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externamente devido a esta capacidade.
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Frases Você talvez já tenha ouvido uma música e sentido alguma emoção
VIDEOS especialmente agradável. Ou tenha escutado algum timbre de voz que o
Quem sou eu
incomodou. Pode ser que se emocione com uma certa palavra, ouvida
O que é a hipnose ou pensada, ou se irrite às vezes ao ver alguma coisa aparentemente
clínica? insignificante.
O que você, eu e todos temos é uma capacidade de criar associações
entre estímulos e processos internos, sejam emocionais ou mentais, e
depois reproduzi-los quando na presença dos mesmos estímulos. Este é
O que é a o mesmo mecanismo do aprendizado de palavras e da linguagem em
hipnose clínica?
geral. Se eu disser "barata", você provavelmente verá internamente a
Quando se imagem de uma. Se você já teve alguma experiência desagradável com
usa a hipnose para
tratar um baratas, pode ser que a palavra lhe provoque sensações relacionadas.
problema físico ou Já se eu lhe disser uma palavra desconhecida, como "agorizar" (se você
psicológico, não leu respectivo artigo), nenhuma representação interna é ativada:
chamamos o
processo de você não "entendeu". Quando há uma ligação estabelecida, dizemos que
hipnose clínica ou o estímulo funciona como uma âncora.
de hipnoterapia. A
hipnose pode ser Nossa capacidade de ancorar é fenomenal, tanto com relação ao
definida como um
estado alterado estímulo quanto à resposta. Os estímulos podem ser os mais variados:
de consciência ou imagens, sons, sensações, palavras, diferenças. Já vi pessoas que
percepção. Em ancoraram sensação de frio a diferenças de temperatura. Elas sentem
termos simples, a
hipnose é um frio não só pela baixa temperatura, mas também pela sua queda. O
estado de estímulo pode ser também o rosto de uma pessoa, um piscar de olhos e
profundo
relaxamento no até um levantar de sobrancelha, pra não falar de objetos, figuras,
qual o consciente latidos, cores e qualquer coisa que possamos distinguir. Também pode
e o inconsciente ser uma frase, como por exemplo "É possível! Sou capaz! eu mereço!".
do paciente
podem ser
focalizados para Já a resposta ao estímulo pode ser um pensamento, uma emoção ou
ficarem mais uma mudança completa de estado, afetando processos físicos, mentais
receptivos à e emocionais.
sugestão
terapêutica.
Uma âncora pode ser estabelecida de várias maneiras; a repetição é
uma delas. Experimente repetir algumas vezes a seqüência: por o dedo
na ponta do nariz/lembrar do rosto sorridente de uma pessoa de que
goste. Fez? Agora ponha o dedo na ponta do nariz, o que vem em
seguida? (aguarde um pouco e repita o estímulo, para um melhor
teste).

As emoções podem provocar a instalação de âncoras bem rapidamente.


Você já levou um susto com alguém atrás da porta, e quando passou de
novo pela porta lembrou do que houve? Suponha que você viveu um
inesquecível caso de amor à beira da praia, ao rumor das ondas. Da
próxima vez em que vir ou ouvir ondas, vai se lembrar do que viveu e
possivelmente sentir tudo de novo. E pode ser também que só de
imaginar cenas de praia isto já aconteça! (experimente imaginar-se
pondo o dedo na ponta do nariz...)
Âncoras não precisam ser necessariamente "lógicas". Anthony Robbins,
no livro Poder sem Limites, conta que vivenciou uma experiência
desagradável no saguão de um hotel por conta de algumas malas. Ao
subir para o quarto, notou que estava irritado com a esposa,
aparentemente sem motivo. Mas logo descobriu que o motivo era ela
estar presente no contexto onde sentiu as emoções! Você ja pensou se
alguém se irrita com o barulho dos filhos e cria uma âncora de
irritação com toda a categoria "crianças"?

A ancoragem não é um mecanismo de causa e efeito ou ação e reação


puro. Se eu lhe disser "bacia", que é uma palavra-âncora com vários
significados, você terá várias escolhas à disposição. Se alguém lhe dá
um beliscão pode ser que você tenha as escolhas de revidar ou deixar
pra lá. Eventualmente a pessoa pode não ter escolhas: tem gente que
se for chamado de "moleque" com um certo tom de voz sempre terá
uma reação agressiva. Nesse caso pode-se até dizer que é causa e
efeito. Mas o normal é a âncora agir induzindo o efeito, isto é, há
uma probabilidade de acontecer o efeito mas não há certeza total.
Além disto, âncoras não duram para sempre. A tendência é, se não
foram ativadas, irem diminuindo sua intensidade e até desaparecer.

