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Nome: Andrey Braga da Silva

Disciplina: Teoria Política Aplicada as Relações Internacionais


Professor: Victor Leandro
Resenha 3
1- Engels
Quando a obra de Engels podemos observar que o autor desenvolve sua obra
baseando-se nos desenvolvimentos das relações humanas e dos meios de produção
assim como pelo desenvolvimento de alguns conceitos ao longo da história,
sobretudo da família.
O em um primeiro momento discorre sobre o período de “Estado Selvagem” em
que predomina a apropriação de produtos da natureza, prontos para ser utilizados; as
produções artificiais do homem são, sobretudo, destinadas a facilitar essa apropriação.

Em um segundo momento o autor descreve a “Barbárie”, período em que


aparecem a criação de gado e a agricultura, e se aprende a incrementar a produção da
natureza por meio do trabalho humano.

Em seguida o autor descreve a “civilização”, período em que o homem continua


aprendendo a elaborar os produtos naturais, período da indústria propriamente dita e da
arte. Além disso há a acentuação de todas as divisões de trabalho já criadas até ali e
adiciona-se o contraste entre e cidade campo, criando uma classe que não se ocupa da
produção e sim, exclusivamente, da troca dos produtos.

Por ultimo chegamos ao conceito de família seria um elemento ativo que


evoluiria de acordo com a sociedade. Com isso a logica familiar só seria possível depois
de longos períodos de tempo e também não seriam facilmente mutáveis tal qual outros
sistemas. A família é produto do sistema social e refletirá o estado de cultura desse
sistema. Tendo a família monogâmica melhorado a partir dos começos da civilização e,
de uma maneira muito notável, nos tempos modernos, seria correto supor que a mesma
poderia evoluir ao ponto da maior igualdade entre homens e mulheres.

Com isso, o Estado nasce do antagonismos das classes, devido a uma


aristocracia que toma o poder ou pela apropriação de grandes territórios que não cabem
mais dentro do regime, sendo assim, pode ser visto que o Estado é um produto da
sociedade quando chega a um determinado nível de desenvolvimento e sua criação
mostrar que a sociedade está dividida em antagonismos reconciliáveis.
2- Marx e Engel (Manifesto comunista)
Neste texto, os autores descrevem com clareza o papel revolucionário da
burguesia em ascensão e o caráter paradoxal de uma sociedade que, ao contrário das que
a precederam, só pode existir estando em permanente manutenção.
Para Marx e Engels, a possibilidade da constituição da "vontade geral" não
estaria nem na consciência dos indivíduos 'virtuosos' (como supunham Rousseau e os
Jacobinos) nem na cinzenta burocracia governamental (como dizia Hegel), mas sim
nesse típico produto da sociedade civil moderna, o proletariado, termo que significava o
conjunto de trabalhadores assalariados destituídos da propriedade dos meios de
produção e, por isso, obrigados a vender a sua força de trabalho.
Além disso os autores discorrem quanto a noção de liberdade é vinculada com o
conceito de emancipação dessas mazelas criadas pelo capitalismo, a emancipação, ou
seja, a verdadeira liberdade era você não ser mais escravo deste sistema de produção
capitalista, o qual sempre disse que daria liberdade mas nunca forneceu. Para ter uma
verdadeira universalização da democracia e da cidadania é necessário, inclusive, a
superação do próprio capitalismo. Para a dupla, o partido consegue antever as condições
do movimento da condução da massa proletária, a capacidade de conjuntura adequada
para promoção da mudança.
Em princípio, se fosse para resumir o Manifesto em um ponto principal podemos
dizer que a luta de classes seria uma luta política. Isso ocorre porque a necessidade de
suprimir a propriedade privada afeta justamente os meios de produção reduzidas no
domínio dos empresários que gera uma massa de trabalhadores empobrecidos; a
supressão da propriedade privada romperia com esse ciclo de lógica por trás do estilo de
produção vigente. Ao abolir, então, a propriedade privada dos meios de produção, a
base continua sendo ampla do triângulo mas o vértice fica muito mais baixa; o triângulo
fica tão fino que tende a formar uma linha ao coletivizar a produção.
Com isso, o encaminhamento da trajetória marxiana, também, é entender e
analisar onde está o senso de justiça em toda essa estrutura. Tudo o que o capitalismo
construiu é extremamente injusto com quem verdadeira produz, ou seja, o trabalhador.
No Manifesto, eles entendem que os trabalhadores deveriam tomar o Estado para
implementar os valores da classe proletária e tal. Tal visão durou até 1852, quando ele
muda essa proposta no texto de 18 Brumário.
3- Opinião

Quando analisamos as obras é evidente que ambas possuem claras ligações visto
que os autores eram amigos e escreviam juntos..

Em um primeiro momento, ao analisar a obra de Engels podemos ver um viés


mais descritivo dos fatos históricos visto que ele discorre a partir dos primórdios da
formação do convívio social. O conceito de família acaba sendo relacionado a criação
do Estado assim sobretudo devido a logica por traz das hierarquias. Também é
interessante analisar as desigualdades que podemos relacionar com o papel da mulher e
a as desigualdades sociais. É possível notar que a divisão do trabalho esta claramente
ligada as divisões do trabalho dentro das famílias.

Em um segundo momento ao analisar o Manifesto podemos perceber uma maior


problemática ligada a forma como o Estado perpetua as desigualdades ao passo quer a
família passa a desempenhar um papel puramente monetário. Esta muito presente no
texto a ideia da injustiça perpetrado nos trabalhadores visto que os mesmos acabam
explorados pela burguesia.

Com isso ultimo ponto que podemos ressaltar que relaciona mais claramente os
textos e a noção que o capitalismo estaria em um processo de mudança, o que também é
previsto na ideia de Engels sobre a família.

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