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1
(a) ____________________________________
MODELO DE CONTRATO
DE FORNECIMENTO DE BENS E/OU EQUIPAMENTOS
PARA
(Resumo do Objecto do Contrato)
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
ENTRE
(Primeiro Contraente)
__________________________________________
(Segundo Contraente)
__________________________________________
________de 20__
1
Designação da Entidade Pública Contratante
ÍNDICE
2
Cláusula 35.ª – Contagem dos Prazos......................................................................................24
Cláusula 36.ª – Legislação Aplicável.........................................................................................25
Cláusula 37.ª – Resolução de Litígios e Arbitragem..................................................................25
Cláusula 38.ª – Foro Competente.............................................................................................27
Cláusula 39.ª – Entrada em Vigor.............................................................................................27
Cláusula 40.ª – Originais e Cópias Autenticadas.......................................................................27
3
REPÚBLICA DE ANGOLA
2
(a) ____________________________________
HOMOLOGADO
AOS, ______/________/_______
_____________________
CONTRATO N.º________________
ENTRE
________________________
________________________
2
Designação da Entidade Pública Contratante
3
Entende-se por Titular, o órgão máximo da EPC. Em alternativa, poderá ser a pessoa a quem tenha sido
delegada a competência para o efeito.
4
ENTRE
a) "Aprovado" significa aprovado, por escrito, pelo Primeiro Contraente e/ou pelo seu
representante, incluindo a confirmação, por escrito, de prévias autorizações orais
feitas pelo Primeiro Contraente ou pelo seu representante;
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início do período de responsabilidade do Segundo Contraente relativamente a
quaisquer defeitos;
f) "Contrato" significa o presente Contrato, que inclui a lista dos bens e/ou
equipamentos a fornecer, o mapa de preços e quantidades e as respectivas
especificações técnicas, bem como quaisquer alterações ou modificações feitas
posteriormente pelas Partes, nos termos do Contrato;
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o) "Formação" significa a formação a ser providenciada pelo Segundo Contraente às
pessoas designadas pelo Primeiro Contraente, conforme estipulado no presente
Contrato;
7
bb) "Teste de Recepção dos Equipamentos" significa os testes especificados no
Contrato ou acordados entre o Primeiro Contraente e o Segundo Contraente, a
realizar por este antes da entrega dos equipamentos ao Primeiro Contraente;
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2. O âmbito dos fornecimentos e do trabalho pode ser modificado por acordo entre as Partes,
através de documento escrito e assinado por ambas.
1. O presente Contrato representa o único acordo válido entre as Partes relativamente ao seu
objecto.
b) O Caderno de Encargos;
c) A proposta adjudicada;
4. Os casos não previstos nos documentos do Contrato são resolvidos mediante recurso às
normas aplicáveis à Lei dos Contratos Públicos (LCP), ao Código Civil e, no que for omisso,
pela legislação aplicável na República de Angola.
4
Quando o Contrato tenha por objecto a aquisição de serviços de consultoria, o Caderno de Encargos é
substituído pelo Termo de Referência a luz do estatuído no n.º 2 do artigo 45.º da LCP.
5
Aplicável desde que resultem na obtenção de preços e condições mais vantajosos para a Administração
Pública e quando o valor acumulado da renovação do contrato não exceda o limite do valor para a
escolha do procedimento que lhe serviu de base, designadamente, o Concurso Limitado por Convite e o
procedimento de Contratação Simplificada, nos termos do Decreto Presidencial que aprova as Regras de
Execução do Orçamento Geral do Estado para cada Exercício Económico.
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Cláusula 7.ª – Valor do Contrato
1. Nos termos da legislação sobre a execução do Orçamento Geral do Estado (OGE), o valor
total do presente Contrato será garantido pela verba inscrita no OGE de 20__, conforme o
seguinte detalhe:
a) UO: _____________________________________________;
b) OD: _____________________________________________;
c) Função: __________________________________________;
d) Programa: ________________________________________;
g) Natureza: _________________________________________.
2. O Segundo Contraente antes de iniciar a execução do Contrato deve exigir a sua via da Nota
de Cabimentação Global.
1. O pagamento do Contrato deve ser feito com base no valor total do mesmo, em moeda
nacional, mediante a apresentação de factura(s)7, nos termos das alíneas seguintes:
a) Initial Payment8
6
Caso aplicável.
7
Excepto quando: (i) se tratar de financiamento externo, (ii) resultem de decisão superior do Titular do
Poder Executivo e (iii) se tratar de uma entidade adjudicatária não residente cambial, nos termos da
legislação vigente.
