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Peter Carroll - Liber Null e Psiconauta - Compressed
Peter Carroll - Liber Null e Psiconauta - Compressed
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PETER CARROLL
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PSICONAUTA
(DOIS VOLUMES COMPLETOS)
PETER J. CARROLL
Segunda Edição
São Paulo
Penumbra Livros, 2019
-
Vinicius Ferreira
Editor
1
-
Vinicius Ferreira
Editor
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LIBERAOM
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CONTEÚDO
Introdução 23
A Ordem e a Busca 25
Liber MMM 29
Controle da Mente 30
Magia 35
Sonhos 39
Liber Lux 45
Gnose 49
Evocação 53
Invocação 58
Libertação 63
Augoeides 66
Divinação 69
Encantamento 72
Liber Nox 75
Feitiçaria 79
O Duplo 81
Transmogrificação 84
Êxtase 86
Crença Aleatória 90
O Alfabeto do Desejo 95
O Milênio 107
Liber AOM 113
Etérica 115
Transubstanciação 117
A Caosfera 118
Aeônica 120
Reencarnação 121
IMAGE NS
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I NTRODU ÇÃO
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Egípcios
Tantra Taoismo
Babilônicos +- ~ ~
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Gnosticismo Sufismo
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Cavaleiros
Templários --
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Hermetismo
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Alquimia Goécia Medieval
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Rosacrucianismo +. Franco maçonaria
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+- John Dee
llluminati
da Baviera
I.J . OrdoTempli
Orientis
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Ordem Hermética i.
da Aurora 1-+ Aleister Crowley ---
Dourada ...
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Zos Kia Cultus
Austin O. Spare Bruxaria Feitiçaria
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IOT
--
26
►
CONTROLE DA MENTE
Imobilidade
Respiração
Não-Pensamento
30
-
LIBER MMM
pr~~a ração para o não-p ensam ento, o início da condi ção do trans e
magico. Enqu anto estiver imóvel e respirando profundamente, comece
a afasta r a ment e de quais quer pensa ment os que emerjam. A tentativa
de fazer isso inevi tavel ment e revela que a ment e é uma furiosa tem-
pesta de de atividade. Apenas a maio r deter mina ção pode conq uista r
algun s pouc os segun dos de silêncio ment al, mas mesm o isso é um
triunf o considerável. Busque a absoluta vigilância sobre o surgimento
dos pensa ment os e tente ampl iar os perío dos de quiet ude total.
Assim como a imobilidade física, essa imobilidade mental deve ser
pratic ada em temp os definidos e tamb ém sempre que surgir um perí-
odo de inatividade. Os resultados devem ser registrados em seu diário.
O s Transes Mágicos
31
◄
LIBER NULL
Concentração em Sons
Concentração em Imagens
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-
LIBER MMM
Metamo rfose
33
LIBER NULL
34
-
LtBER MMM
MAGIA
35
cq
LIBER NULL
o
o
Sigilos
1 O magista pode necessitar de algo que ele é incapaz de obter através
dos canais convencionais. É às vezes possível acarretar a coincidência
necessária através da intervenção direta da vontade, desde que isso
não coloque uma tensão grande demais no universo. O simples ato
de desejar raramente é eficaz, já que a vontade se envolve em diálogo
com a mente. Isso dilui a habilidade mágica de muitas formas. O de-
sejo se torna parte do complexo do ego; a mente fica ansiosa com a
possibilidade de fracasso. Logo o desejo original se torna uma massa
de ideias conflitantes. Frequentemente os resultados desejados surgem
somente quando são esquecidos. Esse último fato é a chave para os
sigilos e a maior parte das formas de feitiços mágicos. Sigilos funcio-
nam porque estimulam a vontade a trabalhar subconscientemente,
ignorando a mente.
Há três partes na operação de um sigilo. O sigilo é construído,
o sigilo se perde para a mente, o sigilo é carregado. Ao construir um
sigilo, o objetivo é produzir um glifo do desejo, estilizado de forma a
36
-
L1BER MMM
I.WtSHTO<j,BTAj.Nf~e~,C.f{tf,t/<Jt1,/#
(ELIMINAR LETRAS REPETIDAS}
I\JSHT 08A"1 EC RM
S,
LETRAS ORGANIZAD AS
4a FORMANDO UM SIGILO
PICTÓRICO
SIGILO TERMINADO
37
LIBER NULL
38
►
LIBER MMM
SONH O S
39
o
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D
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D o
o
A arte mági ca pode ser subd ividi da de vária s mane iras: pelo tom
ético do inten to, pelas quali dade s mora listas dos efeito s, em alta
e
baixa , e por aí vai. A divis ão aqui empr egad a é mais temp eram ental
.
