UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

AV. ANTÔNIO CARLOS, 6.627 – PAMPULHA
31270.901 – BELO HORIZONTE – MG
e-mail: ppghis@fafich.ufmg.br FONE: (31)3409-5068 Fax: (31) 3409-5044

Programa de Pós-Graduação em História

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO –

2022/1

Disciplina: Teorias feministas da história: Docente: Mariana de Moraes Silveira

gênero, colonialidade e pós-humanismo

No total de vagas: No de Carga Vagas par eletivas: Vagas para

créditos: horária: isoladas:
25 4 60h Sim ( X ) Não ( ) Sim ( X ) Não ( )
Dia da semana e Reserva de Atividades Atividades
horário: equipamento: síncronas: Assíncronas:
Terças-feiras, das 14 60h (curso a ser Curso a ser
às 18h Sim ( ) Não ( X ) ministrado ministrado
Sala 3010 – presencialmente) presencialmente
FAFICH

Ementa:
O curso pretende refletir sobre as implicações epistemológicas e ético-políticas das teorias
feministas para a escrita da história, procurando tanto historicizar tais perspectivas teóricas
quanto avaliar seu potencial heurístico. Propõe-se um exame crítico do conceito de gênero e
de seus usos na historiografia, incluindo as interpelações ligadas às sexualidades e às
experiências trans. Os debates sobre a colonialidade serão pensados sobretudo a partir dos
questionamentos a uma pretensa universalidade da categoria “mulher” e do entrelaçamento
da significação social da diferença sexual com relações de poder de outros tipos. Por fim, a
atenção se voltará às contribuições de teóricas feministas para o descentramento do humano
que se vem consolidando em torno da hipótese do antropoceno e de áreas como a história
ambiental e a história dos animais.

Metodologia de ensino:
Aulas expositivas e dialogadas, com discussão das leituras obrigatórias indicadas e
apontamentos sobre outras referências e questões ligadas às temáticas do curso
Conteúdo programático
• Prelúdio: Interpelações fundacionais
• Unidade I: Gênero
• Unidade II: Colonialidade
• Unidade III: Pós-Humanismo

Metodologia de avaliação:
• Participação nos debates ao longo do curso: 20 pontos
• Entrega de uma bibliografia comentada envolvendo referências indicadas no curso e
outras levantadas autonomamente pela aluna ou pelo aluno: 30 pontos
• Entrega de um artigo acadêmico (10 a 15 páginas) com temática relacionada àquelas
discutidas no curso: 50 pontos

Forma de seleção para eletivas e isoladas:

Carta de intenção e justificativa do interesse na disciplina

CRONOGRAMA

PRELÚDIO: INTERPELAÇÕES FUNDACIONAIS

29/03: Apresentação do curso / Exposição introdutória – Tornar-se mulher,

conquistar um teto todo seu: percursos do pensamento feminista no século XX
Textos de referência: ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as
mulheres escritoras do terceiro mundo. Estudos Feministas, v. 8, n. 1, p. 229-236, 2000.
BEAUVOIR, Simone de. Introdução. In: O segundo sexo. I – Fatos e Mitos. São Paulo:
Difel, 1970, p. 7-23.
BEAUVOIR, Simone de. Infância. In: O segundo sexo. II – A experiência vivida. São
Paulo: Difel, 1967, p. 9-65.
WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. São Paulo: Tordesilhas, 2014.

