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26.6.

Padê e paô para Exu

A palavra ‘padê’ ou ‘ipadê’ vem do iorubá e significa encontro, reunião. No Brasil os


Candomblés adaptaram o termo para a cerimônia na qual se reverencia Exu e os ancestrais
antes de qualquer atividade religiosa.

Nessas cerimônias Exu recebia comida e bebida em fartura, para que pudesse criar a conexão
entre os homens e os Orixás.

A Umbanda absorveu esta herança de homenagear Exu antes de todas as atividades


importantes de um terreiro, mas tornando tudo mais simples. Para se oferendar Exu, o qual
deve ser o primeiro a receber suas ofertas, oferta-se uma de suas comidas prediletas: a farofa
de dendê.

E por isso na Umbanda essa farofa assumiu o nome da cerimônia, sendo que, sempre antes
de homenagear outros Orixás ou guias, serve-se o padê para Exu em primeiro lugar, para que
possa se estabelecer a conexão entre o material e o espiritual.

Para um sacerdote de Umbanda é fundamental conhecer o preparo de um padê, bem como


ter entendimento de todos os elementos que podemos nele utilizar.

Vamos conhecer agora um pouco dos elementos que podemos utilizar para confeccionar um
padê:

Farinha de mandioca
Pode ser crua ou torrada, a critério de quem prepara. A farinha de mandioca é muito ligada
à Terra e por isso concentra muita energia telúrica, que é a mesma energia de Exu. É utilizada
para fortalecimento espiritual, para se alcançar pedidos e bençãos espirituais. Muito utilizada
nos padês de fortalecimento de terreiros, até para filhos que precisam melhorar o
fortalecimento espiritual, criando assim forte ligação com Exu.
Farinha de milho
O milho sempre esteve ligado a prosperidade e riqueza. A farinha de milho, por sua vez,
favorece todos os pedidos materiais. É utilizada nos terreiros para pedir a Exu a prosperidade
para seus filhos ou para trazer axé de prosperidade para pessoas com problemas financeiros.
Azeite de dendê
É considerado como sangue vegetal, acumula em si mesmo grande poder espiritual para
ativar oferendas, principalmente para Exu, ajudando na concentração de energia deste Orixá.
Aguardente
Também conhecida como cachaça ou marafo de Exu. É conhecida como fogo líquido, o
mesmo elemento fogo de Exu. Fundamental para auxiliar na movimentação de energia.

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Champanhe
Por se tratar de curiador clássico de Pombagira, pode ser adicionado à padês oferendados
para as trabalhadoras femininas do Orixá Exu.
Pimenta
A pimenta que devemos utilizar para Exu deverá sempre ser aquele que detenha grande
ardor, a mais indicada e de fácil acesso é a pimenta dedo de moça. A pimenta é considerada
fogo vegetal, e tal como a cachaça, se liga a Exu pelo elemento fogo. Poderosa para dissolver
miasmas e larvas astrais, bem como para quebrar e enfraquecer demandas.
Cebola
A cebola para Exu mais indicada é a roxa. Tem propriedade de absorver energia negativa,
limpa o ambiente e afasta espíritos de baixa vibração. É conhecida também para atrair
prosperidade.
Alho
Também tem a propriedade de manter longe os espíritos negativos.
Mel
Exerce função atrativa. Oferendas com mel atraem com grande intensidade o axé do Orixá
ou o poder da entidade oferendada. Utilizado em amalás para quase todos os Orixás.
Água
Líquido condutor universal. Pode ser utilizada tanto para drenar energias negativas quanto
para conduzir energias positivas.
Carne ou vísceras
Este elemento não é utilizado por todos, mas aqueles que o utilizam partem do princípio da
natureza densa da energia de Exu, gerando força e grande ligação, tanto do com o Orixá
quanto com o plano material. O mais comum é utilizar vísceras de frango ou porco, ou mesmo
fígado de boi. Esse elemento é normalmente utilizado quando o sacerdote sente ataques
espirituais repetitivos, com a finalidade de fortalecer a ação da esquerda em sua casa.

