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(a)1____________________________________
MODELO DE CONTRATO
DE EMPREITADA DE OBRAS PÚBLICAS
PARA
(Resumo do Objecto do Contrato)
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
ENTRE
(Dono da Obra)
__________________________________________
E
(Empreiteiro)
__________________________________________
________ de 20___
1
Designação da Entidade Pública Contratante
Índice
Cláusula 1.ª – Definições e Interpretações..........................................................................................5
Cláusula 2.ª – Integralidade do Contrato............................................................................................8
Cláusula 3.ª – Objecto do Contrato....................................................................................................8
Cláusula 4.ª – Âmbito dos Trabalhos..................................................................................................8
Cláusula 5.ª – Prevalência.................................................................................................................9
Cláusula 6.ª – Prazo e Cronograma de Implementação dos Trabalhos...................................................9
Cláusula 7.ª – Valor do Contrato......................................................................................................10
Cláusula 8.ª – Cobertura Orçamental................................................................................................11
Cláusula 9.ª – Cronograma Trimestral de Desembolso.......................................................................11
Cláusula 10.ª – Condições de Pagamento.........................................................................................11
Cláusula 11.ª – Método do Contrato.................................................................................................13
Cláusula 12.ª – Obrigações Gerais do Dono da Obra..........................................................................13
Cláusula 13.ª – Obrigações Gerais do Empreiteiro.............................................................................14
Cláusula 14.ª – Acondicionamento, Embarque e Entrega....................................................................16
Cláusula 15.ª – Impostos, Taxas e Encargos Aduaneiros....................................................................17
Cláusula 16.ª – Ensaios e Inspecções...............................................................................................18
Cláusula 17.ª – Desenhos e Manuais................................................................................................19
Cláusula 18.ª – Documentos de Construção......................................................................................20
Cláusula 19.ª – Terrenos Para Construções Temporárias....................................................................20
Cláusula 20.ª – Pessoal e Mão-de-Obra............................................................................................20
Cláusula 21.ª – Propriedade Industrial..............................................................................................21
Cláusula 22.ª – Modificações...........................................................................................................21
Cláusula 23.ª – Prorrogação do Prazo...............................................................................................21
Cláusula 24.ª – Representação das Partes........................................................................................22
Cláusula 25.ª – Recepção Provisória.................................................................................................23
Cláusula 26.ª – Indemnizações........................................................................................................24
Cláusula 27.ª – Garantia..................................................................................................................26
Cláusula 28.ª – Formação................................................................................................................26
Cláusula 29ª – Seguros Obrigatórios.................................................................................................27
Cláusula 30.ª – Alteração de Circunstâncias......................................................................................28
Cláusula 31.ª – Força Maior e Factos Imputáveis a Terceiros..............................................................28
Cláusula 32.ª – Resolução do Contrato.............................................................................................29
Cláusula 33.ª – Resolução de Litígios e Arbitragem............................................................................30
Cláusula 34.ª – Propriedade............................................................................................................32
Cláusula 35.ª – Preferência na Aquisição..........................................................................................32
Cláusula 36.ª – Lei Aplicável e Idioma..............................................................................................32
Cláusula 37.ª – Cessão da Posição Contratual / Subcontratação..........................................................32
Cláusula 38.ª – Anexos...................................................................................................................33
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Cláusula 39.ª – Modificação do Contrato...........................................................................................34