05/04: Feminismos do Atlântico Negro

Leituras obrigatórias: CÉSAIRE, Suzanne. Leo Frobenius e o problema das civilizações;
Mal-estar de uma civilização; A grande camuflagem. In: A grande camuflagem: Escritos de
dissidência (1941-1945). Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2021, p. 27-33; 53-57; 65-70.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: HOLLANDA, Heloísa
Buarque de (org.). Pensamento feminista brasileiro: Formação e contexto. Rio de Janeiro:
Bazar do Tempo, 2019, p. 237-256.
NASCIMENTO, Beatriz. Por uma história do homem negro; A mulher negra no mercado
de trabalho; A mulher negra e o amor. In: Uma história feita por mãos negras. Rio de
Janeiro: Zahar, 2021, p. 37-46; 55-61; 231-235; 253 (notas).
Leituras complementares: CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da
mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: HOLLANDA,
Heloísa Buarque de (org.). Pensamento feminista: Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro:
Bazar do Tempo, 2019, p. 313-321.
GILROY, Paul. Senhores, senhoras, escravos e as antinomias da modernidade. In: O
Atlântico negro. Modernidade e dupla consciência. São Paulo: 34; Rio de Janeiro:
Universidade Candido Mendes, 2001, p. 101-155.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural da Amefricanidade. In: HOLLANDA,
Heloísa Buarque de (org.). Pensamento feminista: Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro:
Bazar do Tempo, 2019, p. 341-352.
NASCIMENTO, Beatriz. Acerca da consciência racial. In: RATTS, Alex; GOMES,
Bethânia (orgs.). Todas [as] distâncias: poemas, aforismos e ensaios de Beatriz
Nascimento. Salvador: Ogum’s Toques Negros, 2015, p. 99-106.
NASCIMENTO, Beatriz. Carta de Santa Catarina. In: Uma história feita por mãos negras.
Rio de Janeiro: Zahar, 2021, p. 221-230; 257 (notas).
Ver também: Ôri (documentário, 93 min, direção de Raquel Gerber, 1989)

12/04: Historicizar a sexualidade, desestabilizar o sexo

Leituras obrigatórias: FOUCAULT, Michel. O dispositivo de sexualidade. In: História da
Sexualidade. I – A vontade de saber. São Paulo: Graal, 2006, p. 73-123.
STRYKER, Susan. (De)Subjugated knowledges: an introduction to transgender studies. In:
STRYKER, Susan; WHITTLE, Stephan (ed.). The Transgender Studies Reader. New
York: Routledge, 2006, p. 1-17.
Leituras complementares: FOUCAULT, Michel. Introdução. In: História da Sexualidade.
II – O uso dos prazeres. São Paulo: Graal, 2012, p. 9-43.
LAQUEUR, Thomas. Da linguagem e da carne. In: Inventando o sexo. Corpo e gênero dos
gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001, p. 13-40.
MANION, Jen. Introduction: extraordinary lives. In: Female husbands. A trans history.
Cambridge: Cambridge University Press, 2020, p. 1-14.

UNIDADE I: GÊNERO

19/04: Seria o gênero uma categoria útil de análise histórica? Joan Scott
Leituras obrigatórias: SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica.
Educação & Realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul-dez. 1995.
SCOTT, Joan. Unanswered questions. American Historical Review, v. 113, n. 5, p. 1422-
1429, Dec. 2008.
SCOTT, Joan. Os usos e abusos do gênero. Projeto História, n. 45, p. 327-351, dez. 2012.
Leituras complementares: BUTLER, Judith. Speaking Up, Talking Back. Joan Scott’s
critical feminism. In: BUTLER, Judith; WEED, Elizabeth (ed.). The Question of Gender:
Joan W. Scott’s critical feminism. Bloomington: Indiana University Press, 2011, p. 11-28.
SCOTT, Joan. Fantasy echo: história e a construção da identidade. Labrys, Estudos
Feministas, n. 1-2, jul.-dez. 2002.

26/04: O sexo sempre foi gênero: Judith Butler

Leitura obrigatória: BUTLER, Judith. Sujeitos do sexo/gênero/desejo. In: Problemas de
gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003,
p. 17-60.
Leituras complementares: BUTLER, Judith. Introduction: Acting in Concert. In: Undoing
Gender. Nova York: Routledge, 2004, p. 1-16.
BUTLER, Judith. Prefácio; Introdução. In: Corpos que importam: Os limites discursivos
do “sexo”. São Paulo: n-1; Crocodilo, 2019, p. 9-13; 15-53.
RUBIN, Gayle. O tráfico de mulheres. Notas sobre a “economia política” do sexo. In:
Políticas do sexo. São Paulo: Ubu, 2017, p. 9-61.

