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Módulo 2
Treinamento Técnico
HD 7 / 058 DCGS - 13
D – Freio Pneumático
L – Suspensão Pneumática Peso Máximo Admissível
C – Freio a Disco
S – Bloqueio do Diferencial
Z – Eixo Traseiro de Duas velocidades
G – Árvore de transmissão passante
Execução
Série
Como já vimos, o pinhão se engrena à coroa, de modo que quando ela gira,
move consigo a caixa de satélites rigidamente ligada a ela, fazendo com que as
engrenagens satélites sejam arrastadas. Como elas engrenam em forma de
cunha com as planetárias, estas e as respectivas semi-árvores terão as rotações
iguais e no mesmo sentido da coroa, enquanto o veículo estiver andando em
linha reta. No entanto, se uma roda oferece resistência maior que a outra, o
conjunto diferencial entra em ação da seguinte maneira: desde que haja
diferença de tração ou de resistência, as planetárias giram as velocidades
diferentes, de modo que as engrenagens satélites são obrigadas a se moverem
em seu próprio eixo, compensando a diferença. Assim, os dentes das satélites
se deslocam sobre os dentes das planetárias e o conjunto já não funciona como
se fosse rígido.
1
A relação de redução é o fator que determina o torque e a rotação de saída em
uma transmissão por engrenagens. O calculo da redução é feito da seguinte
forma: 2
Girando-se manualmente as capas externas dos dois rolamentos em conjunto com o anel
bipartido já colocado, deve se sentir uma pequena e uniforme resistência, a qual deve ser
medida com auxilio da ferramenta especial de controle nº98 354 589 01 21 00 fixada
sabre o flange de acoplamento.
Nessa operação e determinado o momento de atrito dos rolamentos sem considerar o
impulso inicial.
OBS.: Caso o momento de atrito seja major ou menor que o valor requerido, instalar
um anel bipartido de espessura maior ou menor respectivamente, ate obter o valor
do atrito prescrito.
Após esta operação substituir o flange pela engrenagem.
Convém lembrar que a coroa e o pinhão formam um par, o qual não pode ser montado ou substituído separadamente, pois foram usinados
e ajustados em conjunto. E por essa razão que ambas as peças possuem a mesma marcação. Alem da marcação do conjunto ex. V14"
consta na coroa uma segunda marcação Ex.+ 0,10 mm a qual determina em centésimos de milímetros o afastamento do pinhão em
relação a medida básica teórica.
Vejamos a seguir alguns exemplos de determinação dos calços. Apos a complementação das operações acima descritas, anotar a leitura
obtida, para se evitar um possível esquecimento, e com isso seja necessária repetir a mesma operação.
Por outro lado, se o valor marcado na coroa for precedido do sinal +, como por exemplo +0, 20mm,
este deve ser somado a espessura do calculo base.
Dessa forma, obteremos o calço correto a ser utilizado, neste caso, de 1,40 mm. Porem existe ainda,
uma outra possibilidade, quando o valor marcado na coroa for precedido do sinal ( - ), por exemplo - 6,20 6,20
0,20mm, este deve ser subtraído da espessura do calço base. - 5,00 - 5,00
Nesse exemplo o calço necessário e de 1,00 mm.
Para que possamos ter certeza de que a seleção do calço foi feita corretamente, podemos fazer a 1,20 1,20
verificação dos cálculos da seguinte maneira: +0,20 - 0,20
Apos a montagem final do pinhão na carcaça com o calço calculado e ter aplicado o torque prescrito no
anel roscado, colocar novamente o dispositivo de regulagem na carcaça sabre o pinhão, e verificar pela 1,40 1,00
leitura do relógio comparador, se o calço ficou dentro da tolerância permitida, ou seja : ( ± 0,05 mm da
medida que esta gravada na coroa ).
