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Eixo Traseiro
Módulo I
Treinamento Técnico
Índice
HL 5 / 2 DZS - 10
D – Freio Pneumático
L – Suspensão Pneumática
C – Freio a Disco
S – Bloqueio do Diferencial
Z – Eixo Traseiro de Duas velocidades
G – Arvore de transmissão passante
Execução
Serie
O diferencial é um dispositivo mecânico que permite diferença de velocidade entre as rodas de tração sob certas circunstâncias. Ele permite que
uma roda gire a uma certa velocidade, e a outra com velocidade maior ou menor. Essa diferença de velocidade é necessária, quando por exemplo
o veículo descreve uma curva; A velocidade de rotação das rodas do lado de dentro da curva é menor que a velocidade de rotação das rodas do
lado de fora, já que o tempo é o mesmo e as trajetórias descritas são diferentes. Se o eixo das rodas traseiras fosse rígido, evidentemente, nas
curvas, a roda de tração do lado de dentro iria arrastar-se no solo.
Como já vimos, o pinhão se engrena à coroa, de modo que quando ela gira, move consigo a caixa de satélites rigidamente ligada a ela, fazendo
com que as engrenagens satélites sejam arrastadas. Como elas engrenam em forma de cunha com as planetárias, estas e as respectivas semi-
árvores terão as rotações iguais e no mesmo sentido da coroa, enquanto o veículo estiver andando em linha reta. No entanto, se uma roda oferece
resistência maior que a outra, o conjunto diferencial entra em ação da seguinte maneira: desde que haja diferença de tração ou de resistência, as
planetárias giram as velocidades diferentes, de modo que as engrenagens satélites são obrigadas a se moverem em seu próprio eixo,
compensando a diferença. Assim, os dentes das satélites se deslocam sobre os dentes das planetárias e o conjunto já não funciona como se fosse
rígido.
Satélites
Planetárias
Este eixo traseiro tem duas reduções, portanto, duas velocidades. Aplicando-se
segunda redução, teremos praticamente uma marcha intermediária entre as marchas
normais da caixa de mudanças, o que resultará em perfeita adaptação do veículo às
diferentes condições de serviço e melhor aproveitamento da potência do motor. Para
serviços fora de estrada à baixa velocidade, esse diferencial poderá além de dupla
redução, dispor de bloqueio de diferencial, que propicia ao veículo vencer com
facilidade terrenos acidentados com arranques mais firmes.
Calculo da redução:
A transmissão de força da arvore de transmissão para as rodas propulsoras, se realiza através do conjunto coroa/pinhão, diferencial,
semi-arvore e engrenagem planetárias do conjunto planetário
‘A engrenagem solar do conjunto planetário, assentado sobre a semi-arvore, aciona as engrenagens satélites alojadas na porta
satélites, os quais giram na engrenagem anular, montada fixa na ponta do eixo. O porta satélites, unido ao cubo da roda pelo cubo
campana, faz girar a roda.
Graças a dupla redução no conjunto coroa/pinhão e engrenagens do conjunto planetário. Isto siguinifica que o ( torque ), surte todo
o seu efeito diretamente nos cubos de roda. Deste modo, todos os elementos de transmissão estão submetidos a esforços
consideravelmente menores.
Calculo da redução:
1.Engrenagem solar
2.Engrenagem planetária
3.Engrenagem anular
4.Porta planetário
5.Rolete de agulha
Soltar um pouco a contraporca. Segurar a contra porca e enroscar o parafuso de encosto até
a pastilha deslizante encostar na coroa.
O encosto da pastilha na coroa é perfeitamente perceptível pelo aumento da resistência para
girar o parafuso de encosto.
A seguir continuar girando o parafuso de encosto, Se após a pastilha deslizante haver
encostado na coroa o parafuso se continuar avançando será indicação segura que existe
folga nos rolamentos da caixa de satélites, sendo necessário ajustá-los
Obs.: somente para eixos HL 4, 5
Montagem do Pinhão
OBS. Nos eixos H L5, o rolamento mais largo deve ser montado junto
aos dentes do pinhão.
Colocar o anel de encosto. Montar sob pressão o retentor sabre o anel roscado com auxilio de um mandril apropriado.
Encher com graxa o espaço existente entre o lábio guarda-po e o lábio vedador do retentor.
Colocá-los em seguida sabre o rolamento externo de roletes cônicos.