Existe ainda quem utilize outros elementos em padês, como moedas e búzios, para atrair
ainda mais prosperidade, e frutos também ligados à Exu, como o limão e a lima da pérsia,
também para a absorção e dissolução de energias negativas.
Mas, para tudo existe um limite. O uso de chocolates, açúcar, morangos, uvas entre tantos
outros disparates nada tem a ver com a energia do Orixá Exu, nem do trabalhador Exu e nem
mesmo de Pombagira.
Você poderá utilizar quantos elementos desejar, lembrando apenas que a farinha é um
elemento de liga, e o azeite de dendê, cachaça, água ou mel deverão ser utilizados.
Não se deve misturar elementos como azeite de dendê, cebola, alho e pimenta com o mel,
pois essa associação diminuiria a potência de atração do mel, o que atrapalharia a absorção
de energia negativa dos outros elementos.

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Para se fazer um padê é necessário o preceito completo de 24 horas, como em qualquer
atividade religiosa feita pelo sacerdote, e a roupa utilizada deve ser a branca do trabalho
espiritual, a farda branca do umbandista.
Quanto à sua confecção, o padê pode ser feito tanto quente quanto frio, sedo que o quente
pode ser feito em situações normais de agrado à Exu, onde não existe a necessidade de um
pedido específico. O padê quente é feito no fogão, em uma panela com o auxílio de uma
colher de pau. No padê quente é mais fácil agregar mais elementos pela ação do fogo. É
também mais ‘limpo’ de se fazer.
Já o frio deve ser feito pelas mãos nuas do sacerdote, devidamente limpas. O padê frio é mais
utilizado quando o sacerdote deseja ativar energias específicas para a quebra de demandas
ou mesmo para a aproximação com seus Exus e Pombagiras. E é por este motivo que, em
nossa obrigação, o padê que utilizaremos é o frio. O padê frio faz mais sujeira e o sacerdote
deverá ter um ou dois panos limpos sempre a mão na hora de sua elaboração.
No preparo do quente ou do frio você poderá picar cebolas e pimentas para agregar na massa
do padê, reservando rodelas de cebola e pimentas inteiras para decorá-lo no final.
Toda e qualquer ação que envolva o preparo do amalá deve ser acompanhada pelo canto de
pontos, saudações e orações a Exu, desde o fatiar dos primeiros ingredientes até a mistura
da massa. Esse fundamento deve ser aplicado no preparo de qualquer amalá, para qualquer
Orixá.
Quanto à umidade do padê, se a farofa ficará mais seca ou mais úmida, isso fica a critério de
quem o prepara. O importante é que em qualquer preparo de qualquer receita de padê sejam
adicionadas quantias generosas de respeito, amor, dedicação e fé a Exu.
O padê pode ser feito para o Orixá Exu, bem como para os seus representantes. Você poderá
servir um alguidar para cada um deles, ou mesmo oferendar a todos em um grande padê. O
mais importante é que cada um ofereça o seu melhor. Se Exu tem te abençoado com poder,
proteção e prosperidade, nada mais justo do que fazer padês individuais para todos.
O padê ficou conhecido como a farofa que acabamos de explicar, mas nunca deve ser servido
sozinho. Deverá sempre ser acompanhado por bebida de boa qualidade, charuto, também
de boa qualidade, e claro, velas. As velas deverão seguir o padrão de Exu na cor vermelho e
preto. O ideal é sempre trabalhar com o número 3 ou 7, sendo que você poderá, por exemplo,
firmar três velas bicolores vermelhas e pretas, ou 3 velas pretas e 3 velas vermelhas em pares,
se preferir.

