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Comportamento Mecânico dos Materiais

Maria Teresa Paulino Aguilar

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


Metalurgia Física dos Aços
MATERIAIS
Maria Teresa Paulino Aguilar
Paulo Cetlin
Maria Teresa Paulino Aguilar
teresa@ufmg.br

Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Materiais e Construção
Comportamento Mecânico dos Materiais
Maria Teresa Paulino Aguilar

Programa Preliminar
9/6 Introdução
16/6 23/6 30/6 (assíncrona???) Aulas teóricas
 7/7 14/7 e 21/7 Avaliação de Propriedades (20 pontos)
 28/7 Aula teórica
 Ajuste ??/
 04/08 Avaliação (40 pontos)
 11/8 18/8 Aulas teóricas
 25/8 1/9 8/9 Seminários (25 pontos)
 13/9 Livro (15 pontos)
Comportamento Mecânico dos Materiais
Maria Teresa Paulino Aguilar
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais

. Introdução
Maria Teresa Paulino Aguilar

. Estrutura

. Propriedade

. Processamento

. Materiais
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


Maria Teresa Paulino Aguilar

 Material: relativo à matéria, formado de


matéria
 Matéria; substância constitutiva dos corpos

 Construçao mecânica: envolve carros, aeronaves,


caldeiras, máquinas em geral, estruturas metálicas...
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais

CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS


Maria Teresa Paulino Aguilar

Estrutura Propriedades Desempenho Necessidade ou


Ciência Experiênica
Básica Social
Processamento

estrutura

desempenho

propriedade
processamento
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

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Incorporação de conceitos básicos em ciência permite controle de


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desempenho, aumento de qualidade e competividade

10 -16 10-12 10 -8 10 -4 1 102


filosofia
ciência dos materiais eng.estrutural
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

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MATÉRIA PRIMA
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MATÉRIA PRIMA MATÉRIA PRIMA


BRUTA PROCESSAMENTO BÁSICA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL
(carvão, minérios, OU REFINO OU (chapa, premoldado,
(cimento, metais,
argilas, petróleo, PROCESSAMENTO tecido)
produtos químicos,
madeiras, rochas)
papel)
COLHEITA OU EXTRAÇÃO

Ciência

FABRICAÇÃO OU
MINERAÇÃO OU

RECICLAGEM

MONTAGEM
e
Engenharia
de
Materiais

BENS DE
SUCATA CONSUMO
TERRA DESCARTE OU USO (edifício, ponte,
RESÍDUO carro,
máquinas)
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

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Eng. Mecânica
MEDICINA

Eng. Química
Biociêncas
Cerâmica
Eng. Civil
Ciências Eng.
Física Ciências
Materiais
Química Materiais
Eng. Elétrica
Matemática
Metalurgia
Geociêncas
Eng. Nuclear
Eng. Polimeros
Extrativa,
Mineral e
Geológica Eng.
Aeroespacial

Ciências Básicas

Ciências Aplicadas

Engenharia / Medicina
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Comportamento Mecânico dos Materiais

-16
10 10-12 -8
10 -4
10 1 2
10
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filosofia
ciência dos materiais eng.estrutural
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Couro de seda  Em vez de transformar a seda em
tecido, a equipe desenvolveu uma
técnica para "quebrar" as fibras dos
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casulos do bicho-da-seda em seus


componentes proteicos fundamentais
e então usar essas proteínas para
formar o material parecido com o
couro.

 Todo o processo de fabricação do


couro de seda é à base de água,
usando apenas produtos químicos
não danosos, em temperatura
ambiente e reduzindo drasticamente
a geração de resíduos tóxicos.

 Quando chegarem ao fim da vida útil,


10.1016/j.matdes.2021.109631] os produtos de couro de seda
poderiam ser redissolvidos e
regenerados em sua matéria-prima
gelatinosa original, para serem
reimpressos em novos produtos.
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• Pil-Ryung Cha e seus colegas do Instituto de Ciência e Tecnologia


da Coreia (KIST) desenvolveram uma liga de magnésio
biodegradável e bioabsorvível.

• O material é absorvido pelo corpo em um período que varia de 6


meses a 2 dois anos, dependendo das dimensões do implante.

• A liga biodegradável será utilizada sobretudo no tratamento de


fraturas, dispensando cirurgias adicionais para retirada de
parafusos e suportes.

• Os implantes se mostraram mecanicamente adequados para


suportar as cargas necessárias até que os ossos se recomponham.
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borracha macia e
flexível, na qual são
incorporados sensores
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que monitoram
informações como
frequência cardíaca,
temperatura corporal,
níveis de açúcar no
sangue e subprodutos
metabólicos
dispositivo dispensa
baterias e qualquer
outra forma de
suprimento externo de
eletricidade
Pele eletrônica alimentada pelo suor

 suor humano contém níveis muito altos de lactato ( gerados especialmente pelos
músculos durante movimentação): biocélulas de combustível ultraminiaturizadas
(nanotubos de carbono impregnados com um catalisador de platina e cobalto e uma
malha contendo uma enzima que decompõe o lactato), incorporadas na pele eletrônica,
absorvem esse lactato e o combinam com o oxigênio da atmosfera, gerando eletricidade e
liberando como resíduo apenas água e piruvato, que é outro subproduto do metabolismo.
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Maria Teresa Paulino Aguilar Plantas que emitem luz vão enfeitar sua casa e iluminar as ruas

Alguns dos 27 cientistas responsáveis pelo experimento já estão envolvidos


em pelo menos duas empresas emergentes - Planta e Light Bio - que estão
tentando colocar a inovação no mercado.
Em seus experimentos, os autores usaram plantas de tabaco por causa de sua
genética simples e rápido crescimento, mas os benefícios da bioluminescência
foram também demonstradas em outras plantas, incluindo petúnias e rosas.
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Vergalhão de fibra de vidro


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Vigas de plástico impressas em 3D

 As vigas são fabricadas em pequenos


blocos, facilmente transportáveis, que são
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posteriormente montados no local de uso,


como se fossem blocos de Lego.

 A estrutura interna dos perfis poliméricos


foi inspirada nos ossos humanos ao redor
da epífise, onde há uma camada de osso
esponjoso com disposição trabecular - a
estrutura alveolar - e uma camada externa
mais espessa de osso compacto.

 A estrutura alveolar permite diminuir a


Universidade Politécnica de Valência quantidade de plástico utilizado - e,
portanto, seu peso - mantendo a rigidez
estrutural.

 As vigas pesam até 80% menos que vigas


de concreto ou metálicas.

 O processo utiliza plástico reciclado.


Comportamento Mecânico dos Materiais Estradas feitas sem asfalto - só brita e cordas

O braço robótico desempenha um papel


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central nessas "estradas tecidas": ele coloca a


corda em um padrão programado sobre as
camadas de cascalho, que vão sendo
empilhadas umas sobre as outras.