Cláusula 40.ª – Confidencialidade.....................................................................................................34
Cláusula 41.ª – Invalidade Parcial....................................................................................................34
Cláusula 42.ª – Comunicações e Notificações....................................................................................34
Cláusula 43.ª – Data de Entrada em Vigor........................................................................................34
Cláusula 44.ª – Originais e Cópias Autenticadas................................................................................35
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REPÚBLICA DE ANGOLA
(a)____________________________
CONFIRMADO
AOS, ______/________/_______
O MINISTRO,
_____________________
CONTRATO Nº________________
ENTRE
________________________
________________________
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MODELO DE CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS PÚBLICAS
ENTRE:
a) "Aprovado" significa aprovado por escrito pelo Dono da Obra e/ou pelo seu
representante, incluindo a aprovação por escrito de prévias autorizações orais feitas
pelo Dono da Obra e/ou pelo seu representante;
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conclusão da obra e a rectificação de qualquer defeito, importados temporariamente
para posterior reexportação no fim dos trabalhos (caso aplicável aos empreiteiros
estrangeiros – não residentes) mas não inclui o equipamento, materiais ou outras
coisas que venham a fazer Parte dos trabalhos permanentes;
i) "Data de Recepção" significa a data da conclusão com êxito de todos os testes à obra
e consequente recepção definitiva da obra;
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p) “Fiscal” significa a pessoa singular ou colectiva contratada pelo Dono da Obra para
supervisionar e inspeccionar o equipamento, fabrico e montagem;
y) "Local da obra" significa os lugares fornecidos pelo Dono da Obra onde as obras
deverão ser executadas, incluindo terrenos provisórios e outros lugares designados no
Contrato, como fazendo Parte de locais para obra;
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âmbito dos trabalhos, os desenhos, as especificações para os materiais, equipamento,
equipamento de construção, mão-de-obra, testes, medições, etc.;
bb) "Prazo de conclusão" significa o prazo fixado para a conclusão dos trabalhos e
realização dos testes finais ou de Parte deles, tal como estipulado no n.º 1 da cláusula
13.ª do presente Contrato, a contar da data de entrada em vigor;
dd) "Variação" significa qualquer aumento ou diminuição nas quantidades dos trabalhos,
incluindo a introdução de novos itens de trabalho, não incluídos no contrato original, ou
a reclassificação de itens, devido a mudança dos planos, projecções ou alinhamento,
para a sua adequação às condições reais do terreno;
a) ________________________________;
b) ________________________________;
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c) ________________________________.
2. O âmbito do trabalho pode ser modificado, de comum acordo entre as Partes, tendo em conta
os resultados do levantamento detalhado no local da obra. Sem prejuízo do estipulado no
documento sobre as especificações técnicas, que serviram de base para a elaboração do
presente contrato e anexas a ele, o Empreiteiro pode propor, a inclusão de trabalhos não
previstos, desde que constituam melhoramento e mais-valia para os trabalhos a realizar,
depois de aprovados pelo do Dono da Obra.
d) O caderno de encargos;
e) às
f) A proposta adjudicada;
4. Demais documentos prevalecem as que forem mais favoráveis para o Dono da Obra.
5. Os casos não previstos nos documentos contratuais serão resolvidos mediante recurso à Lei
dos Contratos Públicos – Lei nº 09/61, de 16 de Junho – Lei dos Contratos Públicos, e outras
legislações conexas em vigor no regime jurídico da República de Angola.
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2. Nos trinta (30) dias após a data de entrada em vigor, o Empreiteiro deve submeter ao Dono da
Obra, para revisão, o cronograma de implementação dos trabalhos, no qual deve descriminar
todos os trabalhos a realizar.
3. Quinze (15) dias após a recepção do cronograma de implementação dos trabalhos, o Dono da
Obra deve notificar ao Empreiteiro todos os comentários sobre o cronograma, devendo o
Empreiteiro fazer as alterações com base nesses comentários feitos pelo Dono da Obra.
4. Se, a qualquer momento, o Dono da Obra tomar conhecimento de que o progresso real dos
trabalhos não está em conformidade com o cronograma, o Dono da Obra pode exigir ao
Empreiteiro que faça as modificações necessárias ao cronograma para assegurar que os
trabalhos serão concluídos dentro do tempo de conclusão definido no Contrato.
2. As demais parcelas são as constantes da cláusula 5.ª e do mapa de preços anexo (caso
aplicável).
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5. No caso do disposto no número anterior se mostrar insuficiente ou não exequível, ou o valor
dos trabalhos a mais exceder 15% do valor inicial do Contrato, o Empreiteiro será pago na
base dos trabalhos que lhe vierem a ser adjudicados e os contraentes assinarão um Contrato
separado e específico, nos termos da lei, tendo por objecto essas alterações.
a) UO: ___________________________;
b) OD: _____________________________;
c) Função: _______________________________;
d) Programa: __________________________________;
g) Natureza: __________________________.
