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Universidade Federal da Paraíba – UFPB

Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - Programa de Pós-Graduação em


Neurociência Cognitiva e Comportamento
Seminário de Pesquisa em Neurociências Cognitiva e Comportamento II
Professor: Flávio Barbosa Freitas. Aluna: Gisele Menezes da Silva.

Dra. Aline Guimarães Pereira (UFSC)


Desvendando os genes dos comportamentos complexos em laboratório

A professora iniciou a aula falando do laboratório ao qual faz parte, relatou os


modelos animais trabalhados (roedores: rattus novegicus e peixes: Zebrafish Danio
rerio) com linhas de Génética do comportamento, neurogenética e farmacogenética e
efeitos de contaminantes ambientais. Falou sobre a metodologia do campo aberto e
experimentos com ansiolíticos, frisando que animais menos ansiosos apresentam
comportamentos de exploração no centro do campo, enquanto animais ansiosos ou que
passam por experimentos com substâncias ansiolíticas ficam mais tempo nas periferias.
Mostrou o estudo do Dr. Geison Izídio; estudos comparativos de duas linhas de uma
mesma espécie que se comportavam diferente em estudos de campo aberto.

Falou que realizaram mapeamento genético em duas espécies de ratos; foi


realizado um cruzamento entre dois ratos e posteriormente testados (fenotipados);
marcadores genéticos foram registrados para estudo dos fenótipos em programas
estatístico. No cromossomo 4 foi encontrado a variável emocionalidade, relacionado a
ansiedade com características de déficit de memória.

Posteriori os estudos com cruzamentos na linhagem LEWIS e SHR encontrou


uma reprodução com genoma na linhagem SHR com informações de emocionalidade
herdada da linhagem LEWIS. Nova linhagem congênita foi criada: SLA16 (SHR.LEW-
Anxrr16) o rato obteve confirmação da linhagem para estudos com ansiedade e
memória, construído geneticamente apresentando menor prejuízo na emocionalidade
(ansiedade) e memória, e muito mais ativo do que seus respectivos doadores genéticos.
O transplante da microbiota intestinal proveniente do entre os modelos melhorou a
frequência intestinal diante das bactérias intestinais dos ratos.

A professora termina falando sobre o uso de agrotóxico autorizado na


administração de água potável no Brasil, fala sobre os perigos da alta concentração e
agrotóxico e cita alguns estudos do laboratório com contaminação da água e prejuízo
em órgão dos peixes.

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