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BARRAS DE AÇO DE QUALIDADE E ESPECIAL, 01.017


COM ACABAMENTO DE SUPERFICIE, PARA
NBR 8647
CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Especificação DEZ/1988

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Normas complementares
3 Condições gerais
4 Condições específicas
5 Inspeção
6 Aceitação e rejeição
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OBJETIVO

1. 1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e forne


cimento assim como as tolerincias dimensionais e de superfície a que devem sa
tisfazer as barras de aço de qualidade e especial, com acabamento de superfl_
cie. Nesses produtos de qualidade e especial se encontram aqueles que aprese~
tam os melhores resultados para tratamentos térmicos, usinagem, recalque a frio
e a quente, em peças ou componentes, de acordo ·com as características específJ..
cas do produto.

1.2 Esta Norma abrange barras de aço nas seguintes formas geométricas e prece~
sos de acabamentos:
a) redonda,
- trefi lada;
- trefilada e polida;
- trefilada e descascada;
- trefilada, descascada e polida;
- trefilada e retificada;
- trefilada, retificada e polida;

Origem: Projeto - NBR 8647 /88 (EB-1470)


CB-1 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia
CE-1: 22.07 - Comissão de Estudo de Barras de Aço
NBR 8647 - Cold Finished Quality and Special Steel Bars for Mechanical Construction - Specification
Descriptor: steel bar.

SISTEMA NACIONAL DE ABNT- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO DE NORMAS Tl:CNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL C)

Palavras-chave: barra de aço. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 669.14-422.2: 669.056.9 10 páginas


Todos os direitos reservados
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2 NBR 8647 /1988

- laminada, descascada;
- laminada, descascada e trefilada;
- laminada, descascada e polida;
- laminada, descascada e retificada;
- laminada, descascada, retificada e polida.
b) sextavada, quadrada e complexa,
- trefilada.
c) retangular,
- t r e f .i 1ada ;
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- laminada a frio.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necess~rio consultar:


NBR 6000 - Método para determinação do tamanho de grão dos materiais met~li
cos - Método de ensaio
NBR 6006 - Classificação por composição química de aços para construção meca
nica - Procedimento
NBR 6152 - Determinação das propriedades mecânicas a tração de materiais me
tálicos - Método de ensaio
NBR 6339 - Aço - Determinação da temperabilidade (Jominy) - Método de ensaio
NBR 6346 - Aço - Determinação de macroinclusões pelo método de fratura azul
- Método de ensaio
NBR 6354 - Fio-máquina de aço destinado a trefilação e lamina~ão a frio - Pa
dronização
NBR 6394 - Determinação da dureza Brinell de materiais metálicos Método de
ensaio
NBR 6405 - Rugosidade das superfícies - Procedimento
NBR 8648 - Aço laminado a quente de qual idade e especial, ao carbono e lig~
do, para acabamento de superfície - Especificação

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Modo de fazer a encomenda


Dos pedidos de barras de aço devem constar:
a) numero desta Norma, exp l l c i. tando se o aço deve ser de qual idade ou esp~
c ia l;
b) tamanho do lote, em massa;
c) tipo de aço;
d) acabamento.da superfície;
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e) dimensão nominal e tolerâncias 1 em milfmetrós; conforme Tabela 3;


f) forma geométrica;·
g) comprimento em milfmetros;
h) grau de qual idade da superff~ie, conforme o item 4.3.4;
i) tratamento térmico;
j) propriedades mecânicas, de acordo com as normas especfficas do produto;
l) outros requisitos, se necessârio.
Nota: Dados não especificados na encomenda devem ficar a critério do produtor.
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3.2 Fabricação dos aços


3.2.1 Os aços são produzidos pelos processos normais de fusão (conversor bási
coa oxigênio, forno elétri·co ou Siemens-Martin).
Nota: A menos que especificado, o processo de desoxidação fica a critério do
produtor. Quando solicitado, deve ser especificado, mesmo para aço acal
mado.

