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Energia Geotérmica
ü Originada do calor proveniente do interior da Terra:

• Vulcões;
• Gêiseres;
• Águas termais.

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Origem da Energia Geotérmica

Crosta Terrestre
Manto Superior
Manto Interior
Núcleo Externo
Núcleo Interno

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• alta temperatura atribuída principalmente ao
calor liberado pelo decaimento radioativo de
isótopos como o potássio-40 (K-40), o tório-
232 (Th-232) e o urânio-235 (U-235).

• A crosta terrestre é dividida em placas,


chamadas placas tectônicas, que repousam
sobre esse manto.

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• O interior da Terra parece consistir em um
núcleo central derretido envolvido
• por uma região de material semifluido
denominada manto. Esta é coberta
• pela crosta, que tem uma espessura que
varia entre 30 km e 90 km. A temperatura na
• crosta aumenta proporcionalmente com a
profundidade a uma taxa de cerca de
30°C/km.
• A temperatura na base da crosta (o topo do
manto) chega a valores próximos aos
1.000°C

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Causas da geração termal
• O núcleo é a maior fonte de energia interna,
em função de processos relacionados a
convecção de líquidos metálicos condutivos
no núcleo externo, reações químicas e
relações dinâmicas que segregaram o
núcleo do manto, e decaimento radioativo
de isótopos (Jacobs 1987). Apesar da
apreciável quantidade de calor gerada pelo
núcleo, menos de 10% dessa energia atinge
a superfície.

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Recursos Geotermal

• Qualquer matéria-prima, espaço físico, meio


ambiente ou circulante que possa ter
aproveitamento econômico potencial ou
traga benefício para atividades humanas,
relacionado ao calor interno da Terra. As
reservas são utilizadas como meios de troca
de calor, fontes de energia calórica e/ou
produção de energia elétrica. Devido ao
reduzido volume extraído, é geralmente
considerado um recurso natural renovável
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Características de uma Prospecção
Geotermal

• identificação do fenômeno natural geotermal;


• determinação da extensão e utilidade de um campo
geotermal;
• estimativa da reserva e teor do deposito;
• classificação em tipo de campo geotermal;
• localização do alvo inicial e distância do consumo;
• calculo do conteúdo de calor x descarga fluida
jorrante e/ou disponível;
• avaliação de dados disponíveis.

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O Brasil possui 6.430.000 km² de bacias sedimentares, dos quais 4.880.000 km² terrestres (60% do
total) e 1.550.000 km² na plataforma continental. As bacias sedimentares brasileiras podem ser alvo
de interesse pelas dimensões e especialmente pela presença de grandes províncias ígneas

Mapas de fluxo geotérmico e regiões hidrominerais do Brasil (Fonte IBGE). 8


A geologia brasileira não está localizada em áreas de anomalias geotermais tradicionais de
borda de placa tectônica ou vulcanismo ativo; a exceção são as ilhas de Fernando de Noronha
e Trindade.

Mapas de fluxo geotérmico e regiões hidrominerais do Brasil (Fonte IBGE). 9


É interessante notar que o Cráton Amazônico em geral possui baixo fluxo térmico; o fluxo e maior nos
cinturões orogênicos brasilianos e em algumas bacias sedimentares. Número significativo de recursos de
baixa temperatura (<90.C) foi identificado na área continental, mas o potencial para sistemas geotérmicos
de alta temperatura parece restrito as ilhas atlânticas.

Mapas de fluxo geotérmico e regiões hidrominerais do Brasil (Fonte IBGE). 10


O recurso-base total brasileiro de energia geotermal e
estimado em 2,4 x 1025 J, sendo a fração acessível 5,2
x 1022 e metade em áreas de bacias sedimentares;

Vários são os sistemas geotermais de pequeno porte


com temperaturas menores que 90.C.

A capacidade total dos sistemas geotermais exploráveis


economicamente e estimada em 362 MWt (megawatt
termal) e o uso anual de energia 6.536 TJ (tera Joules).

Os principais estados são: Goiás, Tocantins, São Paulo,


Paraná e Santa Catarina.

As condições climáticas e a proximidade a centros


urbanos economicamente importantes, sugere maior
potencial de explotação nas regiões Sudeste e Sul
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Apesar do baixo gradiente geotérmico médio, destacam-
se as elevadas vazões em nascentes termais da região
centro-oeste, que e também conhecida como “Faixa
Quente do Brasil Central”, Bacia do Tucano/BA, litoral
sul de Santa Catarina, nascentes basálticas do centro- -
norte paranaense, entorno do Quadrilátero Ferrífero,
Serra do Espinhaço e Chapada Diamantina; os vales
dos rios Tapajós, Tocantins, Amazonas e a Ilha de
Marajó no Pará.

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(98,6%) do uso atual de recursos geotermais está
relacionada ao uso direto em banhos e recreação aquática

Principais usos de energia hidrotermal no Brasil

Este enfoque e prioritário a curto prazo, sem abdicar do uso estratégico na geração
de energia elétrica e uso direto em trocas de calor. O potencial para explotação de
água aquecida a baixa temperatura geotérmica, para uso industrial e aquecimento
do espaço, em grande escala, é considerada significativa na parte central da Bacia
do Paraná 13
Formas de Utilização
ü Energia Geotérmica – duas formas

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de utilização:

1. Uso direto:
• Aquecimento de ambientes;
• Águas termais;
• Derretimento de neve;
• Usos industriais;
• Aquicultura;
• Aquecimento de estufas.