Instituto Federal de Tecnologia (EHT) e Instituto EMPA, Suíça (2021)


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Vancouver
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(18 andares)

Madeira laminada
cruzada: camadas
(lâminas) de
madeira
superpostas e
coladas, similares
às utilizadas em
pisos e carpetes de
madeira, mas com
maior resistência e
flexibilidade.
Comportamento Mecânico dos Materiais  “......remoção parcial da lignina e da hemicelulose
da madeira natural através de um processo de
ebulição em uma mistura aquosa de NaOH [soda
cáustica] e Na2SO3 [sulfito de sódio], seguida de
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prensagem a quente, levando ao colapso total


das paredes celulares e à densificação completa
da madeira natural, com as nanofibras de
celulose [ficando] altamente alinhadas.

 Esta nova maneira de tratar a madeira torna-a 12


vezes mais forte do que a madeira natural e 10
vezes mais dura," acentuou o professor Liangbing
Hu. "Isso pode ser um concorrente para o aço ou
até mesmo para ligas de titânio [porque] ela é tão
forte e durável [quanto esse metais]. Também é
Universidade de Maryland, nos EUA
comparável à fibra de carbono, mas muito mais
barata.“

 "Esse tipo de madeira poderia ser usado em


carros, aviões, edifícios - qualquer aplicação onde
o aço é usado,"
Comportamento Mecânico dos Materiais Durante um encontro da Sociedade Química Americana ( ACS), que ocorreu no dia 3
abril de 2019 na Flórida, EUA, um time de cientistas anunciou a criação de um
material inovador para indústria da construção civil: uma madeira transparente que
consegue absorver e liberar calor. A matéria poderia ser usada como substituta ao
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concreto, plástico ou vidro para a construção de casas sustentáveis.

No estudo, iniciado pelos suecos, removeram a lignina, um componente que dá à


madeira a sua cor e resistência, a madeira vinda da árvore Pau-de-balsa e
introduziram acrílico à amostra, preenchendo os poros onde fora retirada a lignina
e os pontos onde a árvore conduzia água. Posteriormente tambémse adicionou
um polímero chamado polietilenoglicol (PEG), o que a tornou capaz de armazenar
e liberar calor.
Comportamento Mecânico dos Materiais Madeira transparente 100%
renovável
 Cinco anos após fazerem história
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introduzindo a madeira transparente,


pesquisadores suecos elevaram esse
material de construção inovador a outro
nível.
 Eles descobriram uma maneira de tornar a
madeira transparente 100% renovável - e
mais translúcida - ao infundir na madeira um
10.1002/advs.202100559
bioplástico feito de frutas cítricas.

 A nova madeira transparenteapresentou uma transmitância óptica de 90% para uma


espessura de 1,2 mm. Mas ela também ficou mais translúcida, o que a equipe acredita poder
ser uma vantagem para seu uso em iluminação, fornecendo uma luz mais suave.

 Ao contrário de outros compósitos de madeira transparentes desenvolvidos durante os


últimos anos, o material é destinado ao uso estrutural, pois apresentou resistência mecânica
de 174 MPa e módulo de elasticidade de 17 Gpa.

 As possibilidades de uso da madeira transparente : janelas inteligentes, madeira para


armazenamento de calor, madeira com função de iluminação integrada, e, segundo a equipe,
eventualmente até mesmo um laser de madeira.
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Microesferas cerâmicas ocas
vidro à base de borosilicato de sódio e cálcio
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 tinta para proteção contra desintegração


proveniente de variação térmica da
superfície dos ônibus espaciais.
 aplicadas em revestimentos de
tubulações, auxiliando no isolamento
térmico do petróleo .

Microesferas ocas de Vidro (Glass Bubbles®


tipo K-37) MEV (100 X). ….
Fonte: Barboza e Paoli (2002)
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Tintas com microesferas de vidro,
quando aplicadas em tinta, tem a
capacidade de refletir de 75% a 99% da
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radiação solar e tem emissividade à


temperatura ambiente de 0,72,
características que permitem uma
redução de até 15º C a temperatura da
telha e de até 30% da temperatura
ambiente

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Plástico biodegradável

 Bioplástico de alta qualidade foi criado a partir de


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subprodutos da madeira.

 Os pesquisadores usaram serragem - um pó de


madeira descartado como lixo em serrarias e
marcenarias - e desconstruíram a estrutura porosa e
solta desse pó com um solvente eutético profundo
(DES), que é biodegradável e reciclável - uma mistura
eutética é uma mistura homogênea de substâncias que
derrete ou solidifica a uma temperatura que é inferior
ao ponto de fusão de qualquer um dos seus
constituintes.
Univ. Yale, USA- 10.1038/s41893-021-00702-w]

 O material resultante apresenta estabilidade para reter líquidos, resistência à luz ultravioleta e uma alta
resistência mecânica, graças a um emaranhamento das fibras em nanoescala e a ligações de hidrogênio
entre a lignina regenerada e as micro/nanofibrilas da celulose.

 Com alto teor de sólidos e alta viscosidade, o material não é mais madeira, mas plástico, podendo ser
fundido e laminado sem quebrar.

 Ele também pode ser reciclado ou biodegradado no ambiente natural, com um impacto ambiental de ciclo
de vida menor quando comparado com os plásticos à base de petróleo e outros plásticos biodegradáveis.
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Fibra óptica comestível

 Pesquisadores da Unicamp sintetizaram uma fibra óptica feita de ágar


(gelatina natural extraída de algas marinhas).

 As fibras ópticas tradicionais, usadas em telecomunicações, são feitas de


um cristal muito puro de óxido de silício.

 É comestível, biocompatível e biodegradável: poderá ser usada no interior


de seres vivos para diversas aplicações como estimulação de neurônios
pela luz para estudo de circuitos neuronais, imageamento de estruturas
corporais e entrega localizada de medicamentos.

 Outro uso possível seria seu funcionamento como um sensor, dedicado à


detecção de microrganismos em órgãos específicos.
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 Cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA, criaram uma peneira ao contrário. Ela só
pode ser atravessada por coisas grandes. As pequenas é que ficam retidas – inclua aí gases, que passam
molécula por molécula.

 Uma membrana dessas poderia ser posicionada diretamente acima da abertura no corpo do paciente.
Assim, ela deixaria só o instrumento entrar – impedindo bactérias e contaminantes de virem de carona.

 Nos testes, a película aguentou 3 mil filtragens ao longo de 3 horas. Mudando os surfactantes, foi
possível chegar à marca de 6 horas.
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aerogel de sílica é um dos melhores isolantes


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térmicos já conhecidos – chega a ser 39


vezes mais isolante do que a melhor fibra de
vidro térmica existente.

aerogel de grafeno tem uma densidade


de apenas 0, 16 mg / cm3
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Kenny Lee e
colegas da
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Universidade de
Sydney, na
Austrália
desenvolveram
um método que
utiliza resíduos
de jaca e um
parente menos
conhecido da
fruta, chamado
durião, para
criar reservas de
energia para
carregamento
Os supercapacitores de jaca e durião são tão eficientes, ou até melhores,
rápido de
que os equivalentes de grafeno. eletricidade.
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 Em lugar de células solares de silício, as biocélulas


a combustível usam algas para transformar luz do
sol em eletricidade.