3.2.2 O tipo de aço deve ser indicado pelo comprador, conforme a NBR 6006 ou
estabelecido de comum acordo entre produtor e comprador.

3.3 Matéria - prima


3.3. 1 Os produtos fornecidos segundo esta Norma baseiam-se nas exigências para
laminados em barras e fios-máquina, segundo as NBR 6006, NBR 6339, NBR 6354 e
NBR 8648.
3.3.2 Aços de qual idade com acabamento de superffcie são produzidos em barras,
partindo de fios-máquina ou de barras laminadas a quente com qual idade equivale~
te.
3.3.3 Para algumas finalidades são exigidos aços de características superiores
às do aço de qual idade~ São considerados aços especiais e devem ser caracteri
zados, segundo as NBR 6006, NBR 6339, NBR 6354 e NBR 8648.

3.4 Fornecimento
3.4.1 As barras trefi ladas devem ser fornecidas com as formas geométricas indi
cadas no item 1.2 e atendendo às exigências do item 3.1.

3.4.2 Quando o tratamento térmico não for especificado, entende-se que as bar
ras são fornecidas com as características do processo. Aços com teores de car
bono acima de 0,55% e alguns aços baixa 1 iga são passfveis de recozimento para
efeito de trefilação.

3.4.3 As propriedades me-cânicas devem ser especificadas. Para obtenção das


propriedades mecânicas, pode ser necessário um dos seguintes tratamentos térmi
cos:
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a) recozimento;
·b) coa 1escimento;
c) normalização;
d) alívio de tensão;
e) normalização e alívio de tensão;
f) t;mpera e revenimento.

3.5 Movimentação e embalagem


O produtor deve ter o miximo cuidado na movimentação e embaiagem das barras,
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pois estas sao propensas a agravar o empenamento pelo manuseio. Quando neces
sirio, exig;ncias de embalagens especiais devem ser acordadas no pedido de com
pra.
Nota: São toleradas, no produto, leves marcas de manuseio.

3.6 Proteção contra corrosao


As barras com acabamento de superfície sao normalmente oleadas para proteção
contra a corrosão.

4 CONDIÇÕES ESPECfFICAS

4.1 Comprimento das barras


4.1.1 As barras sao fornecidas conforme a Tabela 1.

TABELA 1 - Comprimento e tolerâncias


Unidade: mm
Grupos Comprimento Faixa de tolerâncias

Comprimento exato Qualquer comprimento


~

> oe , 1O
situado dentro do
Comprimento fixo comprimento normal >= 1O e -( 50
de fabricação.
Comprimento em faixa > 50 e , 1000

Nota: O comprimento normal de fabricação é de 1500 a 7000 mm.

4.1.2 Para os casos em que o comprador tenha necessidade específi~a de apr~


veitamento máximo em múltiplos, deve-se fixar o comprimento para este atendi
mento. Fixado o comprimento final, a tolerância deve ser observada conforme a
Tabela 1, para fixo ou exato.

4.1.3 Quanto~ aplicação do produto, a classe do corte a ser realiiado, em


uma das extremidades, deve ser estabelecida entre corte por serra, por tesoura
fixa ou voadora e disco abraslvo.
Nota: A classe de comprimento exato soe obtida por corte a serra ou disco
abrasivo.
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4. 1.4 Para aproveitamento de custos de produção, tanto em comprimento fixo co


mo exato, deve haver acordo entre produtor e comprador, tendo em vista a conve
ni~ncia econ6mica.

4.1.5 Admitem-se barras curtas, em comprimento mfnimo de 1000 mm até 10% damas
sa total do pedido, em caso de comprimento em faixa e normal de fabricação.

4.2 Estado de fornecimento


4.2.1 O estado ~sual de fornecimento~ sem tratamento térmico. Quando este for
solicitado, deve constar da encomenda.
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4.2.2 O tamanho do grão austenftico deve ser especificado pelo comprador.