2. O Empreiteiro antes de iniciar a execução física do contrato deve exigir a sua via da nota de
cabimentação global.
i. O pagamento inicial não deve exceder o valor máximo de quinze por cento (15%)
do preço total do Contrato, nos termos da legislação em vigor;
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bancária (caso aplicável aos empreiteiros estrangeiros – não residentes) ou
mediante ordem de saque para a conta do Empreiteiro, até trinta (30) dias após a
recepção, pelo Dono da Obra, de uma garantia bancária, de igual valor, emitida
por um banco aceitável pelo Dono da Obra;
iii. O prazo de pagamento após recepção das facturas não deve exceder o estipulado
na legislação em vigor (90 dias).
ii. O valor dessas facturas deve ser automaticamente reduzido em quinze por cento
(15%), correspondentes ao down payment, com início no primeiro pagamento
estipulado no Contrato e até que o down payment seja completamente liquidado.
2. Pagamento de Serviços
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c) O valor de cada factura deverá ser automaticamente deduzido em 15%,
correspondentes ao “down payment”, até que este seja completamente compensado.
Caso o Empreiteiro não receba o devido pagamento / desembolso do crédito conforme estipulado
no Contrato, o Empreiteiro e o Dono da Obra devem imediatamente negociar a situação para
encontrar uma solução mutuamente aceitável. Caso o incumprimento persista nos noventa (90)
dias posteriores à data estipulada no Contrato, o Empreiteiro terá direito a:
a) Suspender as obras;
b) Ser remunerado com juros de mora mensais, sobre o montante em atraso e durante o
período de atraso, que deverão ser calculados à taxa anual de cinco por cento (2%); e
2. O Dono da Obra deve garantir que todas as minas que possam existir em qualquer local da
obra, incluindo terrenos provisórios, e todas as vias de acesso aos locais de obras, estão
completamente removidas antes da data de entrada em vigor do Contrato ou sejam removidas
antes de o Empreiteiro entrar, usar ou ocupar qualquer desses locais, conforme o cronograma
de trabalhos (caso aplicável).
3. O Dono da Obra deve dar ao Empreiteiro o direito de acesso e ocupação de todos os locais
de obras no prazo de ______dias após a data de entrada em vigor do Contrato.
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4. O Dono da Obra não deve, salvo em casos de força maior devidamente justificados, impedir
ao Empreiteiro o acesso completo a qualquer local da obra, durante o prazo de execução do
Contrato.
b) Cópia das leis e regulamentos que sejam relevantes para a execução do Contrato;
4. O Empreiteiro deve assegurar que todo o pessoal contratado para a execução das obras, seja
devidamente qualificado, especializado e esteja de perfeita saúde para que se adapte às
condições e ao ambiente em que o trabalho, nos termos do Contrato, terá lugar.
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5. O empreiteiro deve fornecer e empregar no local da(s) obra(s) para a execução e conclusão
oportuna:
6. O Empreiteiro obriga-se a, nos termos da legislação angolana aplicável, empregar pelo menos
70% de mão-de-obra angolana.
7. O Empreiteiro é responsável pela execução das obras, de acordo com os termos do Contrato.
Se, em qualquer momento no decorrer dos trabalhos, surgir qualquer erro na posição,
nivelamento, dimensões, alinhamento ou em qualquer outra Parte das obras, o Empreiteiro,
por sua iniciativa ou por recomendação do Dono da Obra, deve, à sua custa, rectificar esse
erro de forma satisfatória para o Dono da Obra. A verificação de qualquer Parte da obra pelo
Dono da Obra não exonera o Empreiteiro das suas responsabilidades pela correcção dos
erros.
8. O Empreiteiro deve, de acordo com as necessidades da obra, fornecer e manter, à sua custa,
iluminação, água, protecção, vedação e vigilância quando e onde for necessário, para a
protecção da obra, ou para a segurança e conveniência dos trabalhadores, do público ou de
outros.
9. Desde a data de entrada em vigor do Contrato até à data de recepção da obra, o Empreiteiro
deve assumir plena responsabilidade pelas obras. No caso de ocorrer qualquer dano ou perda
nas obras, em resultado de culpa, negligência ou omissão por Parte do Empreiteiro, este é
responsável pela sua reparação, à sua custa, por forma a que, na data de recepção da obra,
os trabalhos estejam em perfeito estado, em conformidade com as exigências do Contrato. O
Empreiteiro é também responsável por qualquer dano que provoque nos trabalhos durante
qualquer operação levada a cabo com o objectivo de cumprir quaisquer obras ou as suas
obrigações nos termos do Contrato.
