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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS


FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA – 1º semestre de 2021
Professora: Mariana de Moraes Silveira (marianamsilveira@gmail.com)
Plano de atividades para o ensino remoto emergencial

Proposta do curso:
O curso pretende fornecer um panorama introdutório dos principais problemas teóricos e
metodológicos que as historiadoras e os historiadores devem enfrentar, pensados sempre de
maneira entrelaçada com temas de história da historiografia e questões práticas da pesquisa e da
análise documental. Primeiramente, serão propostas reflexões sobre categorias centrais para a
construção do conhecimento histórico: tempo, narrativa, gênero, racismo, memória. Em seguida,
serão discutidos aspectos epistemológicos da história, contemplando tanto sua constituição como
disciplina no século XIX e suas transformações ao longo dos séculos XX e XXI, quanto uma perspectiva
de longa duração sobre diferentes escritos que, desde a Antiguidade Clássica, foram designados
como história(s). Por fim, a noção de documento histórico será posta em análise, e os usos de
diferentes tipos de fontes serão avaliados, inclusive no que diz respeito ao seu emprego para fins
didáticos. A partir desse percurso por distintos aspectos da história como campo do conhecimento,
espera-se dotar as alunas e os alunos de ferramentas para refletir criticamente sobre a história como
ofício, contribuindo, assim, para a sua capacitação profissional, seja para a docência, seja para a
pesquisa.

Os textos estão disponíveis nesta pasta:


https://drive.google.com/drive/folders/1AQfb0NlVJmKh21uwsRsHsjkSMYBsUZU6

Observações:
Para facilitar nosso planejamento, somente incluí neste documento os textos obrigatórios, que
subsidiarão os nossos debates durante as atividades síncronas. Indicações bibliográficas adicionais
serão feitas ao longo do semestre e disponibilizadas na nossa pasta.
Também listei as atividades assíncronas previstas para cada tema. O material de apoio relativo a
essas atividades será disponibilizado no Moodle com antecedência mínima de uma semana em
relação à atividade síncrona sobre o mesmo tema.
O plano de atividades foi elaborado partindo do pressuposto de que as atividades assíncronas
deverão ser desenvolvidas antes da atividade síncrona correspondente, para que as reflexões que
elas suscitarem possam integrar as discussões com a turma.
Todas as atividades síncronas serão realizadas pelo Microsoft Teams, na equipe da turma (Teoria e
Metodologia da História 2021/1), às quartas-feiras, a partir das 14h. Elas serão gravadas e
disponibilizadas para todas e todos.
Nosso monitor, Rafael Azevedo (rafaeloa.franzin@outlook.com), realizará plantões regulares para
sanar dúvidas, de acordo com as demandas da turma. Esses plantões não serão computados na
carga horária da disciplina, e poderão ou não contar com a presença da professora.

Ajustes poderão ser feitos ao longo do semestre a partir das necessidades da turma.

26/05: Apresentação do programa e introdução do curso (1 hora-aula síncrona)


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INTRODUÇÃO – O LUGAR DA TEORIA E DA METODOLOGIA NA FORMAÇÃO DA HISTORIADORA E DO


HISTORIADOR

02/06: Para que(m) servem a teoria e a metodologia da história? Como e por que as estudar? (1
hora-aula síncrona)
Debate com a professora Ana Carolina Barbosa Pereira (UFBA) – a confirmar
Texto para debate: PEREIRA, Ana Carolina Barbosa. Precisamos falar sobre o lugar epistêmico na
Teoria da História. Tempo & Argumento. Florianópolis, v. 10, n. 24, p. 88-114, abr-jun. 2018.
Outras atividades: Leitura do texto obrigatório (2 horas-aula assíncronas)

09/06: O estatuto do documento e a construção dos problemas de pesquisa (1 hora-aula síncrona)