Aplicações

A aplicação imediata do conhecimento do processo de ancoragem é


reconhecer as âncoras, em especial quando devido a elas ficamos em
estados que não queremos. Uma pessoa que reage a uma barata só de
vê-la, se souber que há uma âncora em ação (algo do passado), pode
perceber que aquela barata do presente está longe e não há perigo.
Perceber que estamos reagindo negativamente ao tom de voz de uma
pessoa é certamente melhor do que achar que estamos reagindo à
pessoa inteira.
Podemos usar as âncoras às quais as pessoas estão habituadas. É mais
provável acalmar alguém falando em um tom de voz calmo do que
gritando. Se uma pessoa ancorou tensão ao verbo relaxar, não irá
adiantar pedir a ela para fazer isto, pode ser melhor mostrar-lhe uma
imagem bonita de um por-do-sol ou massagear-lhe as costas. Talvez
você mesmo já tenha visto pessoas que ao ouvir um pedido em um
certo tom de voz, simplesmente não conseguem dizer não!

Já vi mães que quando os filhos brigam, colocam-nos abraçados


durante algum tempo; pense no potencial de criação de âncoras dessa
situação. Já Virgínia Satir, uma psicólogia famosa pelos resultados que
conseguia com seus pacientes, ao tratar casais primeiro fazia com que
eles se lembrassem de bons momentos que viveram juntos e de bons
sentimentos, para então fazer com que olhassem um para o outro,
ancorando aquele estado ao rosto de cada um.
Outra aplicação é o uso ou criação deliberada de âncoras para alguma
finalidade. Por exemplo, quando estiver bem animado, posso ouvir a
música We are the champions. Um dia em que acordar meio sonolento,
posso ouvir a música para me animar. Uma vez fiz um treinamento em
que foram despertadas muitas boas emoções; enquanto estava no
estado, molhei o rosto com água (o que naturalmente já me dá muito
prazer) para poder ativar aquele estado depois. Você pode também
experimentar entrar em relaxamento e pronunciar palavras como "paz"
e "alegria", ativando em si essas experiências.
É possível também criar âncoras deliberadamente usando a imaginação
e o corpo, isso é da Inteligência Emocional.

E quando você sentir água na boca ao ver uma propaganda de


refrigerante ou creme dental, lembre-se de que muitos publicitários
também conhecem essa sua capacidade!
Virgílio Vasconcelos Vilela

Conteúdo disponível em livros variados de PNL

Uma estratégia para ancorar estados


Prepare-se para o que for fazer
Ocorre que o estado em que estamos pode ou não ser apropriado para
o que estamos fazendo. Há estados mais adequados para criar (por
exemplo, liberdade de pensamento), para aprender (receptividade,
curiosidade, interesse), para fazer amor (excitação, desejo,
afetividade), para planejar (realismo), dormir (sono) e assim por
diante.
Alguns estados vêm "naturalmente", sem que precisemos agir
conscientemente. Em algumas situações precisaremos intervir para
acessar e captar o estado desejado. Nestes casos você pode usar o
procedimento abaixo, originário da Programação Neurolinguistica(PNL)
e baseado nos mais produtivos conhecimentos sobre o funcionamento
da mente e organismo humanos:

1) Estado - Escolha o estado desejado, por exemplo, "disposição".


2) Estímulo - Escolha um estímulo qualquer que possa reproduzir com
precisão: um toque de 2 segundos no braço, um grito de guerra ou
outro som, uma imagem, uma posição corporal, um
fechar de mão. Este será o "gatilho" da âncora.
Escolha um que só dependa de você.
3) Acesso ao estado - Relembre uma situação em
que estava vivenciando o estado desejado. Veja o
que estava vendo, ouça o que estava ouvindo, sinta
o que estava sentindo. "Entre" na lembrança o mais que puder,
expanda a experiência, permita que tudo o que sentiu se intensifique.
Quando achar que chegou ao auge, acione o estímulo da âncora.
Quanto mais intenso e puro for o estado, mais forte será a âncora.

4) Quebra do estado - Saia do estado: olhe em volta, pense em algo


que tem a fazer, pense em algo que não tenha nada a ver com o que
fez, sacuda o corpo ou mexa as mãos à frente dos olhos. Isto
permitirá um melhor teste.

5) Teste - Acione o estímulo e verifique se entra no estado a ele


associado. Se achar que não está satisfatório, retome o procedimento
a partir do passo 3.
Daí em diante, quando quiser entrar no estado desejado, basta
acionar a âncora reproduzindo o estímulo. Para reforçar uma âncora,
repita o procedimento para o mesmo estado desejado e estímulo, mas
revivenciando outra situação. Você pode também empilhar âncoras,
associando estados diferentes ao mesmo estímulo, como motivação,
curiosidade, interesse e disposição. E você pode ter várias âncoras:
para usar na escola, no trabalho, no namoro e nos contextos que
quiser.

As variáveis críticas do processo de ancoragem são:

1) A unicidade do estímulo: estímulos freqüentes e comuns não são


apropriados.
2) A intensidade do estado ancorado: quando mais intenso, melhor a
âncora.

3) A "pureza" do estado ou congruência: quanto mais alinhadas as


emoções e sentimentos, mais eficiente a âncora.

4) O estado atual - uma âncora pode não ser suficiente para fazer a
transição do estado atual diretamente para o desejado. Neste caso
podem ser necessárias algumas transições intermediárias, como por
exemplo um estado mais calmo, relaxado ou neutro.
Virgílio Vasconcelos Vilela

Conteúdo disponível em livros variados de PNL.

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