Alua 3.

TITLECONTROLE
OF THISA CHAPTER
ANSIEDADE
COM O META-PADRÃO
SHALL GO HERE

Conteúdo licenciado para Alexandre Miguel - 043.910.829-26

 Controle a Ansiedade Com o Meta-
Padrão
Nessa aula eu vou ensinar você a controlar a ansiedade com o Meta-Padrão ou
até mesmo como você pode ensinar outra pessoa a controlar a própria
ansiedade com o Meta-Padrão.

Como falei anteriormente o Meta-Padrão tem quatro etapas, que são as etapas
dessensibilização. Então eu tô pegando redes neurais associadas com
problema, com a reação de luta e fuga, e estou criando uma dessensibilização,
ou seja, aquele estímulo que disparava essas redes neurais “problemáticas”
associadas ao problema, eles passam a disparar outras redes neurais
associadas ao recurso.

Então o que precisa mesmo é apenas disparar o Estado Problema, mas esse
Estado Problema é interessante! Ele vai ser disparado de acordo com a
hierarquia de magnitude de estímulos, nas aulas anteriores eu falei da criação
de uma hierarquia de estímulos.

Aliás, uma dica muito boa, se você tiver com dúvida sobre como criar essa
hierarquia, segue a dica que eu vou dar agora, pegue a situação associada com
a ansiedade, mas que tem menor magnitude do estímulo, ou seja, naquela
tabelinha qual é a possibilidade que você ventilou acerca do estímulo aversivo,
a situação que gera ansiedade, qual sua forma mais Branda?

Por exemplo, vamos supor que eu tenho medo de viajar de avião, a forma mais
branda que eu tenho para vivenciar esse Estado Problema é imaginar que eu
vou viajar de avião por exemplo, “Ah mas a forma mais poderosa é quando eu
estou dentro do avião e ele vai decolar”

Beleza, esse é o estímulo mais poderoso de todos, o mais fraco é aquele que eu
simplesmente invento, imagino que eu vou viajar, aí aquelas memórias
emocionais as redes neurais associadas ao problema disparam um pouquinho
e eu tenho o extremo que sou eu realmente, ou seja, de verdade sentado no
avião levantando, nossa aí o estímulo é 70 por exemplo.

Conteúdo licenciado para Alexandre Miguel - 043.910.829-26

 Já identifiquei qual que é o menor estímulo, já identifiquei qual que é o maior
estímulo, se eu já sei os extremos fica muito mais fácil de eu conseguir
preencher tudo isso, aí eu vou colocando os níveis intermediários, por
exemplo fazer as malas para uma viagem, uma viagem viagem de verdade, né?

Fazer as malas, fazer as malas me causa ansiedade por exemplo, porque eu sei
que eu vou viajar, no momento que eu chamo o Uber ou táxi para ir para o
aeroporto, no momento que estou esperando na sala de embarque, no
momento que alguém me conta que eu tenho que viajar, aí você vai criando
essa hierarquia dos estímulos e você pega a mais branda e trabalha com essa
que é mais branda.

E como que a gente trabalha? Simplesmente pede para pessoa ou você mesmo
fechar os olhos, imaginar a situação que gera o Estado Problema, aí no
momento que a pessoa começa a sentir o Estado Problema, ou seja, começa a
sentir pequenos elementos associados com a reação de luta, fuga e
congelamento, começa a gerar tensão, é essencial gerar tensão.

O gente, controlar a ansiedade muitas vezes é algo que é diretamente no

corpo, então se você não tiver sentindo não adianta muita coisa não, a pessoa
tem que sentir de verdade o estímulo. Aí ela começou a sentir, você sempre
pergunta para pessoa numa escala de 1 a 100 ou de 0 a 10 ou de 1 a 10, você
cria a escala que você quiser,
“Quanto que tá a sensação agora?”

A pessoa deu o número, se for muito baixo você aumenta um pouquinho mais
até que seja um número razoável pelo menos um 5. Considerando uma escala
de 0 a 10 pelo menos um 5. Sentiu? Beleza, aí você vai usar alguma técnica
para controlar essa ansiedade e qual técnica que vai escolher? “Como que eu
escolho essa técnica?” É importante falar sobre isso.

Quando a pessoa já está sentindo o Estado Problema, ou seja, nesse momento

de dessensibilização eu sempre vou começar com alguma técnica que vai
direto no corpo, tem que ser uma técnica que vai direto no corpo!

