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SÉRIE LIVROS 23

Museu Nacional
Universidade Federal do Rio de Janeiro

CATÁLOGO DAS ESPÉCIES


DE PEIXES DE ÁGUA DOCE
DO BRASIL

EDITORES
Paulo Andreas Buckup, Naércio Aquino Menezes,
Miriam Sant’Anna Ghazzi

Rio de Janeiro
Museu Nacional
2007
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Reitor – Aloísio Teixeira

Museu Nacional
Diretor – Sérgio Alex K. Azevedo

Editores – Miguel Angel Monné, Ulisses Caramaschi

Editores de Área – Adriano Brilhante Kury, Alexander Wilhelm Armin Kellner, Andrea Ferreira
da Costa, Cátia Antunes de Mello Patiu, Ciro Alexandre Ávila, Débora de Oliveira Pires,
Guilherme Ramos da Silva Muricy, Izabel Cristina Alves Dias, João Alves de Oliveira, João
Wagner de Alencar Castro, Marcela Laura Monné Freire, Marcelo de Araújo Carvalho, Marcos
Raposo, Maria Dulce Barcellos Gaspar de Oliveira, Marília Lopes da Costa Facó Soares, Rita
Scheel Ybert, Vânia Gonçalves Lourenço Esteves

Normalização – Vera de Figueiredo Barbosa

Diagramação e arte final – Paulo Andreas Buckup

Apoio editorial - Lia Ribeiro

Secretaria – Thiago Macedo dos Santos

MUSEU NACIONAL – Universidade Federal do Rio de Janeiro


Quinta da Boa Vista, São Cristóvão
20940-040 Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Copyright © 2007 by Paulo Andreas Buckup


Naércio Aquino Menezes
Miriam Sant’Anna Ghazzi
Todos os Direitos Reservados

Impreso no Brasil – Printed in Brazil 2007

Ficha catalográfica

C357 Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil / editores


Paulo Andreas Buckup, Naércio Aquino Menezes,
Miriam Sant’Anna Ghazzi. – Rio de Janeiro : Museu Nacional, 2007.
195 p. : il. ; 25 cm. – (Série Livros ; 23)
Bibliografia: p. 149
ISBN 978-85-7427-018-0
1. Peixes de água doce – Brasil. I. Buckup, Paulo Andreas. II.
Menezes, Naércio Aquino. III. Ghazzi, Miriam Sant’Anna. IV.
Museu Nacional (Brasil). V. Série.

CDD 597.0929

Ilustração da capa: Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824), desenho de Oscar A.
Shibatta

ISBN978-88-7427-018-0

9 788574 270180
PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA – PRONEX

PROJETO: CONHECIMENTO, CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO


RACIONAL DA DIVERSIDADE DA FAUNA DE PEIXES DO BRASIL

• Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT

• Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

• Financiadora de Estudos e Projeto – FINEP

• Ministério de Educação – MEC

• Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

• Divisão de Vertebrados, Laboratório de Peixes, Museu de Zoologia da


Universidade de São Paulo

• Laboratório de Ictiologia de Ribeirão Preto, Departamento de Biologia,


Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Universidade de São Paulo –
Ribeirão Preto

• Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade de São


Paulo

• Department of Ecology and Evolutionary Biology, The University of Arizona

• Division of Fishes, National Museum of Natural History, Smithsonian


Institution

• Setor de Ictiologia, Departamento de Vertebrados, Museu Nacional,


Universidade Federal do Rio de Janeiro

• Seção de Peixes, Museu de Ciências e Tecnologia, Pontifícia Universidade


Católica do Rio Grande do Sul

• Museu de História Natural, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de


Campinas

• Division of Fishes, Zoology Department, Field Museum of Natural History


AUTORES

Alberto Akama Francisco Langeani Neto


Depto. de Biologia Aquática e Limnologia Depto. de Zoologia e Botânica
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia IBILCE-UNESP
Avenida André Araújo, 2936 Rua Cristovão Colombo, 2265
69083-000 Manaus, AM 15054-000 São José do Rio Preto, SP
E-mail aakama@gmail.com E-mail langeani@ibilce.unesp.br

André Luiz Netto-Ferreira Heraldo A. Britski


Museu de Zoologia Museu de Zoologia
Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo
Av. Nazaré, 481 Av. Nazaré, 481
04263-000 São Paulo, SP 04263-000 São Paulo, SP
E-mail alnferreira@gmail.com E-mail heraldo@usp.br