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Reservatório Geotérmico

Rocha Permeável
Aquífero

Rocha Impermeável

Magma

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A agua da chuva infiltra-se no subsolo através
das rochas porosas (zonas de recarga).
Esta água fica retida entre as camadas das
rochas impermeáveis.
O calor do centro da Terra e das intrusoes
magmáticas, aquecem as rochas, quando perto
das rochas a água aquece e evapora-se
criando bolsas de vapor.
O vapor pode escapar através das falhas da
crosta, em forma de geiseres, ou através de
perfuracoes artificiais que pode ser utilizado
para fins gerais.
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TIPOS DE USINAS GEOTÉRMICAS
• Usinas de vapor seco utilizam vapor diretamente de um
reservatório geotérmico para alimentar turbinas e gerar
eletricidade. A primeira usina de energia geotérmica já
construída (em 1904 na Toscana, Itália) era uma usina de
vapor seco.

• Plantas de vapor flash são o tipo mais comum de usinas


geotérmicas. Eles trabalham convertendo a água quente de
alta pressão das profundezas da Terra em vapor, que,
quando esfria, se condensa à água e é injetada de volta no
solo para ser usada novamente.

• Centrais de energia de ciclo binário transferem o calor da


água quente geotérmica para outro líquido. Isso então se
transforma em vapor usado para acionar uma turbina de
gerador. 17
Formas de Utilização
2. Geração de eletricidade:
A energia elétrica pode ser obtida
através da perfuração do solo em
locais onde há grande quantidade
de vapor e água quente, estes
devem ser drenados até a
superfície terrestre por meio de
tubulações específicas. Em seguida
o vapor é transportado a uma
central elétrica geotérmica, que irá
girar as lâminas de uma turbina.
Por fim, a energia obtida através da
movimentação das lâminas (energia
mecânica) é transformada em
energia elétrica através do gerador.
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Impactos Ambientais
• Emissão de H2S (odor desagradável, causa
náuseas, corrosivo);

• Emissão de CO2;

• Minerais (vapor seco – contaminação lençol freático,


envenena peixes);

• Perfuração - Poluição sonora e deslizamentos.

• Cara e pouco rentável, pois necessita de altos


investimentos estruturais e sua eficiência é baixa.
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Um problema ainda não resolvido da geração nuclear
de eletricidade é a destinação dos rejeitos radiativos, o
chamado “lixo atômico”. A complexidade do problema
do lixo atômico, comparativamente a outros lixos com
substâncias tóxicas, se deve ao fato de:

a)acumular-se em quantidades bem maiores do que o


lixo industrial convencional, faltando assim locais para
reunir tanto material.

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b) ser constituído de materiais orgânicos que podem
contaminar muitas espécies vivas, incluindo os
próprios seres humanos.

c) exalar continuamente gases venenosos, que


tornariam o ar irrespirável por milhares de anos.

d) emitir radiações e gases que podem destruir a


camada de ozônio e agravar o efeito estufa.

e) emitir radiações nocivas, por milhares de anos,


em um processo que não tem como ser
interrompido artificialmente.
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• Resposta: Letra E
• Nesta questão, você deveria estar atento ao
fato de que, os rejeitos radioativos, se
guardados em tambores que ficam em
depósitos subterrâneos, não deveriam levá-
lo à conclusão de que esses rejeitos
estariam emitindo gases que
comprometeriam a camada de ozônio ou o
agravamento do efeito estufa.
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O funcionamento de uma usina nucleoelétrica típica
baseia-se na liberação de energia resultante da divisão
do núcleo de urânio em núcleos de menor massa,
processo conhecido como fissão nuclear. Nesse
processo, utiliza-se uma mistura de diferentes átomos
de urânio, de forma a proporcionar uma concentração
de apenas 4% de material físsil. Em bombas atômicas,
são utilizadas concentrações acima de 20% de urânio
físsil, cuja obtenção é trabalhosa, pois, na natureza,
predomina o urânio não-físsil. Em grande parte do
armamento nuclear hoje existente, do reator utiliza-se,
então, como alternativa, o plutônio, material físsil
produzido por reações nucleares no interior do reator
das usinas nucleoelétricas. Considerando-se essas
informações, é correto afirmar que:
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a) a disponibilidade do urânio na natureza está ameaçada
devido a sua utilização em armas nucleares.

b) a proibição de se instalarem novas usinas nucleoelétricas


não causará impacto na oferta mundial de energia.

c) a existência de usinas nucleoelétricas possilbilita que um de


seus subprodutos seja utilizado como material bélico.

d) a obtenção de grandes concentrações de urânio físsil é


viabilizada em usinas nucleoelétricas.

e) a baixa concentração de urânio físsil em usinas


nucleoelétricas impossibilita o desenvovimento energético.
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Resposta: letra C

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