10. O Empreiteiro não terá quaisquer direitos sobre qualquer fóssil, moeda, escultura, minerais,
antiguidades ou outros artigos de valor ou de interesse histórico descobertos no local de
obras.
11. O Empreiteiro deve tomar medidas preventivas para impedir que os seus trabalhadores ou
qualquer outra pessoa removam ou danifiquem esses artigos e notificar imediatamente,
antes da remoção, essa descoberta ao Dono da Obra, através do fiscal da obra (artigo 251.º
da LCP) para que este tome as medidas necessárias de acordo com a lei aplicável. Se, por
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causa dessas medidas, o Empreiteiro sofrer algum atraso o Dono da Obra deve conceder a
prorrogação do prazo do contrato, nos termos da cláusula 23.ª.
12. O Empreiteiro deve manter o local de obras permanentemente livre de todos os obstáculos e
deve limpar e remover sempre do local da obra qualquer destroço, lixo ou materiais
desnecessários.
13. O Empreiteiro deve, no dia 7 de cada mês e até à data da recepção da obra, apresentar ao
Dono da Obra três cópias do relatório detalhado do progresso dos trabalhos levados a cabo
durante o mês precedente, na forma mutuamente acordada entre ambas as Partes. O
relatório deve indicar, entre outros dados solicitados pelo Dono da Obra, a percentagem de
cada tipo de trabalho concluído durante o mês e a percentagem total da conclusão da obra
na data da elaboração do relatório.
14. Os fabricantes sugeridos pelo Empreiteiro devem ser competentes e qualificados para
fornecer o equipamento e os materiais, de acordo com as especificações técnicas. O Dono
da Obra, em tempo oportuno, poderá visitar os fabricantes para verificar a sua qualificação.
a) Nota de embarque;
b) Porto de origem;
c) Porto de destino;
d) Remetente;
e) Destinatário;
f) Nome da embarcação;
g) Número do Contrato;
h) Peso bruto/líquido;
i) Dimensões;
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Caso aplicável aos empreiteiros estrangeiros – não residentes.
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j) Número de embalagem.
3. Em cada pacote deve ser colocada, num envelope de plástico, uma cópia da nota de
embalagem, que descreva o conteúdo da carga no pacote.
4. Quando for embarcado qualquer equipamento a importar para Angola para a execução do
Contrato, o Empreiteiro deve, em tempo útil, remeter ao Dono da Obra os seguintes
documentos necessários para o seu desalfandegamento:
5. O Equipamento a exportar para Angola deve ser enviado com frete, transporte e seguro pagos
até ao local de obras de acordo com o CIP da Câmara de Comércio Internacional (2000), e
sujeito às seguintes modificações de CIP e condições adicionais:
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c) Emolumentos devidos pelo visto do Tribunal de Contas, a percentagem legalmente
estabelecida e em vigor;
b) O Empreiteiro deve notificar ao Dono da Obra, por escrito, até quatro (4) semanas
antes da data de inspecção, indicando o artigo, natureza, local, número de amostra,
equipamento e procedimento do ensaio ou inspecção e, pedindo também a presença
do representante do Dono da Obra. Caso o representante do Dono da Obra não esteja
presente, o Empreiteiro deve fazer o teste ou inspecção no período determinado e os
resultados obtidos serão tidos como verdadeiros.
b) O Empreiteiro deve notificar ao Dono da Obra, por escrito, até sete (7) dias antes da
data dos testes, indicando o artigo, natureza, local, número de amostra, equipamento e
procedimento dos testes e solicitando a presença do representante do Dono da Obra.
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Caso o representante do Dono da Obra não esteja presente, o Empreiteiro deve fazer
os testes no tempo determinado e os resultados obtidos serão tidos como verdadeiros;
b) Dentro de dez (10) dias após a sua recepção, o Dono da Obra deverá analisar os
projectos de implantação e devolver duas (2) cópias ao Empreiteiro assinaladas com
"Aprovado" ou com outras observações;
c) Caso o Dono da Obra não devolva a planta no prazo de quinze (15) dias após a sua
recepção, os projectos serão tidos como aprovados pelo Dono da Obra;
d) Se for necessário elaborar projectos adicionais para completar qualquer Parte da obra,
esses projectos ou plantas devem ser preparados pelo Empreiteiro e submetidas ao
Dono da Obra para aprovação. Se o Dono da obra não os rejeitar ou não fizer qualquer
observação no prazo de quinze (15) dias após a sua recepção, os projectos serão
considerados aprovados;
2. Desenhos de Construção
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Caso não faça Parte das especificações técnicas.