 Durante a fotossíntese, as algas produzem


elétrons, alguns dos quais são expulsos da célula,
onde podem ser coletados para produzir corrente
elétrica.
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stent de aço inoxidável 316L stainless


desobstrução de artérias/coágulos
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Concretos fabricados com fibras
com efeito memória de forma
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suportam explosões ou
desastres naturais
Comportamento Mecânico dos Materiais Departamento de Engenharia Estrutural do Laboratório
Federal Suíço de Ciências dos Materiais (EMPA)
reforço de vigas
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Fe-Mn-Si: passíveis de serem ativadas a apenas 160ºC, baixo custo de fabricação


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NASA/JPL-Caltech
 1992, a primeira liga amorfa comercial, Vitreloy 1 (41,2%Zr/13,8%Ti
/12,5%Cu/ 10%Ni e 22,5 Be).

 As peças de vidro metálico não ficam quebradiças nem em frio extremo, além
de dispensarem os lubrificantes.
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Comportamento Mecânico dos Materiais Visão geral da resistência à tração e alongamento total para várias
classes de aços convencionais e avançados de alta resistência.
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Comparação entre as curvas tensão - deformação, determinadas por ensaio de
tração, para os aços carbono, microligado, bifásico, ferrítico-perlíticos, HSLA,
TRIP e TWIP.
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Ford F150 – Body totalmente em alumínio.


Redução de peso de 300kg.
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Engenheiros alemães criaram um comando de válvulas - também conhecido
como árvore de comandos - inteiramente de plástico.
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O comando de válvulas é um eixo dotado de saliências, cada uma controlando a


abertura e fechamento de uma válvula de admissão ou exaustão, responsáveis,
respectivamente, pela entrada da mistura ar-combustível na câmara do pistão e
pela eliminação dos gases após a queima. Esta é uma das peças mais críticas
para o aumento da eficiência de um motor a combustão.

O módulo da árvore de comandos


apresenta um design monolítico, com
rolamentos integrados.
[Imagem: Fraunhofer ICT]

Comando de válvulas de plástico torna


carros com motores a combustão mais
leves e silenciosos
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

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Desempenho
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Propriedades

Estrutura

Processamento
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais PANCHAL et al. (2013) distinguem 3 abordagens de integração
dos aspectos ligados ao material dentro de projetos de
engenharia:
(a) A informática dos materiais, enfatizando extensas bases
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de dados de materiais e suas propriedades e eficientes


algoritmos de busca de materiais que melhor se adaptariam a
um conjunto de desempenhos especificados, exemplificada
pela abordagem adotada por ASHBY (2009);
(b) Cyber-modelos de Materiais na Engenharia, onde se adota
a perspectiva da física e química computacionais (modelagem
quântica e molecular), focada no desenvolvimento de novos
materiais, bastante popularizada nas comunidades da física,
química e ciência dos materiais;
(c) ICME, lidando com os diferentes níveis de hierarquia da
estrutura típica de materiais com microestrutura. Um dos
objetivos desta abordagem é a “...reduzir o tempo necessário
para que um produto inovativo atinja o mercado, explorando a
engenharia simultânea e o desenvolvimento do material,
produto e processo de fabricação, como descrito pelo comitê
NMAB (National Materials Advisory Board)” (POLLOCK et al,
2008).
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Engenharia de Materiais Integrada Computacionalmente


(Integrated Computational Materials Engineering –ICME)
(PANCHAL et al., 2013).
“a integração de informações sobre materiais, capturada em ferramentas
computacionais, com a análise do desempenho em engenharia e a simulação de
processos de fabricação”.
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ICME (Integrated Computational Materials
Engineering) é definida pelo NATIONAL RESEARCH
COUNCIL (2008) como “a integração de
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informações sobre materiais, capturada em


ferramentas computacionais, com a análise do
desempenho em engenharia e a simulação de
processos de fabricação”.

“ICME” = “Integrated materials and product


design

1- os aspectos geométricos e os processos de


união de componentes e subsistemas são cruciais
para a atividade de projeto

2- sem a clareza da interconexão dos aspectos de


projeto aí contidos e a importância da geometria.
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1. Enfoque Metalurgia Física (ênfase em Ciência dos


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Materiais): Van Vlac, Flinn, Shackelford

2. Enfoque Metalurgia Física e Projeto de peças (enfoque


Engenharia): Ashby

3. Enfoque Químico (enfoque em Materiais Funcionais):


Atkins, MIT Series in MSE
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MATERIAIS DE ENGENHARIA
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1- níveis de conhecimento científico envolvidos no seu


desenvolvimento:

Nível Tipo Exemplo


1 natural pedra, couro, madeira, diamante
2 conhecimento empírico aço, latão, bronze, concreto
3 conhecimento científico alumínio, aço inox, elastômero
4 material projetado vidros metálicos, ligas efeito memória
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2- tipo de ligação:
Materiais Metálicos: Ferrosos(aços e ferros fundidos)
Não Ferrosos
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Materiais Não Metálicos: Cerâmicos


Polímeros(elastômeros, plásticos)

3- fator que mais afeta seu desempenho:


Metais e ligas
Materiais Poliméricos
Materiais Naturais
Materiais Cerâmicos
Compósitos
Esponjas
Biomateriais
Nanomaterias
Semicondutores
.......
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O COMPORTAMENTO(PROPRIEDADES) DO

MATERIAL DEPENDE DA

ESTRUTURA/PROCESSAMENTO
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. Introdução
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. Estrutura

. Propriedades

. Processamento

. Materiais
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Estados da matéria
1. condensado(gás) fermiônico(1995):500.000
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átomos de potássio resfriados quase à 0K


upercondutividade à Tambiente.
(que pode ser reduzido a menor volume, v s (ou l))

2. condensado de Bose-Einsten
dispersão
3. sólidos: Solução(total)0,001
cristalinos a 0,00001m): água
mais denso

+açúcar
nanomateriais (quase cristais) Solução coloidal(0,1
amorfos ou não cristalinos (vítreos) a 0,001 m):
gelatina+água
4. líquidos(soluções ou emulsões100 a 0,1m) Suspensão (100 a
0,1 m)argila+água

5. gases(soluções)
6. plasma
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Maria Teresa Paulino Aguilar Sólido : organização dos átomos

Níveis de organização dos materiais


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TIJOLO : UNIDADE

ESTRUTURA

1 Modo de empilhar

2 Modo de empilhar ESTRUTURA


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TIJOLO : UNIDADE
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ESTRUTURA

o conjunto das partes de


um todo e as sus relações
1 Modo de empilhar dessas partes entre si

a estrutura deve ser


entendida como a
disposição, a ordem das
2 Modo de empilhar partes constitutivas de um
todo
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Maria Teresa Paulino Aguilar laranja; unidade

1 modo de empilhar ESTRUTURA

2 modo de empilhar
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Os materiais também têm uma ESTRUTURA