4.3 Condições de superfície


4.3.1 A superffcie acabada das bar~as de seçao transversal circular é lisa e
normalmente clara. Quando se deseja uma qual idade de ·superfície superior àqu~
la resultante de uma redução única usual, pode-se estabelecer na encomenda uma
operação de acabamento suplementar, como retífica, polimento ou redução múlti
pla. Quando a barra se destinar a deposição eletrolítica e for necessário me
lhor acabamento superficial, este deve ser obtido por tratamento suplementar
executado pelo comprador.

4.3.2 Para formas sextavadas, quadradas, retangulares ou perffs complexos,


não se obt~m, por trefilação, superffcies brilhantes.

4.3.3 Tratamentos térmicos normalmente alteram o aspecto do acabamento podendo


resultar em uma superfície escura e rugosa.

4.3.4 A profundidade máxima admissfvel de defeitos em barra com acabamento da


superfície sujeitas a exames por equipamentos especiais, tais como partículas
magnét i:cas, l f qu idos penetrantes, cor rentes de Foucau l t e outros, é indicada na
Tabela 2.

/TABELA 2
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TABELA 2 - Profundidade máxima admissivel,de defeitos.de superficie,em barras acabadas (A)·


Unidade: mm

~
o Trefiladas
Descascadas Retificadas Tref i 1adas descascadas
a retificadas

Dimensão nominal
Grau 2
Dn Grau 3 Grau 3 Grau 3 Grau 4
(A) (C)

3 < Dn ~ 1O - O, 1 O 0,20 O, 1 O

10 < Dn ~ 18 O, 15 O, 1O 0,25 O, 15
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18 < Dn ~ 30 0,20 O, 15 0,30 0,20


(B)
30 < Dn ~ 50 0,20 O, 15 0,50 O,30

50 < Dn ~ 80 0,20 O, 15 0,70 0,50

80 < Dn ~ 100 0,25 O, 15 0,90 0,70

(A) dimensão nominal significa:


a) diâmetro de barras redondas;
b) lado de barras quadradas;
c) distância entre faces paralelas de barras sextavadas;
d) espessura em barras retangulares.
(B) materiais com garantia~ mais restritas que o grau 3, que devem ser previ~
mente estabelecidas quanto à profundidade máxima garantida.
(C) aços de corte fácil só são fornecidos em grau 2.
Nota: O grau é definido pela profundidade do defeito.

4.3.5 Quando feitas exigincias sobre ausincia de descarbonetação superficial,


as barras devem ser pedidas descascadas, descascadas e polidas ou retificadas,
descascadas e trefiladas, com a indicação "livre de descarbonetação 11 •

4.3.5. 1 As garantias quanto as profundidades e tipos de descarbonetação em bar


ras trefiladas ou trefila·das e retificadas,devem ser obJeto de acordo entre pr~
dutor e comprador.

4.3.6 Defeitos longitudinais de superfície que desaparecem nas fases sucessi


vas de operação, no comprador, devem ser interpretados como defeitos permissl_
ve.i s.

4.3.6.1 Defeitos longitudinais em barras redondas (trincas, dobras, poros, sul_


cos, estrias) são admissíveis até uma profundidade· máxima, conforme a Tabela 2,
medida a partir da superfície efetiva da seção da amostra.

4.J.6.2 Para as demais formas geométricas, a profundidade máxima admissível e


dada na coluna grau 2, da Tabela 2, para todas as famílias de aço.

4.3.7 Barras descascadas apresentam sulcos de usinagem inerentes ao processo


de fabricação. A profundidade máxima admissível destes sulcos, para as dimen
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soes nominais de 10 a 180 mm de diâmetro,~ de 0,150 mm. A Tabela} apresenta


as tolerâncias dimensionais para as dimens6es nominais de 3 a 3T5 mm, colunas
h11 e h12.