O paô
Paô são as palmas rituais batidas para Exu no arreamento de firmezas, oferendas e pedidos,
tanto para o Orixá, quanto para os falangeiros Exu e Pombagira.
No arreamento de ofertas, sempre serão feitos pedidos. Esses pedidos deverão ser repetidos
por três vezes, e ao final de cada pedido deve-se bater o paô.
Então faz o pedido (encomenda) e bate-se o paô, firma-se o pedido pela segunda vez e bate-
se o paô, verbalizamos o pedido uma terceira vez e batemos o paô pela última vez.
Mas por que batemos o paô?

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Para chamar a atenção de Exu, para que ele venha receber suas ofertas e levar nossos pedidos
até os Orixás e o plano espiritual. É o famoso despacho de Exu, momento em que o
mensageiro recolhe a mensagem e é despachado para entregá-la a quem de direito. Por isso
também é que as ofertas de rua ficaram conhecidas como ‘despachos’.
Mas como devemos bater o paô?
Existem duas formas básicas.

Paô na forma 3 x 7
É mais utilizado em situações formais, no arreamento de grandes oferendas ou pedidos
especiais. Também é utilizado para abrir domínios com encruzilhadas e cemitérios.
Bate-se palmas 3 vezes, faz-se uma pequena pausa e bate-se palmas mais 7 vezes.

Paô na forma 3 x 3 x 3
É uma saudação mais rápida, mais utilizado para render respeitos a Exu na chegada ao
terreiro, ou quando dispomos de pouco tempo para bater o paô.
Coloca-se a mão direita sobre a esquerda em forma de cruz, bate-se palmas por 3 vezes.
Depois invertemos as mãos, deixando a esquerda sobre a direita, também em forma de cruz,
e batemos palmas mais 3 vezes. Por fim voltamos as mãos na posição inicial, com a direita
sobre a esquerda, em forma de cruz ,e finalmente batemos palmas mais 3 vezes.

Quanto aos numerais devemos lembrar que o número 3 representa a manifestação do poder
de Olorun (Deus) sobre a Terra, é o número que materializa o poder da espiritualidade.
O número 7 representa a vitória do espiritual sobre o material. É a sujeição da matéria (4)
pelo poder de Olorun (3).
Como vemos, tudo tem explicação e propósito.

Voltando ao padê, você pode querer saber quanto tempo deve manter o padê firmado e
onde despachá-lo no final.
Um padê, como qualquer outra oferta, deve ser mantido arreado por número ímpar de dias,
nunca sendo menor que 1 e nem maior que 7 dias. Ou seja, suspendemos a oferenda após 1
dia, ou após 3 dias, ou após 5 dias, e nunca devemos deixar mais que 7 dias.
Para despachar uma oferenda, devemos seguir o seguinte protocolo. Os curiadores servidos
em copos e taças podem ser jogados na terra ou mesmo em pias, jogando-se água corrente
após o despejo. Os restos de velas deverão ser jogados no lixo. Outros elementos como flores,
elementos de fumo e o próprio amalá deverão ser levados até o domínio natural do Orixá,
quando possível, ou ao domínio mais próximo, desde que se trate de lugar limpo.
Lembre-se de levar uma folha de bananeira ou costela de Adão para servir de toalha. Hoje
em dia muitos utilizam folhas de alface e couve, entre outras folhas, para fazer o papel de
toalha. Essa forração serve para receber o amalá, que deverá ser retirado do alguidar. Ao
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lado do amalá deverão ser posicionados as flores e os elementos de fumo. O alguidar poderá
ser lavado, descarregado e utilizado uma outra vez.
Nunca deixe plástico, vidro, metal, qualquer objeto ou elemento que possa sujar, ou
contaminar os domínios de nossos Sagrados Orixás.
Por fim, afirmo que não existe uma única receita para um padê e devemos respeitar todas,
desde que contemplem uma coerência energética e espiritual.
No começo do tópico dissemos que padê significava encontro, reunião. E é exatamente isso
que ele significa, reunião com Exu.