Instalar cuidadosamente nas estrias do pinhão, o flange de acoplamento até encostar no anel de encosto, e enroscar a porca com
colar. Com auxilio da chave de imobilizadora presa ao flange, fixar o conjunto do pinhão e rolamentos em uma morsa, e apertar a
porca com colar com o torque de aperto prescrito. Travar a mesma, puncionando o colar na ranhura do pinhão.
Após travada a porca, escolher o anel bipartido necessária, sendo que os mesmos devem ser
introduzidos justos mas sem demasiada pressão. Esse anel e utilizado para se obter a pre-carga
correta dos rolamentos de roletes cônicos, o qual e adquirido em incrementos de 0,02 mm.
Ele possui uma ranhura diametral mais profunda para facilitar a separação.
Separado o anel selecionado, introduzir as duas metades entre os rolamentos par meio de leves
batidas com martelo plástico ou de alumínio.
Girando-se manualmente as capas externas dos dois rolamentos em conjunto com o anel
bipartido já colocado, deve se sentir uma media e uniforme resistência, a qual deve ser medida
com auxilio da ferramenta especial de controle nº 98 354 589 01 21 00 fixada sabre o flange de
acoplamento.
Nessa operação e determinado o momento de atrito dos rolamentos sem considerar o impulso
inicial.
OBS.: Caso o momento de atrito seja major ou menor que o valor requerido, instalar um
anel bipartido de espessura maior ou menor respectivamente, até obter o valor do atrito
prescrito.
A medida “E” é resultante da operação E =A-B e proporciona um ajuste sem folga, sem
momento de atrito.
Para obter o momento de atrito prescrito dos rolamentos do pinhão, selecionar uma arruela
compensadora 0,10 mm para eixos HL 1, 2 e 7 menor que a espessura obtida na operação.
Verificação
- Instalar a chave dinamométrica com o soquete na porca com colar que fixa o flange de
acionamento.
- Girar manualmente a chave dinamométrica no mínimo três voltas, ao mesmo tempo efetuar a
leitura do momento de atrito.
- Caso o momento de atrito seja maior ou menor que o valor prescrito, desmontar novamente o
pinhão e colocar uma arruela distânciadora respectivamente maior ou menor. Repetir a operação
até obter o valor prescrito.
Obs.: Procurar obter um momento de atrito menor no caso de rolamentos usados, devido
ao assentamento ter-se completado e um momento de atrito maior no caso de rolamentos
novos onde o assentamento ainda não ocorreu.
- Travar a porca com colar
Instalar o flange de acoplamento ate que o mesmo encoste no rolamento, e apertar a porca
com colar com torque de aperto prescrito, com auxilio de uma chave de imobilização fixar no
flange. o próximo passo a ser dado, e determinar o momento de atrito dos rolamentos, com
dispositivo de controle. Prender o conjunto em uma morsa conforme , e determinar o momento
de atrito sem considerar o impulso inicial.
0bs.: Caso o momento de atrito seja major ou menor que o prescrito, desmontar
novamente o pinhão e substituir a arruela de regulagem por uma de espessura menor
ou maior respectivamente.
Após constatado que o momento de atrito esta correto, remover o dispositivo e flange de
acoplamento. Introduzir os retentores no porta retentores com mandril apropriado.
OBS.: Encher com graxa o espaço entre os dois retentores e entre o lábio guarda pó e o
lábio vedador do retentor externo Montar o porta-retentores com massa de vedação, sob
pressão na carcaça do pinhão. Em seguida montar 0 flange de acoplamento no pinhão,
lubrificando com óleo para engrenagens a superfície de atrito do mesmo nos retentores.
Apertar a porca com colar, e travá-la puncionando o colar na ranhura do pinhão.
Para se obter a profundidade requerida, na primeira vez o conjunto do pinhão deve ser
introduzido em seu alojamento sem calço algum. Durante a colocação aplicar alguns golpes
com martelo plástico, ate que o anel roscado encoste na face frontal da carcaça. Em seguida,
apertar o anel roscado com o torque prescrito, utilizando as ferramentas adequadas
Instalar a ferramenta no alojamento da caixa de satélite e com a ponta guia alinhada no furo guia
do pinhão e a ponta do relógio comparador na face do pinhão e fazer a medição.