Procedimentos para ajuste da folga entre dentes coroa e pinhão e pré-carga dos rolamentos da caixa de satélites
– Olear levemente os alojamentos dos rolamentos, na carcaça e nas capas dos mancais, a fim de facilitar o deslocamento axial do
diferencial, durante a regulagem.
– Instalar cuidadosamente o conjunto diferencial, na carcaça do eixo.
– Montar a pista externa dos rolamentos e os respectivos anéis roscados.
– Girar os anéis roscados, até encostar nos rolamentos da caixa de satélites.
– Montar as capas dos mancais, observando a correta coincidência dos fios de roscas do anel roscado, na carcaça e na capa do mancal.
– Colocar os parafusos das capas dos mancais e apertá-los firmemente, porem de modo que os anéis roscados ainda possam ser girados.
Efetuar a medição da folga entre dentes do conjunto coroa e pinhão, em quatro pontos
defasados de 90º. Determinar o ponto cuja folga, indicada no comparador, tenha sido a
menor.
Ainda com o dispositivo instalado, apertar nesta posição os parafusos da capa do mancal do lado dos dentes da coroa, com o momento de
força prescrito.
Girar novamente a coroa, sendo que agora o comparador devera indicar uma pré – carga de 0,04 à 0,07 mm.
Verificar novamente a folga entre dentes do conjunto coroa e pinhão. Caso a mesma não se encontre dentro dos valores prescritos, repetir
o processo de regulagem.
Regular o parafuso de pressão de modo que, após o aperto da contraporca, o comparador indique uma carga de deslocamento da capa do
mancal de 0,025 a 0,01 mm.
Retirar o suporte com o relógio.,
Colocar as chapas – travas dos anéis roscados e apertar os respectivos parafusos.
Afim de se obter plena certeza de que os contatos entre dentes do conjunto coroa/pinhão
estão corretos, untar com uma tinta apropriada denominada “ Azul da Prússia “ os dentes
da coroa, distanciados 180º entre si. Em seguida girar o pinhão para frente e para tràs
frenando ao mesmo tempo a coroa com um pedaço de madeira dura.
Nas figuras ao lado indicamos os dois defeitos de contatos ocasionados por falhas na
montagem, assim como os motivos que ocasionaram e as respectivas correções.
Contato na cabeça dos dentes da coroa, significa que a medida da profundidade básica do
pinhão esta maior que a prescrita, e ao mesmo tempo a medida de montagem da coroa
esta menor, ou seja os dentes da coroa estão atingindo os dentes do pinhão muito
profundamente.
Correção:Para se corrigir este defeito, é necessária diminuir a medida da profundidade
básica do pinhão e ao mesmo tempo aumentar à distancia de montagem da coroa, isto é
fazer com que os dentes da mesma não atinjam tão profundamente os dentes do pinhão.
Contato na base do dente da coroa, significa uma situação exatamente contraria a anterior
A medida da profundidade da profundidade básica do pinhão esta menor que a prescrita, e
a medida de montagem da coroa não estão atingindo os dentes do pinhão o suficiente para
determinar o contato correto.
Correção: Para corrigir este defeito, é necessário aumentar a medida da profundidade do
básica pinhão e ao mesmo tempo diminuir a distancia de montagem da coroa. Isto é, fazer
com que os dentes da mesma penetrem mais profundamente nos dentes do pinhão.
Na execução pratica, geralmente não é possível se obter um contato entre dentes ideal,
mas o importante é fazer a regulagem de tal maneira que o mesmo não atinja em nenhum
ponto das extremidades da superfície do dente, ou seja nem da cabeça e nem na base do
dente.
Após ter instalado o cubo no eixo, apertar a porca ranhurada interna com a chave de garras
e ao mesmo tempo girar o cubo para ambos os lados, aplicar algumas batidas firmes com
um martelo plástico na face frontal. Este procedimento tem por finalidade o assentamento
dos rolamentos.
Apertar a porca ranhurada interna com o torque especificado e girar o cubo novamente em
ambos os sentidos.