Angela Zanata João Marcelo S. Teixeira


Museu de Zoologia Departamento de Vertebrados
Universidade de São Paulo Museu Nacional / UFRJ
Av. Nazaré, 481 Quinta da Boa Vista
04263-000 São Paulo, SP 20940-040 Rio de Janeiro, RJ
E-mail a_zanata@yahoo.com.br
Julio Cesar Garavello
Carla Simone Pavanelli Depto. de Ecologia e Biologia Evolutiva
Nupélia Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Universidade Estadual de Maringá Universidade Federal de São Carlos
Av. Colombo, 5790 Rodovia Washington Luis, km 235
87020-900 Maringá, PR 13565-905 São Carlos, SP
E-mail carlasp@nupelia.uem.br E-mail garavelo@power.ufscar.br

Carlos Alberto Santos de Lucena Leonardo Ferreira da Silva Ingenito


Museu de Ciências e Tecnologia Departamento de Vertebrados
Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul Museu Nacional / UFRJ
Av. Ipiranga, 6681 Quinta da Boa Vista
90619-900 Porto Alegre, RS 20940-040 Rio de Janeiro, RJ
E-mail lucena@pucrs.br E-mail lfsi@uol.com.br

Cristiano Rangel Moreira Luisa Maria Sarmento-Soares


Museu de Zoologia Departamento de Ecologia
Universidade de São Paulo Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Av. Nazaré, 481 Av. São Francisco Xavier, 524, sala 525
04263-000 São Paulo, SP 20550-013 Rio de Janeiro, RJ
E-mail cmoreira@ib.usp.br E-mail luisa@nossacasa.net

Flávio Alicino Bockmann Luiz Roberto Malabarba


Lab. de Ictiologia de Ribeirão Preto – LIRP Departamento de Zoologia
Departamento de Biologia, FFCLRP Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Universidade de São Paulo Av. Bento Gonçalves, 9500
Av. dos Bandeirantes, 3900 91501-970 Porto Alegre, RS
14040-901 Ribeirão Preto, SP E-mail malabarb@ufrgs.br
E-mail fabockmann@ffclrp.usp.br
Marcelo R. Britto
Flávio Cesar Thadeo de Lima Departamento de Vertebrados
Museu de Zoologia Museu Nacional / UFRJ
Universidade de São Paulo Quinta da Boa Vista
Av. Nazaré, 481 20940-040 Rio de Janeiro, RJ
04263-000 São Paulo, SP E-mail mrbritto2002@yahoo.com.br
E-mail fctlima@usp.br
Marcelo Rodrigues de Carvalho Naércio Aquino Menezes
Departamento de Biologia, FFCLRP Museu de Zoologia
Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo
Av. Bandeirantes, 3900 Caixa Postal 42594
14040-901 Ribeirão Preto, SP 041218-970 São Paulo, SP
E-mail mrcarvalho@ffclrp.usp.br E-mail naercio@usp.br

Mario Cesar Cardoso de Pinna Oscar Akio Shibatta


Museu de Zoologia Depto. de Biologia Animal e Vegetal
Universidade de São Paulo Centro de Ciências Biológicas, UEL
Av. Nazaré, 481 86051-990 Londrina, PR
04263-000 São Paulo, SP E-mail shibatta@uel.br
E-mail pinna@ib.usp.br
Osvaldo Takeshi Oyakawa
Mauro Luis Triques Museu de Zoologia
Departamento de Zoologia, ICB Universidade de São Paulo
Universidade Federal de Minas Gerais Av. Nazaré, 481
Av. Antônio Carlos, 6627 04263-000 São Paulo, SP
31270-901 Belo Horizonte, MG E-mail oyakawa@usp.br
E-mail triques@mono.icb.ufmg.br
Paulo Andreas Buckup
Michael Jegu Departamento de Vertebrados
Antenne IRD Museu Nacional / UFRJ
ULRA, Universidade Mayor de San Simón Quinta da Boa Vista
Casilla Postale 2352 20940-040 Rio de Janeiro, RJ
Cochabamab, Bolívia E-mail buckup@acd.ufrj.br
E-mail jegu@mnhn.fr
Paulo H.F. Lucinda
Miriam Sant'Anna Ghazzi Laboratório de Ictiologia Sistemática
Departamento de Ecologia e Zoologia Universidade Federal do Tocantins
Universidade Federal de Santa Catarina Campus de Porto Nacional, rua 3, quadra 17
Campus Universitário - Trindade Jardim dos Ipês, Caixa Postal 136
88010-970 Florianópolis, SC 77500-000 Porto Nacional, TO
E-mail ghazzi@yahoo.com.br E-mail lucinda@uft.edu.br