Este valor servira para se determinar a espessura do calço Em seguida subtrair o valor de regulagem do dispositivo,
(que foi 5,0 mm) do valor obtido na leitura dentro da carcaça do diferencial. a resultado desta operação e o valor do
calço base.
Se o valor do afastamento do pinhão em relação a medida básica teórica marcada na coroa fosse: ± 0, 0 resultado
obtido na operação em referencia, já representaria a espessura do calço, ou seja 1,20 mm.
Efetue a medida da face da régua padrão até o rebaixo de apoio da pista do rolamento do pinhão.
Anote o valor como sendo a medida “ A “ descontando o valor da régua.
Com o rolamento apoiado em um base plana, meça a altura do mesmo montado com sua
respectiva capa.
Anote o valor como sendo a medida” B .”
Adicione a medida básica do pinhão a medida” B.”
Anote o valor como sendo a medida “C.”
Para determinação da espessura correta do calço de ajuste, subtraia a medida “A “ da medida
“C .”
Calço de ajuste = C - A
Após montar o pinhão com os calços de ajustes selecionados, utilizar o gabarito para
verificação da medida de profundidade básica do mesmo.
Instalar o relógio comparador no gabarito, calibrar na medida correta e verificar a profundidade
básica.
O valor dado no relógio comparador não deve exceder a tolerância de 0,02 mm, caso exceda
acrescente ou retire calços.
Montar o pinhão na carcaça com alguns calços apertando o porta pinhão a carcaça com o torque
prescrito
Cada conjunto de coroa e pinhão possui medidas de montagem para obter um contato perfeito
entre os dentes. Devido à tolerância de fabricação, a medida diverge geralmente da medida
básica padrão.
Esta divergência encontra-se gravada na face oblíqua da coroa, poderá ser positiva ou negativa
em relação à medida básica padrão.
b
Tem-se:
G = Medida básica
G1=Medida negativa
G2=Medida positiva
1 Instalar o relógio comparador com o prolongador (4) no dispositivo de ajuste (3) sem fixá-lo.
2 Fixar no dispositivo de ajuste (3) o padrão correspondente (1) ou (2) e ajustar a escala do
comparador com pré-carga de 2mm.
OBS.:
1. Instalar 2 novos anéis de vedação nos furos passantes da carcaça:a do porta-iferencial.
2. Observar rigorosamente se os condutos de óleo entre as duas carcaças estão desobstruídos.
Colocar a carcaça do alojamento do pinhão sabre a carcaça do porta-diferencial, remover os pinos-guia e colocar os parafusos de
fixação aplicando torque de aperto prescrito.
Ajuste da folga entre dentes coroa e pinhão e pré-carga dos rolamentos da caixa de satélites
1 – Olear levemente os alojamentos dos rolamentos, na carcaça e nas capas dos mancais, a fim de facilitar o deslocamento axial do diferencial,
durante a regulagem.
2 – Instalar cuidadosamente o conjunto diferencial, na carcaça do eixo.
3 – Montar a pista externa dos rolamentos e os respectivos anéis roscados.
4 – Girar os anéis roscados, até encostar nos rolamentos da caixa de satélites.
5 – Montar as capas dos mancais, observando a correta coincidência dos fios de roscas do anel roscado, na carcaça e na capa do mancal.
6 – Colocar os parafusos das capas dos mancais e apertá-los firmemente, porem de modo que os anéis roscados ainda possam ser girados.
- Apertar os anéis roscados até que os rolamentos girem sem folga ou pré-carga. A coroa deverá
girar facilmente, com uma pequena folga entre dentes.
- Apertar firmemente os anéis roscados e ao mesmo tempo girar a coroa, aplicar alguns golpes
firmes, com um martelo de plástico, sobre a capa do mancal e na lateral da coroa.
- Soltar os anéis roscados e, a seguir, tornar a apertá-los até encostá-los suavemente.
- Montar a base magnética com o relógio comparador.
- Efetuar a medição da folga entre dentes do conjunto coroa e pinhão, em quatro pontos
defasados 90°
- Na posição de menor folga, deslocar axialmente o diferencial até obter uma folga entre dentes,
abaixo da menor folga prescrita.
- Para não alterar o ajuste dos rolamentos, soltar um anel roscado e apertar o outro na mesma
proporção.
- Apertar os parafusos da capa do mancal, do lado oposto aos dentes da coroa, com o momento de
força prescrito.