Magi a Bran ca se inclin a mais na direç ão da aquis ição de conh ecim
en-
to e um senti ment o geral de fé no unive rso. A form a Negr a se ocup
a
mais com a aquis ição de pode r e reflet e uma fé básic a em si próp
rio.
Os resul tados finais prova velm ente não são desse melh antes , pois
os
cami nhos se enco ntram de uma form a indes critív el.
Inici ados têm a liber dade de traba lhar com mate riais de um ou
de outro , ou de ambo s. O cham ado cami nho do meio , ou cami nho
do
conh ecim ento, que cons iste na aquis ição de ideia s de segu nda mão,
é uma desc ulpa para não fazer nada e não leva a lugar nenh um.
LIBER Lux
AUGOEIDES
/\
LIBERTAÇÃO
46
LIBER LUX
°
Entre Caos e a maté ria ordin ária, e entre o Kia e a ment e há
um reino de subst ância meio forma da cham ada de Éter. Trata-s; de
uma ma~éria duali sta, mas de natur eza muito tênue e probabilística.
E~e constste de todas_as possibilidades lança das pelo Caos que ainda
?,ªº s~ torna.~am realidades sólidas. É o "meio" através do qual o caos
1neXIstente se tradu z em efeitos "reais". Ele forma uma espécie de
pano de fundo a partir do qual eventos e pensamentos reais se materia-
lizam. Como eventos etéreos estão apenas parcialmente desenvolvidos
em exist ência duali sta, eles pode m não ter uma localização preci sa
no espaç o ou no temp o. Eles pode m tamb ém não ter uma mass a ou
~nergia preci sa, porta nto, não necessariamente afetam o plano físico.
E da natur eza bizar ra e indet ermin ada do plano etére o que o Caos
receb e seu nome , pois o Caos não pode ser conhecido diretamente.
A parti r do plano etére o de possibilidades nasce ntes, some nte
event os que cham amos de sensíveis, causais, prováveis ou norm ais
geral ment e passa m a existir. No entan to, na condição de centr os de
Kia ou Caos, nós pode mos às vezes traze r à existência coincidências
altam ente improváveis ou eventos inesperados, através da manipu-
lação do éter. Isso é magi a. Mesmo as ciências físicas come çaram a
trope çar no etéreo, com suas descobertas de indeterminação quântica
e proce ssos virtu ais com partíc ulas subatômicas.
É o éter, que rodei a o núcleo centr al da força vital, que intere ssa
ao magi sta. Sua funçã o norm al é de interm ediár io entre o Kia e o
pensa ment o, mas suas propr iedad es são tão infinitamente mutáveis
que quase qualq uer coisa pode ser realizada com ele. O pensa ment o
o confere form a e o Kia o confere poder.
Assim a vonta de e a perce pção se ampl iam até áreas do temp o e
do espaç o além das limita ções físicas do c~rpo mater~~-
É exata ment e essa muta bilida de do etere o que ongm a a descon-
certa nte varie dade de atividade mágica e de formas-pensamento que
as apoia m por todo O universo. As diferenças,_no entan to, sã~ apen~s
superficiais. Quan do desnu dado s d~ simbo~1smo e da _term~nologia
· , t o dos os s1·stem as exi"bem uma 1mpress10nante uruform1dade de
1ocais , . ,. .
méto do. Isso se dá pois todos os sistemas, em últim a análise, deriv am
da tradiç ão do Xama nismo . . . .
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Os cap1 os a se gui·r sa~0 devot ados ao obJet1vo de eluci dar essa
tradiç ão.
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LIBER LUX
G NOSE
49
LIBER NULL
50
LIBER LUX
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LIBER NULL
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LIB ER LUX
EVOCAÇÃO
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LIBER NULL
V
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Figura 4. Criando um elementa l pela combina ção de símbolos apro-
priados para formação de um sigilo.
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LI BER LUX
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LtBER LUX
étod o se exa ure faci lme nte e o feiti ceir o pod e term
m inar nad and o em
mares de sang ue, com o 1eaz1a .
m os Aste cas, em troc a de pou quís sim os
resultados. Sac rifíc ios de san gue são mai s efic azes
e mai s faci lme nte
con trol ado s ao usa r o san gue do pró prio ope rado
r, o qua l nor mal -
men te se deix a esco rrer sob re o sigilo ou talis mã do
dem ônio . Por ém,
0 pod er de con trol ar sacr ifíci os de san gue nor mal men te traz con
sigo
a sabe dori a de evit á-lo s, favo rece ndo outr os mét odo
s.