TABELA 3 -Tolerâncias
Unidade· mm
Dimensão nominal Tolerâncias
Dn
h7 h8 h9 h10 h 11 h12

3 < Dn ~ 6 0,012 0,018 0,030 0,048 0,075 O, 120


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6 < Dn ~ 1O 0,015 0,022 0,036 0,058 0,090 O, 150


10 < Dn ~ 18 0,018 0,027 0,043 0,070 O, 11 O O, 180
18 < Dn ~ 30 0,021 0,033 0,052 0,084 O, 130 0,210
30 < Dn ~ 50 0,025 0,039 0,062 O, 100 O, 160 0,250
50 < Dn ~ 80 0,030 0,046 0,074 O, 120 O, 190 0,300
80 < Dn ~ 120 0,035 0,054 .0,087 o, 14u 0,220 0,350
120 < lJn ~ 180 0,040 0,063 O, 100 O, 160 0,250 0,400
180 < Dn ~ 250 0,046 O, 072 O, 115 O, 185 0,290 0,460
250 < Dn ~ 315 0,052 0,081 O, 130 O,21 O 0,320 0,520

Notas: a) O descascamento pode ser executado usualmente em barras com limites


de resistência até 816 MPa;
b) A garantia das tolerâncias dimensionais acima é válido ao longo das
barras:
- a partir de 150 mm das extremid~des para comprimento normal de fa
bricação e em faixa;
- a partir de 10 mm das extremidades para comprimento fixo e exato.
c) A Tabela 3 inclui as tolerâncias para barras que foram submetidas a
tratamento térmico antes do acabamento a frio. Não inclui tolerân
cias para barras que foram submetidas a tratamento térmico posterior
ao acabamento a frio.

4.3.8 Barras descascadas e polidas podem apresentar defeitos de superfície


provenientes de operação de manuseio. Estes não podem ser maiores do que
0,100 mm no raio; para as dimens6es nominais de 10 a 180 mm de diâmetro.

4.3.9 Pequenos amassamentos nas extremidades das barras, provenientes do cor


te com tesoura, não devem ser interpretados como defeitos. Em barras trefila
das esses amassamentos náo devem ser mais extensos que a dimensão nominal. Re
barbas provenientes do corte a serra e/ou disco abrasivo são inevitáveis. Sua
remoção, de uma ou ambas as extremidades, deve ser feita de comum acordo entre
o produtor e o comprador, assim como pequenas conicidades nas extremidades das
barras, provenientes do processo de fabricação.

4.3.10 Deve ser objeto de acordo entre produtor e comprador:


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a) a frequência da ocorrência dos defeitos, normalizados na Tabela 2;


b) a restauração do carbono;
c) o grau~~ r~gosidade da superfície, podendo ser usado, como ref~rê_Q
c ia, os seguintes va 1ores,_ conforme NBR 6.4.0'i.:
- para trefilado, rugosidade de 0,10 a 1,60 µm;
- para retificado, rugosidade de 0,05 a 3,20 µm;
-· para polido espelhado, rugosidade de 0,01 a O, 10 µm.

4.4 Tolerâncias
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4.4.1 Barras de forma geométrica redonda, podem atender as seguintes tolerân


ci as:
a) trefilada ou trefilada e polida,
- h9, h 1O e h 11 ;
b) trefilada e descascada ou laminada e descascada,
- h11 e h12;
c) trefilada, descascada e polida ou laminada, descascada e polida,
- h 11 ;
d) laminada, descascada e retificada ou laminada, descascada, retificada
e po 1 ida,
- h9, h 1O e h 11 ;
e) trefilada e retificada ou trefilada, retificada e polida,
- h7, h8, h9i hlO e hll.

4.4.2 Para as formas geométricas quadradas, sextavadas e complexas até 65 mm -


tolerância h11. Para medidas superiores a 65 mm·até 100 mm - tolerância h12.

4.4.3 Para barras retangulares, tem-se:


a) largura de 6 a 100 mm,
- tolerância h 11 ~

b) espessura de 3 a 30 mm,
- tolerância h 11 ;
c) espes·su ra de 30 a 80 mm,
- tolerância h12.
4.4.4 Deve ser objeto de comum acordo. entre produtor e comprador:
a) estabelecer outros tipos de acabamentos para as diversas-tolerâncias;
b) exigências especiais para os cantos das barras retangu·lares, quadr~
das, sextavadas e complexas.