26.7. A missão Exu do sacerdote

Como vocês já bem perceberam, a missão de um sacerdote está sempre ligada ao atributo
de cada Orixá.

E qual então será a missão Exu do sacerdote?

Creio que de todos os Orixás, Exu é o que mais atribuições entrega para aqueles que prestam
uma obrigação sacerdotal.

A missão Exu de um sacerdote é garantir que o terreiro esteja sempre zelado, para que a
energia possa se movimentar em benefício de todos os filhos da casa.

Assim como Exu, o sacerdote deve ser o elo entre os filhos do terreiro com todos os Orixás e
a espiritualidade superior.

Deverá ainda prover toda a força espiritual a qualquer um que precise. Ainda deverá garantir
a proteção espiritual a todos aqueles que seguirem com amor os caminhos de nossa Sagrada
religião de Umbanda.

Exu ainda te proporcionará astúcia para não ser enganado em seu ofício e você deverá pedir
isso sempre que sentir necessidade. Mas lembre-se de que Exu é ordem e disciplina, e isso
você deverá manter em seu terreiro para estar coberto sempre pelo axé de Exu.

Por último e mais importante, você terá a obrigação de desmistificar a Umbanda sempre que
for possível ou sempre que a oportunidade surgir. Nesse caminho, temos a obrigação de
limpar o bom nome de Exu e de Pombagira, das inúmeras mentiras e falácias que sofreram
por tanto tempo.

Exu contará sempre com você e, para isso, você estará sempre guardado por seu poder.

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26.8. Orações para Exu

Oração a Santo Antonio I

Ó Santo Antônio, o mais gentil dos santos, teu amor a Deus e tua caridade com Suas criaturas,
fizeram com que foste digno de possuir poderes miraculosos. Motivada(o) por este
pensamento, peço-te que… (formular o pedido). Ó gentil e amoroso Santo Antônio, cujo
coração estava sempre cheio de simpatia humana, sussurra minha súplica aos ouvidos do
doce Menino Jesus, que adorava estar em teus braços. A gratidão do meu coração será
sempre tua. Amém.

Oração a Santo Antonio II – Responsório

Se milagres desejais,
Recorrei a Santo Antônio;
Vereis fugir o demônio
E as tentações infernais.

Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Todos os males humanos


Se moderam, se retiram,
Digam-no aqueles que o viram,
E digam-no os paduanos.

Pela sua intercessão


Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte.
E torna· se o enfermo são.

Glória ao Padre, e ao Filho, e ao Espírito Santo.

Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Rogai por nós, bem-aventurado Antônio.


Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.

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Oração à São Miguel Arcanjo

“Glorioso príncipe do céu, protetor das almas, eu vos clamo e invoco para que me livres de
toda adversidade e de todo o pecado, fazendo-me progredir no serviço de Deus, e
conseguindo-me Dele a graça de perseverar até o final, para que possa gozar Sua presença
eternamente”.

“São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate. Cubra-nos com vosso escudo e nos livre dos
embustes e ciladas do Maligno”.

“Ó meu Deus, subjugue o Mal para sempre. E vós, São Miguel Arcanjo, príncipe da milícia
celeste, precipitai no inferno a Satanás e a todos os espíritos malignos que andam pelo
mundo a perder almas. Amém”.

Oração de São Bento

Afasta maus espíritos e negatividade.


Deverá ser proferida preferencialmente em latim.

Crux Sacra Sit Mihi Lux A Cruz Sagrada seja a minha luz
Non Draco Sit Mihi Dux Não seja o dragão meu guia
Vade Retro Sátana Retira-te Satanás!
Nunquam Suade Mihi Vana Nunca me aconselhe coisas vãs
Sunt Mala Quae Libas É mal o que me ofereces
Ipse Venena Bibas Beba tu mesmo do teu veneno

Oração a Exu I

Nós vos pedimos, oh Orixá Exu, Senhor da comunicação, do dinamismo e da vitalidade, que
interceda por nós, iluminando-nos com teu axé e proteção pelos caminhos que trilharmos.