Con jura r a real idad e obje tiva de espí rito s a apa rece
rem visivel-
mente, para se pro var ou exib ir a terc eiro s, é um
ato imp rude nte. As
con diçõ es nec essá rias par a tal apa riçã o sem pre
perm itirã o que se
man tenh a a cren ça de que tais cois as resu ltam de hipn
ose, aluc inaç ões
ou ilusões. Na verd ade , são real men te aluc inaç ões,
pois tais cois as
norm alm ente não pos sue m apa rênc ia física e prec
isam ser pers uad i-
das a assu mir uma. Jeju m, son o e priv ação sens oria
l com bina dos com
drogas e nuv ens de fum aça de ince nso nor mal men
te prov eem a um
demônio mei os sens ívei s e mal eáve is sufi cien tes para
que man ifes te
s~a ima gem caso ord ena do a fazê-lo.
· A idei a med ieva l de pac to é um a dram atiz açã o
exce ssiv a, mas
con tém uma pon ta de verd ade . Tod os os pen sam
ento s, obs essõ es e
demônios de uma pes soa prec isam ser reab sorv idos
ante s que o Kia
poss a se torn ar um com o Cao s. Não imp orta o quã
o útei s essa s coi-
sas lhe seja m no curt o praz o, o feiti ceir o prec isa em
algu m mom ento
renegá-las.
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LIBER NULL
INVOCAÇÃO
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LIBER LUX
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LtBER NULL
lo Hórus Hórus!
Hórus, vem a mim!
GEBURAZARPE!
Tu és eu, Hórus!
Eu sou tu, Hórus!
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LIBER LUX
61
►
LIBER LUX
LIBERT AÇÃO
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b
LIBER NULL
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LIBER LUX
Bioesteticismo: O Corpo
Anatematização: Autodestruição
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LIBER NULL
AUG OEID ES
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LIBER LUX
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LIBER NULL
quilibrados
Se qua isqu er fragmentos de ego desnecessários ou dese
ênci as serã o de-
se iden tific arem com o gênio por eng ano as con sequ
plexos e os infla,
sastrosas. A força vital flui dire tam ente para esses com
dos, entr e outr os
tran sfor man do-o s em mon stro s grot esco s con heci
s que tent aram
nom es, com o o dem ônio Choronzon. Alguns mag ista
aram em ban ir
prog redi r mui to rapi dam ente com essa invo caçã o falh
ente insanos.
esse dem ônio e, com o resultado, ficaram espe tacu larm
68
J
LIBER LUX
DI VIN AÇ ÃO
estimulaçao e exaustao da
N
69
L1BER NuLL
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LI BER LUX
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LIBER NULL
ENCANTAM ENTO
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LIBER LUX
como a vitóri a do desej o mais forte e, ainda assim , o ego reage com
aversão se o desej o escol hido falhar.
O magi sta, porta nto, busca a unida de de desej o antes de ten-
tar agir. Desej os são reorg aniza dos antes de um ato, não duran te o
mesm o. Em tudo ele deve viver assim . Assim como a reorg aniza ção
de crenç as é a chave para a libert ação, a reorg aniza ção do desejo é a
chave para a vonta de.
Na prátic a, muita s dificu ldade s podem ser conto rnada s ao usar
diver sos tipos de sigilo s. O desej o é repre senta do por algum glifo
pictór ico, por uma imag em em cera a ser talhad a, ligad a ou curad a
pelos carac teres de um alfabe to mágic o ou por algum a imag em no
olho da mente .
Todos esses serve m como focos para a vonta de. A conce ntraç ão
nesses feitiços deve ser ampli ada através de algum a forma de exalta ção
gnóst ica para lança r os encan tamen tos.
Ao consi derar qualq uer forma de encan tamen to, lembr e-se disto:
é infini tamen te mais fácil mani pular event os enqu anto eles ainda
estão embr ionár ios ou em seu princí pio. Assim o magi sta modi fica
a seu favor aquel e aspec to do Caos que se manif esta como causa li-
dade, ao invés de se opor a ele. O desej o então se mani festa como
uma coinc idênc ia conve niente , ainda que estran ha, ao invés de uma
surpr eende nte desco ntinu idade .
