Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GEOTÉRMICAS
PERUÍBE
2023
AMANDA OLIVEIRA ORTEGA – 1a B
GEOTÉRMICAS
PERUÍBE
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... p.3
2.DESENVOLVIMENTO......................................................................................... p.4
3.CONCLUSÃO.................................................................................................... p.13
4.BIBLIOGRAFIA................................................................................................. p.14
1. INTRODUÇÃO
Donde provém o calor terrestre? Se estima que 80% do calor terrestre provém do
declínio radioativo de elementos como o uranio e as quantidades equivalentes dos
seus produtos de desintegração. Além disso, elementos como o potássio e o rubídio,
normalmente não considerados como radioativos, contêm pequenas quantidades de
isótopos K 40 e Rb 87 e, apesar da energia liberada pelo potássio ser muito pequena
(1kg de potássio emite aproximadamente 0,1 Joules/ano), a abundância de potássio
na Terra é muito maior do que a do urânio, fazendo daquele elemento uma importante
fonte de energia radioativa.
Os 20%, do calor restante podem originar de outras fontes de calor que tem a ver
com a conversão da energia gravitacional em energia térmica. O processo de
crescimento por acreção do planeta, conjugado com a compressão adiabática, dos
materiais constituintes, aqueceu o interior, iniciando o curso evolutivo. A temperatura
desse processo e a radioatividade tiveram grande papel em aumentar ainda mais a
temperatura tendo-se atingido o ponto de fusão do ferro. Isto levou ao afundamento
de grandes quantidades de ferro em direção ao núcleo e à libertação de enormes
quantidades de energia gravitacional sob a forma de calor.
c) Rochas quentes secas. São regiões de rocha aquecida, próxima da superficie, mas
onde não há circulação de água que sirva de veículo transmissor de calor para a
superfície. Esta forma de jazigo geotérmico é talvez o de maior riqueza potencial.
Nas bacias de sedimentação recente, próximas das costas, como por exemplo no
Golfo do México, pode encontrar-se metano, misturado com água bastante quente,
sob uma pressão muito superior à pressão hidrostática.
Vantagens:
Desvantagens:
No Brasil ainda não existem usinas geotérmicas, e a energia geotérmica aqui é usada
apenas para aquecer áreas de entretenimento. Duas cidades que utilizam fontes
termais para fins turísticos são Poços de Caldas (MG) e Caldas Novas (GO). O Brasil
possui solo subterrâneo que contém água e vapor em temperaturas baixas ou médias.
Isso inviabiliza a construção de usinas geotérmicas tradicionais. Mas podemos ter
uma central geotérmica única do tipo EGS.
Assim, ao contrário das centrais eléctricas tradicionais que procuram bolsas de fluido
aquecido, nas centrais geotérmicas EGS o alvo são rochas quentes, impermeáveis e
secas. O poço é perfurado (vários quilômetros de profundidade) para injetar líquido
frio. Esse fluido, em contato com rocha muito quente, aquece (alta pressão) e, pelo
segundo poço, sobe à superfície (pressão atmosférica), onde o fluido evapora e
aciona as turbinas. Os primeiros esforços para construir centrais geotérmicas EGS
começaram na década de 1970 na Islândia, nos Estados Unidos e na Alemanha.
Houve dezenas de projetos-piloto, mas a maioria não teve sucesso. Na Austrália,
após 5 anos e gastos de 144 milhões de dólares, o projeto piloto foi cancelado (2016).
A água injetada flui através de falhas geológicas até então desconhecidas. Em 2006,
na Suíça, engenheiros tiveram de fechar um poço porque provocava pequenos
terramotos. Na Coreia, em 2017, o projeto EGS provocou um forte terremoto de
magnitude 5,5 na escala Richter.
Esse tipo de fonte de energia tem muitas vantagens já que não é necessária a compra
de matéria-prima, não depende do clima, não precisa de uma grande área e é
praticamente inesgotável. Porém, apresenta desvantagens como a emissão de ácido
sulfídrico, poluição sonora, alto custo e limitações de locais que podem se fazer a
exploração.
Na prática, como é algo muito caro e que depende de lugares muito específicos, são
poucos os países que usam essa forma de energia. EUA lidera o ranking, seguido de
Indonésia, Filipinas, Turquia e Nova Zelândia.