Mônica Toledo-Piza Ricardo Campos da Paz


Departamento de Zoologia Departamento de Vertebrados
Instituto de Biociências Museu Nacional / UFRJ
Universidade de São Paulo Quinta da Boa Vista
Caixa Postal 11461 20940-040 Rio de Janeiro, RJ
05422-970 São Paulo, SP E-mail rcpaz@ig.com.br
E-mail mtpiza@usp.br
Ricardo de Souza Rosa
Murilo de Carvalho Depto. Sistemática e Ecologia
Lab. de Ictiologia de Ribeirão Preto – LIRP Universidade Federal da Paraíba
Departamento de Biologia, FFCLRP 58059-900 João Pessoa, PB
Universidade de São Paulo E-mail rsrosa@dse.ufpb.br
Av. dos Bandeirantes, 3900
14040-901 Ribeirão Preto, SP
E-mail mcarvalho79@gmail.com
Ricardo M. C. Castro Tiago Pinto de Carvalho
Lab. de Ictiologia de Ribeirão Preto – LIRP Museu de Ciências e Tecnologia
Departamento de Biologia, FFCLRP Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul
Universidade de São Paulo Av. Ipiranga, 6681
Av. dos Bandeirantes, 3900 90619-900 Porto Alegre, RS
14040-901 Ribeirão Preto, SP E-mail tiagobio2002@yahoo.com.br
E-mail rmcastro@ffclrp.usp.br
Wilson José E.M. Costa
Richard P. Vari Departamento de Zoologia
Division of Fishes Universidade Federal do Rio de Janeiro
National Museum of Natural History Caixa Postal 68049
Smithsonian Institution 21944-970 Rio de Janeiro, RJ
Washington, D.C. 20560-0159, USA E-mail wcosta@acd.ufrj.br
E-mail varir@si.edu
Wolmar Benjamin Wosiacki
Roberto E. Reis Laboratório de Ictiologia
Faculdade de Biociências Museu Paraense Emílio Goeldi
Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul Av. Magalhães Barata, 376, Bairro São Braz
Av. Ipiranga, 6681 66040-170 Belém, PA
90619-900 Porto Alegre, RS E-mail wolmar@museu-Goeldi.br
E-mail reis@pucrs.br
Zilda Margarete S. de Lucena
Rosana Souza Lima Museu de Ciências e Tecnologia
Faculdade de Formação de Professores Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Ipiranga, 6681
Rua Dr. Francisco Portela, 794 90619-900 Porto Alegre, RS
24435-000 São Gonçalo, RJ E-mail margarete@pucrs.br
E-mail rosanasl@yahoo.com.br

Sandra Elisa Favorito


Universidade Bandeirante de São Paulo
Av. Dr. Rudge Ramos, 1501
09360-000 São Paulo, SP
E-mail sfavorito@terra.com.br
Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

SUMÁRIO

AUTORES ..........................................................................................................6
SUMÁRIO...........................................................................................................9
INTRODUÇÃO .................................................................................................11
METODOLOGIA...............................................................................................14
CATÁLOGO .....................................................................................................17
Classe Chondrichthyes ..............................................................................17
Ordem Rajiformes....................................................................................17
Família Potamotrygonidae ..................................................................17
Classe Sarcopterygii...................................................................................18
Ordem Lepidosireniformes .....................................................................18
Família Lepidosirenidae ......................................................................18
Classe Actinopterygii..................................................................................18
Ordem Osteoglossiformes......................................................................18
Família Osteoglossidae .......................................................................18
Ordem Characiformes .............................................................................18
Família Parodontidae...........................................................................18
Família Curimatidae .............................................................................19
Família Prochilodontidae ....................................................................23
Família Anostomidae ...........................................................................23
Família Chilodontidae ..........................................................................28
Família Crenuchidae ............................................................................28
Família Hemiodontidae........................................................................31
Família Gasteropelecidae ....................................................................32
Família Characidae: Agoniatinae........................................................32
Família Characidae: Aphyocharacinae ..............................................32
Família Characidae: Bryconinae.........................................................33
Família Characidae: Characinae .........................................................34
Família Characidae: Cheirodontinae ..................................................36
Família Characidae: Clupeacharacinae..............................................38
Família Characidae: Glandulocaudinae .............................................38
Família Characidae: Iguanodectinae ..................................................39
Família Characidae: Serrasalminae....................................................40
Família Characidae: Stethaprioninae .................................................43
Família Characidae: Tetragonopterinae .............................................43
Família Characidae: Triportheinae .....................................................43
Família Characidae incertae sedis......................................................44
Família Acestrorhynchidae .................................................................62
Família Cynodontidae..........................................................................63
Família Erythrinidae.............................................................................63
Família Lebiasinidae ............................................................................64
Família Ctenoluciidae ..........................................................................65
Ordem Siluriformes .................................................................................66
Família Cetopsidae ..............................................................................66
Família Aspredinidae ...........................................................................66
Família Trichomycteridae: Copionodontinae ....................................67
9
Catálogo das Espécies de Peixes de Peixes de Água Doce do Brasil