Texto para debate: FARGE, Arlette. O sabor do arquivo. São Paulo: Edusp, 2009, p. 79-109; 117-119.
Outras atividades: Podcast “O sabor do arquivo é poliglota: percursos contemporâneos da pesquisa
histórica” – a ser produzido pela professora, exclusivamente para uso interno no curso (1 hora-aula
assíncrona)
Leitura do texto obrigatório (1 hora-aula assíncrona)

UNIDADE I – QUESTÕES TEÓRICAS, CONCEITOS, CATEGORIAS

16/06: História e conceitos, historicidade dos conceitos (1 hora-aula síncrona)


Textos para debate: PROST, Antoine. Os conceitos. In: Doze lições sobre a história. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008, p. 115-132.
RÜSEN, Jörn. Conceitos históricos. In: Reconstrução do passado. Teoria da História II: os princípios da
pesquisa histórica. Brasília: UnB, 2010, p. 91-100.
Outras atividades: Leitura dos textos obrigatórios (2 horas-aula assíncronas)

23/06: Tempo (1 hora-aula síncrona)


Texto para debate: KOSELLECK, Reinhart. “Espaço de experiência” e “horizonte de expectativa”: duas
categorias históricas. In: Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de
Janeiro: Contraponto; PUC-RIO, 2006, p. 305-327.
Outras atividades: Podcast “Histórias do tempo” – a ser produzido pela professora, exclusivamente
para uso interno no curso (1 hora-aula assíncrona)
Leitura do texto obrigatório (2 horas-aula assíncronas)

30/06: Narrativa (1 hora-aula síncrona)


Texto para debate: LACAPRA, Dominick. História e romance. Revista de História, Campinas, n. 2/3, p.
107-124, 1991.
Outras atividades: Videoaula “Hermenêutica e narrativa na história”, com participação do professor
Breno Mendes (UFG) – a ser produzida pela professora, exclusivamente para uso interno no curso (1
hora-aula assíncrona)
Leitura do texto obrigatório (1 hora-aula assíncrona)
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07/07: Gênero (1 hora-aula síncrona)


Texto para debate: PEDRO, Joana Maria. Traduzindo o debate: o uso da categoria gênero na
pesquisa histórica. História. São Paulo, v.24, n.1, p. 77-98, 2005.
Outras atividades: Leitura do texto obrigatório (1 hora-aula assíncrona)

14/07: Racismo (1 hora-aula síncrona)


Textos para debate: FANON, Frantz. A experiência vivida do negro; À guisa de conclusão. In: Pele
negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008, p. 103-126; 185-191.
NASCIMENTO, Beatriz. A mulher negra e o amor. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica. Sobre a trajetória
de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza: Imprensa Oficial, 2006, p. 126-129.
Outras atividades: Leitura dos textos obrigatórios (2 horas-aula assíncronas)

28/07: Memória (1 hora-aula síncrona)


Debate com o pesquisador Luís Martins Villaça (doutorando em Meios e Processos Audiovisuais pela
USP, diretor de fotografia para cinema e vídeo digital) – a confirmar
Textos para debate: DUTRA, Eliana de Freitas. A memória em três atos. Deslocamentos
interdisciplinares. Revista USP. São Paulo, n. 98, p. 69-86, jun-ago. 2013.
VILLAÇA, Luís Martins. Capítulo III – Nostalgia da Luz (2010) (trechos selecionados: Abertura: imagem
e palavra; Título; A primeira sequência: a volta às origens). In: Nostalgia da Luz (2010) e o filme-
ensaio: uma proposta de análise a partir da trajetória cinematográfica de Patricio Guzmán.
Dissertação (Mestrado em Meios e Processos Audiovisuais). Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015, p. 80-99.
Outras atividades: Vídeo – Documentário “Nostalgia da Luz”, de Patricio Guzmán (2 horas-aula
assíncronas)
Leitura dos textos obrigatórios (2 horas-aula assíncronas)