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O Empreiteiro deve entregar ao Dono da Obra seis (6) cópias dos desenhos de construção de
obras, indicando todos os trabalhos a serem executados, até sessenta (60) dias após a data da
recepção provisória.
O Empreiteiro deve preparar e entregar ao Dono da Obra, seis (6) cópias dos manuais de
operação e manutenção, conforme estipulado no presente Contrato. Toda esta informação deve
ser feita, sempre que possível em português, e suficientemente clara para que o Dono da Obra
possa operar, fazer a manutenção, desmontar, reinstalar, emendar e consertar todas as obras.
4. Erros de Projecção
O Empreiteiro deve manter, no local da obra, um conjunto de documentos, tais como, projectos
de engenharia, especificações técnicas, projectos e desenhos de construção, modificações e
comunicações dadas ou emitidas ao abrigo do presente Contrato. O Dono da Obra, o
representante do Dono da Obra e todas as pessoas autorizadas por qualquer deles têm o direito
de utilizar essa documentação sempre que necessário.
O Empreiteiro pode, à sua custa, copiar e utilizar os documentos do Dono da Obra, desde que a
finalidade esteja relacionada com a execução do Contrato. Esses documentos não poderão,
contudo, ser usados, copiados ou transferidos para terceiros pelo Empreiteiro sem o
consentimento do Dono da Obra. O uso dos documentos do Dono da Obra por terceiros requer o
consentimento tanto do Dono da Obra como do Empreiteiro.
2. A localização desses terrenos temporários para construção será discutida e decidida pelas
Partes e deve ser adequada à implementação do projecto.
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3. O terreno provisório será utilizado gratuitamente pelo Empreiteiro durante o período da
execução do Contrato. Após a conclusão do Contrato, o Empreiteiro deverá remover todos os
equipamentos instalados no terreno, e que possam ser removidos sem prejuízo para o Dono
da Obra ou para os terrenos, e devolvê-lo-á aos seus donos.
O empreiteiro deve empregar trabalhadores nacionais, nos termos da legislação aplicável (pelo
menos 70% da mão-de-obra total) para a realização dos trabalhos para os quais existam
trabalhadores de nacionalidade angolana competentes e especializados. Os trabalhos a efectuar
pelos trabalhadores de nacionalidade angolana devem incluir, entre outros, as obras civis,
montagem, instalação e construção.
2. Pessoal do Empreiteiro
3. Conduta insatisfatória
O Empreiteiro deve, em todas as circunstâncias, tomar as medidas necessárias para evitar actos
de indisciplina entre os trabalhadores e preservar a ordem e segurança das pessoas e do Dono
da Obra, no local da obra e nos seus arredores.
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Cláusula 22.ª – Modificações
As modificações ao presente Contrato podem ser iniciadas, tanto pelo Dono da Obra como pelo
Empreiteiro, em qualquer momento anterior à data de recepção da obra. Caso o Dono da Obra
ou o Empreiteiro queiram fazer alguma modificação, ambas as Partes terão de chegar a um
acordo escrito sobre as mesmas.
a) Trabalho extra;
2. O Empreiteiro deve ser autorizado a prorrogar o prazo para a conclusão do projecto desde que
tenha submetido ao Dono da Obra, até trinta (30) dias após a ocorrência desses factos ou
circunstâncias ou logo que possível, um pedido de prorrogação de prazo, a fim de que possa ser
investigado. O Dono da Obra não poderá, injustificadamente, recusar a solicitação feita pelo
Empreiteiro.
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designado, assumindo a responsabilidade pela direcção técnica da obra e
comprometendo-se a desempenhar essa função com competência e assiduidade;
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com as especificações técnicas. Os procedimentos relativos à vistoria de recepção da obra
devem ser submetidos ao Dono da Obra até trinta (30) dias antes do seu início.