8
A referência ao pagamento inicial é eventual, tornando-se necessária nas situações em que as Partes
convencionam a necessidade de se proceder ao pagamento inicial, nos termos das Regras de
Execução do Orçamento Geral do Estado.
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i. O pagamento inicial não deve exceder o valor máximo de 50%9 (Cinquenta por
Cento) do preço do fornecimento de [Indicar objecto do Contrato], acrescido do
IVA, nos termos da legislação em vigor;
ii. O Primeiro Contraente deve efectuar o pagamento inicial, equivalente a Kz
____________ (Indicar por extenso Kwanzas), através de transferência bancária
ou ordem de saque para a conta do Segundo Contraente, até trinta (30) dias, após
a recepção, pelo Primeiro Contraente, de uma garantia de igual valor.
d) O prazo de pagamento, após recepção das facturas, não deve exceder o estipulado
na legislação em vigor (90dias).
a) Ser remunerado com juros de mora mensais, sobre o montante em atraso e durante o
período de atraso, o qual deve ser calculado à taxa anual de 2%; e
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Nos termos das Regras de Execução do Orçamento Geral do Estado, o pagamento inicial vulgo
“initial payment” pode ir até 50% do valor do Contrato.
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b) Beneficiar de uma extensão do período para a conclusão dos fornecimentos,
correspondente ao período do atraso do pagamento (calculado desde a data em que o
pagamento deveria ter sido efectuado, até à data em que o pagamento for efectuado).
1. O Primeiro Contraente deve proceder ao pagamento pontual do valor total do Contrato nos
termos e condições previstas no mesmo;
2. O Primeiro Contraente deve criar as condições necessárias para que o local onde o
equipamento for instalado esteja livre de qualquer obstáculo que possa afectar a sua
instalação e deve providenciar a existência de todas as utilidades públicas necessárias à
instalação e funcionamento do equipamento. O Segundo Contraente não será responsável
pela instalação e/ou remoção de redes técnicas e outras utilidades públicas. O Primeiro
Contraente deve indicar um técnico que vai acompanhar a instalação ou manutenção do
equipamento.
3. O Primeiro Contraente deve dar ao Segundo Contraente o direito de acesso a todos os locais
de instalação do equipamento, no prazo de 90 (noventa) dias após a data de entrada em vigor
do presente Contrato.
4. O Primeiro Contraente não deve impedir o Segundo Contraente, salvo em casos de força
maior e devidamente justificados, o acesso completo a qualquer local da instalação do
equipamento, durante o prazo de execução do presente Contrato.
10
Caso aplicável aos fornecedores estrangeiros – não residentes.
11
Aplicável aos fornecedores estrangeiros – não residentes cambiais.
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Cláusula 13.ª – Obrigações Gerais do Segundo Contraente
4. O Segundo Contraente deve assegurar que todo o pessoal contratado para o fornecimento e
instalação do Equipamento seja devidamente qualificado e especializado e esteja de perfeita
saúde para que se adapte às condições e ao ambiente em que o trabalho terá lugar.
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No que se refere as multas o previsto nestas alíneas é indicativo podendo a EPC convencionar de
forma diversa.
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b) 3%, do décimo sexto ao trigésimo dia de mora;
3. Se o atraso exceder os noventa dias (90) dias, relativamente ao prazo de conclusão acordado,
entender-se-á que ocorreu um incumprimento definitivo e o Primeiro Contraente terá o direito
de rescindir o Contrato e ser indemnizado pelos prejuízos daí resultantes.
1. Todo o equipamento e material a ser importado para Angola para a execução do Contrato,
deve ser devidamente acondicionado e embalado, de forma a evitar danos, colisões,
ferrugem, humidade, sujidade, etc. durante o transporte para o seu destino final.
a) Nota de Embarque;
b) Porto de Origem;
c) Porto de Destino;
d) Remetente;
e) Destinatário;
f) Nome da Embarcação;
g) N.º do Contrato;
h) Peso Bruto/Líquido;
i) Dimensões;
j) Número de Embalagem.
3. Em cada pacote deve ser colocada, num envelope plástico, uma cópia da nota de
embalagem, que descreva o conteúdo da carga no pacote.
14
4. Quando for embarcado qualquer equipamento a importar para Angola para a execução do
presente Contrato, o Segundo Contraente deve, em tempo útil, remeter ao Primeiro
Contraente os seguintes documentos necessários para o seu desalfandegamento13:
5. O equipamento a importar para Angola deve ser enviado com frete, transporte e seguro pagos
até ao local de fornecimento, de acordo com o CIP 14 da Câmara de Comércio Internacional
(2020) e sujeito às seguintes modificações de CIP e condições adicionais:
13
Na esteira do estatuído na Circular n.º 174/DNPA/DSAdu/AGT/18 de 09 de Agosto de 2018 que
determina os documentos necessários para tramitação das Declarações Aduaneiras ou documentos
equivalentes.
