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AO

ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL


DE LICITAÇÃO DO SEBRAE/ES – CEL

Edital de Concorrência Pública n.º 01/2015 –


SEBRAE/ES

ESPAÇO ARQUITETURA E CONSTRUÇÕES


LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº
27.565.886/0001-77, estabelecida na Rua Carolina Leal, nº 289, sl. 307,
Centro, Vila Velha/ES, por seu representante legal abaixo assinado, vem,
respeitosamente à presença desta d. Comissão Especial de Licitação, a fim de
oferecer

RECURSO
em face da decisão que desclassificou a recorrente no certame em epígrafe, o
que faz com arrimo no Art. 109, I, “b” da Lei Federal n.° 8.666/93 e com base
nos argumentos e fundamentos que a seguir expõe:
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1 – Em síntese, a douta Comissão Especial de
Licitação do Sebrae/ES, no Edital de Concorrência CEL n.º 01/2015, a partir
da análise das propostas apresentadas, com base nos envelopes apresentados,
entendeu por declarar a recorrente desclassificada do certame que pretende a
contratação de empresa, no regime de empreitada por preço unitário, do tipo
menor preço global, para execução das obras de construção da nova sede
administrativa do SEBRAE/ES,

Todavia, a desclassificação declarada não merece


prosperar, uma vez que as supostas disposições editalícias restaram
amplamente atendidas pela empresa recorrente, como será visto adiante.

Assim, improcede, às inteiras, a desclassificação


declarada.

2 – DO MÉRITO - DA CAPACIDADE
TÉCNICA DA RECORRENTE PARA A
EXECUÇÃO DE TODOS OS SERVIÇOS
DESCRITOS NA CAT Nº 881/2010

Conforme se depreende da justificativa da sua


desclassificação, a d. Comissão Especial de Licitação – CEL entendeu que
“quanto ao questionamento referente a CAT 881/2010, não consta o
percentual da empresa no consórcio, impossibilitando a CEL de verificar
quais serviços prestados pela empresa.”

Contudo, cumpre destacar que não é de


competência da CEL questionar o percentual de execução realizado pela
recorrente na obra descrita na CAT 881/2010, uma vez que o órgão
competente para este tipo de análise, qual seja, o Conselho Regional de
Arquitetura e Agronomia (CREA) não realizou qualquer ressalva ou restrição
na Certidão de Acervo Técnico nº 881/2010, apresentada como comprovação

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de experiência técnica neste certame, ou seja, o órgão competente considerou
que a recorrente participou da execução como um todo e não em parte.

Curial reassaltar que, conforme Resumo do


Contrato descrito no próprio documento, a recorrente é “co-responsável
técnico pela execução civil dos serviços executados pelo contrato firmado
entre a Andriz Ahlstrom Corporation (ACC), através da subsidiária
Andriz Ahlstrom Ltda e o consórcio construtor Paranasa, Acta-Espaço em
03/08/2001”, o que deixa claro a competência técnica da mesma para a
execução do serviço de engenharia na sua totalidade.

Assim, a licitante declarada inabilitada, através do


profissional José Eduardo Kossatz de Berredo, é corresponsável pela execução
de TODOS os serviços constantes no Atestado de Capacidade Técnica
vinculado à CAT nº 881/2010.

Ainda, há que se ressaltar que a


corresponsabilidade supracitada já foi devidamente comprovada através da
ART nº 608889, apresentada ao CREA na ocasião do registro do Atestado de
Capacidade Técnica, conforme Seção II do capítulo II da Resolução 1.025 do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA),
conforme se infere dos documentos anexos.

Além disso, quanto à análise referente à extensão


dos efeitos da CAT nº 881/2010, questão semelhante foi levantada na
Concorrência nº 01/2007 – 2ª fase da Construção do Edifício Sede do TRT,
Processo nº 525/07, promovida pelo TRT da 17ª Região, quando da
apresentação do Atestado de Capacidade Técnica nº 997, registrado no CREA-
ES sob o nº 2004.000907, relativo também ao Consórcio Construtor Paranasa-
Acta-Espaço, para cumprimento da exigência de comprovação de capacidade
técnica de execução dos serviços de estaca hélice. Após diligência da
Comissão Especial de Licitação – CEL TRT, a Espaço apresentou a
documentação que segue anexada a este Recurso, onde constatou-se a plena

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capacidade da licitante para a execução de todos os itens daquele edital, com
base no atestado emitido para o consórcio.

SALTA AOS OLHOS O PLENO


ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA EDITALÍCIA, VINDO A D.
COMISSÃO LICITANTE A EXIGIR O ATENDIMENTO DE UMA
CONDIÇÃO QUE O ÓRGÃO FISCAL COMPETENTE (CREA) JÁ
DETERMINOU COMO ATENDIDA.

