos duendes que usa um bastão como vara mágica. Ele nos ajuda
no trabalho e converte nossas pobres arcas em caldeirões de abundância e
prosperidade. Com Lugh nunca de faltarás dinheiro.

MAGREBIN: Esse gnomo exerce efeito de limpeza tanto no interior como no


exterior. Afugenta todas as ondas de negatividade que nos rodeiam. MAGREBIN
ao escutar nosso chamado, virá para nos envolver com os seus raios dos sete
poderes, que nos deixará mais revigorados e entusiasmados.

MOBARACK: É o gnomo que possui um grande poder energético e ao ser


chamado, virá imediatamente desferindo luz para as partes doentes de nosso
corpo. É necessário, entretanto, que tenhamos em nossa mão uma pedra de
cristal de quartzo.
MOICO: É o duende amigo das mulheres, auxiliando nos chamados de amor e
fidelidade e em tudo que se refere ao cônjuge. Com Moico florescerá o amor,
existirá fidelidade entre casais e melhoram as relações afetivas de todo o tipo.

NAOMO: É o duende que possui a missão de proteger e cuidar de pessoas e


animais. É um poderoso guardião que detesta a aspereza, a mediocridade e a
grosseria. Ajuda também para solucionar depressões e angústias. Com Naomo,
obterás proteção para teus entes queridos e ajuda nos estudos.

OLDH: É o duende que propicia a saúde, a gravidez e aumenta a fé. Alivia o mal-
estar, as dores de cabeça e problemas gástricos.

OTBAT: É o gnomo que cuida do caldeirão de ouro. É ele que nos orienta no que
se refere ao tema de dinheiro e juízos. Ao chamá-lo, virá para iluminar nossa
mente para não nos equivocarmos no caminho do dinheiro e da justiça.

PAN: É um gnomo que se todo invocar em qualquer momento de nossas vidas


que nos for exigida calma. A ansiedade e o nervosismo podem nos levar a atos
impulsivos e indesejados. PAN também nos ajuda para alcançarmos o
entendimento, principalmente o âmbito familiar.

PHOOKA (PUCK): É um duende irlandês que adota diversas formas de animais.


Algumas vezes, aparece na figura de um cão, um cavalo, um touro ou uma cabra.
Vive em ruínas ou em casas abandonadas, porém à noite pode realizar trabalhos
domésticos na casa de alguma família. Phooka pode nos ajudar a redesenhar
nosso lar, tornando-o mais funcional.

PRISCOB: Duende que concede desejos aos integrantes da família que escolheu
para residir.

PRIPARCHIS: É um duende doméstico encarregado de preservar a saúde dos


animais de estimação da casa onde vive.

PYLOO: É o duende que propicia o amor, a união, a harmonia entre casais e


famílias. Ele nos ajuda prontamente, enviando seus raios violetas que transmutam
todo o negativo em positivo.

RIMON: Duende brincalhão e alegre que possa ser visto à margem dos lagos,
confeccionando vasilhas de barro. Com Rimon terás bem-estar, proteção e muita
alegria.

RÍSCOLO: É o duende que vela pela saúde, o dinheiro e o amor.

RUSTY: É um duende que trabalha a terra incansavelmente. Passa muito tempo


cuidando seu território, nos ajuda na troca de trabalho e cuida das plantas. Com
Rusty não lhe faltará trabalho e terá suas plantas de jardim protegidas.

RUPALO: É o duende que se invoca para problemas de dinheiro, cobranças e


justiça. Com Rupalo obterás proteção para todas as questões econômicas e
judiciais.
SMARK: É um duende de proteção que afasta coisas ruins.

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