14
Termo usado no Comércio Internacional (Incoterms) que significa, “porte pago, incluindo seguro até…
local de destino designado”.
15
Deve ser escolhida uma das opções
15
para Angola para a execução do Contrato, incluindo o equipamento do Segundo Contraente
que será exportado depois da conclusão dos fornecimentos16.
ii. O Segundo Contraente deve notificar o Primeiro Contraente, por escrito, até 4
(quatro) semanas antes da data de inspecção, indicando o artigo, natureza, local,
número de amostra, equipamento e procedimento do ensaio ou inspecção e,
pedindo também a presença do representante do Primeiro Contraente. Caso o
representante do Primeiro Contraente não esteja presente, o Segundo Contraente
deve fazer o teste ou inspecção no período determinado e os resultados obtidos
serão tidos como verdadeiros.
16
Caso aplicável aos fornecedores estrangeiros – não residentes.
16
i. O Segundo Contraente deve providenciar um número suficiente de supervisores
qualificados e técnicos para executar os testes e inspecções a fim de garantir a
qualidade do equipamento de acordo com as especificações técnicas;
ii. O Segundo Contraente deve notificar o Primeiro Contraente, por escrito, até sete
(7) dias antes da data dos testes, indicando o artigo, natureza, local, número de
amostra, equipamento e procedimento dos testes e solicitando a presença do
representante do Primeiro Contraente. Caso o representante do Primeiro
Contraente não esteja presente, o Segundo Contraente deve fazer os testes no
tempo determinado e os resultados obtidos serão tidos como verdadeiros.
1. Sem prejuízo das tarefas cometidas ao representante do Primeiro Contraente, o mesmo pode
designar uma pessoa, singular ou colectiva, com qualificações técnicas suficientes, para
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fiscalizar o equipamento a fornecer e a montar pelo Segundo Contraente, de acordo com o
estipulado no presente Contrato.
2. O Primeiro Contraente deve informar o Segundo Contraente, por escrito, sobre a autoridade,
responsabilidade, procedimentos de trabalhos e âmbito da supervisão do Fiscal em causa. O
custo da fiscalização não está incluído no valor total do Contrato e deve ser suportado pelo
Primeiro Contraente.
1. Após a conclusão total ou parcial dos Fornecimentos, o Segundo Contraente deve notificar o
Primeiro Contraente, por escrito, com a devida antecedência, convidando-o a assistir aos
testes relacionados com o Equipamento para se certificar de que estão em conformidade com
os termos do Contrato.
2. O teste de recepção provisória deve ser realizado pelo Segundo Contraente na presença do
Primeiro Contraente (ou do seu representante), de acordo com os procedimentos de recepção
dos bens e/ou equipamentos. Esses testes devem ter início 7 (sete) dias, após a data da
notificação, por escrito, ao Primeiro Contraente para o seu início e, ser concluídos no prazo
determinado nos regulamentos aplicáveis.
3. O relatório dos testes deve ser assinado pelas Partes, imediatamente, após a conclusão, com
sucesso, dos testes de recepção, a menos que o(s) equipamento(s) seja(m) rejeitado(s). Em
caso de rejeição, o Primeiro Contraente deve emitir, no prazo de quinze (15) dias, um relatório
ao Segundo Contraente, mencionando a lista dos defeitos que determinaram a rejeição. O
Segundo Contraente tem a obrigação de reparar todas as falhas apontadas e de apresentar o
respectivo trabalho de acordo com os procedimentos adequados. Pequenos defeitos ou
deficiências que não afectem o funcionamento adequado dos equipamentos não deve implicar
rejeição do trabalho, desde que o Segundo Contraente tome as providências necessárias para
corrigir esses defeitos no mais curto espaço de tempo possível, antes da conclusão do
período estipulado no Certificado de Garantia de Boa Execução Técnica.
4. Até quinze (15) dias após a conclusão, com sucesso, do teste de recepção, o Primeiro
Contraente deve emitir o certificado de recepção provisória do equipamento.
5. Caso o Primeiro Contraente ou o seu representante não assistam aos testes, na data e lugar
indicados pelo Segundo Contraente, este deve prorrogar o período por mais 7 (sete) dias. Se
nessa nova data o Primeiro Contraente não estiver, novamente, presente, o Segundo
Contraente pode realizar os testes independentemente da ausência do Representante do
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Primeiro Contraente. Neste caso, o relatório do resultado do teste será feito e certificado
somente pelo Segundo Contraente ou pelo seu Representante, sendo, para todos os efeitos,
equivalente ao certificado de recepção do equipamento.