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DEPENDENDO DA ESTRUTURA , OS MATERIAiS PODEM TER


DIFERENTES PROPRIEDADES

A ESTRUTURA dos metais recebe diferentes nomes, em função do


AUMENTO utilizado para visualizá-lo:
uma lupa (aumentos de até 100 vezes);
um microscópio ( aumentos de até 1000 vezes);
um microscópio eletrônico ( aumentos de até 100 000 vezes);
visão de raios-X.
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O que é estrutura?

http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu
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/powersof10/index.html

1023m = 10.000.000 anos luz


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Maria Teresa Paulino Aguilar O que é estrutura?
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais


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10-16m
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Maria Teresa Paulino Aguilar Macroestrutura (olho nu a 100X)

Microestrutura ótica e de varredura (50 a 5000X)


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Estrutura atômica
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(microscopia de resolução atômica)


Estrutura do arranjo
(difração de RX)
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Maria Teresa Paulino Aguilar Estados ou fases da matéria
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Condensado de Bose-Einstein
Todos os átomos convergem para o que se chama de mesmo estado quântico. Isso permite que todos se
comportem como se fossem uma única partícula (um retrato ainda mais fiel ao condensado de Bose-Einstein, seria
preciso imaginar os indivíduos dançando um em cima do outro). ???

Condensado fermiônico (2003)


Um gás com 500.000 átomos de potássio, aproximadamente, resfriado a próximo do zero absoluto de temperatura e
em seguida submetido a um campo magnético, para que emparelhem-se, de forma semelhante aos pares de elétrons
que produzem a supercondutividade. Milhares de partículas ultrafrias que ocupam um único estado quântico, ou
seja, todos os átomos se comportam como um único e gigantesco átomo. São alcançados a temperaturas mais baixas
do que Bose-Einstein. São um tipo de superfluido.
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Estados da matéria
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1. sólidos:
cristalinos
nanomateriais
amorfos ou não cristalinos (vítreos)
dispersão
Solução(total)0,001
a 0,00001m): água
2. líquidos(soluções LS – LL – LG e emulsões L1 L2) +açúcar
mais denso

Solução coloidal(0,1
a 0,001 m):
gelatina+água
Suspensão (100 a
0,1 m)argila+água

3. gases(soluções)
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ESTRUTURA ATÔMICA

1- microscópios de resolução atômica (campo iônico);


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2- átomo é a unidade básica da estrutura dos materiais;


3- átomos são formados por partículas subatômicas:
prótons, nêutrons e elétrons;
4- quarks;
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5- existem regiões em torno do núcleo com maior


probabilidade de se encontrar os elétrons;
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Comparando o tamanho de uma laranja com o átomo de ferro:
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8 cm

átomo de ferro = 0, 000 000 248 mm de diâmetro

1 metro vale um bilhão de nanometro ( 1 000 000 000 )


1 mm vale um milhão de nanometro ( 1000 000 )

átomo de ferro
diâmetro
0,24nm

0,1 0,2 0,3 0,4


nano nano nano nano
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Se nós tomarmos o tamanho da laranja e dividirmos pelo tamanho do


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átomo, teremos:

tamanho da laranja 80 mm
  322 000 000
tamanho do átomo de ferro 0,000 000 248 mm

A LARANJA É TREZENTOS E VINTE E DOIS MILHÕES DE


VEZES MAIOR QUE O ÁTOMO DE FERRO.
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As primeiras imagens capazes de


mostrar átomos individuais
surgem na década de 50 (século
XX), com o Microscópio Iônico
de Campo (Field Ion Microscope
- FIM). A possibilidade primeira
do homem ''ver" os átomos está
indelevelmente ligada a Erwin
W. Müller.
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2018: foto do grande prêmio de Nadlinger mostra um átomo
como um ponto de luz entre dois eletrodos de metal
colocados cerca de 2 mm (0,078 po.)
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6- são os elétrons mais afastados do núcleo que afetam as


propriedades químicas, a natureza das ligações, e
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consequentemente as características mecânicas, a


condutividade elétrica e as características óticas;
7 - eletronegatividade é a medida da tendência relativa que
possuem os átomos de atrair elétrons,

10- átomos com 2 ou 8 elétrons na camada mais externa


tendem a ser mais estáveis

atrações interatômicas
( os átomos tendem a se ligar cedendo, recebendo ou
compartilhando elétrons)
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TIPOS DE LIGAÇÕES

metálicas covalentes iônicas mistas

(van der Waals)


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LIGAÇÕES METÁLICAS
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- metal + metal;
- íons positivos estão envoltos em uma nuvem de
elétrons;
- não é direcional, sendo que o átomo tende a ser
rodeado pelo maior número possível de outros átomos.

sólido metálico
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LIGAÇÕES COVALENTES
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- átomos com pequenas diferenças de


eletronegatividade ( não metálicos);
- compartilham elétrons;
- é direcional.

sólido covalente
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LIGAÇÕES COVALENTES
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- podem ocorrer oscilações de cargas(permanentes ou


flutuantes) em átomos com ligações covalentes, que originam
os dipolos elétricos(centros distintos de carga positiva e de
carga negativa):

- ocorre a formação de polos negativos e positivos que se


encarregam de atrair outro conjunto de átomos.
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Ligações de van der Waals ( intermoleculares):


1- gases nobres (apolares) Van der Waals
2- moléculas polares (dipolo permanente) HCL
-ponte hidrogênio(Fl, O, N) caso extremo

sólido molecular
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LIGAÇÕES IÔNICAS
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- metal(eletropositivo) + não metal(eletronegativo);


- ao átomos tendem a ceder ou ganhar elétrons;
- não é direcional

sólido
iônico
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11- sólidos com ligações iônicas têm alto ponto de


fusão ( são sólidos à temperatura ambiente),
conduzem bem eletricidade no estado líquido;
12 - sólidos moleculares têm ponto de fusão mais
baixo, estado físico variável à temperatura ambiente,
não conduzem eletricidade;
13 - os metais são bons condutores de calor e
eletricidade, são maleáveis, em geral têm alto ponto
de fusão,são todos sólidos à temperatura ambiente
com exceção do mercúrio que é líquido.
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ESTRUTURA DO ARRANJO ATÔMICO
átomo de raio r
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Núcleo

K
L
M
d = ??
ra

1- difração de raios-X:
Comportamento Mecânico dos Materiais  Equipe de pesquisadores liderada pelo químico Takayuki Nakamuro, da
Universidade de Tóquio, no Japão, usando uma técnica especial em
desenvolvimento desde 2005, filmaram a cristalização de sal na escala
atômica pela primeira vez, ou seja, a formação de cristais de sal
emergindo da mistura caótica de íons de sódio e cloreto separados
(estado desordenado para um estado ordenado). O processo de
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nucleação tem sido estudado por séculos, mas os acontecimentos exatos


no nível atômico nunca foram confirmados experimentalmente, até agora.