Nota: A extremidade do parafuso de pressão da capa do mancal não devera encostar na
carcaça do eixo
– Fixar o dispositivo de regulagem 354 589 00 21 00 na capa do mancal, já apertado, de modo que
a sua “bandeira”permaneça paralela à coroa.
Instalar, a seguir, o suporte 363 589 02 21 00, com um comparador, de modo que o apalpador do
mesmo esteja apoiado, em ângulo reto, na “bandeira”.
Ajustar o comparador a zero “0”, com uma tensão previa de 1 mm.
– Girar continuamente a coroa e simultaneamente apertar o anel roscado do lado dos dentes da coroa, até que o comparador
indique uma pré – carga de:
0,03 a 0,05 mm, para eixos motrizes da serie 4 e 5
-Obs. : Em rolamentos usados, procurar manter no limite inferior e no caso de rolamentos novos, no limite superior.
– Apertar nesta posição os parafusos da capa do mancal. do lado dos dentes da coroa, com o
momento de força prescrito.
– Girar novamente a coroa, sendo que agora o comparador devera indicar uma pré – carga de ;
-0,04 à 0,07 mm, para os eixos da serie 4 e 5.
– Verificar novamente a folga entre dentes do conjunto coroa e pinhão. Caso a mesma não se
encontre dentro dos valores prescritos, repetir o processo de regulagem.
– Regular o parafuso de pressão de modo que, após o aperto da contraporca, o comparador indique
–
uma carga de deslocamento da capa do mancal de 0,005 a 0,02 mm.
Aperto da parafusos dos mancais principais. Folga entre dentes coroa e pinhão
HL4 – M 16 220 a 230 Nm e M 18 320 Nm HL 4 – 0,20 a 0,28 mm ( todos )
HL5 – M 18 220 a 230 Nm ( auto travante ) HL 5 – 0,25 a 0,35 mm
HL5 – M 18 320 Nm ( simples )
Obs.: Conferir contato entre dentes da mesma forma que nos eixos da serie 4 e 5
Obs.: Verificar o diâmetro gravado no dispositivo padrão. Ex. Eixo HL 1: Vamos supor que no
dispositivo a gravação seja de 280.11mm, sendo assim o ponteiro do relógio comparador (1) só
poderá mover-se 0,01mm para á esquerda ou 0,04 mm para á direita, pois a medida padrão
correspondente é de 280,10mm - 280,15 mm.
- Caso não encontre a tolerância prescrita, solte os anéis roscados e ajuste novamente a folga entre
dentes da coroa, pois devera estar com uma pequena pré – carga inicial.
- Diâmetro com tolerância menor Ex. 280,10 mm - Diminua a folga entre dentes.
- Diâmetro com tolerância maior. Ex. 280,15 mm - Aumente a folga entre dentes.
- Olear levemente os alojamentos dos rolamentos, na carcaça e nos mancais, a fim de facilitar o deslocamento axial do diferencial
durante a desmontagem.
- Instalar cuidadosamente o conjunto diferencial na carcaça do eixo.
Instalar os anéis roscados, até encostarem nos rolamentos da caixa satélite.
- Montar a capa do mancal observando a correta coincidência dos fios de rosca do anel roscado, na carcaça e na capa do mancal.
- Colocar os parafusos e apertá-los com metade do torque especificado de modo que os anéis roscados ainda possam ser girados.
- Apertar os anéis roscados até que os rolamentos girem sem folga ou pré-carga. A coroa deverá girar facilmente, com uma
pequena folga entre dentes.
- Apertar firmemente os anéis roscados e ao mesmo tempo girar a coroa, aplicar alguns golpes firmes, com um martelo de plástico,
sobre a capa do mancal e na lateral da coroa.
- Soltar os anéis roscados e, a seguir, tornar a apertá-los até encostá-los suavemente.
- Montar a base magnética com o relógio comparador.
- Efetuar a medição da folga entre dentes do conjunto coroa e pinhão, em quatro pontos defasados 90°
- Na posição de menor folga, deslocar axialmente o diferencial até obter uma folga entre dentes, aproximadamente igual à maior
folga prescrita.
- Para não alterar o ajuste dos rolamentos, soltar um anel roscado e apertar o outro na mesma proporção.
Com o dispositivo (1) devidamente regulado, colocá-lo sobre os pinos das capas dos mancais e
apertar levemente o parafuso de fixação (X).