A vonta de pode ser fortal ecida por outra técnic a além das con-
centr ações dos trans es mágic os, que é atravé s da sorte. O magi sta
deve obser var a corre nte de sua sorte em assun tos peque nos e sem
conse quênc ia, encon trar as condi ções para seu suces so e tenta ram-
pliar sua sorte de divers as peque nas mane iras.
Aque le que cump re sua verda deira vonta de é auxil iado pelo
mome nto do unive rso.
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LIBE R Nox
O DUPLO FEITIÇARIA
ALFABETO CRENÇA
DO DESEJO ALEATÓRIA
TRANSMOG RIFICAÇÃO
0
É esse nada ou a carne, e a condiçã o da carne é dual. O esta-
~
do_ p~rp~tu o de guerra eterna é o preço, propósi to e recomp ensa da
existenc1a.
O Kia evolui em uma miríade de experiências e todas essas são o
~u. Todas são formas de nossa consciência. Combater as grandes dua-
lidades, como sexo e morte ou dor e prazer, a grande evolução do Kia,
com medos e desejos menores, é o princípio do fracasso da satisfação.
A existência é a grande indulgência. Nada menos que ela, qualquer
tentativ a de evitar uma parte de si é abrir as portas para a perda da
forma, uma autoneg ação que conduz a um encolhimento espiritual.
O Eu por si só é Deus e deve reconhecer-se em todas as coisas. Pois
aqueles que sustent am valores limitados se amarram à mediocridade
e ao fracasso. Aqueles que justific adamen te valorizam suas própria s
contrad ições são podero sos nesta terra. Nossa naturez a dual é toda
moralid ade; é tolo sermos diferen tes do que somos. Aceit ar e viver
sem restriçõ es é o que eu conside ro a virtude mais elevada.
Os maiore s pecado res são os maiore s santos, embora possam
não ter consciê ncia disso. Homen s grandiosos são grandio sament e
duais. E não para só na duplicid ade. A cada momen to o consórc io
de "eus" cria um novo rosto. Eu não sou quem eu era segundos atrás;
muito menos ontem. Nosso nome é múltiplo. Eu sou uma colônia de
seres que compar tilham o mesmo envelope. E Kia, o autoam or que
os une, irá um dia apartá- los - lançand o mão até mesmo da morte
para satisfaz er essa necessidade.
O que é um deus senão um homem comand ando a força do Caos?
Para ele nada é verdade iro; tudo é permiti do. Não há propósi to em
sua existên cia; ele é livre para escolher a sua própria. Ele se vinculou
eternam ente à terra e reencar na conform e sua vontade. Pois o uni-
verso é louco e arbitrár io em seus desígnios. Nada é imutável exceto
a própria mudanç a. O único princípio universal é a falta universal de
princípios. E ainda assim, a Grande Deusa Caos cederá parte de Seus
poderes para aqueles que se tornare m Seus favoritos.
E deveria m nossas dualida des ser mantida s em separação coexis-
tente para manter O poder da satisfação? Os pequen os prazere s dos
gourme ts, comida semidigerida, excessivamente madura, em decom-
posição, são quase como o consum o de excr~ment~s, trazend o p?u~a
satisfação. Eu prefiro me alimen tar de comida s sm~ples e sau~aveis
para o corpo e exp erl·menta r dos néctare s da revulsao e do deleite na
maior parte do tempo. .
os de inspiraç ão, êxtase e magia.
Reserve o Kia ao
,
S trabalh . . Buscar o
· t"da ·nvocaç
prazer e a mais garan i 1 . ão do desprazer; cru-se rapidam ente
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◄
LIBER NULL
Era nada
disforme
sem qualidades
inominável
puro poder,
E ainda assim era tudo que eu tocava,
eu sou esta ilusão
e
eu não sou esta ilusão
Amém.
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LIBER N OX
FE ITI ÇA RI A
79
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L1BER Nuu
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>
LIBER NOX
0 DUPLO
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LIBER NULL
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D
LtBER NOX
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TRANS MOGRIFICAÇÃO
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LIBER NOX
Entre os título s do Kia está Anon. Anon transm ogrifi ca livrem ente
sua perso nalid ade arbitr ária, recus ando qualq uer identi ficaçã o defi-
nida por seu ambie nte. Por residi r na maio r liberd ade possív el nos
plano s da ilusão , tem a escol ha da dualid ade. Tudo que existe para
ele é uma forma de desejo , pois este é o unive rso onde ele desej ou
encar nar. Aque le que crê que este é o céu ou o infern o está livre para
fazer qualq uer coisa. Some nte o medo de que este não seja nenhu m
dos dois nos aprisi ona.