03/05: Questionamentos sobre os limites do gênero: Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí

Leitura obrigatória: OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. Prefácio; Visualizando o corpo: Teorias
ocidentais e sujeitos africanos. In: A invenção das mulheres: construindo um sentido
africano para os discursos ocidentais de gênero. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021, p.
15-25; 27-66; 267-272 (notas).
Leituras complementares: COLLINS, Patricia Hill. Epistemologia feminista negra. In:
Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo, 2019, p. 401-432.
hooks, bell. Feminismo global; Mulheres trabalhando; Raça e gênero. In: O feminismo é
para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019, p. 75-
80; 81-88; 89-94.

10/05: O gênero da história: perspectivas críticas sobre a história da historiografia

Leitura obrigatória: SMITH, Bonnie. O nascimento da amadora. In: Gênero e História:
homens, mulheres e a prática histórica. Bauru: EDUSC, 2003, p. 87-153.
Leituras complementares: ANHEIM, Étienne. Genre, publication scientifique et travail
éditorial. L’exemple de la revue Annales. Histoire, Sciences sociales. Tracès, n. 32, p. 193-
212, 2017.
DAVIS, Natalie Zemon. Women and the world of the Annales. History Workshop Journal,
n. 33, p. 121-137, 1992.
OLIVEIRA, Maria da Gloria de. Os sons do silêncio: interpelações feministas decolonias à
História da historiografia. História da Historiografia, v. 11, n. 28, p. 104-140, set-dez.
2018.

UNIDADE II: COLONIALIDADE

17/05: A subalternidade em questão: Gayatri Spivak

Leitura obrigatória: SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 2010.
Leituras complementares: SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Culture: situating feminism.
In: An Aesthetic Education in the Era of Globalization. Cambridge; Londres: Harvard
University Press, 2012, p. 119-136; 535-537 (notas).
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Quem reivindica a alteridade? In: HOLLANDA, Heloísa
Buarque de (org.). Pensamento feminista: Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar
do Tempo, 2019, p. 251-268.

31/05: Gênero e dominação imperial: Anne McClintock

Leitura obrigatória: MCCLINTOCK, Anne. Couro imperial: raça, travestismo e o culto
da domesticidade. In: Couro imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial.
Campinas: Ed. Unicamp, 2010, p. 201-270.
Leitura complementar: PRATT, Mary Louise. Eros e abolição. In: Os olhos do império:
relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC, 1999, p. 155-191.

07/06: Críticas latino-americanas da colonialidade: Rita Segato

Leitura obrigatória: SEGATO, Rita. Gênero e colonialidade: do patriarcado comunitário
de baixa intensidade ao patriarcado colonial-moderno de alta intensidade; O Édipo negro:
colonialidade e forclusão de gênero e raça. In: Crítica da colonialidade em oito ensaios: e
uma antropologia por demanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021, p. 85-120; 211-
246.
Leituras complementares: LUGONES, María. Rumo a um feminismo decolonial. In:
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento feminista: Conceitos fundamentais.
Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019, p. 357-377.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS,
Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias do Sul. Coimbra:
Almedina, 2009, p. 73-117.

14/06: A imagem e a oralidade como armas de luta: Silvia Rivera Cusicanqui

Leituras obrigatórias: RIVERA CUSICANQUI, Silvia. Ch’ixinakax utxiwa: Uma
reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. In: Ch’ixinakax utxiwa: Uma reflexão
sobre práticas e discursos colonizadores. São Paulo: n-1, 2021, p. 89-116.
RIVERA CUSICANQUI, Silvia. Mujeres y estructuras de poder en los Andes: De la
etnohistoria a la política; Experiencias de montaje creativo: de la historia oral a la imagen
en movimiento. In: Violencias (re)encubiertas en Bolivia. La Paz: La Mirada Salvaje;
Editorial Piedra Rota, 2010, p. 179-201; 225-233.
Leituras complementares: RIVERA CUSICANQUI, Silvia. Prólogo – La sociología de la
imagen como praxis descolonizadora; Historias alternativas: Un ensayo sobre dos
“sociólogos de la imagen”. In: Sociología de la imagen: Miradas ch’ixi desde la historia
andina. Buenos Aires: Tinta Limón, 2015, p. 13-31; 73-91.
RIVERA CUSICANQUI, Silvia. La noción de “derecho” o las paradojas de la modernidad
postcolonial: indígenas y mujeres en Bolivia. In: Violencias (re)encubiertas en Bolivia. La
Paz: La Mirada Salvaje; Editorial Piedra Rota, 2010, p. 203-223.