Girar várias vezes a coroa até que o valor indicado no comparador permaneça constante. O valor
indicado poderá variar entre -0,10 a +0,04 mm em relação ao valor padrão ajustado.
Apertar o anel roscado( girando a coroa ) do lado dos dentes da coroa, até que o valor indicado pelo
relógio comparador seja no mínimo 0,05 mm maior que o ajustado no gabarito padrão.
Apertar os parafusos do mancal do lado dos dentes da coroa e comprovar o valor no
comparador. Este não poderá ser superior a 0,08 mm.
Obtida então a medida desejada, verificar novamente a folga entre os dentes do conjunto coroa e
pinhão
Remover o suporte como relógio comparador e colocar as chapas-trava nos anéis roscados.
Para termos certeza de que os contatos entre dentes do conjunto coroa/pinhão estão corretos, untamos com uma tinta apropriada
denominada “ Azul da Prússia “ os dentes da coroa, distanciados 180º entre si. Em seguida girar o pinhão para frente e para tràs
frenando ao mesmo tempo a coroa com um pedaço de madeira dura.
Nas figuras ao lado indicamos os dois defeitos de contatos ocasionados por falhas na montagem, assim como os motivos que
ocasionaram e as respectivas correções.
Contato na cabeça dos dentes da coroa, siguinifica que a medida da profundidade básica do pinhão esta
maior que a prescrita, e ao mesmo tempo a medida de montagem da coroa esta menor, ou seja os
dentes da coroa estão atingindo os dentes do pinhão muito profundamente.
Correção:Para se corrigir este defeito, é necessária diminuir a medida da profundidade básica do pinhão
e ao mesmo tempo aumentar à distancia de montagem da coroa, isto é fazer com que os dentes da
mesma não atinjam tão profundamente os dentes do pinhão.
Contato na base do dente da coroa, siguinifica uma situação exatamente contraria a anterior .A medida
da profundidade básica do pinhão esta menor que a prescrita, e a medida de montagem da coroa não
estão atingindo os dentes do pinhão o suficiente para determinar o contato correto.
Correção: Para corrigir este defeito, é necessário aumentar a medida da profundidade do básica pinhão
e ao mesmo tempo diminuir a distancia de montagem da coroa. Isto é, fazer com que os dentes da
mesma penetrem mais profundamente nos dentes do pinhão.
Na execução pratica, geralmente não é possível se obter um contato entre dentes ideal, mas o
importante é fazer a regulagem de tal maneira que o mesmo não atinja em nenhum ponto das
extremidades da superfície do dente, ou seja nem da cabeça e nem na base do dente.
Montar o parafuso de encosto da coroa , observando o valor de ajuste. Apertar o parafuso de encosto
até encostar na coroa em seguida soltar o parafuso 1/8 de volta, esse retorno representara uma folga
de 0,187 mm.
1- Parafuso de regulagem
2- Contraporca
3- Pastilha deslizante
1- Montar o cubo no eixo, apertar a porca ranhurada interna com a chave de garras e ao mesmo
tempo girar o cubo para ambos os lados, aplicar algumas batidas firmes com um martelo plástico na
face frontal. Este procedimento tem por finalidade o assentamento dos rolamentos.
2- Apertar a porca ranhurada interna com o torque especificado e girar o cubo novamente em
ambos os sentidos. Em seguida apertar novamente com o torque e girar o cubo em ambos os sentidos.
3- Afrouxar a porca ranhurada interna 120º assegurando que existe folga axial.
4- Fixar o suporte do comparador com o relógio no cubo de roda de modo que o prolongador
permaneça apoiado na face do eixo regulado na escala zero “0” com alguma pré-carga.
5- Verificar a folga axial do cubo de roda indicada pelo relógio comparador. A folga devera ficar
em torno de 0,18, após apertar a segunda porca com o torque prescrito, comprovar novamente a folga
que devera estar entre 0,02 - 0,04 mm. Caso não tenha encontrado esta folga regular novamente
soltando ou apertando a porca interna.
6 -Travar a porca ranhurada dobrando a chapa-trava em cima das ranhuras da porca externa .
Montar o parafuso de encosto da coroa , observando o valor de ajuste. Apertar o parafuso de encosto
até encostar na coroa em seguida soltar o parafuso 1/6 de volta para eixos da serie 4 com coroa de
368 mm e voltar 1/8 de volta para eixos 4 e 5 com coroa de 410 mm.