A ideia da ment e ou do ego como um atribu to fixo ou posse do
Eu é ilusór ia. Tudo que pode ser dito do Kia é que a quant idade de
significado que se exper iment a é propo rciona l à manif estaçã o do Kia
em suas circun stânc ias.
O Kia é sentid o como significância, poder, gênio e êxtase em ação.
Além disso, nada é verda deiro.
O mago f~z o que quer neste plano ilusório, saben do que nada é
mais impo rtante do que qualq uer outra coisa e que qualq uer coisa que
ele faça é apena s um gesto. Assim ele é livre para fazer qualq uer coisa,
como se de fato impo rtasse para ele. Agindo sem ânsia de resultado,
ele alcan ça sua vonta de.
Na arena de Anon comp etem nume rosos eus, almas , espíri tos
famil iares, demô nios, obses sões e uma infini dade de exper iência s
possíveis. Cada jogo é curto e, através da morte , as peças são lança das
em novas e irreco nhecí veis configurações.
Apen as o estilo e o espíri to do jogo de Anon sobrevive à trans-
mogr ificaç ão, a não ser que o corpo etéreo tenha alcan çado uma
integr ação maior .
Os atos do Magista Negro vinculá-lo-ão para sempre à terra; porém,
se ele for temer oso de sua habili dade de encon trar seu camin ho de
volta a seu apren dizad o oculto pregresso, pode visualizar fortem ente
o sigilo do Caos mostr ado na figura 7 quand o de sua morte .
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LIBER NULL
ÊXTASE
86
p
LIBER NOX
POSTURA
DA MORTE
61::)
CONGRESSO t::J:::\coNGRESSO
NORMAL ~AUTOERÓTICO
CONGRESSO
REVERSO, ANAL
OU ORAL
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LIBER NULL
88
>
LIBER NOX
novame nte se necessá rio, novam ente e novam ente e novam ente, até
que a consciê ncia deslize para o mundo das sombra s. Na prática , o
corpo não pode estar nem cansad o demais nem confort ável demais ,
para preven ir a incons ciência do sono profund o. O corpo pode ser
incapaz de sustent ar muitos orgasm os, particu larmen te se mascul ino.
Pode-se empreg ar karezza , o encerra mento da excitaç ão próxim o ao
orgasm o, mas aproxim ando-s e dele repetid amente. A exaustã o do
desejo é um process o mágico que funcion a com base no princíp io de
que eventos desejad os frequen tement e parecem ocorrer após termos
esquec ido deles conscie ntemen te. Isso ocorre pois a força vital age
então através das tensões etéreas inicialm ente criadas , mas das quais
não estamo s mais cientes . Concen tra-se no desejo escolhi do em to-
das as fases da excitaç ão, descarg a e conseq uência dessas formas de
congres so pelo tempo que for necessá rio, até que a mente comece a
reagir contra ou ficar enjoad a dele.
O desejo conscie nte, ao invés de uma forma sigiliza da, deve ser
usado. Assim que a reação contra o desejo começa r a se manife star,
todo ele deve ser banido da mente, forçand o a atenção a se voltar a
outros assunto s. Anulad os o desejo conscie nte e a reação, o desejo
manife star-se- á em algum momen to no futuro.
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LIBER NULL
C RENÇA ALEATÓRIA
90
e
LIBER NOX
91
LIBER NULL
92
p
LIBER NOX
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11111
LIBER NULL
coisa similar. Não há nada que não seja um presságio sobre algo mais
para aquele que tiver o discernim ento para identificá-lo.
E através do conhecim ento das semelhanças, qualquer coisa pode
ser afetada ao se realizar as ações necessár ias sobre outra coisa que
pareça com ela. Os iguais se atraem, é o princípio da similarid ade.
Os mais sábios são aqueles que conhecem as conexões mais pro-
fundame nte ocultas. Estes consegue m se lembrar do obscuro através
do ainda mais obscuro. Eles sabem quais sacrifícios devem ser feitos
para ajustar ou aplacar as essências das coisas. Moralida de é evitar
o infortúni o. Reencarn a-se como a criatura mais reminisc ente das
ações em vida.
94
>
LIB ER NOX
0 ALFABETO DO DESEJO
95
LIBER NULL
Coagu la Solve
Sexo (( ½ Morte
Amor ~ ê Ódio
Desejo 4 ~ Medo
Prazer V 6 Dor
.
contam inada por seu oposto. Ela é acionad a dentro de si, ao invés de
buscar concretização através de ação ou êxtase.
