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Edição 1 pb
Descrição de funcionamento
Índice
Redução do eixo (Grupo cónico) Generalidades ........................................................... 3
Coroa e pinhão.......................................................... 4
Padrão de engrenamento........................................... 5
Relação de transmissão............................................. 6
Mancais..................................................................... 6
Eixos motrizes traseiros duplos ................................ 7
Generalidades
A redução do eixo (grupo cónico) transmite o
torque (binário) da árvore (veio) de transmissão
para as rodas motrizes.
A redução do eixo (grupo cónico) consiste em
uma coroa e pinhão inclusive um diferencial do
eixo.
Em veículos com eixos motrizes traseiros
duplos, a redução do eixo (grupo cónico)
dianteira é combinada com um diferencial do
bogie e uma ou duas engrenagens de
transferência.
1 Coroa
2 Pinhão
3 Diferencial do eixo
Coroa e pinhão
Há dois tipos diferentes de engrenagem cônica,
uma engrenagem de dentes retos e uma
engrenagem hipóide.
Em uma engrenagem de dentes retos, A, a linha
central do pinhão combina com a linha da
coroa.
Em uma engrenagem hipóide, B, a linha central
do pinhão está afastada da linha da coroa,
dandos aos dentes uma resistência elevada em
conseqüência do engrenamento deslizante mais
longo e uma melhor sobreposição dos dentes.
Padrão de engrenamento
A distância entre o centro da coroa e o pinhão é
importante para a vida útil da redução do eixo
(grupo cónico).
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Os dentes do pinhão e da coroa devem engrenar
no centro do dente. O local do engrenamento,
padrão de engrenamento, deve ser verificado
com tinta indelével quando montando a redução
do eixo (grupo cónico). Um padrão de
engrenamento mau posicionado reduz a vida útil
da redução do eixo (grupo cónico), resultando
em um alto nível de ruído.
Relação de transmissão
Uma relação de transmissão é uma relação entre
o número de dentes na coroa e pinhão. Em
veículos sem redução do cubo, a redução
acontece na redução do eixo (grupo cónico), o
que significa que os semi-eixos giram mais
devagar que a árvore (veio) de transmissão. Em
veículos com uma redução do cubo, a redução
final acontece na redução do cubo. A redução
causa um aumento correspondente no torque
(binário).
Cada tipo de redução do eixo (grupo cónico)
tem várias relações de transmissão diferentes. A
relação de transmissão da redução do eixo
(grupo cónico) deve ser ajustada às condições de
condução específicas do veículo.
Mancais
Sob carga, o pinhão e a coroa estão sujeitos à
forças que tentam empurrar o pinhão para frente
assim como separar o pinhão e a coroa
forçosamente. Para contrabalançar isso, o
pinhão é apoiado em mancais de roletes cônicos
fortes.
Em algumas reduções do eixo (grupos cónicos),
o pinhão tem um mancal de apoio cilíndrico
localizado na carcaça (alojamento) da
engrenagem dentro da cremalheira da coroa. 4 4
A coroa é montada com a carcaça (alojamento) 1
do diferencial que é apoiada nos mancais de
roletes cônicos fortes na carcaça (alojamento) 2
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da engrenagem.
3
Os mancais são pré-carregados para aumentar
sua vida útil e a da redução do eixo (grupo 1 Mancal de apoio
cónico). 2 Mancal do pinhão traseiro
3 Mancal do pinhão dianteiro
4 Mancal da carcaça (alojamento) do
diferencial
Diferencial do eixo
Generalidades
Na curva, as rodas motrizes percorrem
distâncias diferentes e, por isso, têm 1 2 3
velocidades de rotação diferentes. A diferença
rotacional entre as rodas é transferida ao
diferencial do eixo. 4
O diferencial do eixo consiste em quatro
engrenagens satélite cônicas instaladas em uma
cruzeta. As engrenagens satélite são
constantemente engrenadas com duas
engrenagens planetárias opostas que estão
conectadas aos semi-eixos relevantes.
O diferencial do eixo é integrado na carcaça
(alojamento) do diferencial.
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1 Engrenagem planetária
2 Cruzeta do diferencial
3 Engrenagem satélite
4 Espaçador
Distribuição rotacional
Quando o veículo é conduzido em linha reta e a
velocidade rotacional das rodas motrizes é a
mesma, as engrenagens satélite na cruzeta não
giram mas operam apenas como acionadores
entre a coroa e os semi-eixos. Veja A na
ilustração.
Diferencial do bogie
Generalidades
Quando o veículo vira, as rodas nos eixos
motrizes traseiros percorrem caminhos
diferentes. Os pares de rodas da frente
percorrem distâncias mais longas que os de trás.
Isso significa que as rodas têm velocidades de
rotação diferentes. A diferença rotacional entre
os pares de rodas da frente e de trás é distribuída
no diferencial do bogie.
