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Vai existir o choque se eu tiver uma reação vagal – uma reação do nervo vago – o
sujeito vai desligar, tem um leve desmaio de fração de segundo, e entra em transe
profundo.
Agora às vezes ela vai funcionar, pode funcionar pela reação vagal, ou pode
funcionar pelo ritual. Pode funcionar tanto pela reação vagal, quanto pelo ritual, ou seja:
Às vezes eu faço indução de choque e o cliente não tem reação vagal, mas entra
em transe profundo, mas ele vai entrar pelo ritual da hipnose em si.
Fixação da atenção;
((Opcional, mas, vai fazer a indução funcionar muito mais facilmente))
Estabilização do fenômeno hipnótico envolvendo o corpo;
Olhos pesados (esperar sinal de transe);
(Para fins didáticos) É para copiar desse jeito aqui, viu? Pelo amor de Deus, é para
copiar assim viu Rafael. Vou dar visto. (brincando com aluno em sala).
Instruções: “Em algum momento, vou falar a palavra ‘durma’ e você não irá
dormir, você vai apenas fechar os olhos. Descer o queixo e relaxar
profundamente;
Olhos mais pesados... olhos mais pesados... (aguardar os sinais de transe);
Durma!;
Estabilização do transe (verbal ou a partir do corpo);
Essa é a forma mais didática de explicar indução de choque, mais didático que
isso, acho que não tem jeito não.
Copiaram para a gente falar a respeito? (Na tela diz: você já copiou?)
Porque na verdade você pode criar sua própria indução de choque porque os
princípios por trás da indução de choque são sempre os mesmos.
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Por exemplo: a pessoa está com a mão colada, eu não preciso fixar a atenção?
Se a mão está colada, vocês concordam que a pessoa já está com a atenção fixada?
Ou seja, eu dar um choque em alguém que já está com o olho colado, com a
mão colada é bem mais fácil.
Aluna: “Ah, eu achei que era só se a pessoa já tinha estabilizado antes, que ia
favorecer...”.
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Mas eu posso usar essa mão de novo agora como parte da indução, porque eu já
aproveito um fenômeno que já aconteceu, ou seja:
Se esse fenômeno aconteceu, então com certeza, ele vai ser bom para poder fazer
a indução de choque.
Perceba – o cliente não sabe que eu vou fazer indução de choque – beleza? Eu
não falei que eu vou fazer indução de choque. E eu sou um cara discreto.
Igual quando eu falei do signo-sinal, eu falava o olho mais pesado, sabe aquele
sinal que eu obtive nos olhos?
E a pessoa não reage a nada. Isso significa que a indução de choque não vai
funcionar? Não!
Então eu sei que quando vocês estão começando com a hipnose, vocês se
importam muito em relação ao que vai pensar de mim, o que vão achar de mim? Coitado
de mim.
Vou hipnotizar a pessoa – estabilizei ou não o fenômeno – não importa, olhei nos
olhos dela, e disse:
Alberto: Não, talvez não. Eu posso até fazer um choque com Elman que vai ser a
estabilização do fenômeno antes, mas eu estou falando que você pode abortar a indução
de choque e partir para outra.
Você percebeu que não está tendo resposta do olho pesado, por exemplo, você
pode simplesmente, fazer um Dave Elman que nem fez ontem que funciona com quase
todo mundo.
Obtive sinal de transe no olho pesado, olho pesado, com ou sem essa
estabilização.
Agora com essa estabilização, é bem mais fácil e vou dar uma instrução, que vai
ser a seguinte:
“Em algum momento eu vou falar a palavra durma, você não vai dormir e vai
apenas fechar os olhos, descer o queixo e relaxar profundamente.”
Agora no arm-pull é uma indução que a gente fica de pé. Então você tem que
conseguir segurar a pessoa. O ponto é que vou falar:
“Em algum momento vou falar a palavra durma – você não vai dormir – vai
apenas fechar os olhos, descer o queixo e relaxar profundamente, mantendo-se
equilibrado.”
Eu volto:
Para buscar aquela resposta boa de novo, teve a resposta, eu vou gritar: DURMA!
Porque o grito?
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Porque o transe dela está aqui em cima – está superficial – ela afunda, mas ela fica
querendo subir, então se eu te peço, por exemplo:
A pessoa está aqui (Hipnoidal) em vigília, de olho aberto e tal DURMA!, a pessoa
chegou aqui (Sonambulismo).
Se eu não fizer nada, ela vai voltar para cima (Hipnoidal), AAH! (GRITO ALTO).
Está vendo? Vocês vão e voltam.
Essa estabilização vai ser – em geral – se for pelo corpo, balançando o ombro da
pessoa, ou balançando a cabeça da pessoa.
Ou então por meio da palavra falando mais profundo, mais relaxado, mais profundo
e mais relaxado. Para eu poder ocupar a mente da pessoa.
A pessoa em pé e eu fiz o choque, ela caiu com os 2 joelhos no chão, tá! E deu um
barulho altíssimo, altíssimo, e decidi que nunca mais ia fazer isso.
Eu descobri que estudando Sean Michael Andrews que você pode dar essa
instrução, que a pessoa funciona do mesmo jeito, porque a pessoa não sabe o momento
exato que vai vir o comando.
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Aluno: “Então se você por exemplo vai fazer a indução de choque, quando você
começa a dar instrução, já aconteceu de alguma pessoa meio que desistir.
Alberto: “Já aconteceu de eu ouvir pessoas falando que aconteceu isso, só que
elas falaram o seguinte: “olha em algum momento eu vou gritar durma e você vai levar
um susto”, mas aí...
...essa instrução está horrível, está péssima, tipo: que instrução horrível é essa que
você vai morrer de medo?”
Alberto: “É! Todo aperto de mão/arm-pull, na verdade o que acontece, isso serve
para qualquer indução de choque.
Porque antes de falar as induções, eu estou mostrando qual é o princípio por trás
delas porque tem pessoas que vão criar infinitas, dá para criar infinitas induções de
choque.
Mas eu quero que vocês entendam que todas tem o mesmo princípio. Mesmo,
mesmo, mesmo princípio.