A dualida de maior, que comand a todas as emoções, é mostrad a
na Tabela 2. A figura 9, na página 97, nos mostra que a raiz de toda
emoção é sempre o seu oposto.
Armado com esse autocon hecime nto, o magista pode sempre
cavalgar o tubarão de seu desejo através do oceano de princípios duais,
rumo a um êxtase gratuito. Ao antecip ar os modos disfuncionais da
terra, ele consegu e transmu tar suas energias e obter sua satisfação
de outras formas. (No âmbito da emoção negativa, a concentração é
focada em um desejo alternativo ou seu sigilo, que logo será realizado.)
Cada um dos vinte e um princípios recebeu um glifo pictórico e
uma palavra mnemô nica. Os glifos podem ser empregados em diver-
sos feitiços e sigilos, mas as palavras são, em sua maioria, tentativas
bastant e inexatas de captura r um sentimento. Os vinte e wn princípios
podem se equipar ar com os Arcano s do Tarô, se desejado. O Kia se
equipar a ao Louco.
96
LIBER NOX
MORTE
DESTRUIÇÃO
88
Vllll)XOl
OX:IS
97
LIBER NULL
mo cc / z MOITTE
98
►
LIBER NOX
MEDO ~ / 2( DEfüO
Não será possível que nossas ilhas do tesouro tão desejadas fiquem
precisamente naquelas imagens de horror e repulsa que normalmente
rejeitamos?
TERROR-y /U ALEGRIA i 2{
GLIFOS: POÇO NEGRO DO MEDO, PULAR PARA CIMA, PARA FORA
99
b
LtBER NULL
~ e A V E R S Ã O ~ / ~ COBIÇA
100
d
LIBER NOX
e! e REPUGNÃNOA ~ ; A AFETO
e~
GLIFOS: IRA VOLTADA PARA DENTRO, AP~NDICE INÜTIL
GARGALHADA 0/ 0 GARGALHADA
L 101
LIBER NULL
09 DESCONCEITUALIZAÇÃO
0~ CONCEITUALIZAÇÃO
UNIÃO
102
ltBER NOX
~~A
9-~5
PRAZER DEPRESSÃO
103
◄
LIBER NULL
104
LIBER NOX
105
t
LIBER NULL
106
0 MI LÊ NIO
108
F 1
0 M ILÊNIO
A Morte da Espiritualidade.
A Morte da Superstição.
Ideias sobre o lugar de uma pessoa na socieda de, seu papel, es-
tilo de vida e qualida des do ego perderã o importâ ncia conform e as
forças que mantêm a coesão da socieda de se desinte gram. Valores
subcult urais prolifer arão de forma tão exagera da que toda uma nova
classe de profissi onais surgirá para control á-los. Esta Tecnolo gia de
Transm utação tratará de modas, de formas de ser. Consul tores de
estilo de vida tornar- se-ão os novos sacerdo tes de nossas civilizações.
Eles serão os novos magista s.
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LIBER NULL
A Mo rte da Crença.
luto ou
Aba ndon arem os toda s as ideia s fixas sobr e o que é abso
Tecn olog ia
valioso e o que cons titui a mor alida de, ao pass o que uma
ção de com -
Psic ológ ica se desenvolve. Técn icas de cren ça e mod ifica
is de dete nção ,
port ame nto nas forças arma das, na psiq uiatr ia, em loca
sofis ticad as
na prop agan da, nas esco las e na míd ia torn ar-s e-ão tão
A real idad e
que a verd ade torn ar-s e-á uma ques tão de quem a cria.
torn ar-s e-á mág ica.
A Mo rte da Ideologia.
mir darã o
Idei as sobr e que form a a aspi raçã o hum ana deve assu
cont role - o
luga r a uma ciên cia da pres erva ção dos mec anis mos de
ais ou sem i-
gove rno e suas agên cias . Esse s pod erão torn ar-s e glob
erva ção do
globais, mas sua preo cupa ção prim ária torn ar-s e-á a pres
rapi dam ente
governo, para ou cont ra o povo. A cibe rnét ica prim itiva
erno s terã o
expa ndir -se-á e torn ar-s e-á uma Tecn olog ia Polí tica. Gov
prol ifera ção
de esco lher entr e acom odar -se com o coor dena dore s da
e por meio s
de vari edad es hum anas ou busc ar repr imir essa vari edad
repressivos.
11 O