28/06: Narrar traumas indizíveis: Saidiya Hartman

Leituras obrigatórias: HARTMAN, Saidiya. Prólogo: O caminho dos estrangeiros; Perder
a mãe. In: Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão. Rio de Janeiro:
Bazar do Tempo, 2021.
HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. Revista ECO-Pós, v. 23, n. 3, 2020.
Leituras complementares: KILOMBA, Grada. Carta da autora à edição brasileira;
Políticas espaciais; Políticas sexuais. In: Memórias da plantação. Episódios de racismo
cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019, p. 11-21; 111-119; 133-144.
MACHADO, Carmen Maria. Casa dos sonhos como prólogo. In: Na casa dos sonhos.
Memórias. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
UNIDADE III: PÓS-HUMANISMO

05/07: Devir ciborgue: Donna Haraway

Leitura obrigatória: HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue. Ciência, tecnologia e
feminismo-socialista no final do século XX. In: TADEU, Tomaz (org.). Antropologia do
ciborgue. As vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2016, p. 35-118.
Leituras complementares: HARAWAY, Donna. Tentacular Thinking. Anthropocene,
Capitalocene, Chthulucene. In: Staying with the Trouble. Making Kin in the Chthulucene.
Durham; Londres: Duke University Press, 2016, p. 30-57; 173-188 (notas).
KUNZRU, Hari. “Você é um ciborgue”. Um encontro com Donna Haraway. In: TADEU,
Tomaz (org.). Antropologia do ciborgue. As vertigens do pós-humano. Belo Horizonte:
Autêntica, 2016, p. 19-32.

12/07: O tecnogênero e o regime farmacopornográfico: Paul Preciado

Leitura obrigatória: PRECIADO, Paul B.. A era farmacopornográfica; História da
tecnossexualidade; Tecnogênero. In: Testojunkie. São Paulo: n-1, 2018, p. 25-57; 75-88;
109-139.
Leituras complementares: PRECIADO, Paul B.. Aprendendo do vírus. Disponível em:
https://www.n-1edicoes.org/textos/26
PRECIADO, Paul B.. Contrassexualidade. In: Manifesto contrassexual. São Paulo: n-1,
2017, p. 18-43.

19/07: Pós-humanismo, antropoceno e história / Encerramento do curso

Leituras obrigatórias: DOMANSKA, Ewa; LACAPRA, Dominick. Posthumanist history.
In: TAMM, Marek; BURKE, Peter (org.). Debating New Approaches to History. Londres:
Bloomsbury, 2019, p. 327-352.
TSING, Anna Lowenhaupt. Interlúdio – Destroços e recuperação; Terra perseguida pelo
homem. In: Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Brasília: IEB Mil
Folhas, 2019, p. 161-173; 203-222.
Leitura complementar: STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes: resistir à
barbárie que se aproxima. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