4.5 Variação da seção circular


4.5. 1 Ovalização
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A diferença entre o maior e o menor di.âmetro medidos 1na mesma seçao -


nao deve
ultrapassar a metade da tolerin6ii.

4.5.2 Erro de forma


Valor tibtido pela diferença entre o raio circunscrito e o raio inscrlto na mes
ma seção transversal da barra. Os 1 imites desses valores dev~m ser motivo de
acordo prévio entre produtor e comprador.

4.6 Empenamento
As barras de aço para todas as formas geométricas nao devem apresentar empen~
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menta visível.

4.6.1 Para a forma geométrica redonda, o·empenamento nao deve ultrapassar 1,0
mm por metro, podendo chegar a precisão de 0,-02 mm/100 mm no comprimento na
leitura total do relógio çomparador.

4.6.2 Para as demais formas, o empenamento nao deve ultrapassar 3,0 mm por me
troe é verificado visualmenté.

4.6.2.1 O empenamento-pode chegar até 1,5 mm/1000mm de·flecha no cómprimento


na face plana apoiada, para o perfil retangular.

4.6.2.2 Para a face da,espessura apoiada, 15 mm ou menos, ·até O,6 mm/ 100 mm.

4. 7 Certificado de qualidade ·

4.7.1 Por solicitação do comprador ou por acordo prévio, o produtor deve emi
tir um certificado de qualidade, confórme as especificaç6es, evidenciando o re
sultado dos ensaios.

4.7.2 O certificado de qual idade deve acompanhar a nota fiscal ou ser entregue
antecipadamente.

5 INSPEÇÃO

5. 1 Condições de inspeção
5.1.1 A inspeção e os ensaios devem ser realizados integralmente nas dependê~
cias do produtor, antes do embarque, desde que não seja estabelecido de outro
modo entre o produtor e comprador.

5.1.2 Se for do interesse do comprador acompanhar a inspeção e os ensaios soli


citados, o produtor deve·conceder-lhe todas as facilidades necessãrias e sufi
cientes i verificação de que a encomenda est~ sendo atendida de acordo com o
pedido, sem que haja interrupção do processamento ou atraso na produção. A íns
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peção pode ser feita diretamente pelo comprador ou através de inspetor creden
ciado.

5.2 Amostragem
5.2.1 A retirada ·das amostras para ensaio deve ser feita sem interromper o flu
xo de produção.

5.2.2 A quantidade de amostras· e a preparaçao das mesmas devem ser motivo de


comum acordo entre o produtor e comprador.
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5.3 Ensaios
Os aços com acabamento de superffcie estão sujeitos a vários ensaios e contro
les, além daqueles previstos nesta Norma, desde que solicitados pelo comprador.

5.3.1 TerrrperabiZidade
O ensai·o da temperabil idade deve ser realizado de acordo com a NBR 6339.

5.3.2 Determinação do tamanho do grão


O ensaio para a determinação do tamanho do grao deve ser realizado de acordo
com a NBR 6000.

5.3.3 Inclusões
O ensaio para a determinação de macroinclusões deve ser realizado conforme a
NBR 6346.

5.3.4 Resistência mecânica e dureza


A determinação das propriedades mec~nicas a tração e dureza deve ser realizada
de acordo com as NBR 6152 e NBR 6394.

5.3.5 Defeitos de superfície


5.3.5.1 Os ensaios para a detecção de defeitos superficiais devem ser motivo
de acordo prévio entre produtor e comprador.

5.3.5.2 Não é recomendável exame de barras de aço de corte fácil, mediante a


utilização de aparelhos de partículas· magnetizáveis, pois o seu emprego requer
cuidados apropriados, tendo em vista que as inclusões de sulfeto de manganes e
alinhamento de estrutura nio devem ser interpretadas como trincas ou defeitos.

6 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

6.1 Se o material não est1ver de acordo com esta Norma, pode ser rejeitado a
critério do com~rador.

6.2 O material rejeitado deve ser colocado ã disposição do produtor, a fim ·de
que este comprove a proced;nc[a da reclamação.

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