1- Parafuso de regulagem
2- Contraporca
3- Pastilha deslizante
1- Montar o cubo no eixo, apertar a porca ranhurada interna com a chave de garras e ao mesmo
tempo girar o cubo para ambos os lados, aplicar algumas batidas firmes com um martelo plástico na
face frontal. Este procedimento tem por finalidade o assentamento dos rolamentos.
2- Apertar a porca ranhurada interna com o torque especificado e girar o cubo novamente em
ambos os sentidos. Em seguida apertar novamente com o torque e girar o cubo em ambos os sentidos.
3- Afrouxar a porca ranhurada interna 120º assegurando que existe folga axial.
4- Fixar o suporte do comparador com o relógio no cubo de roda de modo que o prolongador
permaneça apoiado na face do eixo regulado na escala zero “0” com alguma pré-carga.
5- Verificar a folga axial do cubo de roda indicada pelo relógio comparador. A folga devera ficar
em torno de 0,23 para Serie 4 e 5, após apertar a segunda porca com o torque prescrito, comprovar
novamente a folga que devera estar entre 0,02 - 0,04 mm. Caso não tenha encontrado esta folga
regular novamente soltando ou apertando a porca interna.
6 -Travar a porca ranhurada dobrando a chapa-trava em cima das ranhuras da porca externa .
Primeiramente introduzir sobre pressão os eixos das engrenagem planetárias de dentes retos
usando martelo plástico, observando par que os orifícios de óleo sejam orientados
radialmente para fora.
Em seguida, instalar as engrenagens planetárias de dentes retos corretamente, junto com as
agulhas de rolamento e anel de encosto respectivos.
Por esta razão, observar atentamente as marcas característica de cor ( azul ou vermelho ) dos
eixos e engrenagens de um conjunto.
Colocar as engrenagens satélites e planetárias com as arruelas de encosto nos eixos da cruzeta e
instalar o conjunto todo sobre a engrenagem planetária na caixa de satélite
Colocar a placa de bloqueio com auxilio de um martelo plástico, observando a marcação e montar
a caixa de satélites virada, sobre o suporte apropriado
.
Instalar os parafusos cilíndricos (5) na placa de bloqueio e apertá-los com o torque prescrito.
Aplicar trava química nos parafusos.
Com um calibrador de laminas, medir a folga existente entre o anel trava e o cubo campana
Folga – 0,10 – 0,20, caso esteja fora fazer a compensação com as arruelas compensadoras.
Espessuras das arruelas compensadoras 1,50 - 1,80 - 2,00 - 2,20
Em seguida introduzir a luva deslizante do engate da reduzida lubrificada, nas engrenagens planetárias através da placa de
bloqueio, colocar a tampa do cubo campana alinhando seus furos com os da coroa, por intermédio de dois parafusos com colar
fixados levemente
Em seguida montar o garfo na carcaça do eixo, com a extremidade estriada voltada para cima.
Montar sob pressão a bucha inferior do garfo com auxilio de um mandril apropriado, após ter sido
aplicado massa de vedação no diâmetro externo da mesma.
Instalar a bucha flangeada com a respectiva junta sobre' a extremidade estriada do eixo do
garfo com auxilio de uma bucha guia.
0BS. : 0 retentor da bucha flangeada deve ser montado sob pressão com auxilio de um mandril
apropriado e com aplicação de massa de vedação em seu diâmetro externo. 0 espaço entre os lábios
de vedação deve ser enchido com graxa.
Apos a fixação com firmeza dos parafusos da bucha flangeada, medir com um calibre de laminas a
folga axial do garfo de comando.
Folga – 0,20 mm
A mesma e regulada par intermédio de arruelas compensadoras colocadas sob a bucha flangeada,
as quais são fornecidas em quatro medidas, 0,10 – 0,20 – 0,30 – e 0,50 mm. Colocar a luva protetora
e encaixar a alavanca de comando nas estrias do eixo do garfo, observando a marca da posição e
em seguida colocação interruptor.
