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GRÁFICA E EDITORA IDEAL LTDA, licitante devidamente qualificada nos autos, vem,
com fundamento no item 9.2.3. do edital, no art. 4º, inc. XVIII, da Lei nº
10.520/2002 e no art. 26 do Decreto nº 5.450/2005, apresentar as seguintes
RAZÕES DE RECURSO
1. DA TEMPESTIVIDADE
A licitante ora aceita e habilitada SÃO JORGE, contudo, jamais o poderia ter sido, em
virtude do descumprimento de vários itens do Edital, como será apontado adiante.
3. DOS FUNDAMENTOS
Ademais, essa declaração não pode ser aceita como comprovante de capacidade, pois
a empresa AGBR que forneceu o atestado é do Senhor Frederico José Nunes da Silva
de Medeiros, mesmo proprietário da SÃO JORGE, a vencedora da licitação.
Essa declaração inclusive já havia sido apresentada em uma licitação realizada pela
ANTAQ, Pregão nº 08/2014, e não aceita pela pregoeira, conforme decisão anexa
(documento protocolado no MDS sob o número 71000.061835/2014-98, em
29/05/2014 às 17h35min "DOC 01").
3.1.1. Da conclusão
Será inabilitado o licitante que não comprovar sua habilitação, deixar de apresentar
quaisquer dos documentos exigidos para habilitação, ou apresentá-los em desacordo
com o estabelecido neste Edital.
Esse preceito impõe a obediência aos termos estabelecidos no edital, de modo que o
vencedor dos certames é a melhor proposta, desde que adequada aos termos
editalícios.
Quando a Administração justifica sua decisão de classificar empresa que não cumpriu
o que está previsto no Edital, com base em princípios que não devem preponderar
sobre o da legalidade, eiva sua atitude de vícios insanáveis e que devem ser
corrigidos.
Não se pode deixar de lado que a licitação é um procedimento que por lei é
considerado formal (conforme Art. 4o. da Lei 8.666 de 21/06/93), que exige o
julgamento objetivo como a forma mais eficiente de garantir a isonomia. Nesse
sentido, é inadequada a concessão de qualquer privilégio contra o que dispõe o edital.
"[...] atente para o disposto nos arts. 43, inciso IV e 48, inciso I, da Lei n.
8.666/1993, promovendo a desclassificação das propostas que não guardem
correspondência com os requisitos previstos no edital de licitação (BRASIL. Tribunal de
Contas da União. Processo nº TC 004.972/2003-1. Acórdão 1347/2003 – Primeira
Câmara.;"
Para a doutrina, em dito que fez fortuna, Hely Lopes Meirelles considera que o edital é
a lei entre as partes; a lei da licitação:
"A vinculação ao edital é princípio básico de toda licitação. Nem se compreenderia que
a Administração fixasse no edital a forma e o modo de participação dos licitantes e no
decorrer do procedimento ou na realização do julgamento se afastasse do
estabelecido, ou admitisse a documentação e propostas em desacordo com o
solicitado. O edital é a lei interna da licitação, e, como tal, vincula aos seus termos
tanto os licitantes como a Administração que o expediu (MEIRELLES, Hely Lopes.
Direito Administrativo Brasileiro. 32ª edição atualizada por Eurico de Andrade
Azevedo, DélcioBalestero Aleixo eJosé Emmanuel Burle Filho. São Paulo: Malheiros
Editores, 2001. p. 274.)"
A SÃO JORGE enviou seis orçamentos aleatórios, de sua escolha, com preços mais que
exorbitantes.
Usando os mesmos dados, orçamos os mesmos trabalhos com valores de nossas
planilhas, os quais resultaram em preços comparativamente muito inferiores,
conforme se verifica nas planilhas anexas (documento protocolado no MDS sob o
número 71000.061835/2014-98, em 29/05/2014 às 17h35min "DOC 03").
4. DOS PEDIDOS
Nestes termos,