 Duas novas técnicas, vídeo em tempo real com resolução atômica e


confinamento cônico de nanotubos de carbono, permitem que os
pesquisadores vejam detalhes nunca antes vistos sobre a formação de
cristais. As observações confirmam previsões teóricas sobre como os
cristais de sal se formam e podem informar teorias gerais sobre a maneira
como a formação de cristais produz diferentes estruturas ordenadas de
uma mistura química desordenada. Para manter as amostras no lugar,
foram usados nanocones (chifres) de carbono com a espessura de um
átomo (single-walled carbon nanohorn),invenção anterior do grupo.

Salt nucleation. A sodium chloride crystal growing in a vibrating


carbon nanohorn. © 2021 American Chemical Society

Takayuki Nakamuro, Masaya Sakakibara, Hiroki Nada, Koji Harano, Eiichi Nakamura, "Capturing the
Moment of Emergence of Crystal Nucleus from Disorder," Journal of the American Chemical Society:
January 21, 2021, doi:10.1021/jacs.0c12100.
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 Monocristal de quartzo

 Ligas metálicas de cristal orientado: ligas


quase sempre à base de níquel, com até
nove menores componentes metálicos,
incluindo cinco ou mais por cento de
cromo, cobalto, tungstênio, tântalo,
alumínio e / ou rênio. O método de
fundição é conhecido como "solidificação
direccional," e envolve arrefecimento
cuidadosamente uma parte do metal
fundido a partir de uma extremidade para
garantir uma orientação particular da sua
estrutura cristalina. Essa orientação é
escolhido, naturalmente, com base em
tensões esperadas na peça acabada.
 Fabricação de pás de turbinas de motores
a jato, que devem suportar forças
tremendas em temperaturas
extremamente altas por períodos
prolongados de tempo.
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 ligas à base de Fe, Ni e Co, Cu e Zr VIDROS METÁLICOS

fitas com espessuras inferiores a 50µm


e largura variando de 2 mm a 300 mm.
propriedades magnéticas superiores aos materiais convencionais : em núcleos
de transformadores, cabeças magnéticas transdutores de força magneto-
elásticas; chaves indutivas, linhas de atraso acústicas blindagem de cabos
flexíveis motores elétricos separadores magnéticos
medicina: 35% Zn, 5% Ca e Mg
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Espectro de DRX de metacaulim (pure MK) e diferentes amostras de geopolímero a base de metacaulim
(LIZCANO et al., 2012).
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Espectroscopia no infravermelho por Transformada de Fourier


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(FTIR) ??????
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2- fenômeno:
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3- estruturalmente: sólidos tem arranjos locais de
átomos regulares e previsíveis, mas a longo alcance
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esses arranjos podem ser:

líquido

regulares ou irregular

estrutura cristalina estrutura não cristalina


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arranjo cristalino arranjo não cristalino


aaa (amorfo, vítreo)
estrutura mais densa estrutura menos densa
maior resistência mecãnica menor resistência mecãnica

mais estável mais reativa


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4- Sólidos não cristalinos
não apresentam temperatura de fusão definitiva;
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-exemplos: muitos polímeros, alguns cerâmicos(vidro, sílica);


são sólidos cujas estruturas não são arranjos repetitivos
tridimensionais a longa distância;
 apresentam arranjos locais na forma de:

poliedros( subunidade ) cadeias moleculares


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Maria Teresa Paulino Aguilar 5- Estrutura não cristalina dos cerâmicos:
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Maria Teresa Paulino Aguilar 6- Estrutura não cristalina dos sólidos moleculares:
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7-Sólidos cristalinos
Exemplos: metais, alguns cerâmicos, poucos polímeros
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Os átomos se arranjam segundo um padrão que se repete


tridimensionalmente:
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Constatação
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Difração de raio x

Microscópio de força
atômica

- unidade repetiva é a célula unitária;


- células unitárias possíveis (redes de Bravais):
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O material se cristalizará de modo a:


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- preservar a neutralidade elétrica;


- minimizar a repulsão íon-íon;
- satisfazer a direcionalidade e o carater discreto
das ligações covalentes;
- agrupar os átomos o mais compactamente
possível.
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8- Estrutura cristalina dos metais:

os átomos com ligações metálicas se posicionam


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uns em relação aos outros de forma a terem um


arranjo o mais compacto possível
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Estrutura Cúbica de Corpo Centrado - CCC


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célula unitária

ferro-a
48 sistemas de
exemplos cromo
deslizamento
tungstênio
vanádio
molibdênio
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Estrutura Cúbica de Face Centrada - CFC


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célula unitária

ferro-g
12 sistemas de
exemplos chumbo
deslizamento
alumínio níquel
cobre
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Estrutura Hexagonal Compacta - HC


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célula unitária

zinco
3 sistemas de
exemplos titânio
deslizamento
magnésio
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Índices de Miller
Sistemas de Eixos
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9- Estrutura cristalina dos sólidos iônicos:
os átomos com ligações iônicas se posicionam uns em
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relação aos outros de forma a manterem a neutralidade


elétrica, minimizar a repulsão íon-íon, em um arranjo o
mais compacto possível
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10- Estrutura cristalina dos sólidos com ligações covalentes


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os átomos com ligações covalentes se posicionam uns em


relação aos outros de forma a manter a direcionalidade das
ligações em um arranjo o mais compacto possível :

sólido covalente sólido molecular


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11- Estrutura cristalina dos sólidos com ligações mistas:


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Cerâmicos com ligações iônicas e covalentes:


silicatos são cristais complexos
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12- Alotropia ou Polimorfismo


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o elemento ou composto existe em mais de uma


forma cristalina
- Carbono
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Cn -
DIAMANTE

Richard
Buckminster Fuller

Cn -
GRAFITE

C60 -
FULERENO
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- P branco (mantido em água) e P vermelho (usado


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nas lixas das caixas de fósforo)


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elemento estrutura cristalina estrutura cristalina


(25oC) (T)
Ca CFC CCC (T>447o)
Fe CCC CFC (T>912o)
Co HC CFC (T>427o)
Ti HC CCC (T>234o)

Zr HC CCC (T>872o)
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IMPERFEIÇÕES
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Influência no comportamento mecânico e/ou químico dos


materiais/componentes mecânicos

1. Pontuais
2. Linha cristalinas
3. Superfície
4. Volume
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1- Defeitos pontuais:

a. Lacunas
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b. Interstícios
c. Átomos diferentes
substitucionais
intersticiais

Número de lacunas em equilíbrio:


Este número aumenta exponencialmente com a
temperatura, de acordo com lei de Arrhenius:

Nv = N. exp(-Qv / RT)
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Comportamento Mecânico dos Materiais Defeitos em sólidos iônicos

1- Defeito de Frenkel : ion sai de sua posição e vai


para um interstício
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2- Defeito de Schottky: par de íons de craga oposta


se deslocam para a superfície
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CFC
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CCC
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2- Defeitos de linha
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Discordância (deslocação) em aresta

Vetor de Burgers é perpendicular à direção da linha da discordância


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Discordância em espiral
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Discordância mista
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Campo de tensões decorrente da


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presença de uma discordância em


aresta
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MET - aço 1012


aumento 51000X
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high-resolution TEM image