Porque a pessoa tem dificuldade de elaborar pensamentos durante a crise de

ansiedade, quando a magnitude é bem pequenininha às vezes até dar porque o
córtex ele vai tendo um funcionamento comprometido pela emoção, se
emoção tá branda ele ainda consegue funcionar de certa forma, a criar
pensamentos que vão controlar a situação, mas em geral o ideal é ir direto no
corpo e o que que é ir direto no corpo?
Conteúdo licenciado para Alexandre Miguel - 043.910.829-26
 É fazer uma das três coisas: ou faz um relaxamento muscular, ou faz uma
respiração mais lenta, ou os dois juntos, ou faz algum exercício físico. A pessoa
teve uma crise de ansiedade? ela pode fazer exercício físico leve para poder
queimar essa energia aí que tá sendo produzida, mas falando de clínica
geralmente a gente vai fazer algum tipo de relaxamento e o jeito mais fácil de
fazer o relaxamento é a partir da respiração. Então antes de usar qualquer
técnica que envolva buscar um lugar seguro por exemplo.

O Lugar Seguro é uma técnica boa? É, mas ela requer um bom funcionamento
do córtex, ela requer que o pensamento funcione bem, então é importante que
você faça uma limpeza antes, então já dissocia. Lembra, dissocia, o dissociar é
ou fazer imediatamente uma outra coisa, fazer uma coisa imediatamente
“Ah, como seria você tocando piano agora?”

Observe, eu tenho agir diretamente no corpo porque se eu vou pensar em

controlar o pensamento associado com a ansiedade é uma tarefa bem difícil,
porque o pensamento vai ter uma tendência de alimentar a reação de luta e
fuga, então o jeito mais fácil é controlar a respiração.

Aí pede para respirar mais devagar, controlar, aí falou que tá no 1, ai você

manda para o local seguro, você já controlou nesse processo de dissociação,
geralmente eu controlo primeiro a respiração porque se eu controlo a
respiração o corpo está controlado, aí eu consigo pedir para pessoa imaginar
um local seguro. Lembrando sempre de controlar a respiração.

E aí depois que a pessoa já está no local seguro a gente faz o colapso de jogar a
pessoa do local seguro para o Estado Problema e a ideia é ir neutralizando os
gatilhos, aí todos aqueles gatilhos da tabela que você criou com cliente ou que
você criou sozinho, você vai bem dessensibilizando e vai fazendo uma
reavaliação da tabela da ansiedade.

Nossa esse aqui de 1 a 10 era 7, esse aqui de 1 a 10 era oito, os dois agora são
três e dois, dois e um, e você vai fazendo todo um processo de reavaliação da
magnitude dos estímulos aversivos e ao fazer essa reavaliação você vai
controlando a ansiedade.

Conteúdo licenciado para Alexandre Miguel - 043.910.829-26

 É muito importante ressaltar que para controlar ansiedade é preciso senti-la,
inclusive, se você tiver uma reação de luta e fuga no momento que ela começa
a incomodar, é uma excelente oportunidade para reprogramar seu cérebro,
para ensinar a amígdala a reagir diferente.

Comece a identificar cada crise de ansiedade como um momento em que você

conseguiu de forma espontânea disparar o Estado Problema “Nossa que
beleza, disparei o Estado Problema” Porque aí você consegue ir enfrentando
esse problema e vai neutralizando os gatilhos associados com a ansiedade.
Você não precisa de um roteiro, é muito mais principiológico, é você entender
que o corpo está reagindo e eu preciso controlar essa reação no corpo.

Então eu faço a dissociação, controlo a respiração jogo, para um local seguro,

uso alguma técnica como Mindfulness por exemplo, visão periférica, para
poder controlar ainda mais essa situação para depois fazer o processo de jogar
o recurso no estado problema, aí repete, repete, repete, repete várias e várias
vezes, várias e várias vezes.

E aí consegue controlar muito bem a ansiedade seja ela disparada pelo córtex
ou seja ela disparada pela amígdala, porque ainda que a ansiedade tenha dois
caminhos distintos, ou seja, o córtex (o pensamento) o pensamento pode gerar
ansiedade e eu posso também ter uma reação diretamente na amígdala sem o
envolvimento da consciência, mas independentemente de qual seja, as duas
vão ter uma reação de luta e fuga da amígdala, ou seja, a reação fisiológica de
hiperventilação, a reação fisiológica de respirar mais rapidamente, de
hiperventilar, de disparar o sistema nervoso simpático, adrenalina, cortisol,
energia, fluxo sanguíneo para as extremidades dos membros, pernas, braços,
para percorrer, tudo isso vai acontecer independentemente de qual seja o
caminho da ansiedade.

Então se você consegue aproveitar essa reação de luta e fuga para enfrentar e
utilizar-se do Meta-Padrão, você vai cada dia vencer um pouco e não precisa
vencer tudo, pode ser um pouquinho, se hoje você venceu a ansiedade um
pouquinho, com esses pequenos passos a cada dia você vai transformando a
sua relação com todos esses estímulos no nosso dia a dia.

E aí, tá gostando de aprender sobre a neurociência da ansiedade? Então vai

agora no nosso grupo fechado, secreto, do Facebook, deixe seu comentário, a
sua dúvida e até a próxima aula!

Conteúdo licenciado para Alexandre Miguel - 043.910.829-26