Afrouxar a porca ranhurada interna 120º assegurando que existe folga axial.
Fixar o suporte do comparador com o relógio no cubo de roda de modo que o prolongador
permaneça apoiado na face do eixo regulado na escala zero “0” com alguma pré-carga.
Verificar a folga axial do cubo de roda indicada pelo relógio comparador. A folga devera ficar
próximo de 0,23 mm, após apertar a segunda porca com o torque prescrito, comprovar
novamente a folga que devera estar entre 0,02-0,04 mm. Caso não tenha encontrado esta
folga regular novamente soltando ou apertando a porca interna.
Travar a porca ranhurada dobrando a chapa-trava em cima das ranhuras da porca externa .
Obs.; Após a completa instalação dos cubos e tambores de freio, colocar as semi-árvores.
Na montagem do cubo da roda, observar a quantidade de graxa prescrita para cada cubo.
1 Parafuso
2 Chapa-trava
3 Árvore acionadora traseira
4 Anel roscado
5 lChave de garras
6 lTorquímetro
Após introduzir sob pressão, a bucha no cilindro de comando, o retentor e o pino guia, fixar a luva de engate numa morsa e colocar o anel
trava, a mola helicoidal e o anel distanciador no embolo. Em seguida introduzir o embolo na luva de engate, girando e comprimindo
lateralmente a mola helicoidal.
Feito isso, introduzir o embolo no cilindro de comando, observando para que o pino guia fique alinhado com a ranhura do embolo.
Em seguida comprimir previamente a mola helicoidal, com auxilio de um extrator apropriado e instalar o anel trava na ranhura do cilindro
de comando.
Instalar o conjunto de bloqueio lateral na carcaça do eixo traseiro, observando o alinhamento do orifício da conexão automática.
Obs.: Antes de colocar a conexão não esquecer de instalar o anel de vedação na extremidade do mesmo.
Finalmente, comprimir o anel trava e ao mesmo tempo pressionar o acoplamento de garras colocando na extremidade da caixa de
satélites, até que o anel trava encaixa na ranhura do mesmo.
Regular a folga entre os dentes da luva de engate e do acoplamento de garras para regulagem do interruptor de pressão. Folga 0,5 mm
1 Bucha
2 Cilindro de comando
3 Vedador do êmbolo
4 Êmbolo
5 Pino-guia
6 Mola
7 Anel distanciador
8 Anel-trava
9 Luva de engate
10 Anel-trava
11 Acoplamento de garras
12 Interruptor de pressão
13 Conexão pneumática
Obs.: Para eixo HL 6 a arruela compensadora devera ser 0,15 mm menor que a
espessura obtida.
0bs.: Caso o momento de atrito seja major ou menor que o prescrito, desmontar
novamente o pinhão e substituir a arruela de regulagem por uma de espessura
menor ou maior respectivamente.
Após constatado que o momento de atrito esta correto, remover o dispositivo e flange de
acoplamento. Introduzir os retentores no porta retentores com mandril apropriado.
OBS.: Encher com graxa o espaço entre os dois retentores e entre o lábio guarda pó e o
lábio vedador do retentor externo Montar o porta-retentores com massa de vedação, sob
pressão na carcaça do pinhão. Em seguida montar o flange de acoplamento no pinhão,
lubrificando com óleo para engrenagens a superfície de atrito do mesmo nos retentores.
Apertar a porca com colar, e travá-la puncionando o colar na ranhura do pinhão.