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3- DEFEITOS DE SUPERFÍCIE
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a. contorno de grão
b. Contorno de fase
c. contorno de macla
d. falha de empilhamento
e. Superfície (cristalinos e amorfos)
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Contorno de Grão

monocristal
produzido em laboratório (wisker)
utilização pesquisa

Monocristal de CaF2
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líquido

sólido
=
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líquido

sólido

=
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Solidificação de um policristal grão


contorno de grão
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Contorno de grão separa duas regiões de orientações


cristalográficas diferentes no material.
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policristal
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MO - aço IF MO - aço inox 304


aumento 100X aumento 100X
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<5º (subgrão)

 Os contornos de grão são criados durante a solidificação do material ou durante processos de


deformação e recristalização.
 O contorno de grão é uma região de alta energia, devido à sua alta densidade de defeitos
cristalinos.
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o crescimento de grão é um processo expontâneo cuja


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velocidade varia exponencialmente com a temperatura:

sólido a ToC após ts


sólido a ToC após t+Dts
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Número Grãos/in2 Grãos/mm2 d ( tamanho
ASTM ( 100X ) de grão), mm
(N)
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-3 0,06 1 1
-2 0,125 2 0,75
-1 0,25 4 0,50
N é o Número
0 0,5 8 0,35
ASTM de
Grão, U 1 1 16 0,25
relacionado S 2 2 32 0,18
com o número U 3 4 64 0,125
de grãos por A 4 8 128 0,091
polegada L 5 16 256 0,062
quadrada com
6 32 512 0,044
aumento de
7 64 1024 0,032
100X.
8 128 2048 0,022
9 256 4096 0,016
10 512 8200 0,011
11 1024 16400 0,008
12 2048 32800 0,006
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d (mm) N limite de limite de


Número de Grão escoamento escoamento
ASTM (MPa) (MPa)
AÇO 8640 AÇO 4340

0,01 9 1650 1550

0,0025 14 1790 1900

0,0011 16 1950 2080


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Contorno de fase
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matéria

homogênea heterogênea
(água, aço, (granito, concreto)
quartzo)

substância pura solução ou mistura


(água) homogênea
(água do mar, aço)

simples composto
(mercúrio, O2) (água, NaCl, SiO2)
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matéria
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heterogênea fases a nível de


homogênea macroestrutura
(granito,
(água, aço, quartzo) (materiais
concreto)
compostos)

substância pura solução ou mistura


(água) homogênea
(água do mar, aço) podem originar
fases a nível de
microestrutura
composto
simples
(água, NaCl,
(mercúrio, O2)
SiO2)
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Maria Teresa Paulino Aguilar monofásico

MO - aço inox 304


aumento 100X
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polifásico

Sólidos

Líquido
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aço resfriado rapidamente aço resfriado lentamente e aquecido


aumento 75X aumento 750X
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expansão
20% de contração e 12% de
Comportamento Mecânico dos Materiais
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Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


Contorno de Macla
1. A macla é uma região onde os átomos encontram-se com
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uma simetria de espelho em relação ao contorno.

2. As maclas resultam de deslocamentos atômicos produzidos


por força mecânica(maclas de deformação) ou pelo
recozimento(maclas de recozimento).
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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aço inox 304


aumento 325X
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Comportamento Mecânico dos Materiais


Maria Teresa Paulino Aguilar Falha de Empilhamento

1. Comuns em materiais CFC.


2. Ocorrem quando, em uma pequena região do material, há uma falha de empilhamento dos planos
compactos

3. A sequência ABCABABCABC….em uma região do cristal CFC caracteriza uma falha de


empilhamento, sendo uma pequena região HC dentro do cristal CFC
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais As falhas de empilhamento são geradas durante a deformação plástica: o deslizamento ocorre
nos planos {111}segundo as direções <110> destes planos. Entretanto,ocorre um “ganho
energético” se a discordância se dissociar em duas para fazer este deslizamento, ou seja,
primeiro a discordância passa para um plano[110] superior e depois retorna ao plano(111)
original, gerando uma falha de empilhamento entre as duas discordâncias parciais.
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As falhas de empilhamento tem associadas a elas uma energia de falha de empilhamento


(EFE): é uma tensão superficial que age no sentido de recombinar as discordâncias parciais.

Metais com baixa EFE tem grandes e muitas falhas de empilhamento e tem características de
encruameto diferentes dos metais com alta EFE: apresentam arranjos planares de discordâncias
no encruamento, possuem alta coeficiente de encruamento e possuema resistência à fluência
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Superfície
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energia superficial
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais


Energia superficial = E
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Ear-madeira

Ear+madeira > Ear-água + Emadeira-água

Ear-água

Ear+madeira < Ear-água + Emadeira-água


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o poro, a trinca e a bolha


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Al2O3 sinterizada a 1700oC por 2,5 Al2O3 sinterizada a 1700oC por 6


min min
aumento 5000X aumento 5000X
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Comportamento Mecânico dos Materiais


Maria Teresa Paulino Aguilar

. Introdução

. Estrutura

. Propriedade

. Processamento

. Materiais
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


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. Introdução

. Estrutura

. Propriedade

. Processamento

. Materiais
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais


Adições
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Líquidos, Pós-sólidos, Gel, Dispersão


TeF
(<1m m) (>1m m)
C
o
n - Poros
t - Cristalização
r Consolidação
- Peso molecular
o
l
a
d Tratamento Trabalho - Deslocações
o térmico mecânico - Cristalização
s - Fases e grãos

Produto
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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cristalização
processamento
primário poros
estrutura
processamento processos
mecânico mecanismos

propriedades processos
processamento
térmico mecanismos
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais


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 Tolerância Dimensional

 Vida útil

 Moldabilidade (Conformabilidade)

 Complexibilidade

 Rugosidade Superficial

 Estética

 Dimensão

 Forma
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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1. Deformação Plástica

2. Transformações de fase
1.1 difusão
# Não existem alterações no número ou na composição das fases
presentes): transformações alotrópicas, solidificação de metal puro,
crescimento de grãos
# Alterações de fases: reação eutetóide
1.2 Sem difusão com formação de fase metaestável: reação
martensítica
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Deformação Elástica - nível macroscópico


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t1 t2 t3

lo l lo

t1 > t 2 > t 3 l > lo

é caracterizada como um efeito temporário, o corpo retorna


às dimensões iniciais após a retirada dos esforços
comportamento observado para pequenas deformações
magnitude da deformação diretamente proporcional à magnitude
da tensão (Lei de Hooke)
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Elástica - nível de estrutura


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t1 t2 t3

do d do
t1 > t 2 > t 3 d > do

é associada a uma mudança no espaçamento entre os átomos


a distância interatômica é aquela na qual observa-se o equilíbrio
entre as forças de atração e repulsão (ausência de esforços
externos) e entre as forças aplicada e restauradora (presença de
esforços externos)
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Plástica - nível macroscópico


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t1 t2 t3

lo l1 l2

t1 > t 2 > t 3 l0 < l2 (l2 < l1 )

