1) A palestrante discutiu a relevância de pesquisas em neurociências para desenvolver biomarcadores que possam mensurar o zumbido experimentalmente.
2) Estudos em camundongos demonstraram que ruídos altos causam trauma acústico no córtex, alterando propriedades neuronais, embora as estruturas se recuperem.
3) A pesquisa da palestrante investiga se a atividade neuronal elevada pode ser usado como biomarcador do zumbido, testando se o endocanabinóide pode diminuir essa ativ
Descrição original:
Seminário em Neurociências I
Título original
A busca por biomarcadores de sons fantasmas- Tinnitus e o sistema endocanabinóide
1) A palestrante discutiu a relevância de pesquisas em neurociências para desenvolver biomarcadores que possam mensurar o zumbido experimentalmente.
2) Estudos em camundongos demonstraram que ruídos altos causam trauma acústico no córtex, alterando propriedades neuronais, embora as estruturas se recuperem.
3) A pesquisa da palestrante investiga se a atividade neuronal elevada pode ser usado como biomarcador do zumbido, testando se o endocanabinóide pode diminuir essa ativ
1) A palestrante discutiu a relevância de pesquisas em neurociências para desenvolver biomarcadores que possam mensurar o zumbido experimentalmente.
2) Estudos em camundongos demonstraram que ruídos altos causam trauma acústico no córtex, alterando propriedades neuronais, embora as estruturas se recuperem.
3) A pesquisa da palestrante investiga se a atividade neuronal elevada pode ser usado como biomarcador do zumbido, testando se o endocanabinóide pode diminuir essa ativ
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - Programa de Pós-Graduação em
Neurociência Cognitiva e Comportamento Seminário de Pesquisa em Neurociências Cognitiva e Comportamento Professor: Flávio Barbosa Freitas. Aluna: Gisele Menezes da Silva.
A busca por biomarcadores de sons fantasmas- Tinnitus e o sistema
endocanabinóide Katarina Leão (UFRN/ICe)
A palestrante Katarina falou sobre a relevância das pesquisas em neurociências
em desenvolver métodos científicos que possam mensurar experimentalmente a ocorrência do Zumbido, visto que, o paciente não tem como provar o som fantasma. Essa sensação sonora ainda não tem cura, e por vezes é de difícil diagnóstico. Mesmo no campo da medicina, pacientes relatam o desconhecimento da doença por parte dos médicos que além de invalidar o sofrimento dos pacientes tendem a receitar antidepressivos e ansiolíticos para o tratamento. Atualmente as formas de tratamento para aliviar os sintomas são práticas de mindfulness, terapia cognitivo-comportamental e o treino das células neuronais diante da exposição a sons ambientes. Um dos maiores desafios na busca por biomarcadores para o zumbido é que ainda existem poucos estudos em modelos animais; para ser um biomarcador precisa funcionar em humanos; a palestrante traz um estudo que sugere que no futuro será possível investigar o zumbido através de exames com marcadores genéticos, porém essa realidade pode demorar, outra dificuldade é que ainda tem pouco investimento estudando essa área. O estudo da aluna de mestrado da palestrante usando uma amostra em modelo animal com camundongos em situação de ruidos altos demonstrou que há um trauma acústico no córtex mudando a propriedade dos neurônios. Esse estudo ainda tem lacunas a serem respondidas como por exemplo, quando era avaliada dias depois as estruturas estavam normais, uma explicação pode ser a plasticidade cerebral, porém essas hipóteses precisam serem melhor investigadas. A palestrate sugere que o Tinnitus teria relação com atividade neuronal elevada e a pergunta seria se isso poderia ser usado como biomarcador. Seu estudo com endocanabinóide tem o objetivo de diminuir essa atividade, alguns estudos da literatura demonstram resultados variados o que sugere que a dose/concentração é uma variável que ainda está em discussão, no instituto do cérebro a dose está sendo investigada. Em sua pesquisa, para gerar o zumbido os pesquisadores experimentam os camundongos a ouvir ruídos seguido por pausa associada a um trauma acústico (como uma batida); a hipótese é que o grupo experimental não perceba quando acontece a pausa por ter uma alta atividade neuronal, esse grupo é comparado com um controle que não ouviu o som acústico semelhante ao zumbido. O estudo está em curso, porém os pesquisadores se mostram entusiasmados; a professora ressalva que muito precisa ser investigado, observado e adaptado.