2. A vistoria de recepção provisória deve ser realizada pelo Empreiteiro na presença do Dono da
Obraou do seu representante de acordo com os procedimentos de recepção da obra. Esses
testes devem ter início sete (7) dias após a data da notificação por escrito ao Dono da Obra
para o seu início e ser concluídos no prazo determinado nos regulamentos aplicáveis.
3. O relatório da vistoria deve ser assinado por ambas as Partes imediatamente após a
conclusão, com sucesso, dos testes de recepção, a menos que o(s) trabalho(s) seja(m)
rejeitado(s). Em caso de rejeição, o Dono da Obra deve emitir, no prazo de quinze (15) dias,
um relatório ao Empreiteiro, mencionando a lista dos defeitos que determinaram a rejeição. O
Empreiteiro tem a obrigação de reparar todas as falhas apontadas e de apresentar o
respectivo trabalho de acordo com os procedimentos adequados. Pequenos defeitos ou
deficiências que não afectem o funcionamento adequado do trabalho não devem implicar
rejeição do trabalho, desde que o Empreiteiro tome as providências necessárias para corrigir
esses defeitos no mais curto espaço de tempo possível antes da conclusão do período
estipulado no certificado de garantia de boa execução técnica.
4. Até quinze (15) dias após a conclusão, com sucesso, da vistoria de recepção da obra, o Dono
da Obra deve emitir o certificado de recepção provisória da obra. Se o Dono da Obra não o
fizer dentro desse prazo, a(s) obra(s) ser(á)ão considerada(s) como aceite(s) pelo Dono da
Obra e o relatório da vistoria será equivalente ao certificado de recepção de obra.
5. Caso o Dono da Obra ou o seu representante não assis(tam)tirem à vistoria, na data e lugar
indicados pelo Empreiteiro, o Empreiteiro deve prorrogar o período por mais sete (7) dias. Se,
nessa nova data, o Dono da Obra não estiver novamente presente, então o Empreiteiro pode
realizar a vistoria independentemente da ausência do representante do Dono da Obra. Neste
caso, o relatório do resultado da vistoria será feito e certificado somente pelo Empreiteiro ou
pelo seu representante, sendo, para todos os efeitos, equivalente ao certificado de recepção
da obra.
6. Qualquer utilização, total ou parcial, ou a entrada em serviço da(s) obra(s) pelo Dono da Obra,
antes da vistoria de recepção da obra, será considerado como aceitação pelo Dono da Obra.
Neste caso, o certificado de recepção provisória da obra deve ser emitido somente pelo
Empreiteiro ou seu representante e será considerado como devidamente emitido pelo Dono
da Obra.
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Em caso de atraso na data de recepção da obra por Parte do Empreiteiro, sem qualquer
motivo justificável nos termos do Contrato, o Empreiteiro deve pagar ao Dono da Obra uma
multa no valor que for determinado nos termos das alíneas seguintes:
a) O Empreiteiro deve pagar ao Dono da Obra uma multa correspondente a zero vírgula
zero cinco por cento (0,05%) por dia sob o valor remanescente do trabalho por acabar,
devendo o valor máximo da multa ser limitado a dez por cento (10%) do valor total do
Contrato;
c) Se o atraso exceder os dez por cento (10%) do prazo de conclusão acordado, o Dono
da Obra terá o direito de rescindir o Contrato.
Com vista a garantir que as obras e os documentos do Empreiteiro estejam nas condições
exigidas no Contrato, na data em que termine o período de garantia por defeitos ou tão
rapidamente quanto possível depois dessa data, o Empreiteiro deve:
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c) Caso as falhas ou defeitos sejam atribuídos a qualquer outra causa, o Dono da Obra
deve avisar previamente o Empreiteiro para negociarem a cláusula de modificação.
a) O período de garantia de boa execução técnica terá início um (1) ano após a
rectificação desses defeitos;
b) Até trinta (30) dias após a expiração do prazo de garantia de boa execução técnica, e
caso o Empreiteiro tenha concluído e testado todos os trabalhos, incluindo a
rectificação dos defeitos, o Dono da Obra deve emitir um certificado de boa execução
técnica, indicando a data na qual o Empreiteiro completou todas as suas obrigações
mencionadas no Contrato. O certificado de boa execução técnica será considerado
como aceitação dos trabalhos. Se o Dono da Obra não emitir o certificado de boa
execução técnica, como acordado, o mesmo será considerado tacitamente emitido no
trigésimo dia a contar da data em que deveria ter sido emitido.
