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Centro Sócio-Econômico

Departamento de Ciências Econômicas

CSE Aqüicultura Catarinense: o caso da


carcinicultura - 4a. SEPEX – set 2004
Francisco Gelinski Neto
fgelneto@cse.ufsc.br
Doutorando de Engenharia de Produção
Centro Sócio-Econômico

Introdução Evolução da carcinicultura catarinense

Já na década dos 80 a EPAGRI e UFSC atuavam para o Figura: Evolução da Produção de Camarão em Santa Catarina: número
desenvolvimento da aqüicultura em Santa Catarina, considerando a de fazendas, área em hectares e produção em toneladas – 98/99 a 2002/03
vocação natural do Estado, dado o seu extenso litoral. Como
conseqüência do esforço conjunto dessas instituições e mais o 4000

Programa Canadense de apoio à maricultura (Braziliam 3.500


3500
Mariculture Linkage Program Cida- Canadá) a atividade aqüícola
amplificou-se. Graças a isto hoje existem negócios importantes na 3000
carcinicultura, na ostreicultura, na miticultura, na piscicultura de fazendas
2500 Área (ha)
águas interiores e outros.
Produção (t)

produção(t)
2000 1900
Entre os negócios de rápida e recente evolução na aqüicultura
catarinense está a cadeia da carcinicultura marinha (criação de 1500
camarões).
1000 870
As fazendas marinhas: 607 575
Estão distribuídas em em 3 núcleos, segundo a Associação 500
273
190
Catarinense de Cultivadores de Camarão: 4 36 70 9
104
23 45 63
0
Laguna (maior polo) 1998/1999 1999/2000 2000/2001 2001/2002 2001/2003

Grande Florianópolis
Baia da Babitonga. Fonte: Winckler, 2003.

Objetivos do trabalho: Os aumentos em cinco anos (1998/2002) ver gráfico acima


1)Listar as instituições envolvidas na carcinicultura; -Produção - 50 vezes
2)Mostrar a evolução no Estado. -Produtividade - 2,3 vezes
-Número de fazendas – 16 vezes
Instituições envolvidas na carcinicultura catarinense -Área em hectares – 24 vezes
Potencial de área cultivável: até 5 mil hectares
 ORGANIZAÇÕES ESTATAIS Área atual (2004): ao redor de 1.200 hectares
1)Universidade Federal de Santa Catarina Evolução Geral da Carcinicultura
a) Laboratório de Camarões Marinhos -Marco da atividade
b) Curso Engenharia de Aqüicultura - 1984 implantação do Laboratório de Camarões Marinhos da UFSC
c) Cursos de Agronomia, Alimentos, etc; -Produção do LCM
d) Colégio Agríola de Araquari; -1998 5 milhões de pós-larvas (filhotes)
2) Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa -2002 400 milhões
Catarina (EPAGRI)
-Introdução do Litopenaus vannamei (camarão branco) 1998
a) Programa Estadual de Cultivo de Camarões Marinhos (este
programa tem ampla gama de parceiros); -EPAGRI/UFSC
-Produtividade (em dois ciclos)
b) CEDAP – Centro de Desenvolvimento em Aqüicultura e
Pesca, implantado em maio de 2004); -1998 1.500 Kg/há

c) Fazenda Experimental Yakulti; -2003 3.400 Kg/há

3) Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina -Programa Estadual de Cultivo de Camarões Marinhos
(ICEPA) - criado em 1999
-Capacitação de produtores
 OUTRAS ORGANIZAÇÕES -Assistência técnica e projetos
PARTICULARES /FUNDAÇÕES/ASSOCIAÇÕES -Fomento através de parcerias
1) Associação Catarinense de Aqüicultura; -Associação Catarinense de Criadores de Camarão 2001
2) Associação Catarinense de Criadores de Camarão -Outros
3) UNIVILE; -Cresceu o envolvimento de outras instituições – universidades
4) FURB - Cresceu o entorno econômico – fabricação de gelo, empresas
5) UNISUL comercializadoras, laboratórios privados, processadoras,
fornecedores de insumos e equipamentos, etc.
6) FUNCITEC
-Bibliografia
Observação : a listagem não contempla todas as instituições WINCKLER, Sérgio. Seminário Temático sobre carcinicultura. Laguna,
envolvidas na carcinicultura catarinense. novembro 2003.

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