1 Coroa
2 Engrenagem satélite
3 Porta-satélites
4 Engrenagem solar
5 Engrenagem de transferência
Distribuição rotacional
O seguinte exemplo explica a distribuição
rotacional no diferencial do bogie:
• Condução em linha reta.
• Rodas motrizes dianteiras patinando, um
caso extremo.
• Rodas motrizes traseiras patinando, um caso
extremo.
Visto que há duas variantes de diferencial do
bogie, vamos dar explicações para as duas
variantes.
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Bloqueios de diferencial
Bloqueio de diferencial do
eixo
A redução do eixo (grupo cónico) é equipada
com um bloqueio de diferencial do eixo para
prevenir que as rodas em um mesmo eixo girem
a velocidades diferentes.
O bloqueio de diferencial do eixo tem um meio
acoplamento deslizante em um semi-eixo.
Quando o meio acoplamento é empurrado para o
lado, ele trava (bloqueia) o semi-eixo na carcaça
(alojamento) do diferencial ou a carcaça
(alojamento) do diferencial na engrenagem
planetária. O diferencial do eixo com a coroa e
semi-eixo formam então uma unidade rígida,
forçando portanto as rodas motrizes a girarem
com a mesma velocidade.
O bloqueio de diferencial do eixo pode ser
engatado e desengatado quando conduzindo em
linha reta se nenhuma roda estiver patinando. Se
o bloqueio de diferencial do eixo for engatado
enquanto as rodas estão patinando, a redução do
eixo (grupo cónico) poderá ser danificada.
O bloqueio de diferencial não deve ser usado
quando conduzindo em uma superfície seca e
firme, porque isso pode causar um desgaste
muito grande do pneu, reduzir a dirigibilidade
do veículo e, na pior das hipóteses, danificar a
redução do eixo (grupo cónico) e os semi-eixos.
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Bloqueio de diferencial do
bogie
Em adição ao bloqueio de diferencial do eixo
em cada eixo, os veículos com eixos motrizes
traseiros duplos têm um bloqueio de diferencial
do bogie. O bloqueio de diferencial do bogie
previne que os pares de rodas nos eixos
dianteiro e traseiro girem a velocidades
diferentes.
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• O bloqueio de diferencial do bogie novo é
um meio acoplamento deslizante conectado
à árvore (veio) primária.
Quando o meio acoplamento engrena com a
engrenagem planetária, a árvore (veio)
primária e a engrenagem planetária formam
uma unidade. Isso força ambos os pinhões
girarem com a mesma velocidade.
• O bloqueio de diferencial do bogie velho é
um meio acoplamento deslizante conectado
à árvore (veio) secundária.
Quando o meio acoplamento engrena com o
porta-satélites, a árvore (veio) secundária e a
engrenagem satélite formam uma unidade.
Isso força ambos os pinhões girarem com a
mesma velocidade.
Operação
1
1
2 2
3
3
4 4
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126 813
5 5
1 Interruptor
2 Cilindro de comando
3 Alavanca
4 Meio acoplamento
5 Engrenagem planetária (RB660) ou carcaça (alojamento) do
diferencial (RBP735)
1
2
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4 5
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acende. A luz-piloto (de aviso) no instrumento
combinado começa a piscar quando o circuito é
fechado.
1 Porta-satélites
Quando o botão de comando é desativado, a 2 Meio acoplamento
válvula solenóide é ventilada e a haste de 3 Parafuso de ajuste
pressão do pistão se retrai. O conjunto da
alavanca desengata o meio acoplamento. O 4 Interruptor
circuito é interrompido e as lâmpadas se 5 Mecanismo da alavanca com mola de
apagam. retorno
6 Pistão
7 Diafragma
Lubrificação
Generalidades
A redução do eixo (grupo cónico) é lubrificada
através do spray de óleo da rotação da coroa na
poça de óleo.
Em veículos com eixos motrizes traseiros
duplos, a redução do eixo (grupo cónico)
dianteira tem uma bomba de óleo para fornecer
lubrificação para as árvores (veios) primária e
secundária e diferencial do bogie.
A maioria das reduções do eixo (grupos
cónicos) tem um filtro de óleo.
Lubrificação comum
Em veículos com a redução do cubo nova, o
óleo circula entre a redução do eixo (grupo
cónico) e a redução do cubo. Um tubo de óleo
na carcaça (alojamento) do eixo traseiro coleta o
óleo espalhado pela coroa. O óleo é levado no
tubo de óleo para a redução do cubo. Um coletor
de óleo na redução do cubo coleta o óleo ao
longo da extremidade da capa do cubo. O óleo
recircula na carcaça (alojamento) do eixo
traseiro para a redução do eixo (grupo cónico),
onde é limpo.
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