Não permita, Senhor, que nos percamos nas dualidades e nas encruzilhadas desta vida.

Que sua força e vitalidade nos inspire e não deixe que perturbações espirituais ou materiais
minem nossa vontade de viver nem nossa força de vontade para batalhar pelos nossos
sonhos e objetivos.

Que sua luz divina sempre clareie nossos caminhos ajudando-nos a evitar todo mal que possa
nos afetar e impedir nossa evolução espiritual.

Laroyê Exu!

Oração a Exu II

Orixá Exu, vós que sois o Orixá da comunicação, do movimento, da proteção e grande
executor da lei, auxilie-nos.
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Pedimos ao Senhor e ao Pai Criador Olorum, guiem-nos para que vazio não nos tornemos.
Não nos permitam perder-nos na dualidade dos momentos da vida.

Orixá Exu, não deixe que perturbações espirituais e materiais minem nossa força de vontade
e livre arbítrio, nem nossa vontade de viver.

Orixá Exu, Senhor da do Fogo e da Luz, oriente-nos para que não sejamos seduzidos por
caminhos que nos levam a paralisação de nossa evolução e fechamento de nossa consciência.
Mantenha-nos distantes das trevas da ignorância em que mergulhamos quando vazios de
Deus nos tornamos.

Livra-nos de tudo aquilo que nos afasta de Nosso Criador, e afaste de nós o todo o mal.

E se merecedores formos, que tenhamos paz e prosperidade, para conduzirmos nosso fardo
nessa encarnação de maneira mais amena, sempre guiados na luz e sob sempre sob tua
guarda e proteção.

Laroyê Exu!

Oração a Exu III

Saravá a vossa banda!

Salve Senhores Exus, donos das encruzilhadas, cemitérios, caminhos, campos, matas, becos
e lugares ocultos e perigosos do astral inferior! A vós que habitais o limiar entre as trevas e a
luz, saudamos com respeito e devoção!

A vós, entidades executoras e transformadoras da Lei e da Justiça Divina, na escuridão da


consciência dos humanos caídos e perdidos pelos caminhos negros da ignorância espiritual,
nos dirigimos, pedindo que abram os nossos caminhos, desatando os nós dos laços que
amarram nossas vidas e impedem o desenrolar de nossas atividades diárias.

Tragam-nos sorte, crescimento e vitórias em nossa vida profissional e em nossos negócios!

Ajudem-nos a manter a união de nossas famílias, o respeito, o equilíbrio e a força interior de


cada um de nós!

Anulem ciúmes, inveja, mau-olhado e feitiços, que porventura inimigos façam contra nós!

Afastem os obstáculos que possam nos fazer tropeçar ou escorregar, causando-nos quedas
que manchem nossas almas com profundidade, a ponto de marcá-las por várias encarnações.

Deem-nos força e vitalidade, para que consigamos eliminar esses obstáculos e recuperar
nossa integridade espiritual.

Sejam nossos protetores de esquerda, servindo de escudo contra os ataques das vibrações
negativas e seres trevosos que queiram nos atingir e destruir! Intuam-nos também, contra a
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atuação mental dos inimigos declarados ou ocultos, para que não caiamos em armadilhas
perigosas que nos prejudiquem e enfraqueçam.

Nós vos pedimos, para que nos defendam da atuação de obsessores, quiumbas e outros tipos
de seres trevosos que tentam se aproximar de nós e sugar nossas energias e nossa vitalidade!

Mantenham-nos harmoniosos e equilibrados com as forças dos Sagrados Orixás de Luz.

Agradecemos tudo o que fizerem por nós e pedimos, do Alto, grandes bênçãos e aumento
cada vez mais de Força e Luz, que se refletirá em vossos protegidos.

Laroyê Exu, Exu Mojubá!

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