é caracterizada como um efeito permanente, o corpo permanece


deformado após a retirada dos esforços
ocorrência de transporte de matéria sob efeito da carga
comportamento observado para pequenas e grandes deformações
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Plástica - nível de estrutura


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é associada a um deslizamento de um plano atômico sobre o outro


mediante a ação de esforços cisalhantes
a partir do modelo proposto pode ser estimada uma tensão teórica
para a resistência do metal ao cisalhamento

tteórica >>> treal


(103 a 104 MPa) (100 a 102 MPa)

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Mudanças na rede cristalina durante a deformação


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Deformação Plástica - discordâncias


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t t

a a

b c b c

t t
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Deformação Plástica - discordâncias


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discordância aresta MET


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Deformação Plástica - discordâncias


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MET MET
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Deformação Plástica - encruamento


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F
ensaio

TENSÃO
de
tração
F

DEFORMAÇÃO
resistência limite de escoamento
mecânica limite de resistência

ductilidade alongamento percentual


coeficiente estricção
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Deformação Plástica - encruamento


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TENSÃO ensaio de tração - aço 1024

447MPa 494MPa

221MPa 433MPa

DEFORMAÇÃO
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Deformação Plástica - encruamento


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ensaio de tração - alumínio 6063


TENSÃO (MPa)

140
deformado por trefilação se = 30MPa
120
100 sr = 85MPa
80
60
não deformado se = 30MPa
40
20
sr = 85MPa
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

DEFORMAÇÃO (%)
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Deformação Plástica - encruamento


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limite de resistência
propriedade

limite de escoamento

redução de área

alongamento

deformação a frio
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Deformação Plástica - encruamento


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deformação aumento da resistência


plástica diminuição da ductilidade

diminuição da mobilidade das discordâncias


devido a interação das mesmas umas com as
encruamento outras e com outras barreiras que impedem
seu movimento através da rede cristalina

aumento na densidade de discordâncias


deformação
interseção das discordâncias
plástica
interação das discordâncias
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Plástica - encruamento


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deformação
encruamento material
plástica
TENSÃO (MPa)

600
aço 1024 estrutura
450

300 latão cristalina


150

0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30

DEFORMAÇÃO (%)
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Deformação Plástica - encruamento


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deformação
encruamento
plástica

tensão

trabalho
a frio deformação
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Plástica - encruamento


Maria Teresa Paulino Aguilar

deformação plástica encruamento

diminuição da mobilidade das discordâncias


movimentação das devido a interação das mesmas umas com as
discordâncias outras e com outras barreiras que impedem
seu movimento através da rede cristalina
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Plástica - encruamento


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multiplicação de discordâncias
fenômenos relacionados a interação de discordâncias
empilhamento de discordâncias interseção de discordâncias
separação das discordâncias am parciais

contornos de grãos
interação com
outros defeitos precipitados
solução sólida
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Encruamento - interação de discord6ancias


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empilhamento de discordâncias

MET MET
aumento 51000X aumento 20000X
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Encruamento - contornos de grãos


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servem como barreiras para o movimento das discordâncias


regiões repletas de discordâncias que perderam sua “identidade”,
tamanha a desordem do local
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Encruamento - contornos de grãos


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tamanho do grão resistência mecânica

equação de s
Hall-Petch

s (e) = s o + K d -1/2 d -1/2


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Encruamento - contornos de grãos


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empilhamento de discordâncias

MET Etch-Piting
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Encruamento - grão
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antes da deformação após a deformação

MO MO
aumento 170X aumento 170X
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Plástica - solução sólida


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endurecimento por
solução sólida

átomos de soluto servem de barreiras ao movimento das discordâncias,


migrando para as atmosferas criadas pelos campos de tensões
os principais elementos no aço são os átomos de carbono e nitrogênio
fenômenos associados à presença de átomos de soluto: patamar de
escoamento, serrilhado na curva tensão-deformação, envelhecimento
induzido por deformação
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Plástica - precipitado


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endurecimento por
precipitação

processo: solubilização
resfriamento brusco
envelhecimento
os precipitados representam uma
barreira à movimentação das
MO
discordâncias
aumento 200X
fenômenos : escoamento com e
sem corte de partícula
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Deformação Plástica - precipitado


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escoamento sem corte de partícula


t t t t

escoamento com corte de partícula

MO
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Processamento Mecânico
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trabalho deformação
encruamento
processos de a frio plástica
conformação
mecânica trabalho deformação recuperação
a quente plástica recristalização
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Encruamento
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deformação
metal estágio 1 metal estágio 2
resistência mecânica 1 plástica resistência mecânica 2
ductilidade 1 ductilidade 2

como voltar para as


propriedades do estágio 1 ?
resistência ductilidade

alterações na subestrutura
e na microstrutura
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Recuperação / Recristalização / Crescimento


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antes da ápós a após processamento


deformação deformação térmico

MO MO MO
aumento 300X aumento 300X aumento 300X
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Laminação a Quente
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maiores deformações
por passe
ausência de tratamento
térmico entre passes
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Processamento Mecânico - frio / quente


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aço laminado a quente aço laminado a frio

MO MO
aumento 900X aumento 700X
dureza HV=155 kgf/mm2 dureza HV=242 kgf/mm2
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Recuperação e Recristalização
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alterações na subestrutura processamento


e na microstrutura térmico
processos que envolvem operações
aquecimento e resfriamento do metal

recuperação
rescristalização
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Recuperação / Recristalização / Crescimento


Maria Teresa Paulino Aguilar

metal deformado a frio após recuperação

após recristalização após crescimento de grão


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Comportamento Mecânico dos Materiais

Recuperação / Recristalização / Crescimento


Maria Teresa Paulino Aguilar

propriedade

resistência ductilidade

recuperação recristalização crescimento

temperatura
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Recuperação
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é primeiro processo a ocorrer com o aquecimento do material


são observadas modificações na subestrutura: discordâncias
não são observadas modificações na microestrutura: grãos
ocorrem alterações nas propriedades do material: diminuição na
resistência mecânica e aumento na ductilidade
ocorrência de difusão
redução na densidade de discordâncias
modificação na distribuição das discordâncias
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Recuperação - mecanismos
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aniquilação de discordâncias
discordâncias de
sinais opostos
se anulam

poligonização de discordâncias

discordâncias
se rearranjam
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Recristalização
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é segundo processo a ocorrer com o aquecimento do material


são observadas modificações na microestrutura: grãos
são observadas modificações na subestrutura: discordâncias
ocorrem alterações nas propriedades do material: diminuição na
resistência mecânica e aumento na ductilidade
ocorrência da nucleação e crescimento de novos grãos equiaxiais
os novos grãos nucleiam a partir da estrutura poligonizada
eliminando a maioria das discordâncias
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Processos de Conformação Mecânica (Metais)


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A forma desejada é obtida através da


aplicação de esforços externos que
resultam na deformação plástica do
metal, havendo conservação de massa
e volume.