UNIDADE II – O QUE FOI A HISTÓRIA? EPISTEMOLOGIA E HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA

Parte 1 – Percursos disciplinares


04/08: Histórias antes da historiografia: os gregos e os modernos (1 hora-aula síncrona)
Textos para debate: HARTOG, François. Introdução – Como se escreveu a história na Grécia e em
Roma. In: HARTOG, François (org.). A história de Homero a Santo Agostinho. Belo Horizonte: UFMG,
2001, p. 9-20.
MOMIGLIANO, Arnaldo. O surgimento da pesquisa antiquária. In: As Raízes clássicas da historiografia
moderna. Bauru: EDUSC, 2004, p. 85-117.
Outras atividades: Podcast “A invenção da história pelos gregos, a invenção dos gregos como
inventores da história” – a ser produzido pela professora, exclusivamente para uso interno no curso
(1 hora-aula assíncrona)
Leitura dos textos obrigatórios (2 horas-aula assíncronas)
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11/08: A institucionalização da disciplina no século XIX (1 hora-aula síncrona)


Texto para debate: WOOLF, Daniel. O espelho quebrado. Nacionalismo, romantismo e
profissionalização no Ocidente do século XIX (seções selecionadas do capítulo: Introdução;
Historicismo, romantismo e nacionalismo; Ranke e a “profissionalização” da história; Conclusão). In:
Uma história global da história. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 371-373; 377-399; 420-421.
Outras atividades: “Arquivo confidencial”: Escritas da história no século XIX – Atividade de leitura,
pesquisa e reflexão a ser desenvolvida no fórum do Moodle (2 horas-aula assíncronas)
Leitura do texto obrigatório (2 horas-aula assíncronas)

18/08: Diálogos com as ciências sociais, entre Annales e marxismos (1 hora-aula síncrona)
Textos para debate: BLOCH, Marc. Crítica histórica e crítica de testemunho. In: Que pedir aos
historiadores?. Vitória: Milfontes, 2019, p. 57-67.
THOMPSON, E. P.. Intervalo: a lógica histórica. In: A miséria da teoria. Ou um planetário de erros.
Uma crítica ao pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar, 1981, p. 47-62.
Outras atividades: Leitura dos textos obrigatórios (2 horas-aula assíncronas)

Parte 2 – Interpelações contemporâneas


25/08: Foucault revoluciona a história: genealogias dos sujeitos e das sexualidades (1 hora-aula
síncrona)
Texto para debate: FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. In: A microfísica do
poder. Rio de Janeiro: Graal, 1984, p. 15-37.
Outras atividades: Podcast “Michel Foucault e as filosofias da história” – a ser produzido pela
professora, exclusivamente para uso interno no curso (1 hora-aula assíncrona)
Leitura do texto obrigatório e realização de estudo dirigido (2 horas-aula assíncronas)

01/09: Geopolíticas do saber-poder em tempos de antropoceno (1 hora-aula síncrona)


Textos para debate: CHAKRABARTY, Dipesh. O clima da história: quatro teses. Sopro. n. 91, p. 2-22,
jul. 2013.
KRENAK, Ailton. A humanidade que pensamos ser. In: Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2019, p. 57-72.
Outras atividades: Leitura dos textos obrigatórios (2 horas-aula assíncronas)

CONCLUSÃO

08/09: Qual o lugar da teoria no ensino de história? (1 hora-aula síncrona)


Debate sobre a produção dos materiais didáticos; encerramento do curso
Texto para debate: hooks, bell. A teoria como prática libertadora. In: Ensinando a Transgredir. A
educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013, p. 83-104.
Outras atividades: Leitura do texto obrigatório (1 hora-aula assíncrona)
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AVALIAÇÕES

Comentários de textos (2 horas-aula assíncronas)


Vocês deverão elaborar individualmente dois curtos comentários críticos (10-15 linhas) sobre um
dos textos obrigatórios da Unidade I e outro da Unidade II.
Não se trata de um fichamento nem de um resumo, mas sim de uma reflexão autônoma, que
demonstre capacidade de leitura crítica e problematização da bibliografia.
Os comentários deverão ser acompanhados de ao menos uma questão para debate com a turma, e
serão entregues por meio do Moodle até as 10h da data da atividade síncrona em que o texto
escolhido será debatido.