Bibliografia de referência:
BALBUENA, Yamila. Simone de Beauvoir y el devenir mujeres de sus lectoras
latinoamericanas. In: PÉREZ, Alberto; GARGUIN, Enrique; SORGENTINI, Hernán
(coord.). Formas del pasado: conciencia histórica, historiografías, memorias. La Plata:
Universidad Nacional de La Plata, 2017, p. 211-231.
BENTO, Berenice. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador:
EDUFBA, 2017.
BUTLER, Judith; SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Quem canta o Estado-nação? Língua,
política, pertencimento. Brasília: Ed. UnB, 2018.
CONNELL, Raewyn. Gênero em termos reais. São Paulo: nVersos, 2016
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da
discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 171-188.
DAUPHIN, Cécile et al. A história das mulheres. Cultura e poder das mulheres: ensaio de
historiografia. Gênero, v. 2, n. 1, p. 7-30, 2001.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DAVIS, Natalie Zemon. History’s two bodies. American Historical Review, v. 93, n. 1, p.
1-30, Feb. 1988.
DESPENTES, Virginie. Teoria King Kong. São Paulo: n-1, 2016.
FERNÁNDEZ, Josefina. Foucault: ¿Marido o amante? Algunas tensiones entre Foucault y
el feminismo. Estudos Feministas, v. 8, n. 2, p. 127-147, 2000.
GOMES, Ruthie Bonan; LOPES, Paula Helena; GESSER, Marivete; TONELI, Maria
Juracy Filgueiras. Novos diálogos dos estudos feministas da deficiência. Estudos
Feministas, v. 27, n. 1, p. 1-14, 2019.
GREEN, James. Homossexualidades e a história: recuperando e entendendo o passado.
Gênero, v. 12, n. 2, p. 65-76, 1 sem. 2012.
GREEN, James; QUINALHA, Renan; CAETANO, Marcio; FERNANDES, Marisa (org.).
História do Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018.
HARAWAY, Donna. O manifesto das espécies companheiras: cachorros, pessoas e
alteridade significativa. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2021.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o
privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n. 5, p. 7-41, 1995.
HARTMAN, Saidiya. Wayward lives, beautiful experiments. Intimate histories of riotous
black girls, troublesome women, and queer radicals. Nova York: W. W. & Norton
Company, 2019.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento feminista: Conceitos fundamentais.
Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas
decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista hoje: sexualidades no Sul
Global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
KRISTEVA, Julia. Beauvoir presente. São Paulo: Sesc, 2019.
LOURO, Guacira Lopes. Teoria Queer – Uma política pós-identitária para a educação.
Estudos Feministas, v. 9, n. 2, p. 541-553, 2001.
MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte:
Autêntica, 2016.
PEDRO, Joana Maria. Relações de gênero como categoria transversal na historiografia
contemporânea. Topoi. Rio de Janeiro, v. 12, n. 22, p. 270-283, jan.-jun. 2011.
RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bagoas, v. 4, n. 5,
p. 17-44, 2010.
RODRIGUES, Rita de Cassia Colaço; VERAS, Elias Ferreira; SCHMIDT, Benito Bisso
(orgs.). Clio sai do armário: historiografia LGBTQIA+. São Paulo: Letra e Voz, 2021.
RODRÍGUEZ FREIRE, Raúl (comp.). La (re)vuelta de los estudios subalternos. Una
cartografía a (des)tiempo. San Pedro de Atacama: Universidad Católica del Norte, Instituto
de Investigaciones Arqueológicas y Museo R. P. Gustavo Le Paige; Santiago: Ocho Libros,
2011.
SALIH, Sara. Judith Butler e a teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2012
SCOTT, Joan. The Fantasy of Feminist History. Durham; Londres: Duke University Press,
2011.
SCOTT, Joan. História das mulheres. In: BURKE, Peter. A escrita da história: novas
perspectivas. São Paulo: Unesp, 2011, p. 65-98.
SCOTT, Joan. In the Name of History. Budapeste: Central European University Press, 2020
SCOTT, Joan. Knowledge, Power, and Academic Freedom. Nova York: Columbia
University Press, 2019.
SCOTT, Joan. On the Judgment of History. Nova York: Columbia University Press, 2020.
SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um
vocabulário estratégico descolonial. e-cadernos CES, v. 18, p. 106-131, 2012.
SMITH, Hilda L.. Women intellectuals and intellectual history: their paradigmatic
separation. Women’s History Review, v. 16, n. 3, p. 353-368, 2007.
SOUSA NETO, Miguel Rodrigues; GOMES, Aguinaldo Rodrigues (orgs.). História &
Teoria Queer. Salvador: Devires, 2018.
TILLY, Louise A.. Gênero, história das mulheres e história social. Cadernos Pagu, n. 3, p.
29-62, 1994.
VERAS, Elias Ferreira. Travestis: carne, tinta e papel. Curitiba: Prismas, 2017.
VERAS, Elias Ferreira; PEDRO, Joana Maria. Os silêncios de Clio: escrita da história e
(in)visibilidade das homossexualidades no Brasil. Tempo e Argumento, v. 6, n. 13, p. 90-
109, set-dez. 2014.