Família Trichomycteridae: Tridentinae ..............................................67


Família Trichomycteridae: Trichogeninae .........................................68
Família Trichomycteridae: Trichomycterinae ....................................68
Família Trichomycteridae: Stegophilinae ..........................................72
Família Trichomycteridae: Vandelliinae.............................................73
Família Trichomycteridae: Sarcoglanidinae ......................................74
Família Trichomycteridae: Glanapteryginae......................................74
Família Callichthyidae .........................................................................75
Família Scoloplacidae..........................................................................82
Família Loricariidae: Neoplecostominae ...........................................82
Família Loricariidae: Hypoptopomatinae...........................................82
Família Loricariidae: Loricariinae .......................................................87
Família Loricariidae: Hypostominae...................................................91
Família Loricariidae: Ancistrinae........................................................98
Família Loricariinae: Delturinae........................................................102
Família Pseudopimelodidae ..............................................................103
Família Heptapteridae........................................................................104
Família Pimelodidae...........................................................................109
Família Doradidae ..............................................................................113
Família Auchenipteridae....................................................................116
Ordem Gymnotiformes..........................................................................120
Família Gymnotidae ...........................................................................120
Família Sternopygidae.......................................................................121
Família Rhamphichthyidae................................................................122
Família Hypopomidae ........................................................................123
Família Apteronotidae .......................................................................123
Ordem Cyprinodontiformes ..................................................................125
Família Rivulidae................................................................................125
Família Poeciliidae .............................................................................134
Família Anablepidae ..........................................................................137
Ordem Synbranchiformes.....................................................................138
Família Synbranchidae ......................................................................138
Ordem Perciformes ...............................................................................138
Família Polycentridae ........................................................................138
Família Cichlidae................................................................................139
LITERATURA CITADA ..................................................................................149
ÍNDICE REMISSIVO.......................................................................................171

10
Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

INTRODUÇÃO
Paulo Andreas Buckup,
Naércio Aquino Menezes &
Miriam Sant’Anna Ghazzi

O Brasil destaca-se pela riqueza e diversidade de sua fauna de peixes. O estudo,


conservação e uso da enorme diversidade de espécies exige a disponibilidade de fontes de
referência que permitam acessar o conhecimento disponível de forma rápida e eficiente. O
presente catálogo apresenta uma síntese do conhecimento sobre a ocorrência e distribuição de
espécies de peixes nativos dos ambientes de água doce do Brasil baseado nos conhecimentos
de 39 especialistas. Além disto, o catálogo apresenta informações sobre a inclusão destas
espécies em categorias de ameaça conforme listas oficiais. A classificação e nomenclatura
são padronizados de acordo com os trabalhos de revisão mais recentes, visando proporcionar
uma base de referência unificada da nomenclatura das espécies em estudos sobre peixes
brasileiros.

O Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil articula-se com o


Catálogo das Espécies de Peixes Marinhos do Brasil publicado anteriormente (Menezes et al.,
2003), que incluiu as famílias de peixes marinhos, assim como aquelas famílias que possuem
representação tanto no ambiente marinho como no ambiente de água doce. Estes catálogos
constituem-se em parte dos resultados do projeto “Conhecimento, Conservação e Utilização
Racional da Diversidade da Fauna de Peixes do Brasil” iniciado em 1997 no âmbito do
Programa de Apoio de Núcleos de Excelência – PRONEX, patrocinado pela Financiadora de
Estudos e Projeto – FINEP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico, e coordenado por Naércio A. Menezes.