Ao se exigir algo diverso do que apresentado pela


ora recorrente, permissa venia, está essa douta Comissão Especial de Licitação
deu interpretação absolutamente equivocada ao documento apresentado,
inabilitando a recorrente indevidamente, violando os princípios basilares da
Lei de Licitações, principalmente da isonomia e da proporcionalidade.

Frise-se que a conclusão firmada por esta douta


Comissão ingressa em exigência absurda e que EXCEDE em muito o que
admite a lei, o instituto das licitações e o próprio edital de licitação,
fulminando, inclusive, o fim maior do certame que é a obtenção da melhor
proposta e contrato em favor da administração.

Evidente o atendimento pleno da disposição


editalícia por parte da recorrente!

Curial que a decisão publicada, na qual restou


desclassificada a recorrente excede completamente os limites legais e impõe
restrição estranha ao escopo da lei e do instituto das licitações públicas, a
exortar a competitividade para a melhor contratação pela administração
pública.

O apego a filigranas e a aspectos de


IRRELEVÂNCIA, cediçamente, não pode importar em exclusão de licitantes
que podem, potencialmente, oferecer melhor contratação para a administração
pública.
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Nada obstante, sabe-se que há inúmeras hipóteses
de fatos ou situações que podem ocorrer no âmbito da própria Administração
sem macular uma concorrência pública, e que não ensejam a
desclassificação/inabilitação do concorrente, consoante a própria lei,
classificados como CIRCUNSTÂNCIAS IMPERTINENTES OU
IRRELEVANTES.

Tanto é assim, que a Constituição Federal de 1988,


ao estabelecer a regra da licitação para celebração de contratos com a
Administração Pública, ressalvou expressamente que aludido procedimento:

Art. 37. ...................................................................


.................................................................................
XXI - ressalvados os casos especificados na
legislação, as obras, serviços, compras e alienações
serão contratados mediante processo de licitação
pública que assegure igualdade de condições a
todos os concorrentes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o
qual somente permitirá as exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis
à garantia do cumprimento das obrigações”.

ESSAS QUESTÕES MÍNIMAS, QUE NÃO


QUEBRAM A LISURA, A MORALIDADE OU A IGUALDADE ENTRE
OS PARTÍCIPES, DEVEM DESAGUAR NO BOM SENSO E
IMPARCIALIDADE. FILIGRANAS, DETALHES MÍNIMOS E
OUTROS ASPECTOS, NÃO PODEM, COMO JÁ ASSENTADO,
IMPORTAR EM EXCLUSÕES, INABILITAÇÕES E
DESCLASSIFICAÇÕES, POIS QUE O PROPÓSITO MAIOR É A
AMPLA COMPETITIVIDADE E A MELHOR CONTRATAÇÃO PARA
A ADMINISTRAÇÃO.
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Portanto, como dito, a recorrente cumpriu
PLENAMENTE AS EXIGÊNCIA CONSTANTES NO EDITAL DE
LICITAÇÃO, não havendo que se falar em sua inabilitação.

Nesse sentido, oportunas as lições de ADILSON


ABREU DALLARI a respeito do procedimento de licitação:

"Existem claras manifestações doutrinárias e já


existe jurisprudência no sentido de que, na fase
de habilitação, não deve haver rigidez excessiva;
deve-se procurar a finalidade da fase de
habilitação, deve-se verificar se o proponente
tem concretamente idoneidade. Se houver um
defeito mínimo, irrelevante para essa
comprovação, isto não pode ser colocado como
excludente do licitante. Deve haver uma certa
elasticidade em função do objetivo, da razão de
ser da fase de habilitação; interessa, consulta ao
interesse público, que haja o maior número
possível de participantes" (Aspectos jurídicos da
licitação, 3. ed, São Paulo: Saraiva, 1997, p. 88).

No mesmo sentido, o insigne MARÇAL JUSTEN


FILHO explica que deve se considerar também na fase da habilitação dados e
informações que indiquem o preenchimento dos pressupostos legais, os quais
foram plenamente atendidos pela licitante, sob pena de se atentar contra o
próprio interesse público nos casos em que manifesta a capacidade técnica,
financeira e fiscal do licitante, senão veja-se:

"Nesse panorama, deve-se interpretar a Lei e o


Edital como veiculando exigências
instrumentais. A apresentação de documentos, o
preenchimento de formulários, a elaboração das
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propostas não se constituem em condutas
ritualísticas. Não se trata de verificar a
habilidade dos envolvidos em conduzir-se do
modo mais conforme ao texto da Lei. Todas as
exigências são o meio de verificar se o licitante
cumpre os requisitos de idoneidade e se sua
proposta é satisfatória e vantajosa. Portanto,
deve-se aceitar a conduta do sujeito que
evidencie o preenchimento das exigências legais,
ainda quando não seja a estrita regulamentação
imposta originariamente na Lei ou no edital. Na
medida do possível, deve promover, mesmo de
ofício, o suprimento de defeitos de menor
monta. Não se deve conceber que toda e
qualquer divergência entre o texto da Lei ou do
Edital conduz à invalidade, à inabilitação ou à
desclassificação” (Comentários à Lei de
Licitações e Contratos Administrativos, São Paulo:
Dialética, 2000).