“Arquivo confidencial”: Escritas da história no século XIX (carga horária já computada na atividade
síncrona sobre o mesmo tema)
Atividade a ser desenvolvida por meio de um fórum específico no Moodle. O trabalho envolverá a
leitura e a análise do material de apoio “Arquivo confidencial” e a busca por outras reflexões sobre
a história.
Cada discente deverá realizar ao menos uma postagem individual no fórum até as 10h do dia 11/08,
para que a discussão da atividade possa integrar o encontro síncrono a ser realizada nessa data.

TRABALHOS COM FONTES HISTÓRICAS


A turma será dividida em 8 grupos. Cada um deles trabalhará com um tipo de fonte histórica, a ser
empregado na redação de um ensaio sobre o filme Nostalgia da Luz e na produção de materiais
didáticos.
As referências teórico-metodológicas listadas abaixo poderão auxiliar na construção de ambos os
trabalhos.

Referências gerais sobre o uso didático de fontes históricas


Dossiê Propostas e desafios nos usos de documentos históricos em sala de aula. História Hoje. São
Paulo, v. 6, n. 12, jul-dez. 2017. Disponível em: https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/issue/view/12/showToc
HERMETO, Miriam. Uma proposta de tratamento didático dos documentos no ensino de história. In:
Canção popular brasileira e ensino de história. Palavras, sons e tantos sentidos. Belo Horizonte:
Autêntica, 2012, p. 142-148.

Tipos de fontes
A) Imprensa
Referências: CAPELATO, Maria Helena. A imprensa como fonte e objeto de estudo para o historiador.
In: VILLAÇA, Mariana; PRADO, Maria Ligia Coelho (orgs.). História das Américas: fontes e abordagens
historiográficas. São Paulo: Humanitas, 2015, p. 114-136.
LUCA, Tania Regina de. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.).
Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2006, p. 111-153.
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B) Livros e literatura
Referências: DARNTON, Robert. O que á a história dos livros? In: DARNTON, Robert. O beijo de
Lamourette. Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 109-131.
FERREIRA, Antonio Celso. A fonte fecunda. O historiador e suas fontes. In: PINSKY, Carla Bassanezi;
LUCA, Tania Regina de (orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 61-91.

C) Acervos pessoais e correspondências


Referências: IUMATTI, Paulo Teixeira; NICODEMO, Thiago Lima. Arquivos pessoais e a escrita da
história no Brasil: um balanço crítico. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 38, n. 78, p. 97-120,
2018.
MALATIAN, Teresa. Narrador, registro e arquivo. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de
(orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 195-221.
VENANCIO, Giselle Martins. Memória guardada em papéis e livros. Revista Trajetos. Fortaleza, v. 3, n.
6, p. 67-84, 2005.

D) História oral
Referências: ALBERTI, Verena. Histórias dentro da história. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes
históricas. São Paulo: Contexto, 2006, p. 155-202.
DELGADO, Lucília de Almeida Neves. História e memória: metodologia da história oral. In: História
oral: memória, tempo, identidades. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, p. 15-31.
VOLDMAN, Danièle. A invenção do depoimento oral. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO,
Janaína (orgs.). Usos & abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2000, p. 247-265.

E) Acervos de repressão política e regimes autoritários


Referências: BAUER, Caroline Silveira; GERTZ, René E.. Fontes sensíveis da história recente. In:
PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (orgs.) O historiador e suas fontes. São Paulo:
Contexto, 2009, p. 173-194.
Dossiê: Os arquivos dos DOPS. Revista do APM. Belo Horizonte, v. XLII, n. 1, jan-jun. 2006, p. 18-94.
STAMPA, Inês; NETTO, Rodrigo de Sá. Documentar a Ditadura, uma reflexão coletiva sobre uma
história que não pode se repetir. In: STAMPA, Inês; NETTO, Rodrigo de Sá (orgs.). Arquivos da
repressão e da resistência. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013, p. 10-20.