DIVERSIDADE DOS PEIXES BRASILEIROS

No presente catálogo registra-se a ocorrência de 2.587 espécies válidas pertencentes


a famílias de peixes que ocorrem exclusivamente em ambientes de água doce. Este total inclui
2481 espécies formalmente descritas e 106 em fase de descrição no final do ano de 2006.
Estas espécies distribuem-se em três classes de vertebrados, totalizando 517 gêneros válidos
em 39 famílias pertencentes a nove ordens (Tabela 1). Este elevado número de espécies
reflete não apenas a grande diversidade existente nas bacias hidrográficas tropicais e sub-
tropicais da Região Neotropical, na qual o Brasil está inserido, como também um constante e
significativo aumento do conhecimento sobre a ictiofauna brasileira. O número de espécies
aqui registradas é muito superior ao número de espécies registradas no primeiro catálogo de
peixes da Região Neotropical publicado por Eigenmann (1910), que contabilizou 1.917
espécies conhecidas em junho de 1909. No Brasil, o catálogo de Fowler (1948, 1950, 1951 e
1954) já registrava 1.334 espécies de peixes de água doce conhecidas no final da primeira
metade do Século 20. A diversidade de espécies registradas no presente catálogo representa
um incremento de 1.253 espécies num período de pouco mais de 50 anos transcorridos desde
a publicação do catálogo de Fowler. Este número é ainda mais significativo se considerarmos
que ele reflete apenas as espécies consideradas válidas atualmente, não incluindo as
numerosas espécies nominais incluídas em sinonímias e as espécies de grupos estuarinos já
incluídos no Catálogo de Peixes Marinhos (Menezes et al., 2003).

Comparativamente a fauna de peixes pertencentes a famílias exclusivas de água doce


no Brasil é muito mais diversa do que a fauna de peixes pertencentes a famílias com
representação marinha, que incluem 1.297 espécies (Menezes et al., 2003), e representa
aproximadamente 55 % das espécies de água doce registradas na Região Neotropical (Reis et
al. 2003a). Assim como nos demais continentes, exceto Austrália, a esmagadora maioria das
espécies pertence ao grupo dos Ostariophysi (2.099 espécies) e está distribuída nas ordens
Siluriformes (1.056 espécies), Characiformes (948 espécies) e Gymnotiformes (95 espécies).
11
Catálogo das Espécies de Peixes de Peixes de Água Doce do Brasil

As famílias mais numerosas são Characidae (597 espécies), Loricariidae (418 espécies),
Cichlidae (220 espécies) e Rivulidae (174 espécies), pertencentes às ordens Characiformes,
Siluriformes, Perciformes e Cyprinodontiformes, respectivamente. Dentre os grupos pouco
representados, destacam-se por sua importância biogeográfica e filogenética as arraias de
água doce (Família Potamotrygonidae) pertencentes ao grupo Elasmobranchii, a pirambóia
(Família Lepidosirenidae) pertencente ao grupo de “peixes” pulmonados mais próximos,
filogeneticamente, dos Tetrapoda, e os aruanãs e pirarucus (Família Osteoglossidae) que se
destacam tanto por seu grande tamanho e valor comercial e ornamental, como pelo fato de
representarem uma das principais linhagens de peixes teleósteos.

TABELA 1. Distribuição taxonômica das espécies de peixes de famílias exclusivamente


dulcícolas ocorrentes no Brasil.
Grupo Número de espécies Grupo Número de espécies
Classe Chondrichthyes 16 Ordem Siluriformes 1056
Ordem Rajiformes 16 Família Cetopsidae 16
Família Potamotrygonidae 16 Família Aspredinidae 14

Classe Sarcopterygii 1 Família Trichomycteridae 144


Família Callichthyidae 123
Ordem Lepidosireniformes 1
Família Scoloplacidae 4
Família Lepidosirenidae 1
Família Loricariidae 418
Classe Actinopterygii 2570 Família Pseudopimelodidae 18
Ordem Osteoglossiformes 3 Família Heptapteridae 100
Família Osteoglossidae 3 Família Pimelodidae 83