Deste modo, a decisão da d. Comissão de Licitação


que determinou a desclassificação da licitante da concorrência pública ora em
análise viola o princípio da proporcionalidade, porquanto manifestamente
eivada de excesso de rigor absolutamente dispensável no caso em concreto, em
que se demonstrou o preenchimento de TODOS OS REQUISITOS
EDITALÍCIOS do processo licitatório em tela.

Como se denota, o DIREITO DA RECORRENTE


está assentado no próprio edital e CONSAGRADO PELA LEI, DOUTRINA E
FARTA E ESPECÍFICA POSIÇÃO PRETORIANA acima invocada, que, a
bem do Direito de Justiça, asseguram o seu reingresso no certame.

Pelo exposto, a apresentação da CAT nº 881/2010


é suficiente para comprovar a capacidade técnica da recorrente para a execução
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do objeto licitado, sendo indevida sua inabilitação, motivo pelo qual deve ser
reformada a decisão exarada.

2.1 – DO PLENO ATENDIMENTO AOS


ITENS 1.1.4 e 1.1.6 DO ANEXO 1.12 PELA
RECORRENTE

Conforme se infere dos documentos apresentados


na sessão de abertura dos envelopes para habilitação, a recorrente atendeu
plenamente às exigências dispostas nos itens 1.1.4 do anexo 1.12, como será
devidamente demonstrado.

Equivocadamente, entendeu a CEL que a


recorrente, supostamente, “não demonstrou o item 1.1.4 (Jornada de trabalho)
do anexo 1.12 (Requisitos mínimos do planejamento) por não ter evidenciado
dias úteis e a improdutividade diária média.”, optando por declarar a
recorrente inabilitada.

Entretanto, tais itens restaram atendidos pelos


documentos apresentados, já que com relação aos dias úteis trabalhados, estes
foram evidenciados no calendário do MS Project, destacando os feriados e
finais de semana do período, disponibilizado em meio digital (CD)
juntamente com a documentação de habilitação, sendo a forma eletrônica
suficiente para atender ao objeto pretendido pela CEL.

Já quanto à improdutividade diária média, cumpre


informar que este índice está contemplado nos coeficientes de produtividade de
mão de obra e equipamentos, formadores de equipe de produção de cada
serviço previsto na planilha do escopo contratual, cujas resultantes produtivas
de horas trabalhadas estão apresentadas no histograma de mão de obra e
equipamentos, de forma a cumprir o prazo contratual estabelecido no edital de
570 dias corridos e demonstrados em 393 dias úteis efetivamente trabalhados.

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Exemplificando, segue abaixo a Composição de
Referência SINAPI:

Alvenaria de vedação de blocos vazados de


Unidade M2
concreto de 9 x 19 x 39 cm (espessura 9 cm)
Código Descrição Básica Unidade Coeficiente
Pedreiro com encargos
88309 H 0,7200000
complementares
Servente com encargos
88316 H 0,7200000
complementares

Assim, de acordo com a tabela, se considerar a


equipe com 01 pedreiro e 01 servente, com produtividade de 0,72 h/m2, o que
implica em: 1 / 0,72 = 1,39 m2/h, consequentemente uma produtividade diária
de 1,39 m² x 9 horas/dia, resultaria na produção diária de 12,51 m² de
alvenaria, cumprindo a exigência editalícia.

Portanto, as horas improdutivas, tais como: DDS –


15 min, deslocamentos e necessidades básicas fisiológicas – 30 min,
totalizando numa média diária de 45 min, está absorvida no coeficiente da
equipe, o que foi adotado na elaboração de nosso Planejamento Preliminar,
conforme anexo 1.12 – Requisitos mínimos para de Planejamento e Controle
de Obra, não havendo que se falar em descumprimento do item 1.1.4, devendo
ser a recorrente declarada habilitada para abertura das propostas de preços.