2. A formação será ministrada em português, ou em outra língua, caso seja do domínio dos dos
engenheiros do Estado, no horário definido no cronograma de trabalhos, em dias úteis e
durante as horas de expediente aplicáveis no local.
3. Durante a selecção dos estagiários, o Dono da Obra deve assegurar, com a colaboração do
Empreiteiro, que os nomeados satisfaçam os requisitos de idioma e os padrões técnicos para
a formação.
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4. O Dono da Obra poderá, por sua conta, determinar a substituição de qualquer candidato ou
estagiário, por motivos de saúde, acidente ou pessoais. Neste caso, o calendário do curso não
será afectado.
a) O Empreiteiro deve fazer uma apólice de seguro de transporte, contra todos os riscos,
junto de uma companhia de seguros aceitável para o Dono da Obra, que segure todo o
equipamento durante o transporte da fábrica até ao ponto de destino para a
instalação / construção;
b) A apólice de seguro de transporte de mercadorias deve cobrir cento e dez por cento
(110%) do valor C&F do equipamento. A apólice deve ser feita de forma a que, em
caso de dano ou de qualquer tipo de perda do equipamento, a reivindicação seja
recuperável em moeda corrente do país de origem ou em qualquer outra moeda
estrangeira;
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perigos do mar, acidentes aéreos e outros perigos, desde a data de recepção do
equipamento no local de obras até a data de recepção da obra;
O Empreiteiro deve, antes do início de qualquer actividade no local de obra, estar na posse de
uma apólice que segure o Empreiteiro e o Dono da Obra contra a responsabilidade por
qualquer perda, dano, morte ou acidente que possam ocorrer em qualquer propriedade ou
pessoa relacionada com a execução do Contrato. A seguradora indemnizará o Empreiteiro e o
Dono da Obra pelos respectivos custos e despesas.
2. Para efeitos do número anterior, são considerados casos fortuitos ou de força maior, qualquer
evento fora do controlo das partes, que ambas não poderiam prever e/ou evitar, e que torna
impossível para qualquer uma cumprir as suas obrigações estipuladas no presente Contrato.
Consideram-se força maior, entre outras similares, distúrbios civis ou militares, terrorismos,
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incêndios, explosões, tempestades, inundações, terramotos, ciclones e outras calamidades
naturais.
3. A Parte afectada pelo evento de força maior deve notificar a outra, dentro do mais curto prazo
possível, e, até oito (8) dias após a ocorrência, enviando um certificado emitido pelas
autoridades competentes, para confirmação desta.
4. Sempre que uma das Partes sofrer atrasos no cumprimento das suas obrigações, objecto do
presente Contrato, em virtude de qualquer facto imputável a terceiros, deverá no prazo de
quarenta e oito (48) horas, a contar da data em que tome conhecimento da ocorrência,
informar a outra Parte, devendo tomar as providências necessárias que solucionem o
problema.
5. Nesse caso, a Parte afectada, deve dar continuidade às suas obrigações desde que seja
razoavelmente possível. Deverá, também, apresentar à outra Parte qualquer proposta,
incluindo qualquer meio alternativo para o desempenho satisfatório das suas funções, mas
não poderá executar qualquer desses meios alternativos sem o consentimento por escrito, da
outra Parte.
6. A Parte afectada deve informar a outra, o mais cedo possível, do termo ou eliminação da
ocorrência de força maior.
7. Caso o evento de força maior continue por mais de noventa (90) dias as Partes devem discutir
e acordar sobre a possibilidade de continuação do Contrato. Em caso de insucesso nessa
negociação e acordo, o assunto deve ser resolvido de acordo com o disposto na cláusula 30.ª
do presente Contrato;
8. Tanto o Dono da Obra como o Empreiteiro podem notificar o outro do termo do Contrato, que
terá efeito trinta (30) dias após a notificação. Se, terminado o período de trinta (30) dias, o
evento de força maior persistir, o Contrato deve terminar.