1 Bucha Em seguida comprimir previamente a mola helicoidal, com auxilio de um extrator apropriado e instalar o
2 Cilindro de comando anel trava na ranhura do cilindro de comando.
3 Vedador do êmbolo
4 Êmbolo Instalar o conjunto de bloqueio lateral na carcaça do eixo traseiro, observando o alinhamento do orifício
5 Pino-guia da conexão automática.
6 Mola
7 Anel distanciador Obs.: Antes de colocar a conexão não esquecer de instalar o anel de vedação na extremidade
8 Anel-trava do mesmo.
9 Luva de engate
10 Anel-trava Finalmente, comprimir o anel trava e ao mesmo tempo pressionar o acoplamento de garras colocando
11 Acoplamento de garras
12 Interruptor de pressão
na extremidade da caixa de satélites, até que o anel trava encaixa na ranhura do mesmo.
13 Conexão pneumatica
Regular a folga entre os dentes da luva de engate e do acoplamento de garras para regulagem do
interruptor de pressão.
Folga 0,5 mm
Eixo Traseiro – Módulo I 39 Global Training
Identificação do eixo ArvinMeritor
A unidade apresenta placas de identificação, nas quais estão gravadas as especificações básicas do produto
Antes de iniciar as operações de serviço, identifique a unidade a ser reparada, consultando as placas de identificação afixadas na
carcaça e na caixa do diferencial, Essas identificações permitirão uma identifica;cão correta das peças de reposição desejadas,
permitindo, dessa forma, a execução de uma operação de serviço mais rápido e preciso.
Remoção
-Drenar o óleo do diferencial
-Remover as semi-arvores
-Remover a arvore de transmissão (cardãn)
-Remova o acionamento do mecanismo da segunda velocidade
-Desloque manualmente o garfo de mudança (no sentido oposto ao diferencial)
até a posição de baixa velocidade. Esta operação visa eliminar a interferência
entre a engrenagem solar e a boca da carcaça, permitindo fácil remoção do
diferencial.
- Soltar os parafusos e remova o diferencial da carcaça, utilizando um suporte
adequado e um macaco hidráulico tipo jacaré.
Instalação
- Com as superfícies rigorosamente limpas e secas, aplicar um cordão continuo de
aproximadamente 3 mm de diâmetro quando a junta for SILICONE NEUTRO ou
aplique com um pincel quando for LOCTITE 174 ou 574, em toda a volta de uma
das superfícies de acoplamento e ao redor dos furos roscados
-Medir a folga entre dentes. Se for usado o mesmo conjunto coroa e pinhão, deixar com o
mesmo valor encontrado na desmontagem.
- Remover a placa de bloqueio, se for preciso utilizar um pino de bronze para destacá-la.
- Marque com tinta não lavável as duas metades da caixa de satélites e a cruzeta para que a
posição original seja mantida na remontagem.
- imobilize a caixa de satélites com uma ferramenta adequada e remova os parafusos de fixação
das duas metades.
- Separe as duas metades da caixa de satélites e remova seus componentes internos
- Marque os eixos e as engrenagens e a caixa, antes da desmontagem, para que a posição
original dessas peças seja mantida na remontagem.
- Bata os pinos de travamento para dentro dos eixos das engrenagens planetárias.
- Obs.: O pino de travamento esta instalado em um furo cego. Por isso, a operação de
bater o pino para dentro do eixo deve ser efetuada com golpes leves de martelo, apenas o
suficiente para deixar livre a passagem do eixo.
- Lavar todas as peças verificar desgastes, substituir as desgastadas e montar em ordem inversa
a desmontagem, aplicando Loctite 271 nos parafusos da tampa do cubo campana.
Montar as capas dos rolamentos na carcaça do pinhão e montar o rolamento interno no corpo do pinhão.
Para ajustar a pre-carga dos rolamentos do pinhão Inicialmente usamos um anel espaçador com espessura entre 18,79 a 18,80
mm, Isso proporciona na maioria das vezes, o ajuste desejado.
Em seguida montar o rolamento externo do pinhão
Medidas dos espaçadores de 18,30 mm a 19,24 mm com incrementos de 0,20 mm.
Eixo Traseiro – Módulo I 44 Global Training
Prense o rolamento do pinhão dianteiro e gire a caixa do pinhão varias vezes para assegurar um assentamento
adequado, entre capas e cone. Lubrifique os rolamentos e mantenha a caixa do pinhão sob a prensa com uma
carga aplicada de 10 toneladas sem o retentor.
Enrole um cordão em volta do diâmetro piloto da caixa do pinhão com uma balança amarrado em sua
extremidade.
Puxe a balança horizontalmente e observe o valor registrado em sua escala.
Valores especificados para rolamentos novos. 2,1 a 4,8 Kg.