Noutro ponto, concluiu a CEL que a recorrente


“não atendeu o item 1.1.6 (Cronograma preliminar) do anexo 1.12 (Requisitos
mínimos do planejamento) da seguinte forma: 1) não apresentou na totalidade
todas as sucessoras e consequentemente há a necessidade de ajustar o
caminho crítico.”, o que não se verifica pela singela análise dos documentos
apresentados.

De acordo com o item 1.1.6, as atividades


desempenhadas deverão apresentar predecessoras e sucessoras (exceto a
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primeira e a última tarefa), e os vínculos deverão apresentar coerência de
execução (prioridades e sequenciamento deverão estar de acordo com a
Estratégia Executiva da Obra), o que foi devidamente apresentado no rol de
documentos da habilitação.

Não obstante o cronograma apresentado atender ao


escopo da licitação e ao futuro objeto do contrato, demostrando, também a
perfeita habilitação e capacidade da recorrente, alternativamente outro
cronograma poderá ser apresentado para execução com a mesma harmonia
com o referido escopo licitatório, tal qual o que segue em anexo.

Ainda que não se entenda que a no envelope da


recorrente não continha o cronograma com todas as sucessoras, é cediço que os
documentos apresentados obedeciam fielmente ao objetivo do item descrito no
termo editalício, pois o acréscimo de sucessoras não alteraria nenhuma das
características essenciais do objeto licitado, tais como duração, data de inicio e
data de fim, sobre nenhuma atividade a ser desempenhada.

Exemplificando, as sucessoras de atividades como


colocação de metais, louças e luminárias evidentemente seriam os testes e a
limpeza final da obra, o que claramente possuem o condão de informações
irrelevantes no contexto total da obra e sua exigibilidade configura apenas a
quebra da lisura, moralidade e igualdade entre os partícipes, apegando-se a
filigranas, detalhes mínimos e outros aspectos, não podem, como já assentado,
importar em exclusões, inabilitações e desclassificações, pois, como dito, o
propósito maior é a ampla competitividade e a melhor contratação para a
administração.

Além disso, a suposta ausência de sucessoras não


implicou em alteração do caminho crítico do projeto, isto é, as atividades cujos
prazos eram relevantes para a conclusão do projeto permaneceram as mesmas,
configurando que, para o alcance do objetivo licitatório, os documentos
apresentados eram mais que suficientes.

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De todo o exposto, não há outra conclusão senão a
de que a recorrente deve ser considerada habilitada na licitação em epígrafe,
pois a manutenção da inabilitação, pela conclusão firmada por esta douta
Comissão ingressa em exigências absurdas e que EXCEDEM em muito o que
admite a lei, o instituto das licitações e o próprio edital de licitação,
fulminando, inclusive, o fim maior do certame que é a obtenção da melhor
proposta e contrato em favor da administração, motivo pelo qual clama pela
reforma da decisão, tal como exarada.

2.2 – DA APLICAÇÃO DO ART. 48, § 3º DA


LEI Nº 8.666/93

Conforme se infere da Ata de Reunião da


Concorrência CEL nº 01/2015, todos os licitantes forma declarados
inabilitados e caso esta comissão entenda que o presente recurso é
insubsistente, deve-se aplicar a inteligência do Art. 48, § 3º da Lei 8.666/93,
que permite a reabertura de prazo para a adequação da documentação
apresentada, sendo assim, veja-se:

Art. 48. Serão desclassificadas:


[...]
§ 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados
ou todas as propostas forem desclassificadas, a
administração poderá fixar aos licitantes o prazo de
oito dias úteis para a apresentação de nova
documentação ou de outras propostas escoimadas
das causas referidas neste artigo, facultada, no caso
de convite, a redução deste prazo para três dias
úteis.

Assim, ainda que se mantenha a inabilitação da


recorrente, o que não se acredita, deve a CEL abrir prazo para a adequação de
documentos, na forma da lei.
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3 – DOS REQUERIMENTOS

Diante de todo o exposto, é o presente para


REQUERER seja recebido e provido o recurso ora aviado, com
reconsideração da decisão recorrida, para que a recorrente seja reintegrada
ao processo licitatório, sendo sua proposta apreciada; ou, se assim não
entender esta d. Comissão, que seja recebido o presente como RECURSO
HIERÁRQUICO, para que o mesmo seja encaminhado e apreciado pela
autoridade superior, de quem se espera a REFORMA DA DECISÃO, com o
fito de ser desconstituído o ato que inabilitou a recorrente, reintegrando-a
ao certame licitatório de forma plena.

Nestes Termos,
Pede deferimento.

Vila Velha/ES, 04 de novembro de 2015.

ESPAÇO ARQUITETURA E CONSTRUÇÕES LTDA


Representante Legal

Espaço/ Edital de Concorrência n.º 01-2015- Sebrae-ES (inabilitação)

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