tipo de esforço predominante


temperatura de trabalho

dimensão e forma
produtos propriedades mecânicas
condições superficiais
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Conformação Mecânica - laminação


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o metal é forçado a passar entre


dois cilindros que giram

produto com área da seção transversal


menor e comprimento maior

placas chapas
produtos barras tubos
perfis
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Conformação Mecânica - trefilação


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o metal é forçado a passar através


de uma matriz mediante a aplicação
de um esforço trativo à saída da mesma

produto com área da seção transversal


menor e comprimento maior

barras arames
produtos vergalhões tubos
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Conformação Mecânica - forjamento


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o metal é deformado por martelamento ou


aplicação gradativa de pressão, podendo
utilizar matrizes abertas ou fechadas

produto com formas variadas

parafusos flanges
produtos formas diversas
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Conformação Mecânica - extrusão


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o metal é forçado a passar através


de um orifício mediante a aplicação
de elevadas pressões

produto com formas variadas

copos panelas
produtos perfis formas diversas
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Conformação Mecânica - conformação de chapas


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embutimento
dobramento o metal (chapa) é pressionado
ocorrendo extensões e contrações
de suas dimensões e elementos

estiramento
produto com formas variadas

latas panelas
produtos carrocerias formas diversas
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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1. Deformação Plástica

2. Transformações de fase
1.1 difusão
# Não existem alterações no número ou na composição das fases
presentes): transformações alotrópicas, solidificação de metal puro,
crescimento de grãos
# Alterações de fases: reação eutetóide
1.2 Sem difusão com formação de fase metaestável: reação
martensítica
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais
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Comportamento Mecânico dos Materiais
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Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


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Comportamento Mecânico dos Materiais
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Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

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Ponto P –20% A40% B40% C


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Durante a separação de fases, a


separação ocorre através de um
mecanismo chamado de nucleação e
crescimento ou por decomposição
espinodal.

Ao induzir a separação de fases, o


sistema sai de uma região miscível e se
dirige para a região de separação de
fases ou imiscível, cruzando a linha que
limita estas duas regiões chamada de
curva binodal.
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


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Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


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Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


Maria Teresa Paulino Aguilar
Comportamento Mecânico dos Materiais
Maria Teresa Paulino Aguilar
Comportamento Mecânico dos Materiais
Maria Teresa Paulino Aguilar
Comportamento Mecânico dos Materiais
Maria Teresa Paulino Aguilar
Comportamento Mecânico dos Materiais
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Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais

Difusão
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Nucleação: formação de partículas (ou núcleos) da


nova fase.

Crescimento: aumento de tamanho dos núcleos até


que as condições de equilíbrio sejam atingidas
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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Homogênea: Os núcleos da nova fase se formam de


maneira uniforme ao longo de toda a fase original

Heterogênea: Os núcleos se formam preferencialmente


em heterogeneidades estruturais , tais como nas
superfícies de recipientes, em impurezas insolúveis,
nos contornos de grãos, nas discordâncias...
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Comportamento Mecânico dos Materiais

Nucleação Homogênea
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líquido
Volume = 4/3 πr3

sólido

Área = 4πr2
Interface sólido-
líquido

Nucleação de uma partícula


esférica sólida em um líquido
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Uma transformação só irá ocorer


espontaneamente quando a energia
livre de Gibbs (ΔG) tiver valor
negativo

• ΔG = 4/3 πr3 ΔGv + 4πr2 γ


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Variação da energia livre, DG

Núcleos Núcleos
diminuem crescem
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d(DG ) 4
dr 3
2
 
 DGv 3r  4g 2r   0

2g
r 
*

DGv

r* = raio crítico
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16g 3
DG  *
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3DGv 
2

DH f (T f  T )
DGv 
Tf

ΔHf = calor latente de fusão ( calor liberado durante


a solidificação
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Comportamento Mecânico dos Materiais

 2gT f  1 
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r  
*  
 DH  T  T 
 f  f 

 16g T f 3 2
 1
DG  
* 
 3DH 2f  T f  T 
 
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Comportamento Mecânico dos Materiais

O número de núcleos estáveis n* é


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função da temperatura:

 DG *

n  K1 exp 
*
 (8)

 kT 
K1 está relacionada com o número total de núcleos da fase sólida.
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Comportamento Mecânico dos Materiais


Freqüência segundo a qual os átomos do
líquido se fixam ao núcleo sólido
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 Qd 
vd  K 2 exp  
 kT 
Qd = Energia de ativação (parâmetro independente da
temperatura)
K2 = constante independente da temperatura
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Comportamento Mecânico dos Materiais


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   DG *
  Qd 
N  K 3 n vd  K1 K 2 K 3 exp 
*
 exp  
  kT   kT 

Proporcional ao produto de n* e vd

K3 representa o número de átomos na superfície de


um núcleo
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•ΔG = V ΔGv + A γ
+
Sólido1
Sólido2

K energia de deformação
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Energia superficial
crescimento
lento

Dimensão maior/Dimensão menor

Recozimento
Energia deformação

pendular e revenido
a T elevadas

Dimensão maior/Dimensâo menor


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Nucleação Heterogênea

Na nucleação de uma partícula sólida, esta


ainda em fase líquida, quando colocada
em contato com uma superfície plana,
“molha” ,ou seja, se espalha e cobre esta
superfície
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Comportamento Mecânico dos Materiais


Maria Teresa Paulino Aguilar g IL  g SI  g SL cos 

Onde : γIL é a tensão superficial entre a interface e o líquido


γSI é a tensão superficial entre a o sólido e a interface
γSL é a tensão superficial entre o sólido e o líquido
θ é o ângulo de molhabilidade
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Semelhante ao encontrado para nucleação homogênea,
para a nucleação heterogênea :
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2g SL
r 
* (11)

DGv

 16g SL 
3
S  
(12)
DG  
*
2 

 3DGv 

Onde: S(θ) é uma função apenas de θ (da forma do


núcleo) que terá valor entre 0 e 1
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Comportamento Mecânico dos Materiais

A energia de ativação para a nucleação heterogênea é


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menor que para a nucleação homogênea por uma

quantidade correspondente ao valor da função S(θ)

DG *
het  DG *
hom S  
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Comportamento Mecânico dos Materiais


Maria Teresa Paulino Aguilar
Introdução . Estrutura . Propriedade . Processamento . Materiais

Comportamento Mecânico dos Materiais


Maria Teresa Paulino Aguilar

CRESCIMENTO

O crescimento acontece quando o


embrião tenha excedido seu tamanho
crítico r*, e tenha se tornado um núcleo
estável
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A taxa de crescimento é determinada pela difusão e a sua


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relação com a temperatura é a mesma que para o


coeficiente de difusão


 Q
G  C exp  
 kT 

Q é a energia de ativação;
C é um termo pré-exponencial.
independentes da temperatura
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Fração de transformação

Nucleação Crescimento

Logaritmo do tempo de aquecimento


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Perlita Grosseira Perlita Fina


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Martensita tipo ripas - aço baixo carbono Martensita em placas - aço alto carbono
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Esponjas

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