2. Pela execução do presente Contrato foi prestada a caução na modalidade de [Indicar o modo
de prestação da caução]17, no valor de [Definir o valor da caução, que varia entre 5% a 15%)]18
do preço do fornecimento de [Indicar objecto do Contrato], com exclusão do IVA.
3. Durante o período de garantia da qualidade dos bens e/ou equipamentos, a sua manutenção
é da responsabilidade do Primeiro Contraente, mas cabe ao Segundo Contraente fazer, às
suas custas, a reparação de quaisquer defeitos e/ou deficiências do equipamento (e/ou a sua
substituição), que possam ter sido causados por:
4. A extensão do período de garantia de boa execução técnica terá início um (1) ano após a
rectificação desses defeitos, sem prejuízo do disposto no número um (1) da presente cláusula.
5. Até trinta (30) dias após a expiração do período de garantia de boa execução, e caso o
Segundo Contraente tenha concluído e testado todos os equipamentos, incluindo a
rectificação dos defeitos, o Primeiro Contraente deve emitir um certificado de boa execução
17
A luz do disposto no n.º 1 do artigo 101.º da LCP.
18
Nos termos do n.º 1 do artigo 100.º da LCP.
19
técnica, indicando a data na qual o Segundo Contraente completou todas as suas obrigações
mencionadas no Contrato. O certificado de boa execução técnica será considerado como
aceitação do equipamento. Se o Primeiro Contraente não emitir esse certificado, como
acordado, o mesmo será considerado, tacitamente, emitido no 30.º dia a contar da data em
que deveria ter sido emitido.
4. O Primeiro Contraente pode, por sua conta, determinar a substituição de qualquer candidato
ou estagiário, por motivos de saúde, acidente ou pessoais.
O Segundo Contraente obriga-se a efectuar todos os seguros obrigatórios, bem como os que
se mostrem necessários e adequados à protecção dos interesses patrimoniais do Primeiro
Contraente, nomeadamente:
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Contraente, que segure todo o equipamento durante o transporte da fábrica até ao
ponto de destino para a instalação19;
ii. A apólice de seguro de transporte deve cobrir 110% (cento e dez por cento) do
valor do Custo e do Frete (C&F) do equipamento. A apólice deve ser feita por
forma a que, em caso de dano ou de qualquer tipo de perda do equipamento, o
seu valor seja recuperável em qualquer moeda internacionalmente aceite20;
1. Os danos causados por caso fortuito ou de força maior, não imputáveis a nenhuma das
Partes, devem ser resolvidos por mútuo acordo. Nenhuma das Partes pode fazer qualquer
reivindicação à outra por danos ou atrasos causados por força maior.
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Caso aplicável aos fornecedores estrangeiros – não residentes cambiais.
20
Caso aplicável aos fornecedores estrangeiros – não residentes cambiais.
21
Caso aplicável aos fornecedores estrangeiros – não residentes.
22
Considera-se caso de força maior, o facto de terceiro, facto natural ou situação imprevisível e
inevitável, cujos efeitos se produzam independentemente da vontade ou das circunstâncias pessoais de
qualquer uma das partes, tais como actos de guerra ou de subversão, de epidemias, de ciclones, de
tremores de terra, de fogo, de raio, de inundações e quaisquer outros eventos da mesma natureza que
impeçam o cumprimento do contrato.
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2. Para efeitos do número anterior, são considerados casos fortuitos ou de força maior, qualquer
evento fora do controlo das Partes, que ambas não poderiam prever e/ou evitar e que torna
impossível para qualquer uma cumprir as suas obrigações estipuladas no presente Contrato,
nomeadamente, distúrbios civis ou militares, terrorismos, incêndios, explosões, tempestades,
inundações, terramotos, ciclones e outras calamidades naturais.
3. A Parte afectada pelo evento de força maior deve notificar a outra, dentro do mais curto prazo
possível, e, até 8 (oito) dias após a ocorrência, enviar à outra Parte um certificado emitido
pelas autoridades competentes, para confirmação desta.
4. Sempre que uma das Partes sofrer atrasos no cumprimento das suas obrigações, objecto do
presente Contrato, em virtude de qualquer facto imputável a terceiros deve, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, a contar da data em que tome conhecimento da ocorrência, informar a
outra Parte, devendo tomar as providências necessárias que solucionem o problema.