2. Na eventualidade de qualquer das Partes entrar em falência ou qualquer situação similar que
a torne incapaz de solver os seus compromissos, a outra Parte pode, sem prejuízo do
exercício de qualquer outro direito, rescindir o presente Contrato notificando a outra Parte, por
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escrito, para tal efeito. Esse termo torna-se efectivo na data em que a primeira Parte receber a
notificação escrita da rescisão do Contrato.
3. :
a) ;
b) Se o Contrato for terminado nos termos desta cláusula, o Dono da Obra deve pagar ao
Empreiteiro o valor dos trabalhos já efectuados ao abrigo do Contrato, nomeadamente:
4. Caso haja rescisão do Contrato pelo Dono da Obra, o Empreiteiro deve deixar o local da obra
no prazo de 45 dias após a recepção da notificação. O termo e afastamento devem ser
realizados sem prejuízo de qualquer outro direito ou poder das Partes, nos termos do
Contrato.
7. Se o Contrato cessar por razões imputáveis ao Empreiteiro, este deverá ser avisado para
remover imediatamente todos os seus equipamentos e materiais de construção.
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Cláusula 33.ª – Resolução de Litígios e Arbitragem
1. Acordo amigável
As Partes deverão tentar resolver amigavelmente todas os litígios que ocorram relativos à
interpretação e/ou execução do presente Contrato.
2. Arbitragem
a) Todos os litígios que ocorram durante a execução do Contrato e que não possam ser
resolvidos amigavelmente entre as Partes, no prazo de trinta (30) dias, devem ser
submetidos a arbitragem, e nos termos das alíneas seguintes.
i. O Tribunal Arbitral integra três membros, sendo um nomeado por cada uma das
Partes e o terceiro escolhido, de comum acordo, por esses dois;
iii. No caso de a Parte demandada não designar o árbitro que lhe competia nomear
no prazo especificado no ponto anterior, será de imediato solicitada à Ordem dos
Advogados de Angola que designe um árbitro para integrar o Tribunal Arbitral, em
representação da Parte faltosa;
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vii. O Tribunal Arbitral começará por definir o objecto do litígio e julgará segundo o
disposto neste contrato e na lei angolana aplicável, não cabendo recurso para as
instâncias judiciais das decisões proferidas;
viii. As decisões do Tribunal Arbitral deverão ser proferidas no prazo máximo de três
(3) meses a contar da data da constituição do Tribunal, podendo este prazo ser
prorrogado por igual período de tempo sempre que a complexidade da matéria ou
outras razões atendíveis o justifiquem;
Não pode o Segundo Contraente ceder a totalidade ou parte das suas obrigações e direitos
previstos no contrato sem o prévio consentimento escrito do Primeiro Contraente.
2. Subcontratação
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a) O Empreiteiro não pode subcontratar a totalidade ou Parte da obra sem prévia
autorização, por escrito, do Dono da Obra;
b) O Empreiteiro não pode subcontratar mais de 75% do valor da obra que lhe foi
adjudicada, nos termos da legislação vigente;
d) Para definir a lista dos itens a subcontratar localmente, deve ser feita uma adenda ao
presente Contrato, que deve ser assinada pelas Partes no prazo de sessenta (60) dias
contados a partir da data de assinatura do contrato;
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ii. O não cumprimento desta disposição – quer no que se refere à contratação de
bens e serviços a MPMEs – pode, por decisão do Dono da Obra, condicionar a
efectivação dos pagamentos intermédios;
iv. O Empreiteiro será o único responsável por todos os actos, incumprimentos e/ou
negligência por Parte de todos os seus subempreiteiros, agentes ou pessoal,
arcando, por isso, com todas as responsabilidades daí decorrentes.
d) Programa de trabalho;
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disposições não afectará a validade do Contrato, podendo ser substituídas por outras ou
emendadas por forma a manter o equilíbrio contratual.
2. A rejeição ou não aceitação de qualquer possível comunicação feita nos termos do número
precedente, por razões não atribuíveis à Parte que a enviou, serão consideradas como
recebidas.
4. Confirmação do Contrato nos termos do Decreto executivo n.º 155/14 (caso aplicável);
7. (caso aplicável);
8. ;
11. A data do cumprimento da última das formalidade que segundo a natureza do contrato se
impuser, será a data de entrada em vigor do Contrato. Ambas as Partes deverão confirmar a
data de entrada em vigor por escrito.
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a) Uma ao Tribunal de Contas (caso aplicável);
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