F) Elementos materiais da cultura e patrimônio


Referências: CARVALHO, Vânia Carneiro de. Cultura material, espaço doméstico e musealização.
Varia Historia. Belo Horizonte, v.27, n.46, p. 443-469, jul-dez. 2011.
MENESES, José Newton Coelho. Apresentação – Dossiê Elementos materiais da cultura e patrimônio.
Varia Historia. Belo Horizonte, v.27, n.46, p. 397-404, jul-dez. 2011.
REDE, Marcelo. História e Cultura Material. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.).
Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 2012, p. 133-150.
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G) Fontes visuais
Referências: BARBOSA, Carlos Alberto Sampaio. História Visual: Um balanço introdutório. In:
BARBOSA, Carlos Alberto Sampaio; GARCIA, Tânia da Costa (orgs.). Cadernos de Seminários de
Pesquisa. Cultura e política nas Américas. Assis: FCL-Assis-Unesp Publicações, 2009, v.1, p. 72-85.
MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório,
propostas cautelares. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 23, n. 45, p. 11-36, 2003.
NAPOLITANO, Marcos. A História depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes
históricas. São Paulo: Contexto, 2011, p. 235-289.

H) Música
Referências: GARCIA, Tânia da Costa. História e música: consenso, polêmicas e desafios. In: FRANÇA,
Susani Silveira Lemos (org.). Questões que incomodam o historiador. São Paulo: Alameda, 2014, p.
203-221.
HERMETO, Miriam. Introdução – A canção popular brasileira. In: Canção popular brasileira e ensino
de história. Palavras, sons e tantos sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012, p. 21-39.
NAPOLITANO, Marcos. A História depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes
históricas. São Paulo: Contexto, 2011, p. 235-289.

Ensaio (5 horas-aula assíncronas)


Cada grupo deverá elaborar um ensaio sobre o filme Nostalgia da Luz, estabelecendo relações entre
a produção de Patricio Guzmán, ao menos dois dos conceitos estudados ao longo da Unidade I e
uma fonte histórica que se enquadre na tipologia escolhida pelo grupo.
O formato do ensaio é livre, e ele poderá ser redigido de maneira criativa, mas todas as referências
bibliográficas empregadas deverão ser claramente identificadas. Qualquer forma de plágio será
severamente penalizada.
Espera-se que o texto demonstre domínio das leituras da unidade, capacidade de argumentação e
aptidão para refletir de forma autônoma sobre o filme, os debates da teoria da história e a crítica
documental.
Recomenda-se consultar com antecedência a professora e/ou o monitor quanto à fonte específica
escolhida para análise.
Os trabalhos deverão ser entregues por meio do Moodle, até o dia 04/08 (quarta-feira).

Produção de material didático (5 horas-aula assíncronas)


Cada grupo deverá produzir um material didático a partir do tipo de fonte histórica que escolheu.
O material didático poderá ser produzido no formato e no suporte que o grupo preferir. Vocês
também poderão escolher entre priorizar aspectos metodológicos, teóricos e conceituais ou
trabalhar a partir de um ou mais documentos específicos.
Os materiais didáticos deverão ser acompanhados de textos explicativos (entre 500 e 1000 palavras)
que explicitem o público-alvo, os possíveis usos em sala de aula, os objetivos de aprendizagem que
o material busca alcançar, a fundamentação teórica e historiográfica da proposta e as orientações
para docentes.
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Um rascunho do texto explicativo deverá ser compartilhado e debatido com a professora e o


monitor, em horário a ser agendado até, no máximo, o dia 25/08 (quarta-feira), para que os grupos
tenham tempo hábil para realizar os ajustes sugeridos.
As versões finais dos trabalhos deverão ser entregues exclusivamente por meio do Moodle, até o dia
08/09 (quarta-feira).

Distribuição dos pontos


Comentários de textos (um da Unidade I e um da Unidade II): 20 pontos (10 pontos cada)
Atividade “Arquivo confidencial”: 10 pontos
Ensaio: 30 pontos
Produção de material didático: 40 pontos

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