HD 7 (Nag 7)
Porca de fixação da engrenagem de acionamento do pinhão M55 – 900 – 1000 Nm
Momento de atrito dos rolamentos do pinhão – 2 a 8 Nm
HD 6
Porca de fixação do flange M55 – 900 Nm
Momento de atrito dos rolamentos do pinhão – 7 a 16 Nm
HD 7
Porca de fixação da engrenagem de acionamento do pinhão M55 – 800 – 900 Nm
Momento de atrito dos rolamentos do pinhão – 2,3 Nm
Montar o pinhão na carcaça com alguns calços apertando o porca pinhão a carcaça com o
torque prescrito
Cada conjunto de coroa e pinhão possui medidas de montagem para obter um contato
perfeito entre os dentes. Devido à tolerância de fabricação, a medida diverge geralmente da
medida básica padrão.
Esta divergência encontra-se gravada na face oblíqua da coroa, poderá ser positiva ou
negativa em relação à medida básica padrão.
Tem-se:
G = Medida básica
G1=Medida negativa
G2=Medida positiva
- Instalar o relógio comparador com o prolongador (4) no dispositivo de ajuste (3) sem fixá-lo.
- Fixar no dispositivo de ajuste (3) o padrão correspondente (1) ou (2) e ajustar a escala do
comparador com pré-carga de 2mm.
Exemplo: G = 103 mm - Medida básica do pinhão
- Instalar o dispositivo de ajuste nos mancais da carcaça do porta-diferencial de modo que o
apalpador esteja em ângulo reto na superfície frontal do pinhão. Girar radialmente o
dispositivo (para um lado e para o outro) até encontrar o ponto onde a escala do comparador
indicar o menor ponto.
- Verificar a medida básica observando a divergência do valor indicado na coroa.
OBS.:
- Instalar 2 novos anéis de vedação nos furos passantes da carcaça:a do porta-iferencial.
- Observar rigorosamente se os condutos de óleo entre as duas carcaças estão desobstruídos.
Colocar a carcaça do alojamento do pinhão sabre a carcaça do porta-diferencial, remover os pinos-guia e colocar os parafusos de fixação
aplicando torque de aperto prescrito.
1- Carcaça
2 - Pinhão
Montar o garfo de engate do bloqueio transversal junto com a luva a mola o eixo a bucha
e a arruela de ajuste da folga.
Colocar um parafuso M18 x 1,5 ( seta ) no cilindro de comando do bloqueio transversal até
o batente, nesta posição o bloqueio estará acionado mecanicamente
Medir a distancia entre a luva de engate ( 1 ) e o dente da caixa de satélite ( 2 ) com um
calibre de laminas.
Se necessário ajustar a folga axial com disco de ajuste.
Folga axial da luva de engate do bloqueio transversal e longitudinal 0,5 mm
1 Corona desplazable
2 Mola de compressão
3 Garfo de comando
4 Bucha cilíndrica
5 Arruela de ajuste
6 Embolo de comando
7 Anel toroidal
8 Junta
9 Tapa
10 Parafuso
11 Parafuso (M18 1,5)
Colocar o suporte do comparador com o relógio comparador sobre a carcaça do porta-diferencial. Deslocar o conjunto axialmente
soltando/apertando os anéis roscados para ajuste da folga entre dentes. Efetuar a medição da folga entre os dentes do conjunto em
quatro pontos deslocados a 90°.
Bloquear o pinhão no ponto de menor folga e deslocar o conjunto do diferencial axialmente até obter a menor folga prescrita
Observar que nessa posição não haja nem folga, nem pré-carga nos rolamentos dos mancais na caixa de satélites.
Apertar os parafusos dos mancais do lado oposto aos dentes da coroa.
HD 7 (NGA)
Aperto dos parafusos dos mancais principais 370 Nm
Folga entre dentes do conjunto coroa e pinhão – 0,30 – 0,41 mm
HD 7
Aperto dos parafusos dos mancais principais 280 – 300 Nm
Folga entre dentes do conjunto coroa e pinhão – 0,30 – 0,41 mm
Obs.: Para os eixos NGA, utilizar os gabaritos n: 620 589 126300 no gabarito de
regulagem
Global Training
Apresentação Técnica <>Novos Veículos ATEGO 2425 / AXOR 1933, 2533 1