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LEI COMPLEMENTAR Nº 019/2014

ALTERA A LEI COMPLEMENTAR Nº 001/99, DE 29 DE


ABRIL DE 1999, QUE DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO
DO SOLO URBANO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal votou, e eu, Prefeito Municipal, no uso de minhas


atribuições legais, sanciono a presente Lei:

Art. 1º - O art. 4º da Lei Complementar nº 001/99, de 29 de abril de 1999,


passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º - Os lotes terão área mínima de 360m² (trezentos e sessenta metros


quadrados) e frente mínima de 12m (doze metros), salvo quando legislação específica
determinar maiores exigências, ou quando:

I – o loteamento se destinar a programas habitacionais de interesse social da


Prefeitura Municipal – lote terá área mínima de 200m² (duzentos metros quadrados) e frente
mínima de 10m (dez metros).
II – o loteamento localizar-se em zona urbana isolada – lote terá área mínima de
1000 m² (mil metros quadrados) e frente mínima de 20 m (vinte metros)”

Art. 2º - O art. 5º da Lei Complementar nº 001/99, de 29 de abril de 1999, passa a


vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º (...)

I – Zona de expansão urbana contígua à zona urbana central do município:


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a) Lote mínimo:
Lindeiro às vias = 360m².
Frente mínima do lote = 12m.
b) (...).
c) (...).
d) (...)
e) (...)

II – Zona de expansão urbana – loteamentos destinados a programas


habitacionais de interesse social da Prefeitura Municipal:
a) Lote mínimo:
Lindeiro às vias = 200m².
Frente mínima do lote = 10m.
b) Comprimento dos quarteirões:
Máximo = 200m.
Mínimo = 80m.
c) Área mínima para equipamentos comunitários:
10% da área total da gleba.
d) Área mínima para sistema viário:
20% do total da gleba.
e) Área verde mínima:
10% do total da gleba.

III – Zona de expansão urbana isolada – loteamentos situados em zona urbana


criada por lei apartada da zona urbana central principal do município.
a) Lote mínimo:
Lindeiro às vias = 1000m².
Frente mínima do lote = 20m.
b) Comprimento dos quarteirões:
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Máximo = 350m.
Mínimo = 100m.
c) Área mínima para equipamentos comunitários:
10% da área total da gleba.
d) Área mínima para sistema viário:
15% do total da gleba.
e) Área verde mínima:
10% do total da gleba.

IV – As vias do loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais,


existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.
V – Ao longo das águas correntes ou dormentes e das faixas de domínio
público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa de “nom
aedificandi” de 15m (quinze metros), no mínimo de cada lado. Salvo maiores exigências da
legislação específica.

§ 1º - Consideram-se comunitários os equipamentos públicos de educação,


cultura, saúde, lazer e similares, que equivalem à área institucional do loteamento.

§ 2º - Poderão ser dadas áreas institucionais em localidades distantes do


loteamento situado em Zona de expansão urbana isolada, se houver interesse do Município,
autorização legislativa específica, e desde que seja mantida a equivalência monetária entre as
mesmas, devendo, para esse fim, ser feita uma avaliação por comissão constituída para este
fim, a ser referendada pelas Secretarias de Obras e de Governo, Administração e Comunicação
Social. Não havendo concordância de valores, a Administração poderá indicar, a seu critério,
empresa de avaliação de sua livre escolha, cujos custos serão suportados pelo empreendedor.

§ 3º - A critério da Administração, em parecer técnico fundamentado, a área


institucional poderá ser substituída, em parte ou totalmente, por obras ou equipamentos
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urbanos, em locais a serem indicados pela Administração, devendo-se utilizar o mesmo


critério de avaliação previsto no § 2º, deste artigo, sempre precedida de autorização legislativa
específica.

§ 4º - Optando a Administração pela execução de obras ou compra de


equipamentos públicos, deverá obrigatoriamente ser apresentado o projeto básico da obra em
referência e os preços máximos praticados deverão ter como base planilhas de preços e custos
de órgãos oficiais, sendo que esses projetos, planilhas, memorial descritivo, cronograma e
demais itens necessários deverão ser previamente aprovados pelos órgãos competentes e por
fim ser obtida autorização legislativa específica.

§ 5º - A execução das obras ou compras de equipamentos não poderá


ultrapassar 24 (vinte e quatro) meses contados da data de aprovação do acordo entre as
partes.”

Art. 3º - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Inhaúma, 03 de Novembro de 2014.

MAX OLIVEIRA DOS SANTOS


PREFEITO MUNICIPAL

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