Ordem Characiformes 948 Família Doradidae 62


Família Auchenipteridae 74
Família Parodontidae 19
Família Curimatidae 75 Ordem Gymnotiformes 95
Família Prochilodontidae 12 Família Gymnotidae 23
Família Anostomidae 92 Família Sternopygidae 21
Família Chilodontidae 5 Família Rhamphichthyidae 9
Família Crenuchidae 52 Família Hypopomidae 12
Família Hemiodontidae 25 Família Apteronotidae 30
Família Gasteropelecidae 5 Ordem Cyprinodontiformes 139
Família Characidae 597
Família Rivulidae 174
Família Acestrorhynchidae 14
Família Poeciliidae 54
Família Cynodontidae 10
Família Anablepidae 11
Família Erythrinidae 8
Família Lebiasinidae 29
Ordem Synbranchiformes 7
Família Synbranchidae 7
Família Ctenoluciidae 5
Ordem Perciformes 222
Família Polycentridae 2
Família Cichlidae 220

A análise das datas de descrição das espécies mostra que o número de espécies
conhecidas continua a aumentar significativamente (Figura 1), registrando-se crescimento
superior a 20% na última década (411 espécies). O período de 2001 a 2005 foi o mais
produtivo da história da ictiologia brasileira, tendo sido descritas 267 espécies de peixes. Este
período supera inclusive o de 1911 a 1915, quando os ictiólogos, principalmente europeus e
norte-americanos, descreveram 177 espécies de peixes ocorrentes no Brasil. O ritmo de
crescimento do conhecimento sobre peixes brasileiros continua a aumentar, registrando-se,
aqui, a descrição de 64 espécies durante o ano de 2006, o que representa uma média superior

12
Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

a uma espécie a cada seis dias. O crescimento registrado na última década reflete
principalmente o avanço do conhecimento sobre a fauna de pequenos peixes de cabeceiras e
ambientes especializados, destacando-se as famílias Characidae (96 espécies), Loricariidae
(84 espécies) e Rivulidae (55 espécies). Particularmente significativo nos últimos anos foi a
realização de diversas viagens para coleta intensiva em áreas de cabeceiras, especialmente
aquelas associadas às cabeceiras dos tributários da margem direita do rio Amazonas,
principalmente na região do Estado do Mato Grosso. Estes inventários ictiofaunísticos têm
propiciado a descrição de inúmeras espécies endêmicas das bacias do Tapajós, Xingu e
Araguaia.

Do ponto de vista da infra-estrutura de pesquisa brasileira, o avanço observado é


conseqüência de vários fatores, destacando-se o crescimento do sistema de pós-graduação no
Brasil, o crescimento dos grupos de pesquisa estimulado pelas atividades da Sociedade
Brasileira de Ictiologia, os investimentos governamentais feitos através das agências de
fomento à pesquisa acadêmica, bem como a intervenção da tecnologia da informação. Este
último elemento não apenas facilitou a produção de descrições e revisões taxonômicas através
do emprego de computadores, como permitiu o estabelecimento de redes colaborativas de
pesquisadores, tais como o Projeto “An Inter-institutional Database of Fish Biodiversity in the
Neotropics - NEODAT”, que deu origem ao sistema de dados que serviu de base ao presente
catálogo. Neste contexto, destacam-se como núcleos formadores de ictiólogos o Museu de
Zoologia da USP, o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS, e o Museu Nacional da UFRJ,
e seus respectivos programas de pós-graduação. Os profissionais formados por estes núcleos
de renome internacional têm organizado grupos emergentes de pesquisa no interior do Brasil, o
que tem produzido um efeito multiplicador na capacidade de inventariamento e descrição da
biodiversidade dos peixes brasileiros. Todos estes fatores têm contribuído para eliminar o
chamado “impedimento taxonômico” e demonstram a excelência dos sistematas brasileiros no
âmbito mundial (Carvalho et al., 2005).

2500

2000

1500

1000

500

0
25
45
65
85
05
65
85
05
25
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17
18
18
18
18
18
19
19
19
19
19
20

FIGURA 1. Crescimento do conhecimento sobre as espécies de peixes de água doce ocorrentes no Brasil,
representado pelo acúmulo de descrições de espécies atualmente consideradas válidas.

