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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

CAMPUS PARAGOMINAS

MEDIDAS DE
DISPERSÃO
MEDIDAS DE DISPERSÃO

 Utilizaremos o termo dispersão para indicar o grau


de afastamento de um conjunto de números em
relação a sua média. Ainda que consideremos a
média como um número que tem a capacidade de
representar uma série de valores, ela não pode por si
mesma destacar o grau de homogeneidade ou
heterogeneidade que existe entre os valores que
compõem o conjunto. O nosso objetivo é construir
medidas que avaliem a representatividade da média,
para isto usaremos as medidas de dispersão.
MEDIDAS DE DISPERSÃO

 As medidas de tendência central, elas não são


suficientes para caracterizar totalmente uma
sequência numérica.

X: 70, 70, 70, 70, 70


Y: 68, 69, 70, 71, 72
Z: 1, 38, 70, 76, 165

 OBS: Sequência distinta se pensarmos na


variabilidade dos dados.
MEDIDAS DE DISPERSÃO

 As principais medidas de dispersão absolutas são:

 amplitude total;
 variância;
 desvio padrão e

 coeficiente de variação.

 O objetivo é construir medidas que avaliem a


representatividade da média.
VARIÂNCIA

Definida como sendo o


quociente entre a soma dos
quadrados dos desvios e o
número de elementos.
Classificada em dois tipos:
VARIÂNCIA

 Variância Populacional - 𝜎 2

 Variância Amostral - 𝑠 2
VARIÂNCIA

 Calcule a variância da estatura dos funcionários de


certa indústria automobilística:

 Calculando...
VARIÂNCIA

 Quando os dados estão em frequência simples:

 Quando os dados estão em frequências em classes:


VARIÂNCIA

 As informações abaixo apresentam a idade dos


usuários de drogas internos numa clínica para
tratamento.
VARIÂNCIA

Nascidos vivos segundo o peso ao nascer, em kg.


Classes 𝐟𝐢 𝐏𝐦 𝐏𝐦 ∗ 𝐟𝐢 𝐏𝐦𝟐 ∗ 𝐟𝐢
1,5 |- 2,0 3 1,75 5,25 9,19
2,0 |- 2,5 16 2,25 36,00 81,00
2,5 |- 3,0 31 2,75 85,25 234,44
3,0 |- 3,5 34 3,25 110,50 359,13
3,5 |- 4,0 11 3,75 41,25 154,69
4,0 |- 4,5 4 4,25 17,00 72,25
4,5 |-| 5,0 1 4,75 4,75 22,56
Total 100 - 300 933,26
VARIÂNCIA

Calculando...
2
1 𝑃𝑚 ∗ 𝑓𝑖
𝑆2 = 𝑃𝑚2 ∗ 𝑓𝑖 −
𝑛−1 𝑛

1 300 2
𝑆2 = 933,26 −
100 − 1 100

𝑆 2 = 0,3360
“DESVANTAGEM” DO USO DA VARIÂNCIA

 No cálculo da variância, quando elevamos ao


quadrado a diferença (𝑥𝑖 − 𝑥 ) , a unidade de medida
da série fica também elevada ao quadrado.

 Portanto, a variância é dada sempre no quadrado da


unidade de medida da série. Se os dados são
expressos em metros, a variância é expressa em
metros quadrados.
“DESVANTAGEM” DO USO DA VARIÂNCIA

 Em algumas situações, a unidade de medida da


variância nem faz sentido. É o caso, por exemplo, em
que os dados são expressos em litros. A variância
será expressa em litros quadrados.

 Logo, o valor da variância não pode ser comparado


diretamente com os dados da série, ou seja: variância
não tem interpretação.

SOLUÇÃO: Usar o desvio padrão


DESVIO PADRÃO

 Medida de dispersão que apresenta as propriedades da


variância e tem a mesma unidade de medida dos dados. É a
raiz quadrada da variância.

 OBS: Quanto maior o valor do desvio padrão, significa que


mais dispersos estão os elementos em torno da média.
DESVIO PADRÃO

 Exemplo 1 – Variância (𝑺𝟐 ) = 0,0052

𝑺= 𝟎, 𝟎𝟎𝟓𝟐 = 𝟎, 𝟎𝟕𝟐𝟏

 Exemplo 2 – Variância (𝑺𝟐 ) = 3,03

𝑺= 𝟑, 𝟎𝟑 = 𝟏, 𝟕𝟒𝟎𝟕

 Exemplo 3 – Variância (𝑺𝟐 ) = 0,3360

𝑺= 𝟎, 𝟑𝟑𝟔𝟎 = 𝟎, 𝟓𝟕𝟗𝟕
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

 CV mede a dispersão em relação à média. É a razão


entre o desvio padrão e a média. O resultado obtido
dessa operação é multiplicado por 100, para que o
coeficiente de variação seja dado em porcentagem.
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

 Alturas e Pesos de Homens. Usando os dados


amostrais de alturas e pesos de 40 homens de uma
turma de estatística, encontramos as estatísticas
dadas na tabela a seguir.
EXERCÍCIO

 Em um grupo de pacientes, foram tomadas as pulsações


(batidas por minuto) e dosadas as taxas de ácido úrico
(mg/100ml). As médias e os desvios-padrão foram:

 Compare a dispersão da Pulsação com as taxas de ácido


úrico.

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