5. Nesse caso, a Parte afectada, deve dar continuidade às suas obrigações desde que seja
razoavelmente possível. Deve, igualmente, apresentar à outra Parte qualquer proposta,
incluindo qualquer meio alternativo para o desempenho satisfatório das suas funções, mas
não pode executar qualquer desses meios alternativos sem o consentimento, por escrito, da
outra Parte;
6. A Parte afectada deve informar a outra, o mais cedo possível, do termo ou eliminação da
ocorrência de força maior.
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2. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na LCP, o Segundo Contraente
pode resolver o Contrato quando:
a) Qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais de [Indicar Dias/
Meses];
3. Nos casos previstos na alínea a) do n.º 2, o direito de resolução pode ser exercido mediante
declaração enviada ao Primeiro Contraente, que produz efeitos 30 (trinta) dias após a
recepção dessa declaração, salvo se esta cumprir as obrigações em atraso nesse prazo,
acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.
2. Salvo acordo em contrário com antecedência e por escrito pelo Primeiro Contraente, o
Segundo Contraente não pode usar, nem divulgar as informações confidenciais a terceiros
para qualquer finalidade, excepto se exigido por lei ou ordem judicial.
4. Em qualquer caso, o Segundo Contraente será responsável por qualquer violação dos termos
e condições deste Contrato por qualquer dos seus funcionários.
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Cláusula 30.ª – Cessação da Posição Contratual
Não pode o Segundo Contraente ceder a sua posição ou subcontratar a totalidade ou parte
das suas obrigações e direitos previstos no Contrato sem o prévio consentimento, do Primeiro
Contraente.
1. As Partes acordam que, caso alguma disposição do presente Contrato venha a ser
considerada inválida ou ineficaz, tal consideração não afecta a validade ou eficácia das
restantes.
1. As comunicações e notificações são feitas por escrito, dirigidas, nos termos da LCP, para o
domicílio ou sede contratual de cada uma das Partes, com o registo de entrega.
2. A rejeição ou não aceitação de qualquer possível comunicação feita nos termos do número
precedente, por razões não atribuíveis à Parte que a enviou, é considerada como recebida.
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Cláusula 36.ª – Legislação Aplicável
2. Arbitragem
b) Todos os litígios que ocorram durante a execução do Contrato e que não possam ser
resolvidos amigavelmente entre as Partes, no prazo de 30 (trinta) dias, devem ser
submetidos a arbitragem e nos termos das alíneas seguintes.
i. O Tribunal Arbitral integra três membros, sendo um nomeado por cada uma das
Partes e o terceiro escolhido, de comum acordo, por esses dois;
ii. A Parte que decida submeter determinada questão ao Tribunal Arbitral, apresenta
os seus fundamentos, designando, de imediato, o árbitro de sua nomeação,
comunicando-o à outra Parte, por escrito, e ficando esta obrigada a designar o
árbitro de sua nomeação e a deduzir a sua defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da recepção daquele requerimento;
23
Caso aplicável, a resolução de litígios por meio de arbitragem em tribunais arbitrais não integrados
em centros de arbitragem institucionalizados só pode ser elegível, quando obedece um dos
pressupostos definidos nos termos das alíneas a), b) e c) do n.º 3 do artigo 341.º da LCP.
25
iii. No caso de a Parte demandada não designar o árbitro que lhe competia nomear,
no prazo especificado no ponto anterior, é, de imediato, solicitado à Ordem dos
Advogados de Angola que designe um árbitro para integrar o Tribunal Arbitral, em
representação da Parte faltosa;
vii. O Tribunal Arbitral começa por definir o objecto do litígio e julga segundo o
disposto neste Contrato e na lei angolana aplicável, não cabendo das decisões
proferidas recurso para as instâncias judiciais;
viii. As decisões do Tribunal Arbitral devem ser proferidas no prazo máximo de 3 (três)
meses, a contar da data da constituição do Tribunal, podendo este prazo ser
prorrogado por igual período de tempo sempre que a complexidade da matéria ou
outras razões atendíveis o justifiquem;
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Cláusula 38.ª – Foro Competente
24
Quando a EPC em causa faz parte dos Órgãos da Administração Directa Estado.
25
Quando a EPC em causa faz parte dos Órgãos da Administração Periférica/Local do Estado.
26
Aplicável nos casos em que o Titular da Entidade Pública Contratante delega competências a outrem
para a assinatura do Contrato, mas condiciona a respectiva homologação.
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Aplicável nos casos em que, o valor do Contrato encontra-se nos limites de valores definidos nos
termos da Lei que aprova o OGE de determinado exercício económico para efeitos de fiscalização
preventiva.
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b) Uma ao Ministro de Tutela (caso aplicável);
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