Por outro lado o elevado crescimento do número de espécies de peixes confirma a


expectativa de que a biodiversidade da Região Neotropical é muito elevada, existindo ainda
muitas espécies desconhecidas. Em seu clássico diagnóstico sobre o estado do conhecimento
da ictiologia sul-americana na segunda metade do Século 20, Böhlke et al. (1978) sugeriram

13
Catálogo das Espécies de Peixes de Peixes de Água Doce do Brasil

que 30 a 40% da fauna de peixes de água doce ainda não havia sido descrita. Baseado em
aumentos de 50% até 300% do número de espécies em grupos taxonômicos que foram
detalhadamente estudados, R.P.Vari sugeriu que o número de espécies de Characiformes
poderia aumentar de 1.300 para 2.000 espécies (Vari & Malabarba, 1980). Schaefer (1998),
baseado na compilação de espécies nominais feita durante o Projeto NEODAT, estimou que o
número total de espécies da Região Neotropical poderia chegar a 8.000, número muito superior
ao total de 6025 estimado por Reis et al. (2003a) na Região Neotropical. A estimativa de Reis
et al. (2003a) incluiu 4475 espécies formalmente descritas e reconhecidas como válidas no
final de 2002, bem como 1550 espécies não descritas, porém com existência estimada pelos
especialistas. Embora a taxa de crescimento do conhecimento taxonômico dependa do grau
de esforço dedicado aos estudos taxonômicos, o elevado crescimento no número de espécies
registrado no presente catálogo sugere que o número de espécies de peixes ocorrentes no
Brasil ainda é muito superior ao de espécies efetivamente conhecidas, e que a projeção feita
por Schaefer (1998) para a Região Neotropical é bastante razoável.

Um aspecto preocupante, do ponto de vista da conservação da biodiversidade, é o fato


de que um significativo número de espécies registradas neste catálogo estão incluídas em
listas de espécies ameaçadas de extinção, seja em nível nacional ou regional. Um
considerável número de espécies é conhecido apenas através do material tipo, mesmo em
áreas continuamente amostradas como é o caso da bacia do rio Paraíba do Sul. Um exemplo
emblemático é Oligobrycon microstomus, espécie conhecida apenas do material descrito há
mais de 90 anos, apesar da localidade-tipo estar situada no eixo Rio - São Paulo. Entretanto,
muitas espécies estão nesta mesma situação. Diante do elevado número de espécies ainda
desconhecidas implícito na análise da Figura 1, é possível que algumas espécies estejam em
processo de extinção mesmo antes de serem descritas. Fatores preponderantes na alteração
dos ambientes ainda pouco explorados são a expansão da fronteira agrícola que tem levado à
eliminação de extensas áreas de cobertura vegetal original das bacias hidrográficas,
principalmente na região do Brasil Central, a construção de grandes empreendimentos
hidroelétricos que eliminam os ambientes de água corrente e alteram as oscilações naturais do
nível dos rios, e a agricultura intensiva relacionada com a produção de fontes de energia
baseadas na fixação de carbono. Neste contexto, é importante que os esforços para a
descrição da diversidade dos peixes de água doce brasileiros sejam mantidos até que se
possam eliminar as principais lacunas de conhecimento sobre sua taxonomia. Por outro lado,
o crescimento do conhecimento documentado no presente catálogo permite apresentar uma
visão otimista sobre a capacidade da comunidade científica no sentido de produzir as
descrições necessárias num futuro próximo.

METODOLOGIA
Estão incluídas no catálogo as espécies de peixes que obedecem a pelo menos uma
das seguintes condições: (1) a espécie possui localidade tipo situada no Brasil; (2) a ocorrência
da espécie no Brasil é documentada através da existência de material depositado em coleções
científicas, com identificação validada pelos especialista autores do catálogo; (3) a ocorrência
da espécie no Brasil é documentada em bibliografia especializada baseada em material
testemunho disponível em coleções científicas, tais como estudos de revisão taxonômica e
sistemática. De modo geral evitou-se incluir espécies com base apenas em citações
incidentais de ocorrência não documentada e válida. Foram incluídas as espécies cuja
descrição formal chegou ao conhecimento dos autores e editoras até 4 de janeiro de 2006.
Também estão incluídas 106 espécies em fase de descrição, cuja existência tem sido
mencionada na literatura ou foi considerada relevante pelos autores. A inclusão de espécies
não descritas, no entanto, está longe de ser exaustiva.

Taxonomicamente o catálogo inclui todas as espécies das classes Chondrichthyes,


Sarcopterygii e Actinopterygii ocorrentes em ambientes de água doce do Brasil, exceto aquelas
pertencentes a famílias que também incluem representantes marinhos. Estas últimas já foram
incluídas no Catálogo das Espécies de Peixes Marinhos do Brasil (Menezes et al., 2003).