Valores especificados para rolamentos usados 1,3 a 2,8 Kg.
10T Anote o valor encontrado com a caixa em rotação e não o valor de partida.
Meça o diâmetro da caixa piloto e divida por dois, para determinar o valor do raio:
Para facilitar o raio é de 8,4 cm.
Multiplique o valor encontrado na balança pelo raio da caixa do pinhão.
Ex. quilos x cm
Raio = 8,4 cm
Leitura registrada pelo dinamômetro 2,3 Kg
Ex. 2,3 Kg x 8,4 cm = 19,3 Kgf.cm
Verifique se o valor obtido atende aos limites especificados.
Se o valor encontrado estiver acima do limite maximo especificado, substitua os calços por outros de espessura
maior.
Se o valor estiver abaixo do limite mínimo especificado, substitua os calços por outro de espessura menor.
Montar um retentor o flange e a porca e apertar com um torque de 1250 – 1530 Nm.
Se não tiver uma prensa hidráulica no momento da montagem, utilize o seguinte procedimento:
A- Lubrifique todos os rolamentos do pinhão. Com o óleo especificado.
B- Monte as capas dos rolamentos na caixa do pinhão e monte os rolamentos o flange e a porca do pinhão e aperte com o torque
mínimo prescrito sem o retentor.
C- Gire a caixa do pinhão varias vezes para assegurar um assentamento adequado entre as capas e roletes.
D- Efetuar o mesmo procedimento com a balança e os cálculos da pagina anterior.
E- Se o valor da pré;carga obtido estiver abaixo do limite mínimo especificado, aperte gradativamente a porca do pinhão ( se
necessária, até o limite Maximo do valor especificado para obter a pré-carga desejada.
F- O valor encontrado devera ser com a caixa do pinhão em movimento e não o valor de partida.
G- se, após o aperto, com o limite maximo de torque não for obtida a pré-carga desejada, substitua os calços por outros de
espessura menor e repita o procedimento de verificação.
H- Remova ao flange, monte o retentor e monte novamente o flange e aperte a porca com o valor de aperto apertado anteriormente.
Este ajuste objetiva posicionar o pinhão em relação a coroa, visando garantir a posição ideal de contato entre dentes da coroa e
pinhão.
A distancia desejada é obtida com a instalação de um pacote de calços, sob a caixa do pinhão.
Espessura dos calços ; 0,25 – 0,13 – 0,08 mm
Obs. O pacote devera ser sempre composto com um mínimo de três peças, sendo que os calços mais espessos deverão ser
colocados em suas extremidades, de forma a garantir o maximo de vedabilidade.
A espessura do pacote de arruelas compensadoras ira determinar as marcas de contato ideais dos dentes da coroa. Caso seja
montado o mesmo conjunto coroa e pinhão, usar as mesmas arruelas compensadoras que estavam montadas. Caso seja substituído
o conjunto coroa e pinhão, considerar o valor grado na ponta do pinhão novo e do pinhão usado, cuja diferença devera ser somada
ou subtraída do valor da espessura das arruelas originalmente montadas.
Obs. O valor gravado na ponta do pinhão e dado em centésimo de milímetro
Exemplo: Pinhão novo = +5
Pinhão usado= - 3
Diferença de 0,08 mm que devera ser retirada da espessura das arruelas originais.
Caso seja montado um conjunto sem nenhuma referencia anterior, iniciar a montagem com 0,9 de espessura das arruelas
compensadoras.
Após esse juste instalar o pinhão na carcaça sem o rolamento da ponta, apertar os parafusos e
verificar o contato entre os dentes.
Apertar o parafuso até sua extremidade interna encostar na face lateral da coroa. A seguir,
soltar-lo 120º e apertar a contra porca.
Instalar novos selos ( A ) na alavanca de comando com trava química loctite 574.
Observar para que cada conjunto seja montado com os mesmos componentes e na mesma posição que se encontravam antes da
desmontagem.
A engrenagem satélite com cubo menor devera ser montada na caixa de satélites.
Observar para que a engrenagem planetária, com o cubo longo indicado pela seta, seja montada do lado da tampa da caixa de
satélites.
Controlar a livre rotação das engrenagens planetárias.
Montar a coroa com dois pinos-guias para alinhar a furação dos parafusos. A seguir retirar os parafusos.
Parafuso de fixação das capas dos mancais 575 – 705 Torque alto
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