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Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

As espécies são apresentadas em ordem alfabética, agrupadas em famílias, exceto


aquelas pertencentes às famílias Characidae, Trichomycteridae e Loricariidae, que, por seu
tamanho e complexidade taxonômica, foram agrupadas em unidades taxonômicas menores.
Espécies ainda não descritas porém reconhecidas como distintas pelos autores são listadas
após as espécies válidas de cada gênero. As famílias estão ordenadas de acordo com a
classificação adotada por Reis et al. (2003a), exceto no caso de Osteoglossiformes em que
adotou-se a classificação de Nelson (2006).

De cada espécie são apresentados o nome científico válido, acompanhado do autor e


data de descrição, sua localidade-tipo, a distribuição geográfica e a documentação primária
utilizada para estabelecer a ocorrência da espécie no Brasil. A taxonomia e as distribuições
geográficas apresentadas correspondem a uma avaliação do conjunto de informações aceitos
pelos autores como representativos da real distribuição das espécies, evitando-se a listagem
de registros questionáveis de ocorrência nominal de espécies citadas na literatura. Quando a
ocorrência da espécie é baseada em lote de referência depositado em coleção científica, o
respectivo número de catálogo é apresentado entre parênteses. Nos casos em que a
ocorrência da espécie no Brasil foi estabelecida com base em bibliografia, porém a localidade-
tipo não está localizada em território Brasileiro, são apresentadas até três referências
bibliográficas utilizadas como fonte da documentação. Também são apresentadas referências
bibliográficas consideradas relevantes para o estabelecimento da distribuição geográficas
registrada. Entretanto, não são apresentadas referências bibliográficas quando a distribuição
geográfica foi estabelecida pelos autores com base em conhecimento proveniente de coleções
científicas, ou quando não existem informações confirmadas sobre a distribuição geográfica
das espécies além daqueles disponíveis nas descrições originais ou nos lotes de referência.
Na maior parte dos casos, as referências bibliográficas direcionarão o leitor para publicações
que contém diagnoses, sinonímias e chaves de identificação. É importante observar, no
entanto, que o catálogo não pretende apresentar uma compilação extensiva de referências
bibliográficas, nem tampouco apresentar listas sinonímicas.

Os códigos de coleções científicas utilizados na identificação dos lotes de referência


correspondem aos códigos citados no documento “Standard International Codes” da American
Society of Ichthyologists and Herpetologists (http://www.asih.org/files/codons.pdf), exceto pelos
códigos LIRP (Coleção do Laboratório de Ictiologia de Ribeirão Preto, Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto, SP), UFPB (Coleção Ictiológica da Universidade Federal da Paraíba,
João Pessoa) e UFRJ (Coleção do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, Rio Janeiro, RJ).

A listagem das localidades-tipo reflete as restrições ou alterações impostas pelas


designações de lectótipos e neótipos, realizadas posteriormente à descrição original das
espécies. As descrições das localidades foram traduzidas para o Português, atualizando-se a
grafia atualizada de topônimos sempre que possível nos casos em que não há dúvidas sobre a
interpretação da descrição original. De modo geral, a ordem de apresentação dos elementos
da descrição da localidade foi padronizada, de forma a apresentar primeiro o corpo d’água,
seguido pelos dados de localidades mais restritas, e por último os elementos mais gerais tais
como as unidades políticas envolvidas.

O estado de conservação das espécies constantes na Lista da Fauna Brasileira


Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2005) é informado de acordo com a terminologia
adotada pelo IBAMA. Além disto, são incluídas informações sobre a categoria de ameaçada
das espécies incluídas nas listas regionais dos estados de Minas Gerais (Machado et al.,
1998), São Paulo (São Paulo, 1998), Rio de Janeiro (Mazzoni et al., 2000), Espírito Santo
(IEMA, 2005 - http://www.iema.es.gov.br/default.asp?pagina=4648), Rio Grande do Sul (Reis et
al., 2003b), Paraná (Abilhoa & Duboc, 2004) e Pará (http://www.museu-
goeldi.br/sobre/NOTICIAS/Lista%20de%20Espécies%20Ameaçadas%20de%20Extinção.htm),
assim com a lista das espécies ameaçadas do Município do Rio de Janeiro (Buckup et al.,
2000).

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Catálogo das Espécies de Peixes de Peixes de Água Doce do Brasil

LITERATURA CITADA

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